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NOTÍCIAS DA REM

CBA

Eleita a melhor empresa do Brasil pela FGV

No dia 8 de agosto, a Companhia Brasileira de Alumínio recebeu o prêmio FGV de Excelência Empresarial como a melhor empresa do Brasil em 2004. A premiação foi concedida pelo Instituto Brasileiro de Economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas, e divulgada pela revista Conjuntura Econômica.

A CBA também foi eleita, a partir de uma lista com as 500 Maiores Sociedades Anônimas do Brasil, como a melhor empresa do ano no Setor de Metalurgia. Esse prêmio foi concedido às empresas que mais se destacaram em doze setores diferentes da economia.

A solenidade de entrega dos prêmios aconteceu na Fecomércio, em São Paulo, e reuniu toda a diretoria da CBA e membros da família Ermírio de Moraes. Na oportunidade, o Dr. Antônio Ermírio de Moraes, presidente da CBA, recebeu a homenagem das mãos de Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getúlio Vargas.

"Receber esse prêmio é motivo de muito orgulho, principalmente porque concorremos com empresas muito importantes e isso mostra a nossa eficiência. Eu vejo a CBA com um futuro brilhante, não só no mercado brasileiro, e acredito, piamente, que ela será reconhecida internacionalmente, assim como é reconhecida aqui no Brasil", declarou Dr. Antônio.

DBRS inicia cobertura da CVRD concedendo grau de investimento

A Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) comunica que a Dominion Bond Rating Service (DBRS), agência de rating canadense, baseada em Toronto, especializada na indústria global de mineração e metais e uma das quatro maiores do mundo, iniciou a cobertura de risco da CVRD, atribuindo a classificação de BBB (low), que corresponde ao grau de investimento, para dívida sem garantia emitida pela Companhia.

De acordo com a DBRS, a classificação de risco reflete a posição consolidada da CVRD como líder do mercado global de minério de ferro, com substanciais reservas minerais de alta qualidade e baixos custos de produção, sua posição como a maior operadora logística do Brasil e o desenvolvimento de seu processo de diversificação dentro da indústria de mineração e metais, com perspectivas promissoras na produção de minério de ferro, bauxita, alumina, carvão, cobre e níquel.

A DBRS é a segunda agência de rating a conferir o grau de investimento à Companhia. A melhoria na percepção do mercado em relação ao risco de crédito da CVRD é fruto de esforço contínuo de implementação de uma estratégia de longo prazo focada na criação de valor, responsável por sua forte geração de caixa, apoiada na excelência da administração financeira, voltada para a minimização de riscos e o fortalecimento de sua capacidade de arcar com compromissos financeiros.

A mais nova geração de solução de gerenciamento das informações da produção

Vancouver, Canadá - A Gemcom Software International Inc. anuncia o lançamento do Gemcom In-Site(tm), a mais nova geração de solução de gerenciamento das informações da produção de minas.

"A disponibilização do In-Site é um marco muito importante para nós", declara Omid Ejtemai, vice-presidente executivo e Chief Technology Officer. "Essa nova solução é a estrutura central para o MPMS (Mine Production Management Solution, ou Solução de Gestão da Produção Mineral), da Gemcom. O In-Site integra-se ao GEMS, software líder da Gemcom para modelagem geológica e planejamento de lavra, possibilitando que os gerentes da mina monitorem o desempenho real das suas operações, versus o planejado."

O In-Site é uma solução de business intelligence, aplicada à gestão da produção mineral, que disponibiliza ferramentas analíticas e de elaboração de relatórios e gráficos, provendo dados - precisos e à hora - para a tomada de decisões em todas as fases ao longo da cadeia de valor mineral.

Integrando as bases de dados de sistemas de planejamento de lavra, monitoramento de frotas, controle de qualidade, automação industrial e de gestão empresarial, o In-Site provê uma visão única de todas as operações - unitárias ou múltiplas - em tempo quase real. Como uma plataforma de arquitetura aberta, o In-Site foi projetado para possibilitar máxima escalabilidade, atendendo, tanto a minas individuais, quanto às implementações corporativas.

"Nosso objetivo é ajudar as mineradoras a alinharem suas operações e suas metas estratégicas corporativas," diz Peter Orr, gerente de produtos sênior.

PETROBRAS tem novo Presidente

O Conselho de Administração, na forma do Art.25 do Estatuto Social da Companhia, em reunião realizada hoje, dia 22, aceitou a carta de renúncia do Conselheiro e Presidente da Companhia Sr. José Eduardo Dutra e nomeou, para substituí-lo no Conselho e na Presidência da companhia, o Sr. José Sérgio Gabrielli de Azevedo, atual Diretor Financeiro e de Relações com Investidores.

O Sr. José Eduardo Dutra está no exercício da Presidência da Companhia desde 2 de janeiro de 2003. Durante sua gestão a companhia atingiu índices recordes de lucratividade e geração de caixa, e a produção, no Brasil, atingiu a média mensal recorde de 1.755 milhão de barris diários em junho/05.

Foram contratadas as construções de quatro novas plataformas, que possibilitarão o alcance de uma produção de 2.300.000 barris diários até 2010. Na área internacional, a companhia concluiu o processo de aquisição da Perez Companc, atual Petrobras Energia, consolidando sua posição na América Latina. A empresa expandiu também sua atuação no Golfo do México, África e Oriente Médio. Foram resolvidas diversas pendências trabalhistas, algumas decorrentes da greve de 1995, e foi encaminhada a solução do problema do déficit atuarial do Fundo de Pensão Petros.

Foi concluído o Plano de Negócios para os próximos cinco anos a ser apreciado na próxima reunião do Conselho de Administração.

Defensor do monopólio, quando foi votada a Emenda Constitucional de 1995, Dutra declarou: "se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior voto contra. Aquele cenário catastrofista que acreditava que ia acontecer não se confirmou. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 bilhões de barris em reservas. Dez anos depois, produz cerca de 1,8 milhão de barris por dia e tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela."

O novo Presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli de Azevedo, tem 55 anos e é professor titular licenciado da Universidade Federal da Bahia. Vinha exercendo o cargo de Diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras desde 1º de fevereiro de 2003, com responsabilidade pelas Gerências Executivas de Contabilidade, Finanças, Financiamento de Projetos, Investidores, Planejamento Financeiro e Tributário.

CST

Governo federal autoriza uso de área para construção do Terminal de Barcaças

O Ministério de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão concedeu à CST, na última terça (dia 9), a autorização para o uso da área de 123.145,095 metros quadrados, vizinha ao Pátio de Carvão da Companhia, onde será feito o aterro para a construção do Terminal Marítimo de Barcaças Oceânicas.

Com essa liberação, será dado início às obras, que devem estar concluídas no primeiro semestre de 2006. A partir de então, será possível transportar, anualmente, cerca de 1,1 milhão de toneladas de bobinas de aço por meio de barcaças e empurradores, até o Porto de São Francisco do Sul (SC) de onde o produto será distribuído para os clientes, em especial Vega do Sul.

Os ganhos da CST e da sociedade com esse tipo de transporte são inúmeros, entre eles: a flexibilidade logística, a regularidade de abastecimento dos clientes do sul do País, a melhoria na segurança do trânsito, a preservação do meio ambiente e a não inclusão de uma centena de caminhões por dia nas estradas brasileiras.

Canico

Investimento de US$ 1,1 bi em níquel no país

A canadense Canico Resource Corporation acaba de concluir a primeira estimativa de custos para a construção da usina de beneficiamento de níquel por sua subsidiária brasileira, a Mineração Onça Puma, no Pará. O estudo realizado por uma empresa de engenharia contratada pelos canadenses indica que os investimentos deverão ficar em torno de US$ 1,1 bilhão, sendo desembolsados em duas etapas.

A primeira linha de produção deverá custar US$ 762 milhões, para produzir 30 mil toneladas de níquel por ano. Uma segunda linha deverá custar mais US$ 352 milhões e garantirá uma produção adicional de 22 mil toneladas anuais, segundo a empresa.

A informação foi divulgada aos investidores na quinta-feira em Vancouver, no Canadá, onde fica a sede da Canico, uma sociedade de propósito específico controlada por fundos de investimentos. Para construir a primeira etapa do empreendimento, o prazo estimado é de três anos. A segunda etapa levaria mais dois anos para ser construída e começaria somente após a primeira etapa estar operando.

"Estamos otimistas de que possamos definir o calendário do projeto, porque já demos início a grande parte das atividades associadas ao desenvolvimento do empreendimento", declarou o presidente da Canico, J.Michael Kenyon, no comunicado.

O projeto Onça-Puma no Pará é considerado, por muitos especialistas, como uma das áreas mais promissoras de exploração de níquel no mundo. As reservas, cujos direitos minerários pertencem à Canico, estão nos municípios de Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu e Parauapebas. O levantamento geológico realizado na região indica que as reservas de níquel chegam a 104 milhões de toneladas.

Exportações responderão por dois terços da produção de Casa de Pedra, diz CSN

A CSN vai orientar a produção da mina de Casa de Pedra prioritariamente para o mercado externo, após a decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência). Segundo o diretor-presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, a exportação vai representar dois terços da produção. O restante será orientado para o mercado interno, incluindo o consumo da própria CSN.

Steinbruch enfatizou que não pretende vender a mina. A Vale do Rio Doce argumenta temer que o ativo seja vendido para uma mineradora estrangeira. "Do ponto de vista de receio de venda, pude tranqüilizar a todos, inclusive à Vale, porque não existe a menor possibilidade, somos compradores e mineração tem sido um negócio melhor do que siderurgia em termos de rentabilidade", afirmou.

Atualmente a produção de Casa de Pedra é de 16 milhões de toneladas por ano. A CSN prevê que a produção chegue a 40 milhões de toneladas até 2007. A CSN tem interesse em comprar novas minas. A companhia iniciou um plano de investimento superior a US$ 1 bilhão, com investimentos na mina e no porto. A primeira fase está sendo concluída e a empresa pretende iniciar a fase de pelotizações.

"Da primeira parte do US$ 1 bilhão, já temos mais do que dois terços executados, até o final do ano, com relação ao porto, e até o meio do ano que vem, em relação à mina, a gente já começa a ter retorno sobre esses investimentos", disse.

Steinbruch ressaltou que não existe possibilidade de concorrer com a Vale, mas que a mineração é um negócio importante para a CSN em razão de volume, faturamento e margem.

Fonte: Janaina Lage - Folha Online

Vale inicia exploração mineral na Austrália

A Companhia Vale do Rio Doce, a maior empresa de mineração e metais das Américas, e as empresas australianas Aquila Resources Limited (Aquila) e AMCI Holdings Australia Pty Ltd (AMCI) assinaram acordo para estudo exploratório do projeto de carvão subterrâneo Belvedere (Belvedere). Os recursos estimados desse projeto somam 2,7 bilhões de toneladas de carvão metalúrgico e estão localizados no Estado de Queensland, Austrália.

Conforme os termos do acordo celebrado, a Vale pagará US$ 2,5 milhões para cada uma das empresas australianas, Aquila e AMCI, e tem o compromisso de desenvolver o estudo do projeto até seu estágio de pré-viabilidade.

Após a conclusão do estudo de pré-viabilidade, que tem duração estimada de 18 meses, a Vale terá duas opções para ampliar sua participação no projeto. Adquirir 51% de participação no Belvedere pelo preço de US$ 90 milhões e ou 100%, através da aquisição das participações das empresas Aquila e AMCI pelo preço de mercado determinado na época de exercício de cada opção.

Esse investimento é parte do programa de exploração mineral diversificada da Vale, no qual se inclui a inserção da empresa no mercado de carvão.

Produtores de ferro-gusa adiam planos de R$ 100 milhões

Cinco produtoras independentes de ferro-gusa da região Norte vão interromper investimentos de R$ 100 milhões na construção de cinco altos-fornos com capacidade total de 660 mil toneladas/ano. Câmbio, queda nos preços e aumento das matérias-primas para a produção do ferro-gusa, um dos principais insumos siderúrgicos, explicam a decisão das empresas, ligadas à Associação das Siderúrgicas de Carajás (Asica).

O presidente da Asica, André Câncio, disse que os novos altos-fornos tinham previsão de entrar em operação entre junho e julho e iriam gerar 1.250 empregos diretos. Câncio informou que o cenário atual está levando os produtores de gusa do Norte a reduzirem a produção em 10% já este mês. O percentual poderá ser ampliado para 25% em julho.

Caso a previsão se confirme, as 15 empresas ligadas à entidade não conseguirão exportar todo o volume de ferro-gusa inicialmente previsto para esse ano e que chegaria, nas contas de Câncio, a 3,6 milhões de toneladas. Em 2004, as associadas à Asica produziram 2,8 milhões de toneladas. Ele salientou que a redução de 10% na produção não irá acarretar demissões imediatas de trabalhadores, mas haverá antecipação de férias.

A Asica também projeta redução na compra de matérias-primas, como minério de ferro fino, carvão vegetal, tijolos refratários e calcário, entre outros itens. Além da valorização do real, o ajuste dos produtores independentes de ferro-gusa está sendo motivado pela queda de até 40% no preço do insumo no mercado internacional. A entidade também aponta a elevação dos insumos, entre os quais a alta de 79% no preço do minério granulado, como responsável pela retração no nível de atividade do setor.

Fonte: IBS e Valor Econômico

Belgo inicia construção de novos fornos

A siderúrgica Belgo Mineira está iniciando as obras para a construção de dois altos-fornos na usina de Juiz de Fora, em Minas Gerais. O contrato com a empreiteira Liderança, para as obras civis, já foi assinado e é de R$ 15,5 milhões. Os novos fornos vão garantir a produção de gusa líquido, que substituirá parte do consumo de gusa sólido e de sucata utilizada hoje na produção de aço.

Segundo informações da Belgo Mineira, controlada pela Arcelor, a produção de gusa líquido, cerca de 360 mil toneladas por ano, vai representar uma redução de 5% a 7% no consumo de energia na usina de Juiz de Fora. O investimento total na construção dos dois altos-fornos será de R$ 120 milhões.

A empreiteira Liderança, que pertence ao grupo mineiro de construção civil Líder, informou que serão contratados 400 operários para as obras da Belgo. As primeiras contratações já foram feitas. A previsão é de que sejam consumidos 1,1 milhão de toneladas de aço e 15 mil metros cúbicos de concreto na estrutura para os altos-fornos.

A Liderança, de acordo com o contrato, terá um prazo de nove meses para concluir as obras civis. Segundo o superintendente da empresa, Fernando Rocha Guimarães, este é um contrato importante para a empreiteira, que foi criada há 20 anos.

Fonte: IBS e Valor Econômico

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Out 2005
  • Data do Fascículo
    Set 2005
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