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EDITORIAL

Com o presente número, fechamos o volume 23, referente a 2017. Agradecemos a todos os nossos pareceristas pela árdua tarefa de avaliar mais de 100 manuscritos.

Particularmente para mim, este é um número especial, pois estou me desvinculando do cargo de editor da Revista Brasileira de Educação Especial. Depois da dedicação de 17 anos trabalhando na revista, chegou a hora de atribuir o cargo aos mais jovens e proeminentes editores. Nos últimos quatro anos, temos trabalhado com um quadro de editores adjuntos. A partir de 2018, a Professora Dra. Márcia Denise Pletsch (UFRRJ) assumirá a função de editor-chefe. Agradeço a todos aos que auxiliaram a revista nestes últimos anos e tenho a certeza que a Revista Brasileira de Educação Especial estará sendo bem conduzida.

O número 4, da Revista Brasileira de Educação Especial, traz 10 artigos inéditos.

A Seção Ensaio apresenta um artigo que propõe uma discussão acerca das contribuições da Arte ao Atendimento Educacional Especializado, focando, principalmente, os serviços das Salas de Recursos Multifuncionais.

A seção Relato de Pesquisa apresenta seis artigos. O primeiro deles analisou os benefícios do apoio da intervenção precoce para seis mães de crianças acometidas por Perturbação do Espetro do Autismo. O texto analisa o tipo de participação que estas mães consideraram ter no processo de apoio a intervenção precoce.

O segundo relato de pesquisa objetivou verificar a qualidade das ações de estudantes nativos digitais, sem e com precocidade e/ou comportamento superdotado, em relação às Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação. O estudo debruçou-se sobre os dados de dois grupos de participantes para estudar as ações dos estudantes.

O terceiro relato retratou as expectativas de acesso ao Ensino Superior por sete estudantes surdos que utilizavam a Língua Brasileira de Sinais e que estavam matriculados no Ensino Médio em uma escola da rede pública estadual de ensino de um município do Oeste Paulista.

O quarto relato objetivou implementar e avaliar um recurso de Tecnologia Assistiva para um aluno com Paralisia Cerebral, de forma colaborativa, com a professora da Sala de Recursos Multifuncionais, por meio do fluxograma apresentado na literatura. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a entrevista com a professora, a avaliação do aluno, e filmagens dos atendimentos na Sala de Recursos Multifuncionais.

O artigo que segue nesta seção buscou identificar a função social do professor interlocutor, atuante na educação de surdos da rede estadual paulista. Dentre os resultados, identificou- se que o significado social da atividade não é compartilhado entre os profissionais atuantes na escola, os quais compreendem que devem ser intérpretes.

O último artigo da Seção Relatos de Pesquisa teve como objetivo analisar a acessibilidade das atividades gráficas aplicadas às crianças com síndrome de Down nos atendimentos terapêuticos ocupacionais. Foram avaliadas 278 atividades utilizadas com 24 sujeitos e os dados foram analisados estatisticamente.

A seção Revisão da Literatura está composta por três artigos. O primeiro teve como objetivo articular os temas acessibilidade, gênero e educação superior publicados em 72 pesquisas desenvolvidas no Brasil e exterior. O segundo investigou, em quatro bases de dados, a utilização do lúdico como recurso terapêutico na prática da fisioterapia pediátrica. O terceiro discutiu os resultados de intervenções que implementaram a modelagem em vídeo para ensinar habilidades de comunicação para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista.

Eduardo José Manzini (Unesp)
Débora Regina de Paula Nunes (UFRN)
Dirce Shizuko Fujisawa (UEL)
Márcia Denise Pletsch (UFRRJ)
Editores

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Oct-Dec 2017
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