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Ensaio de migração de cloretos para concreto: influência do número de fatias extraídas

Chloride migration test to concrete: influence of the number of slices extracted

Resumos

Ensaios de migração de cloretos são usados para mensurar a capacidade do concreto em inibir o ataque por cloretos. Muitos pesquisadores realizam esse ensaio em uma fatia de concreto extraída da parte central dos corpos de prova cilíndricos, descartando cerca de 75% do concreto usado para moldar os corpos de prova. Esse fato gerou a questão: Seria possível extrair mais fatias de um mesmo corpo de prova sem se perder a confiança nos resultados? O principal objetivo desse trabalho é responder a essa pergunta. Outro objetivo desse estudo foi mostrar a diferença da penetração de cloretos entre as faces finais e as superfícies internas das vigas e lajes de concreto. Os resultados indicaram que é possível usar mais fatias de um único corpo de prova para um teste de migração de cloretos. Além disso, foi demonstrado que houve significativa diferença da penetração de cloretos entre as superfícies acabadas (com desempenadeira - topo do corpo de prova) e as superfícies provenientes das paredes das fôrmas (base do corpo de prova).

Ambiente marinho; ataque por cloreto; ensaio de migração; concreto; análise de variância; durabilidade


Chloride migration tests are used to measure the capacity of the concrete to inhibit chloride attack. Many researchers carry through this test in a slice of concrete extracted from the central part of cylindrical specimens, discarding about 75% of the concrete used to mold the specimens. This fact generated the question: would it be possible to extract more slices from a same specimen without losing the confidence in the results? The main purpose of this work is to answer to this question. Moreover, another aim of this study was to show the difference of chloride penetration between finished faces and the formwork surfaces of concrete beams and slabs. The results indicated that it is possible to use more slices of a single specimen for a chloride migration test. Moreover, it was demonstrated that significant difference of chloride penetration exists between the finished surface and the formwork surface of the specimens.

Marine environment; chloride attack; migration test; concrete; variance analysis; durability


ENGENHARIA CIVIL CIVIL ENGINEERING

Ensaio de migração de cloretos para concreto: influência do número de fatias extraídas

Chloride migration test to concrete: influence of the number of slices extracted

Marcelo Henrique Farias de MedeirosI; André Yukio BorbaII; Juarez Hoppe FilhoIII; Paulo Roberto do Lago HeleneIV

IDepartamento de Construção Civil (DCC), Programa de Pós-Graduação em Construção Civil (PPGCC), Universidade Federal do Paraná (UFPR), medeiros.ufpr@gmail.com

IIDepartamento de Construção Civil, Universidade do Paraná. andre.yukio@yahoo.com.br

IIIDepartamento de Engenharia Civil, Universidade Federal da Bahia. juarez.hoppe@gmail.com

IVDepartamento de Engenharia Civil, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. paulo.helene@poli.usp.br

RESUMO

Ensaios de migração de cloretos são usados para mensurar a capacidade do concreto em inibir o ataque por cloretos. Muitos pesquisadores realizam esse ensaio em uma fatia de concreto extraída da parte central dos corpos de prova cilíndricos, descartando cerca de 75% do concreto usado para moldar os corpos de prova. Esse fato gerou a questão: Seria possível extrair mais fatias de um mesmo corpo de prova sem se perder a confiança nos resultados? O principal objetivo desse trabalho é responder a essa pergunta. Outro objetivo desse estudo foi mostrar a diferença da penetração de cloretos entre as faces finais e as superfícies internas das vigas e lajes de concreto. Os resultados indicaram que é possível usar mais fatias de um único corpo de prova para um teste de migração de cloretos. Além disso, foi demonstrado que houve significativa diferença da penetração de cloretos entre as superfícies acabadas (com desempenadeira - topo do corpo de prova) e as superfícies provenientes das paredes das fôrmas (base do corpo de prova).

Palavras-chave: Ambiente marinho, ataque por cloreto, ensaio de migração, concreto, análise de variância, durabilidade.

ABSTRACT

Chloride migration tests are used to measure the capacity of the concrete to inhibit chloride attack. Many researchers carry through this test in a slice of concrete extracted from the central part of cylindrical specimens, discarding about 75% of the concrete used to mold the specimens. This fact generated the question: would it be possible to extract more slices from a same specimen without losing the confidence in the results? The main purpose of this work is to answer to this question. Moreover, another aim of this study was to show the difference of chloride penetration between finished faces and the formwork surfaces of concrete beams and slabs. The results indicated that it is possible to use more slices of a single specimen for a chloride migration test. Moreover, it was demonstrated that significant difference of chloride penetration exists between the finished surface and the formwork surface of the specimens.

Keywords: Marine environment, chloride attack, migration test, concrete, variance analysis, durability.

1. Introdução

Muitos pesquisadores têm se dedicado a medir o coeficiente de difusão de cloretos como um parâmetro de comparações quantitativas de diferentes concretos a serem usados em estruturas expostas a ambientes marinhos. Entretanto a determinação desse parâmetro, para ensaios de difusão, consome muito tempo, precisando de meses para a determinação do coeficiente de difusão dos cloretos. Por causa disso, em 1981, Whiting desenvolveu um experimento que demanda poucas horas para obtenção de resultados de avaliação de penetração de cloretos no concreto (Geiker et al., 1995). O procedimento do ensaio idealizado por Whiting é ainda recomendado pela ASTM C1202/97, ensaio que não permite a determinação do coeficiente de difusão de cloretos, mas é um caminho possível para comparações qualitativas. Contudo muitos estudos, para se determinar o coeficiente de difusão de cloretos, a partir de ensaios de migração, têm sido desenvolvidos (Luping & Nilsson, 1992; Andrade, 1993; Andrade et al., 1999; Truc et al., 2000; Castellote et al., 2001; Yang, 2005; Medeiros & Helene, 2009; Medeiros et al., 2012), gerando a possibilidade de executar comparações quantitativas. Esse artigo trata da aplicação de um desses métodos propostos.

Muitos pesquisadores (Yang et al., 2005; Tang & Sørensen, 2001; Medeiros & Helene, 2009; Castellote et al., 2001; Yang et al., 2007) que usam testes de migração de cloreto extraem uma fatia de 50 mm de largura do núcleo central do corpo de prova cilíndrico (100 mm de diâmetro e 200 mm de comprimento). Esse procedimento resulta no descarte de cerca de 75% do concreto usado para moldar os corpos de prova. Esse fato fez com que os autores desse trabalho levantassem as seguintes questões. 1) Seria possível extrair mais fatias de um mesmo corpo de prova sem perder a confiabilidade dos resultados? 2) As compactações das diferentes camadas de um único corpo de prova são tão diferentes que modificam significativamente os resultados?

A necessidade de reduzir o número de corpos de prova moldados no programa experimental da tese de doutorado de um dos autores desse artigo motivou esse trabalho. Dessa maneira, o principal objetivo desse trabalho é responder as questões anteriormente apresentadas, além de estudar a diferença da penetração de cloretos entre a face superior (superfície acabada com desempenadeira de aço - topo do corpo de prova) e base do molde (superfície em contato direto com a forma) das vigas e lajes. A análise de variância foi utilizada como ferramenta estatística para se obterem conclusões confiáveis.

2. Procedimento experimental

Duas proporções de misturas de concreto foram utilizadas neste trabalho, com diferentes quantidades de cimento e relação água/cimento. Para cada proporção de mistura, 8 corpos de prova cilíndricos foram moldados (100 mm de diâmetro e 200 mm de comprimento). Depois de moldados e curados, os corpos de prova foram cortados em fatias como indicado na Figura 1. A Tabela 1 apresenta o planejamento do experimento, assim como as proporções de mistura adotadas.


Materiais

O concreto foi produzido com o cimento CPII E-32 (cimento composto com escória), cuja composição química está apresentada na Tabela 2. O agregado graúdo foi uma brita de origem granítica e o agregado miúdo foi uma areia natural de rio.

Os detalhes das proporções de misturas são apresentados na Tabela 3. Após a mistura, uma mesa vibratória foi utilizada, para se garantir a compactação adequada. A cura adotada consistiu em acondicionar os corpos de prova em câmaras úmidas com umidade relativa de 100 % e 23ºC ± 2ºC de temperatura por 91 dias.

Ensaio de migração de íons

Esse ensaio foi conduzido de acordo com a norma ASTM C1202/97, exceto para tensão aplicada, que foi reduzida de 60V para 30V de forma a diminuir o efeito Joule (Medeiros et al., 2006). Após o tempo de cura úmida, fatias de 50 mm de altura e 100 mm de diâmetro foram cortadas dos corpos de prova cilíndricos de 100 mm de diâmetro e 200 mm de comprimento, como descrito anteriormente. Fatias foram usadas para representar cada camada de estudo. Dessa maneira, 12 fatias da porção central dos corpos de prova (4 de cada uma das 3 camadas representadas na Figura 1(A)) e 8 fatias das extremidades (4 da superfície acabada e 4 em contato com a fôrma) foram utilizadas. Essas fatias foram saturadas de acordo com o procedimento da ASTM 1202/97.

As fatias saturadas foram colocadas entre duas células acrílicas, cada célula com 280 cm3 de capacidade volumétrica. Uma célula foi preenchida com uma solução aquosa de NaOH 0,3N e a outra com solução aquosa com 3% de NaCl, como ilustrado na Figura 2. Os dois pólos da célula foram conectados à fonte de tensão de 30 V, conforme ilustrado na Figura 2.


A diferença de potencial (D.D.P) foi mantida durante 30 horas após o início do ensaio de migração. Em seguida, a fonte de energia foi desligada e as fatias de concreto foram seccionadas na direção do fluxo de cloretos. Na sequência, uma solução aquosa de AgNO3 0,1 M foi aspergida na superfície de concreto recém-fraturado e a profundidade de penetração de cloretos foi medida. Isto é possível porque esse procedimento causa a formação de regiões brancas e marrons com fronteira de separação bem definida. A região branca é devida à precipitação de AgCl e, portanto, representa a área que contém cloreto. A região escura corresponde à zona sem cloretos. A frente de coloração branca corresponde aos cloretos livres e solúveis em água. Desse modo, medindo-se a profundidade da frente branca, mede-se a profundidade de penetração de cloretos no concreto (Medeiros & Helene, 2009; Meck & Sirivivatnanon, 2003; Aït Mokhtar et al., 2007; Medeiros et al., 2009). Esse procedimento está de acordo com as recomendações de Luping & Nilson (1992).

Estimativas do coeficiente de difusão de cloretos

O método de ensaio usado neste trabalho para estimar o coeficiente de difusão de cloretos está de acordo com o procedimento descrito por Geiker et al. (1995) e Luping & Nilson (1992). A Eq [1] foi utilizada para o cálculo dos coeficientes de difusão de íons cloreto.

Onde:

D = coeficiente de difusão de cloretos (m2/s).

R = constante dos gases (8.314472 J/mol.K).

T = temperatura (298 K).

z = valência do íon (para cloreto = -1).

F = constante de Faraday (96485.3383 J/V.mol).

E = campo elétrico (-600 V/m).

xd = profundidade de penetração (m).

t = tempo de ensaio (s).

a = 1,061

b = 0,589 (para E = 600 V/m).

3. Resultados e discussão

Comparando camadas

A Figura 3 mostra uma comparação da penetração de íons cloreto entre as 3 camadas da porção central dos corpos de prova, tanto para as proporções de mistura 1:4,5, como para 1:6,0.


As Tabelas 4 e 5 apresentam os dados das análises de variância usados para testar a validade das conclusões desse trabalho. Esses resultados indicam (com 99% de significância) que não existe diferença nos resultados de penetração de íons cloreto, nas diferentes camadas da porção central de um corpo de prova.

Usando a equação proposta por Luping & Nilson (1992) [Eq. (1)] e os resultados da profundidade de penetração de íons cloreto (pelo teste colorimétrico), os coeficientes de difusão de íons cloreto do concreto foram calculados. Esses dados estão representados na Figura 4 e provam que a difusão dos íons em questão através das três camadas extraídas da porção central de um corpo de prova, apresenta o mesmo coeficente de difusão de íons cloreto. Isto confirma a viabilidade em se usar mais de uma camada de cada corpo de prova, para o ensaio de migração de íons cloreto.


Comparando as superfíceis do topo e da base

A Figura 5 apresenta os valores de penetração de íons cloreto do topo e da base das superfícies dos corpos de prova de duas proporções de misturas de concretos utilizadas no presente trabalho. Está claro que a superfície (de acabamento final - topo) dos corpos de prova apresenta menor restrição à penetração de íons cloreto, do que a superfície da base (superficie de contato com a fôrma). Isto é explicado pela ocorrência de microfissuras sobre as superfícies do corpo de prova causada pela exsudação e evaporação da água de mistura, logo após a moldagem.


As Tabelas 6 e 7 apresentam os dados da análise de variância, que comprovam, com 99% e 95% de significância, para as relações cimento/agregado igual a 1:4,5 e 1:6,0, respectivamente, que existe diferença na penetração de íons cloreto na base e no topo dos corpos de prova de concreto.

Os coeficientes de difusão de íons cloreto mostrados na Figura 7 referem-se às superfícies de acabamento (topo) e de base (contato com a fôrma) dos corpos de prova e foram calculados usando a Eq. 1 e o ensaio de migração de cloretos associado à determinação colorimétrica de penetração de cloretos. Esses resultados indicam que o coeficiente de difusão da camada superior é maior do que o da camada de base dos corpos de prova. Fazendo uma comparação com situações práticas, estes resultados indicam que a penetração de cloretos é mais fácil através das superfícies finais (de rasadura) de vigas e lajes de concreto.

Figura 6


4. Conclusões

A partir do estudo apresentado nesse documento, as seguintes conclusões podem ser tiradas:

  • Não existe influência significativa nos resultados de profundidade de penetração de íons cloreto, coeficiente de difusão de íons cloreto e porosidade das três fatias distintas extraídas da porção central de um único corpo de prova cilindrico (100 mm de diâmetro e 200 mm de comprimento). Isso siginifica que é possível usar mais de uma fatia de um corpo de prova para um ensaio de migração de íons cloreto.

  • A penetração de íons cloreto, nas superfícies de acabamento, é maior que na base (nas faces em contato com a fôrma) do corpo de prova. Isto é causado, em parte devido ao maior volume de poros maiores que 10 nm apresentados pelas superficies finais e, em parte, pela ocorrência de microfissuras na superfície do topo dos corpos de prova (dados comprovados por Medeiros et al., 2009). Essas microfissuras ocorrem por causa da exsudação e da rápida evaporação de água nas primeiras horas depois da moldagem dos corpos de prova.

  • Como já esperado, ficou claro que não existe influência significativa do corpo de prova em um teste de migração de íons cloreto. Além disso, o procedimento de ensaio é capaz de diferenciar concretos de qualidades distintas (cimento:agregados = 1:4,5 e a/c = 0,50; cimento:agregados = 1:6 e a/c = 0,65).

É importante verificar que esses resultados foram obtidos utilizando-se uma mesa vibratória, para se garantir uma compactação adequada. Outro tipo de compactação pode produzir resultados diferentes.

5. Agradecimentos

Os autores agradecem a Universidade de São Paulo (POLI-USP), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e FAPESP (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo) por tornarem esse estudo possível, dando suporte financeiro ao mesmo.

6. Referências Bibliográficas

Artigo recebido em 28 de dezembro de 2009

Aprovado em 04 de outubro de 2012

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    13 Dez 2012
  • Data do Fascículo
    Dez 2012

Histórico

  • Recebido
    28 Dez 2009
  • Aceito
    04 Out 2012
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