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Notícia da REM

NOTÍCIA DA REM

131° aniversário da Escola de Minas

Fernando F. Alkmim

Professor de Departamento de Geologia da escola de Minas - UFOP. Orador pelo corpo docente

Convidado para aqui estar na condição de orador pelo corpo docente, a princípio hesitei. Por dois motivos. O primeiro deles é o fato de nunca ter feito um discurso. O segundo era uma dúvida: que palavras deveria um docente aqui trazer? Saído da sala de aula ou do laboratório, um professor, embebido de nossa realidade, tem, normalmente, dificuldade para com a solenidade festiva. Mas é preciso celebrar os 131 anos de existência da nossa Escola, pois a sua história nos ensina que anos de brilho e glória foram precedidos, sucedidos e entremeados com crises e superação enormes obstáculos. É notável que, em cenário tão adverso, a medida D. Pedro II, estruturante e de concretização pouco provável, tenha vingado e frutificado. É notável que a meta de Gorceix nunca tenha sido abandonada. O Brasil deve muito a estes e a outros tantos grandes homens, muitos deles desaparecidos no anonimato.

Nesse dia comemoração, o que lhes trago é uma reflexão sobre o futuro. Em um exercício lhes perguntaria: haverá, daqui a, digamos, 19 anos, um sesquicentenário da Escola de Minas? Esta pergunta é, infelizmente, procedente. É que no meio universitário, vejo fenecer, ainda que lentamente, a Escola de Minas; não em seus símbolos, mas em idéia e operação. E que ironia: isto se dá em um tempo no qual não há, ao contrário de outras épocas, uma ação deliberada de combate a sua permanência. Isto se dá em um especial momento da vida do Brasil em que o conceito Escola de Minas é, ao meu ver, atualíssimo e sua existência uma necessidade premente.

Para o sesquicentenário do exercício ou, como desejamos, para muitos anos mais de vida, penso ser imprescindível que:

i) haja plano para as esferas supra, trans e interdepartamentais e conseqüente restauração do cimento de escola;

ii) haja focalização de temário do ensino e da pesquisa;

iii) haja generalizado empenho;

iv) haja gerência; e

v) haja avaliação continuada.

De resto tudo há: há passado, há memória, há ambiente, localização melhor não há. Tem-se uma revista científica de categoria A; tem-se museu de ciência a prestar a nobre tarefa da educação informal e até mesmo uma exigência dos tempos pós-modernos e globalizados se cumpre: tem-se uma excelente marca.

O Brasil vive hoje o deslanchar de um novo ciclo econômico, pelo que se vislumbra, essencialmente extrativista. Soja, minério de ferro e etanol não podem se transmutar em pau-brasil, cana de açúcar e ouro da fazenda que um dia fomos. E aí é preciso política. Mas política fundada na inteligência, na tecnologia, na capacidade de empreender.

Nesse cenário, a Escola de Minas, repensada como um todo e operando em plenitude, poderá atrair e exponenciar inteligências críticas e empreendedoras para atuar em todos os elos da cadeia mínero-metalúrgica. E ainda mais, pelo seu vínculo histórico com a rede de indústrias do setor, fazer ciência e convertê-la em tecnologia, passo que, aliás, o Brasil ainda não conseguiu dar. Por tudo isto, o conceito Escola de Minas, cujas raízes estão na obra do renascentista Agrícola, hoje com 451 anos, é, para a nossa realidade, repito, atualíssimo e uma necessidade premente.

A história da nossa Escola e até mesmo a atmosfera ouro-pretana nos fazem esquecer do futuro. Lembremos do futuro, façamos os planos e coloquemo-los na plaina. A Escola precisará de todos nós. Vida longa para a Escola de Minas!

Avançou muito

A compra das operações da Esso na América do Sul pela Petrobras está muito, muito adiantada. São ativos de quase 900 milhões de dólares em cinco países: Argentina, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai.

Um problema a mais e um a menos

Se fechado, o negócio criará um problema para a Petrobras e evitará outro. O problema criado: aqui, a compra teria de ser aprovada pelo Cade, por causa da concentração de mercado. O evitado: ela barra as pretensões hegemônicas da PDVSA de Hugo Chávez.

União de gigantes

A união das duas maiores empresas brasileiras está prestes a ser anunciada. Sim, trata-se da Vale e da Petrobras. Mas é uma parceria localizada: as duas estarão juntas no leilão de algumas áreas de exploração de gás, que a ANP fará no fim do mês.

Fonte: Revista Veja - Radar - Lauro Jardim

Usiminas é a 1ª siderúrgica da AL a conseguir selo verde para aço

A Usiminas acaba de se tornar a primeira siderúrgica da América Latina e a segunda empresa do Brasil a obter a certificação de conformidade de toda a sua linha de produtos (chapas grossas, laminados a quente, laminados a frio e revestidos) com a diretiva européia RoHS, relativa à restrição do uso de substâncias nocivas. A certificação foi concedida pelo Bureau Veritas Certification (BVC), da França.

A diretiva RoHS visa a proteger o solo, a água e o ar contra a poluição, por meio da restrição do uso de determinadas substâncias - chumbo, mercúrio, cádmio e cromo hexavalente, entre outras - usadas no processo siderúrgico. De acordo com o superintendente de Metalurgia e Garantia da Qualidade da Usiminas, Eduardo Côrtes Sarmento, a certificação outorgada pelo BVC representa mais um importante passo da Usiminas para a fabricação de produtos ecologicamente corretos, uma crescente demanda dos clientes e da própria sociedade.

Para se adequar à legislação européia, a Usiminas adotou várias ações nos seus processos de gestão: notificação aos fornecedores sobre a necessidade de controlar os níveis das substâncias nocivas nas matérias-primas e insumos fornecidos à Usiminas; análise de substâncias nocivas nas matérias-primas, insumos e produtos nas diversas etapas dos processos de produção do aço; notificação aos clientes da Usiminas dos níveis das substâncias nos produtos; elaboração de procedimento para monitorar as substâncias nocivas nos produtos da siderúrgica, e auditoria externa para certificação da adequação dos produtos à legislação européia.

Os regulamentos de proteção ambiental, que têm influenciado cada vez mais o potencial de acesso ao mercado internacional, surgiram na Europa e, gradativamente, vêm sendo adotados também em outros continentes. As normas estipulam valores-limites ou níveis máximos de resíduos para determinadas substâncias no conteúdo de produtos, o potencial de reciclagem e a degradabilidade, entre outros fatores.

Fonte: IBS e Assessoria de Imprensa Usiminas

Mineração Caraíba e Norse Energy: mais duas empresas do setor na Bolsa

Mal nosso diretor de redação vaticinou, em editorial publicado no seu Portal do Geólogo, uma prova cabal do momento especial que o setor de mineração no Brasil, surgiu a informação de que a Mineração Caraíba, segunda maior produtora brasileira de cobre, e a unidade brasileira da petroleira norueguesa Norse Energy protocolaram na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), seus pedidos de aprovação para realizar ofertas públicas de ações, a serem ambas coordenadas pelo banco UBS Pactual.

A Norse fará uma venda primária, enquanto a Caraíba alienará parte dos papéis detidos pelos principais acionistas: Icatu e Participações Industriais do Nordeste (14,1% cada), e os fundos Anaconda e Aurizonia, (28,25% cada). A Caraíba foi criada em 1979 como estatal, sendo privatizada quinze anos depois. E viu seus números dispararem desde 2004, graças a uma alta dos preços do cobre que já passa de 350%.

No ano passado, sua produção atingiu 22,7 mil toneladas de cobre na Mina Caraíba, no sul da Bahia, e, recentemente, investiu na compra de uma jazida de cobre sulfetado no município paraense de Boa Esperança, junto à Codelco. Planos para o futuro incluem a aquisição de uma mina de níquel e uma planta metalúrgica de ferro-níquel em Pratápolis (MG) e outra de ouro em Nova Xavantina, no Mato Grosso.

Na bolsa, a estratégia da companhia é diluir o controle; enquanto isso, a Norse Energy produz petróleo e também atua na produção comercial de gás, em parceria com a Petrobras e o grupo Queiroz Galvão. Duas boas oportunidades para investimentos e duas provas do grande momento da mineração brasileira.

Fonte: www.geologo.com.br

Convênio: SANDVIK e UFOP

Durante o X Congresso de Mineração, realizado em Belo Horizonte (MG), a Universidade Federal de Ouro Preto e Sandvik Mining and Construction do Brasil S.A. assinaram um convênio para a realização, entre a empresa e o Departamento de Engenharia de Minas da Escola de Minas/UFOP, de atividades em conjunto com o propósito de promover o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do país em suas diferentes expressões.

No evento, a SANDVIK foi representada pelo seu Diretor Presi-dente, Dr. Christian Augusto Bittner Roja, e a UFOP pelo Professor Dr. Carlos Frederico Marcelo da Cunha Cavalcanti

O convênio visa a desenvolver programas científicos e tecnológicos entre ambas as instituições. "Isto acontece em um momento favorável, pois com estas reformas a estrutura do departamento está mais preparada para atender as demandas do convênio", avalia o professor Carlos Alberto.

LLX abre capital para custear três projetos

A LLX Logística apresentou à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o prospecto de oferta pública primária de ações ordinárias de sua emissão, que poderá acontecer ainda esse ano. A operação, coordenada pelo banco Credit Suisse, tem como objetivo listar a empresa no novo mercado da Bovespa e na Bolsa de Toronto. Os papéis serão ofertados a investidores institucionais qualificados.

O documento enviado à CVM, junto com o pedido de registro de companhia aberta, não informa o valor da operação, mas o mercado calcula que a LLX, controlada pela MMX Mineração e Metálicos, do empresário Eike Batista, pretende captar US$ 800 milhões.

Os recursos serão destinados a investimentos na construção três complexos portuários, sendo dois de grande porte - o porto Brasil, em Peruíbe, no litoral paulista, e o porto Açu, localizado em Barra-Mansa, no Rio -, e, um de médio porte, o porto Sudeste, na cidade de Itaguaí (RJ).

O documento contém um resumo do Estudo de Viabilidade encomendado a empresas especializadas no setor portuário e de logística. Esse estudo contém informações financeiras e operacionais dos projetos e apresenta a demanda potencial do negócio.

A empresa precisará de cerca de R$ 5,55 bilhões para tocar os três portos. Segundo o prospecto, serão R$ 875 milhões em porto Açu, R$ 4,1 bilhões no porto Brasil e R$ 580 milhões no porto Sudeste.

Em termos de estrutura societária, o prospecto informa que a MMX detém hoje 85% do capital da LLX. Os restantes 15% foram subscritos pelo fundo Ontario Teacher's Pension Plan (OTPP). Constituída em 1º de março de 2007, a partir de reestruturação societária envolvendo ativos da MMX Minas-Rio, um dos três sistemas que compõe a mineradora MMX, a operadora portuária é, hoje, uma holding de atividades de infra-estrutura de suas controladas: a LLX Minas-Rio (49% Anglo American e 51% LLX) e a LLX Açu (70% LLX e 30% Centenial Asset Participações Logísticas S/A, de Eike Batista).

Com pouco tempo de existência, a LLX não conta ainda, em suas demonstrações financeiras efetuadas no período de 1º de março a 30 de setembro, com nenhuma receita, mas já tem patrimônio líquido de R$ 175 milhões e uma capitalização total de R$ 207,7 milhões, dados do documento.

Os fatores de risco que podem ameaçar a companhia, nomeados no prospecto, são, entre outros, concorrência expressiva do setor portuário, crise de energia, atrasos nas obras e possível impedimentos para adquirir a área do porto Brasil, ocupada por indígenas cujas terras são demarcadas pela Fumai.

Fonte: Valor Econômico - 22/10/2007

Modernização do DEMIN/Escola de Minas - UFOP

O Departamento de Engenharia de Minas da Escola de Minas/UFOP (Demin) tem investido na melhoria de suas instalações no campus Morro do Cruzeiro, tais como reformas das salas de aula, dos corredores, dos laboratórios, da secretaria, entre outros setores.

Além disso, os laboratórios do departamento, em função de seus cursos de graduação e pós-graduação, estão sendo ampliados: uma coluna de flotação está sendo montada, dois modelos novos de célula de flotação de bancada e um analisador de partículas estão sendo instalados. Também foi montada uma sala de projetos para área de lavra com 13 computadores, para desenvolvimento e uso de software.

Até o momento, foi investido cerca de 1, 1 milhão, recursos obtido junto aos órgão de financiamento e das empresas Petrobras, Votorantim Metais, CSN, Vale, Novelis e Fundação Gorceix.

Livros

A arte da cantaria

Registro único no Brasil é também uma homenagem ao Mestre Juca

Um registro de beleza e habilidade humana, materializados na mais simples, rústica e, ao mesmo tempo, nobre das matérias-primas: a pedra. A história e a arte da técnica milenar de entalhar a pedra, a cantaria, pode ser conhecida no livro "A Arte da Cantaria", lançado em Ouro Preto, no Centro Cultural da Fiemg.

Durante mais de 26 anos de trabalho com cantaria em Ouro Preto e região, Seu Juca (falecido em março de 2006) resgatou o antigo ofício na construção e restauração de várias obras e monumentos.

O livro, organizado por seu filho, Carlos Alberto Pereira, professor do Departamento de Engenharia de Minas da Escola de Minas - Universidade Federal de Ouro Preto, juntamente com Antonio Liccardo e Fabiano Gomes da Silva, ilustra, através de registros históricos e fotográficos, a trajetória da cantaria no mundo e no Brasil, com destaque para as obras que integram as paisagens de Ouro Preto. Segundo o prof. Carlos Alberto, há registros em livros antigos que apresentam o trabalho barroco como um todo e não exclusivamente o trabalho da cantaria nas rochas. "Nossa idéia com o livro foi aproximar a comunidade ouro-pretana da história da cidade e da arte da cantaria, pois as pessoas passam todos os dias ao lado de lindas obras e não conhecem sua história, queremos que a população veja a cidade com um outro olhar", disse.

Igrejas, pontes e chafarizes, construídos com duros blocos de quartzito, retirados em difíceis condições das montanhas do Itacolomi ou outros materiais da região como a pedra-sabão, ganharam formas nas mãos de mestres como Aleijadinho e Francisco Lima Cerqueira no século XVIII. Para o prefeito do município, o jornalista Angelo Oswaldo, mesmo em pleno século XXI a cantaria permanece viva em Ouro Preto. "O fulgor dessa arte se deve a mestres, como "Seu Juca", que tanto guardam, zelosos, o segredo do ofício quanto generosamente o repassam às gerações que chegam", completou.

O livro integra as ações do projeto de extensão da Universidade, "Pesquisa, Educação e Arte da Cantaria em Ouro Preto", que com forte preocupação social, trabalha ações de educação patrimonial, como a oficina de cantaria e a criação de bibliotecas públicas na cidade. A oficina ensina o ofício a jovens e crianças e funciona como um atelier-escola para restauração e manutenção do patrimônio histórico e também para criação de novas peças, como forma de expressão artística. "Com o patrocínio da empresa Petrobras e da Lei Rouanet, o livro é resultado de um trabalho de grupo que conta com a participação também dos novos canteiros, pesquisadores, alunos e ex-alunos da Universidade", disse o prof. Carlos Alberto. Serão distribuídos exemplares em todas as bibliotecas da cidade.

O projeto de pesquisa, educação e restauração da cantaria em Ouro Preto foi financiado pela Petrobras, incluindo nesse valor, a publicação do livro a Arte de Cantaria. O custo total do empreendimento foi de R$162.250,00.

Preço: R$45,00

Reserva: Prof. Carlos Alberto Pereira

E-mail: pereira.ufop@yahoo.com.br

XI Encontro Nacional de Editores Científicos

A Associação Brasileira de Editores Científicos - ABEC realizou de 2 a 6 de outubro, em Ouro Preto, o XI Encontro Nacional de Editores Científicos (ENEC), que, nesse ano, abordou os temas: Open Access (Acesso Aberto) e Indexação de Periódicos Científicos.

Cerca de 150 editores, brasileiros e estrangeiros, compareceram ao evento: Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, E.U.A.

Além das palestras e mesas-redondas sobre os temas, a ABEC proporcionou aos participantes vários mini-cursos relativos aos temas propostos.

Cento e duas revistas se fizeram representar no evento assim distribuídas por áreas: agrárias (7), biológicas (9), ciências sociais aplicadas (3), ciências exatas (7), humanas (34), multidisciplinares (2) e saúde (22).

Um dado que merece a atenção é o número de títulos por Estado, mostrando que a maioria das revistas é publicada no Estado de São Paulo: Ceará (2), Distrito Federal (3), Maranhão (1), Minas Gerais (6), Pará (2), Pernambuco (1), Paraná (11), Rio de Janeiro (8), Rio Grande do Sul (3), Santa Catarina (3) e São Paulo (42). Duas revistas estrangeiras se fizeram representar: EUA e Inglaterra.

O Prof. Dr. José Geraldo de Freitas Drumond (Presidente da Fundação de Amparo a Pesquisa de Minas Gerais) mostrou as ações de apoio da FAPEMIG, tanto no setor de pesquisa e desenvolvimento, quanto no apoio as publicações científicas mineiras.

Pela primeira vez, a ABEC recebeu o apoio, para a realização desse encontro, tanto da FAPEMIG quanto da Fundação Gorceix.

Gerdau inaugura alto-forno em MG

A siderúrgica Gerdau iniciou as operações de um novo alto-forno para a produção de ferro fundido, aumentando, em 50%, a capacidade instalada de sua principal unidade no Brasil, informou a empresa. Com o novo forno, a Gerdau Açominas, em Ouro Branco, Minas Gerais, passa a produzir 4,5 milhões de toneladas de aço líquido por ano, ante os 3 milhões atuais.

Este é o terceiro alto-forno construído pela indústria siderúrgica brasileira em 20 anos; no ano que vem, uma nova fábrica de lingotes será inaugurada e uma de perfis estruturais será expandida. Cerca de 70% da produção da Gerdau Açominas, que inclui chapas, lingotes e blocos, vai para o mercado de exportação.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    21 Dez 2007
  • Data do Fascículo
    Dez 2007
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