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Notícias da REM

José Armando Campos assume presidência do IBS

José Armando de Figueiredo Campos, presidente da Companhia Siderúrgica de Tubarão - CST, assumiu a presidência do Instituto Brasileiro de Siderurgia - IBS, em substituição a Maria Silvia Bastos Marques. Na mesma ocasião, foram empossados, no Comitê Executivo do IBS, os Srs. Luiz Anibal de Lima Fernandes, presidente da Acesita, representando o setor de aços especiais, e Luiz André Rico Vicente, presidente da Açominas, representando o setor de semi-acabados.

Em entrevista à Imprensa, José Armando lembrou que o setor acaba de concluir amplo programa de modernização de suas instalações, do qual resultaram a alta qualidade e a acentuada competitividade do aço brasileiro, internacionalmente reconhecidas. O novo desafio da siderurgia brasileira, agora, é preservar essas conquistas e ampliar a capacidade de nossas usinas para atender à demanda interna e manter posição destacada no mercado internacional, em bases permanentes.

O novo presidente revelou-se otimista em relação às perspectivas do mercado interno a despeito do arrefecimento na demanda registrada nas últimas semanas. Acredita que o crescimento do consumo, embora inferior ao previsto no início do ano, ficará acima de 5%.

O setor continua preocupado com a questão das importações, em razão dos desvios de comércio, provocados pelas medidas restritivas adotadas por vários países industrializados, em decorrência das salvaguardas impostas pelos EUA. Estima-se que, no âmbito mundial, os desvios alcançarão entre 16 a 20 milhões de toneladas.

Com relação às exportações, José Armando advertiu para a questão do protecionismo iniciado com a adoção de medidas restritivas nos EUA, União Européia, México, Venezuela e Tailândia e agora agravado com as anunciadas no Chile, Canadá e Colômbia. Embora essas restrições causem perdas significativas à siderurgia, entende ele que não chegam a comprometer o futuro do setor.

Comentou, em seguida, que, se a retomada do crescimento da economia atingir o patamar acima de 5% ao ano, como esperado, haverá acréscimo na demanda interna da ordem de 1 milhão de toneladas/ano, o suficiente para minimizar as perdas decorrentes das restrições externas.

O presidente do IBS ressaltou, por último, o empenho dos órgãos do Governo nas negociações sobre comercialização externa do aço. Confia ele que haverá acolhida favorável ao pedido de ampliação da cota de semi-acabados para o mercado americano. Do mesmo modo, acredita que as negociações no âmbito da OCDE, sobre a redução da capacidade excedente de produção, no mundo, e a questão dos subsídios chegarão a bom termo, em benefício da normalização do comércio internacional do aço.

Números do período

A produção brasileira de aço bruto, no período janeiro/abril, registrou 9,3 milhões de toneladas, contra 9,4 milhões de toneladas em igual período de 2001, o que corresponde a uma queda de 1,7%.

No primeiro quadrimestre, as vendas externas de produtos siderúrgicos das usinas somaram 3,5 milhões toneladas, indicando aumento de 40%, quando comparado ao igual período do ano passado. Esse resultado deveu-se, essencialmente, ao aumento da capacidade de produção de semi-acabados da Cosipa, Açominas e CSN, em 2001, e também ao fato de que as restrições às importações dos EUA entraram em vigor em 20.03 e na União Européia em 05.04.

Com relação às importações de produtos siderúrgicos, houve decréscimo de aproximadamente 1%, no período janeiro/março.

CREA - 4ª Região

Sete Lagoas será piloto de fiscalização de Geologia e Minas

A Câmara Especializada de Geologia e Minas esteve reunida, no dia 27 de maio, para definir as diretrizes para fiscalização de empresas do setor. "Temos que ser pró-ativos em relação às demandas da sociedade. Há muitas coisas novas que precisamos acompanhar de perto", explica a assessora da Câmara, a engenheira Geóloga Cláudia Aparecida Nonato. Haverá uma experiência-piloto em Sete Lagoas, quando os agentes fiscais receberão treinamento para que possam observar aspectos específicos da área.

Pohlmann assume para ampliar área de atuação da ABM

O engenheiro Karlheinz Pohlmann assumiu, dia 10 de abril, a presidência da ABM, tendo por meta aumentar a área de atuação da entidade, que deverá abranger também o setor de mecânica e de transformação de metais. "É chegado o momento de os profissionais de metalurgia, de materiais e de mecânica participarem da entidade tão ativamente quanto os colegas da área siderúrgica", afirmou em seu discurso de posse. A diretoria eleita para o biênio 2002/2003 conta também com Hideyuki Hariki, diretor de patrimônio, e um corpo de diretores cujo número foi ampliado de 6 para 11, justamente para contemplar a abrangência que se pretende dar à Associação.

Ele quer que, além dos siderurgistas, também os metalurgistas e os transformadores de metais passem a enxergar a entidade como o local onde podem absorver conhecimento e solução para toda a cadeia siderúrgica-metal-mecânica. Pretende, dessa forma, agregar à entidade as participações de forjarias, fundições, estamparias, ferramentarias, indústrias de autopeças e a indústria automotiva.

Um outro desafio da nova diretoria é ampliar as relações internacionais da ABM. "Vamos estreitar os relacionamentos com entidades de metalurgia e materiais de outros países, pois não mais se concebe a idéia de isolamento em uma sociedade pluralista e globalizada", disse Pohlmann, convocando todos para a prática da troca de conhecimentos, atividade que, no seu entender, é a que mais gera riqueza.

O engenheiro Pohlmann é associado da ABM há 37 anos, tendo exercido os cargos de diretor de Relações Internacionais (1992/1993) e de Conselheiro. Natural da Alemanha, ele chegou ao País como engenheiro da Brasimet, empresa prestadora de serviços de tratamentos térmicos para terceiros, fabricante de fornos industriais e de produtos químicos para metalurgia, da qual hoje é acionista e diretor-presidente. Com cerca de 1.000 colaboradores e faturamento anual de, aproximadamente, US$ 60 milhões, a Brasimet possui unidades industriais em São Paulo, Diadema, Campinas, Contagem, São Leopoldo, Joinville e Guarulhos.

Defender o mercado

Já Omar Silva Junior, que deixou a presidência da ABM e assumiu a presidência do Conselho da entidade, fez um balanço de sua gestão (vide íntegra do discurso) ao mesmo tempo em que defendeu a adoção do aumento das alíquotas de importação do aço, pelo governo brasileiro, para impedir invasões danosas ao mercado doméstico. Ele citou dois motivos que justificariam a adoção da medida: os esforços e os investimentos feitos pelas siderúrgicas brasileiras para modernizar usinas e capacitar mão-de-obra e as medidas preventivas que já foram anunciadas pela União Européia, México, Venezuela, Tailândia, Chile e Canadá, em reação às salvaguardas impostas ao aço pelo governo norte-americano.

Deixando a presidência do Conselho da ABM, cargo que ocupou por três gestões, Paulo Musetti comentou que, apesar dos avanços registrados pela entidade, ainda são múltiplos os desafios a enfrentar, tanto pela entidade, como pela metalurgia brasileira. Entre esses desafios, ele citou o pouco interesse dos estudantes de engenharia pela metalurgia. "Eles vêm sendo atraídos para outros setores que talvez não tenham competitividade. A metalurgia é uma vocação natural do nosso país e faz parte da ABM reforçar essa vocação", concluiu.

Os diretores empossados são: Antonio Siqueira Viana, da Thyssen; Gilberto Fedi, da Armco; João Carlos Salin Gonçalves, da Gerdau; Paulo Geraldo de Souza, da Belgo-Mineira; Nelson Guedes de Alcântara, do Centro de Caracterização e Desenvolvimento de Materiais _ CCDM/UFSCar; Karl Hirtreiter, da Volkswagen; João Bosco Benassi Martinelli, da Villares; Ayrton Filleti, da Intelectus Aluminium Consultant; José Luiz Brandão, da CSN; Ronaldo A. N. Marques Barbosa, da UFMG; e Vamberto Ferreira de Melo, da Vallourec & Mannesmann.

A solenidade de posse foi bastante concorrida e, na oportunidade, também foram empossados os membros do Conselho e os diretores e vice-diretores das Seções Regionais e das Divisões Técnicas.

Escola de Minas recebe visita da Arcelor

No dia 10 de junho do corrente ano, a Escola de Minas recebeu a visita de dois representantes da empresa ARCELOR, a maior siderúrgica do mundo, que engloba a USINOR, a ARBED e a ACERALIA. Estiveram em Ouro Preto o eng. Jean-Claude Charbonnier, diretor de relações exteriores, e o eng. Denis Richon, responsável pela gestão de recursos humanos do grupo. A ARCELOR pretende firmar um acordo com nossa instituição, para realização de projetos em conjunto. O principal item dessa parceria será o aproveitamento dos melhores alunos de engenharia metalúrgica, para trabalharem nas fábricas do grupo, principalmente no exterior. Trata-se de um projeto de internacionalização do grupo, com troca de engenheiros de diversas nacionalidades. Estuda-se, também, a possibilidade de criação de uma filial da ATS - Association Technique de Sidérurgie - em Ouro Preto, para auxiliar na parceria, e promover eventos em conjunto. Essa visita concretiza ações planejadas por ocasião da vinda do presidente da ARCELOR à Escola de Minas, eng. Francis Mer, ocorrida em meados do ano passado.

Durante a visita o Engº Jean-Claude Charbonnier, diretor de relações exteriores do Grupo ARCELOR, faz a apresentação da empresa e de seus projetos. O primeiro à direita é o Engº Denis Richon (foto de Roberto Ribeiro).

EVENTOS DA ABM ABORDAM O MERCADO SOB VÁRIOS ASPECTOS

A ABM - Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais - realiza, de 22 a 25 de julho, três grandes eventos simultaneamente, todos com o foco voltado para o mercado: o 57º Congresso Anual, cujas reuniões abertas discutirão o mercado através da agregação de valor para o cliente; o 2º Enemet - Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia Metalúrgica e de Materiais, que abordará o mercado de trabalho; e a feira Metal Negócios, direcionada aos fornecedores das siderúrgicas e indústrias metalúrgicas. Os três eventos serão realizados no Convention Center do Frei Caneca Shopping, na Rua Frei Caneca, 569 - São Paulo (SP), e contarão com públicos distintos, mas que se interrelacionarão durante o período.

57º Congresso Anual da ABM

Altamente competitivo em termos de qualidade dos produtos e produtividade, o setor mínero-metalúrgico prepara-se agora para atuar de forma mais estratégica no mercado, através de uma melhor compreensão das necessidades dos clientes. Por isso, o tema central das reuniões abertas do 57º Congresso será a Cadeia de Valores como Diferencial Competitivo _ Estágio Atual e Perspectivas.

Coordenadas pelo consultor Lino Nogueira Rodrigues Filho, professor da Faculdade de Economia e Administração da USP e membro do Conselho Editorial da revista Metalurgia & Materiais, as reuniões pretendem visualizar as atividades empresariais pela ótica do cliente, buscando entender o quanto cada etapa da cadeia produtiva pode agregar de valor ao produto final.

O 57º Congresso Anual da ABM será aberto no dia 22, às 20 horas, pelo presidente da entidade, Karlheinz Pohlmann, seguida da palestra do consultor Lino Rodrigues sobre O impacto do preço e valor percebido na competitividade das empresas. No segundo dia do evento, 23, o presidente da Cosipa, Omar Silva Júnior, preside o painel O estágio atual e as perspectivas das empresas em relação à cadeia de valores, que terá a participação de líderes de grandes empresas apresentando a visão do fornecedor da indústria, da indústria em relação a cadeia produtiva e do cliente em relação à indústria. Haverá também um debate sobre sistemas de inteligência competitiva.

Décio da Silva, presidente da Weg Motores, preside o painel do dia 24, cujo tema é Cadeia de valores no contexto dos negócios internacionais, quando será apresentada a visão do cliente externo e do prestador de serviço, com abordagens sobre internacionalização, barreiras e exportação de produto final.

No encerramento das reuniões abertas, dia 25, haverá uma mesa-redonda com a participação de dirigentes de empresas de diferentes setores, que apresentarão seu posicionamento em relação à cadeia de valores.

A programação do 57º Congresso Anual da ABM inclui, ainda, a apresentação de 272 trabalhos técnicos relacionados às áreas de aço inoxidável, construção civil, diagrama de fase, embalagem metálica, forjamento, fundição, indústria automobilística/autopeças, materiais elétricos e magnéticos, mecânica de fratura, meio ambiente/gestão de resíduos, metalurgia de pó, metalurgia física, soldagem e tecnologia mineral. Nas sessões técnicas, estão programadas conferências de 10 keynote speakers, entre eles, oito estrangeiros.

Feira de negócios

Paralelamente ao 57º Congresso Anual da ABM, será realizada a primeira edição da feira Metal Negócios, reunindo, num mesmo espaço, as empresas siderúrgicas, metalúrgicas e fornecedores. Se, para os fornecedores, representa uma excelente oportunidade de estreitarem o relacionamento e realizarem bons negócios com as grandes indústrias, para as empresas significa a chance de ampliar o leque de fornecedores de produtos e serviços para darem continuidade à produção e se manterem competitivas no mercado.

A Metal Negócios ocupará uma área de 2,5 mil m2 do centro de exposições do Frei Caneca Shopping e contará com estandes de empresas como a CST, Usiminas, CSN, Açominas, Belgo-Mineira, Gerdau, CMM (Companhia Mineira de Metais), Companhia Níquel Tocantins e Companhia Siderúrgica Barra Mansa. Entre os fornecedores destacam-se a Brasimet e Combustol (fornos industriais), BRQC - Desenvolvimento Industrial (consultoria e software), SKF do Brasil (rolamentos), SMS/Demaq e Sobremetal (construção civil), ESSS - Engineering Simulation and Scientific Software, EMH - eletromecânica e Hidráulica, Target Multimidia, Anhui Jinke Machine (máquinas e metais), Cyrbe Indústria e Recondicionamento de Rolos, Procome (projetos e fornecimento de instalações) e Voith Turbo (acionamentos). A expectativa dos organizadores é que aproximadamente 5000 pessoas visitem os estandes da feira, que contará com cerca de 60 expositores.

Enemet reúne 400 universitários

Com o objetivo de ajudar a preparar os futuros profissionais para o mercado de trabalho, as empresas que apóiam o 57º Congresso Anual da ABM também estão patrocinando o 2º Enemet - Encontro Nacional de Estudantes de Engenharia.

O evento será realizado simultaneamente ao congresso, com atividades específicas para os universitários nos dias 24 e 26 de julho. Nos dias 22 e 25 eles poderão participar das sessões técnicas e reuniões abertas do congresso, tendo a oportunidade de interagir com profissionais da indústria e especialistas do meio acadêmico no maior fórum de metalurgia e materiais da América Latina.

Sem custo para os universitários, esse ano o evento está com 400 inscrições, número quatro vezes superior ao do ano passado, quando participaram apenas 100 estudantes, basicamente da UFMG (Univ. Fed. de Minas Gerais), UFOP (Univ. Fed. de Ouro Preto) e de algumas universidades do Rio Grande do Sul. O apoio das empresas patrocinadoras - Belgo-Mineira, CBMM, CST, Samarco, Sobremetal e Usiminas - inclui transporte, hospedagem, alimentação, bem como a inscrição no encontro e no congresso.

Horacídio Leal, secretário geral da ABM, e José Augusto dos Santos Servino, gerente da Divisão de Desenvolvimento e Remuneração da CST, darão as boas-vindas aos participantes do 2º Enemet, no dia 24. A abertura oficial será feita pelo Prof. Paulo Santos Assis, da UFOP.

A programação terá prosseguimento com as seguintes palestras: Admissão de engenheiros - uma visão globalizada, a cargo do presidente da Cosipa, Omar Silva Júnior; Visão empresarial na formação do engenheiro, José Augusto dos Santos Servino; Empregabilidade e empreendorismo, Marcelo Duarte (Sebrae - SP); Homem: ser livre, vocacionado para a felicidade, Neube José Brigagão (Federação Brasileira de Amor Exigente); Desenvolvimento de carreira: quais são as regras atuais desse jogo?, Ana Lúcia Coutinho, Accross Consultoria; Educação à Distância, Gregório Bouer, Fundação Vanzolini; Autoconhecimento - ferramenta indispensável para fazer escolhas certas e administrar carreiras, Maria da Luz Callegari, O. Q. Consultoria.

O dia 25 será destinado a visitas técnicas às seguintes fábricas: Aços Vilares (Pindamonhangaba e Mogi das Cruzes), Aço Service (Diadema), Alcan (Pindamonhangaba), Armco (São Paulo), Belgo Mineira (Piracicaba), Brasimet (São Paulo), Brasmetal (Diadema), CBA Alumínio (São Paulo), Combustol (São Paulo), Cosipa (Cubatão), CSN (Volta Redonda - RJ), CST (Vitória - ES), Embraer (São José dos Campos) e Volkswagen - São Bernardo do Campo).

Os 400 estudantes virão de 23 faculdades do País, fato que por si só transformará o 2º Enemet num importante palco para um rico intercâmbio e troca de experiências, além da oportunidade de conviver com profissionais da indústria e especialistas do meio acadêmico. Mais informações sobre o 57º Congresso Anual da ABM, feira Metal Negócios e 2º Enemet podem ser obtidas no site da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais www.abmbrasil.com.br.

Serviço de Assessoria de Imprensa da Associação Brasileira de Metalurgia e Materiais

Maria Izilda Ferreira Bueno (MTb 12.995)

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COMIG

Levantamento aerográfico de Minas Gerais

O programa de Levantamento Aerográfico de Minas Gerais é uma ação inédita do Governo de Minas Gerais. Coordenado pela Secretaria de Minas e Energia, teve por finalidade produzir uma base de dados geofísicos de valor calculável para a redução dos riscos em pesquisa mineral das áreas selecionadas.

O levantamento aerográfico é uma das ferramentas mais importantes na prospecção de depósitos não aflorantes. Quando associado a informações de geologia básica de boa qualidade, aumenta consideravelmente as chances de descobertas, uma vez que permite a redução de áreas a serem pesquisadas, assim como os custos da pesquisa e o risco dos investimentos.

A escala de trabalho, a tecnologia e os métodos utilizados posicionam Minas Gerais em igualdade com países que efetuaram levantamentos aerográficos de porções expressivas de seus territórios, como a Austrália, Canadá e países andinos. Os métodos empregados foram o magnetométrico e o gamaespectrométrico, com vôos a 100 metros de altitude, segundo linhas espaçadas de 250 metros e linhas de controle a cada 2500 metros.

Foram levantadas seis áreas prioritárias com superfície total de 72.744 km2, equivalentes a 320.074 km linares de vôo, o que corresponde a 12,5% da superfície do Estado de Minas Gerais. Foram investidos pelo Governo de Minas Geais recursos da ordem de R$ 5,9 milhões. As áreas levantadas foram as apresentadas na tabela abaixo.

Encontram-se em disponibilidade para venda no Centro de Informações Aerográficas da COMIG os produtos geofísicos das Áreas 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

Samarco dá início às comemorações de 25 anos

A empresa, que é a segunda maior exportadora transoceânica de pelotas de minério de ferro, festeja um quarto de século no mercado e se volta cada vez mais para atender necessidades dos clientes com base nos dois principais conceitos construídos ao longo de sua história: inovação permanente e relação sólida com seus diversos públicos.

A Samarco deu início, no dia 11 de maio, às comemorações do seu 25º aniversário. Foi nesse dia, no ano de 1977, que entrou em operação, pela primeira vez, o maior mineroduto do mundo, com uma extensão de 396 km, ligando a mina de Germano, em Mariana (MG), à usina de pelotização da empresa em Anchieta (ES).

Exemplo de tecnologia e investimento arrojado, o mineroduto é um diferencial competitivo da empresa. No Espírito Santo, a polpa de minério de ferro transportada pelo mineroduto é transformada em pelotas, que são embarcadas para o exterior através do porto de Ponta Ubu.

As festividades acontecerm no km 0 do mineroduto, em Germano, quando foi homenageado o idealizador e primeiro diretor-presidente da Samarco, Henrique Guatimosim. A homenagem foi recebida por Celina Guatimosim, filha do ex-presidente. A comemoração continuou à noite, com um show da banda Jota Quest, no clube Samisa, na Vila Residencial Antônio Pereira, em Ouro Preto. O evento reuniu empregados da Samarco, de empresas contratadas e de seus familiares.

No decorrer dos seus 25 anos, a Samarco vem consolidando a excelência em produção e buscando sempre estar preparada para atender às necessidades específicas de cada cliente, característica que a mineradora pretende ampliar ainda mais.

A Samarco é hoje a segunda maior exportadora transoceânica de pelotas de minério de ferro - com uma fatia de 15% do mercado. A empresa exporta 100% do que produz para clientes em 20 países. A China é o principal destino da produção da empresa (30%). O restante das exportações é destinado à Europa (26%), ao Oriente Médio/África (21%), a outros países da Ásia (15%) e às Américas (8%). O controle acionário da mineradora está hoje dividido em partes iguais entre a Companhia Vale do Rio Doce e a australiana BHP Billiton.

CETEM tem novo diretor

Foi escolhido o novo diretor do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Gildo de Araújo Sá Cavalcanti de Albuquerque trabalha no Cetem desde 1986 e seu nome foi indicado por um comitê de busca composto de renomados especialistas na área de geologia, mineração, metalurgia e tratamento de minérios.

Gildo Albuquerque é graduado em Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Pernambuco e tem mestrado e doutorado em Engenharia Mineral pela Universidade de São Paulo. Foi professor da Universidade Federal de Pernambuco, chefiou a Divisão de Geologia da Sudene e foi diretor da Fertilizantes Fosfatados S/A (Fosfertil), da Norfertil e do Instituto Brasileiro de Fosfato (Ibrafos).

Na Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), foi chefe de departamento, assessor do presidente e superintendente comercial nas décadas de 70 e 80.

Gildo Albuquerque tem mais de 50 artigos publicados em periódicos, anais de congressos e simpósios e revistas diversas. É o autor principal em sete livros sobre o setor mineral, além de ter mais de 70 trabalhos técnicos.

DNPM/MINEROPAR

No dia 06/06/2002, o Diretor-Geral do DNPM, Dr. Marcelo Ribeiro Tunes, firmou Convênio com a MINEROPAR S.A. com objetivo de desenvolver ações direcionadas ao planejamento da atividade de mineração na Região Metropolitana de Curitiba, elaborando o Plano Diretor de Mineração da Região Metropolitana de Curitiba/PR.

A solenidade foi realizada na Sala de Reunião do Ministério de Minas e Energia e teve como testemunhas o Ministro de Minas e Energia, Dr. Francisco Gomide, e o Secretário de Minas e Metalurgia, Dr. Frederico Barboza. Durante a solenidade, foi apresentado o Projeto Calcário - Recurso Mineral na Sustentabilidade Agropecuária e Melhoria dos Recursos Hídricos. Projeto este fruto do Acordo de Cooperação Técnica e Científica, que o DNPM assinou com a Fundação da Universidade Federal do Paraná para o Desenvolvimento da Ciência, da Tecnologia e da Cultura - FUNPAR, em 14/11/2001.

Caterpillar Brasil é recertificada em excelência operacional

A Caterpillar Brasil acaba de ser recertificada em Excelência Operacional Classe A, concedida pela Oliver Wight Co, única empresa avaliadora no mundo de sistemas de gestão empresarial. Este é o mais alto grau de reconhecimento que uma empresa pode atualmente obter, pois reflete a excelência em cinco áreas fundamentais: planejamento estratégico; pessoas e trabalho em equipe; qualidade total e melhoria contínua; desenvolvimento de novos produtos, e planejamento e controle.

Com essa recertificação, a Caterpillar Brasil, que, em 2000 foi pioneira na América Latina na conquista dessa Certificação, continua sendo a única empresa com essa láurea. Além disso, a fábrica brasileira é a primeira da Corporação Caterpillar a ter todos os seus processos recertificados sob os critérios da Oliver Wight, tendo obtido uma das mais altas pontuações já concedidas pelos avaliadores.

"A cultura da Excelência Operacional é vital para manter a satisfação de nossos clientes e facilitar o crescimento de empresa", diz William Rohner, presidente da Caterpillar Brasil. "A disciplina e o controle de processos necessários para obter essa certificação garantem que a Caterpillar Brasil forneça, de forma consistente, o mais alto padrão de qualidade e de entrega para seus clientes em todo o mundo. Essa certificação é resultado do esforço do trabalho em equipe e reconhece as contribuições dos nossos empregados, fornecedores e revendedores", acrescentou o presidente.

Além disso, essa certificação proporciona à Caterpillar Brasil uma visão sistemática dos seus negócios, através de uma operação mais eficiente, consistente e organizada. "A Excelência Operacional traz benefícios importantes para todos os envolvidos, tais como empregados, clientes e acionistas. É um fator decisivo para a continuidade de nossos programas de melhoria contínua e da nossa visão de alta velocidade", afirmou Rohner.

A Caterpillar Brasil mantém, há 48 anos, a liderança absoluta de mercado em seus segmentos de atuação, além de acumular as certificações em MRP II Classe A, ISO 9002, ISO 14001 e o Prêmio Nacional da Qualidade/1999. A Caterpillar tem investido em suas atividades industriais no país, em alta tecnologia e adota os mais modernos conceitos de excelência para flexibilizar suas operações, produzir cada vez melhor e oferecer produtos e serviços da mais fina qualidade. A linha nacional de produtos é composta de 25 diferentes modelos de máquinas, entre escavadeiras hidráulicas, compactadores, carregadeiras de rodas, motoniveladoras, retroescavadeiras e tratores de esteiras, além de grupos geradores nas faixas de 57 a 450 kVA (de 45 a 360 kW). Produz, ainda, ferramentas e acessórios especiais para seus equipamentos. A Caterpillar Brasil emprega 2.700 pessoas e exporta cerca de 70% de sua produção para mais de 120 países.

OLIVER WIGHT - Atuando desde 1969, a Oliver Wight Co. está presente no mundo todo. São 80 consultores, em sua maioria ex-presidentes de empresas de grande porte e autores de livros de gestão empresarial. Foi a precursora de MRP II, desenvolvendo uma metodologia bastante seletiva para aplicação, diagnóstico e certificação de empresas Classe A.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    29 Out 2002
  • Data do Fascículo
    Abr 2002
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