Age and growth of the southeastern Brazilian sardine, Sardinella brasiliensis 1981-1983

Saccardo, Suzana Anita; Rossi-Wongtschowski, Carmen L. D. B; Cergole, Maria Cristina; Bittencourt, Maria Mercedes

doi:10.1590/S0373-55241988000100003

Abstracts

Brazilian sardine datawere collected between September 1981 and August 1982 from the southeastern Brazilian waters. Otoliths were read using reflected ligth on the surface of the whole structure. Three methods were used to determine the time of ring formation, being the mean length per ring the best one. There are two annual rings clearly visible, one laid down in November/December, and the other one laid down in March/April. A method of age determination is described, being the maximum age 3 years.

Age determination; Otolith reading; Growth curves; Spawning seasons; Methodology; Sardinella brasiliensis; SW Atlantic; Brazil

A idade da sardinha Sardinella brasiliensis foi determinada pelo exame de otólitos de exemplares provenientes de desembarques da pesca comercial e artesanal, na área compreendida entre 22ºS (Cabo Frio, RJ) e 28ºS (Cabo de Santa Marta, Grande, SC), durante o período 1981-83. Este estudo e parte de um programa mais amplo de nominado "Programa Integrado de Estu dos Biológicos sobre Sardinha", desenvolvido na região sudeste do Brasil desde 1981, objetivando conhecer as variações dos parâmetros biológicos da espécie, e fornecer subsídios a avaliação pesqueira do recurso. Foram contados os anéis translúcidos dos otolitos, colocados inteiros em recipientes de fundo preto, imersos em álcool 70% e iluminados com luz incidente sob estereomicroscópio binocular. Além das contagens, foram efetuadas medidas das distancias do núcleo do otolito ao bordo, e do núcleo a cada anél translúcido, bem como observações da natureza do bordo. Foram utilizados três métodos para determinar a época e periodicidade de formação dos anéis. Os parâmetros de crescimento L<img width=12 height=7 id="_x0000_i1027" src="../../../../../img/revistas/bioce/v36n1-2/a03car01.jpg" align=absbottom>, K e t0 foram estimados, e as curvas ajustadas usando-se a equação de von Bertalanffy. Os resultados mostraram que os otolitos possuem de 0 a 7 anéis, sendo formados dois anéis por ano: um entre novembro-dezembro, e outro entre março-abril. Estas épocas estão intimamente ligadas ao período de reprodução. Descreveu-se um método para a determinação da idade de sardinha, tendo sido identificadas clas ses etárias de 0 a 3 anos. Verificou-se também a ocorrência de dois grupos de peixes dentro de um dado período de de sova (outubro e março), que representa riam individuos que nascem no início da estação de desova, e aqueles que nas cem posteriormente; ambos grupos formam uma classe anual. Os parâmetros de crescimento obtidos foram: classe anual 1982: Lt = 230,99 [1-e-0,7225(t+0,2496)] classe anual 1983: Lt = 226,09 [1-e-0,7194(t+0,3432)]

Determinação da idade; Leitura de otólitos; Curvas de crescimento; Períodos de desova; Metodologia; Sardinella brasiliensis; Atlântico Sul Ocidental; Rio de Janeiro; São Paulo; Paraná; Santa Catarina; Brasil

ARTIGOS

Age and growth of the southeastern Brazilian sardine, Sardinella brasiliensis, 1981 - 1981

Suzana Anita Saccardo^I; Carmen L. D. B. Rossi-Wongtschowski^II; Maria Cristina Cergole^I; Maria Mercedes Bittencourt^III

^ISuperintendência do Desenvolvimento da Pesca (SUDEPE) (Av. Indianopolis, 1123 - Indianopolis, 04063, São Paulo, SP)

^IIInstituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (Caixa Postal 9075, 01051 São Paulo, SP)

^IIIInstituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) (Estrada do Aleixo, 1756 - Caixa Postal 1478, 69.000, Manaus, AM)

ABSTRACT

Brazilian sardine datawere collected between September 1981 and August 1982 from the southeastern Brazilian waters. Otoliths were read using reflected ligth on the surface of the whole structure. Three methods were used to determine the time of ring formation, being the mean length per ring the best one. There are two annual rings clearly visible, one laid down in November/December, and the other one laid down in March/April. A method of age determination is described, being the maximum age 3 years.

Descriptors: Age determination, Otolith reading, Growth curves, Spawning seasons, Methodology, Sardinella brasiliensis, SW Atlantic, Brazil : southeastern coast.

RESUMO

A idade da sardinha Sardinella brasiliensis foi determinada pelo exame de otólitos de exemplares provenientes de desembarques da pesca comercial e artesanal, na área compreendida entre 22ºS (Cabo Frio, RJ) e 28ºS (Cabo de Santa Marta, Grande, SC), durante o período 1981-83. Este estudo e parte de um programa mais amplo de nominado "Programa Integrado de Estu dos Biológicos sobre Sardinha", desenvolvido na região sudeste do Brasil desde 1981, objetivando conhecer as variações dos parâmetros biológicos da espécie, e fornecer subsídios a avaliação pesqueira do recurso.

Foram contados os anéis translúcidos dos otolitos, colocados inteiros em recipientes de fundo preto, imersos em álcool 70% e iluminados com luz incidente sob estereomicroscópio binocular. Além das contagens, foram efetuadas medidas das distancias do núcleo do otolito ao bordo, e do núcleo a cada anél translúcido, bem como observações da natureza do bordo. Foram utilizados três métodos para determinar a época e periodicidade de formação dos anéis. Os parâmetros de crescimento L, K e t₀ foram estimados, e as curvas ajustadas usando-se a equação de von Bertalanffy. Os resultados mostraram que os otolitos possuem de 0 a 7 anéis, sendo formados dois anéis por ano: um entre novembro-dezembro, e outro entre março-abril. Estas épocas estão intimamente ligadas ao período de reprodução. Descreveu-se um método para a determinação da idade de sardinha, tendo sido identificadas clas ses etárias de 0 a 3 anos. Verificou-se também a ocorrência de dois grupos de peixes dentro de um dado período de de sova (outubro e março), que representa riam individuos que nascem no início da estação de desova, e aqueles que nas cem posteriormente; ambos grupos formam uma classe anual. Os parâmetros de crescimento obtidos foram:

classe anual 1982:

L_t = 230,99 [1-e^{-0,7225(t+0,2496)}]

classe anual 1983:

L_t = 226,09 [1-e^{-0,7194(t+0,3432)}]

Descritores: Determinação da idade, Leitura de otólitos, Curvas de crescimento, Períodos de desova, Metodologia, Sardinella brasiliensis, Atlântico Sul Ocidental, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Brasll: costa sudeste.

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Acknowledgements

We thank all scientists from the Integrated Programme of Biological Studies on Sardine (PIEBS), namely: Dr. H. Valentini; G. S. Melo; S. Jablonski; M. Teixeira-Wenzel; L. G. Domit; R. de D. Cardoso; J. Sa ReVoredo; L. Frosch and M. Munhoz.

We also thank Dr. Roger Bailey and Dr. Richard Parrish for reviewing the manuscript and giving their with many valious suggestions.

(Received 01-Jan-88; accepted 08-Jul-88)

ANTONY RAJA, B. T. 1970. Estimation of age and growth of the Indian oil-sardine, Sardinella lingiceps Val. Indian J. Fish., 17(1/2):26-42.
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Publication Dates

Publication in this collection
21 May 2012
Date of issue
1988

History

Accepted
08 July 1988
Received
01 Jan 1988

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

[1] ANTONY RAJA, B. T. 1970. Estimation of age and growth of the Indian oil-sardine, Sardinella lingiceps Val. Indian J. Fish., 17(1/2):26-42.

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[27] RIJAVEC, L. & AMARAL, J. C. 1977. Distribuição e abundância de peixes pelágicos na costa sul e sudeste do Brasil (resultados da pesquisa com ecointegrador). PDP/T, (24) :55p.

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[29] ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C. L. D. B. 1977. Estudo das variações da relação peso total/comprimento total em função do ciclo reprodutivo e comportamento de Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879) da costa do Brasil entre 23şS e 28şS. Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 26:131-180.

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[40] ______; ROSSI-WONGTSCHOWSKI, C. L. D. B. & BRAGA, F. M. de S. 1987. Estudos sobre estrutura, ciclo de vida e comportamento de Sardinella brasiliensis (Steindachner, 1879), na área entre 22şS e 28şS, Brasil. 4. Crescimento: aspectos quantitativos. Bolm Inst. oceanogr., S Paulo, 35(1) :53-63.

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