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A Esquizoanálise e a produção da subjetividade: considerações práticas e teóricas

The Schizoanalysis and the subjectivity production: practical and theoretical considerations

Resumos

O presente artigo discute algumas questões relativas à produção da subjetividade a partir do referencial esquizoanalítico de Deleuze e Guattari. Optamos por discorrer sobre o assunto procurando não nos prendermos, na medida do possível, em conceitos e jargões técnicos. Iniciamos com uma parte mais teórica, na qual colocamos em tela algumas das idéias centrais da Esquizoanálise e sua perspectiva de formação da subjetividade, que entendemos como sendo a argamassa de constituição do mundo, abrindo caminho para uma parte mais prática, na qual analisamos o conto "O Espelho", de Machado de Assis, de acordo com a ética estética de valorização da vida que entendemos ser a Esquizoanálise.

Esquizoanálise; produção da subjetividade; literatura


This article discusses some questions about the subjectivity production starting from the schizoanalitic reference by Deleuze and Guattari. We have opted to refer to the central ideas of Schizoanalysis and its perspective on the subjectivity formation. Thus, we understand it as being the bond of the world’s constitution, opening a way for a more practical part through which we analyse the tale "The Mirror", by Machado de Assis. According to the aesthetics ethics of life’s valuation we understand it as being, in fact, Schizoanalysis.

Schizoanalysis; subjectivity production; literature


ARTIGOS

A Esquizoanálise e a produção da subjetividade: considerações práticas e teóricas

The Schizoanalysis and the subjectivity production: practical and theoretical considerations

Rodrigo Sanches PeresI; Elizabethe Cristina BorsonelloI; Wiliam Siqueira PeresII

IAlunos graduandos do terceiro ano do curso de Psicologia da UNESP – Assis

IIAuxiliar de Ensino junto ao Departamento de Psicologia Clínica da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP – Assis

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Rua Jesuíno de Arruda, 2753 Centro, São Carlos - SP CEP: 13.560 - 060 Fone: (016) 271-7054 E-mail: rodrigo_sanches_peres@hotmail.com

RESUMO

O presente artigo discute algumas questões relativas à produção da subjetividade a partir do referencial esquizoanalítico de Deleuze e Guattari. Optamos por discorrer sobre o assunto procurando não nos prendermos, na medida do possível, em conceitos e jargões técnicos. Iniciamos com uma parte mais teórica, na qual colocamos em tela algumas das idéias centrais da Esquizoanálise e sua perspectiva de formação da subjetividade, que entendemos como sendo a argamassa de constituição do mundo, abrindo caminho para uma parte mais prática, na qual analisamos o conto "O Espelho", de Machado de Assis, de acordo com a ética estética de valorização da vida que entendemos ser a Esquizoanálise.

Palavras-chave: Esquizoanálise, produção da subjetividade, literatura

ABSTRACT

This article discusses some questions about the subjectivity production starting from the schizoanalitic reference by Deleuze and Guattari. We have opted to refer to the central ideas of Schizoanalysis and its perspective on the subjectivity formation. Thus, we understand it as being the bond of the world’s constitution, opening a way for a more practical part through which we analyse the tale "The Mirror", by Machado de Assis. According to the aesthetics ethics of life’s valuation we understand it as being, in fact, Schizoanalysis.

Key words: Schizoanalysis, subjectivity production, literature.

Pensamos em escrever um trabalho sobre a Esquizoanálise e a produção da subjetividade, segundo Félix Guattari e Gilles Deleuze, dividido em duas partes: uma primeira, que introduz algumas das idéias principais dentro da perspectiva esquizoanalítica e demonstra alguns dos pressupostos que usaremos na segunda parte, que corresponde a uma análise do conto de Machado de Assis (1882/1996), "O Espelho", na qual procuraremos situar mais concretamente a referida teoria.

Começaremos, então, com uma introdução teórica. Ao escrever este ensaio sobre a Esquizoanálise e a subjetividade tomaremos o cuidado de não fechar as idéias de Gilles Deleuze e Félix Guattari em conceitos e definições, com o intento de não criar modelos e normas a serem seguidos, procurando evitar o dualismo platônico e socrático que tanto habita nossa subjetividade, desde tempos remotos. A proposta deste trabalho parece um pouco complexa, pois estamos acostumados a escrever trabalhos que não fazem mais que reproduzir modelos já prontos, que minimizam e extinguem o ato criador e valorizam a ordenação sistemática de conhecimentos chamados (talvez erroneamente) de "científicos". A intenção é ambiciosa e desafiadora, mas será elaborada e desenvolvida com muito cuidado e atenção, procurando entender um pouco sobre a subjetividade e a Esquizoanálise, antes de se propor a tentar escrever algo sobre elas.

A Esquizoanálise (análise de partes, pedaços, linhas ou estilhaços) poderia ser entendida como uma ética estética de valorização da vida. Seria uma perspectiva e não uma metodologia. Procura valorizar a vida vibrátil e agradável, em sua potencialidade máxima. Deleuze e Guattari nos apontam que

a Esquizoanálise não incide em elementos nem em conjuntos, nem em sujeitos, relacionamentos e estruturas. Ela só incide em lineamentos, que atravessam tanto os grupos quanto os indivíduos. Análise do desejo, a Esquizoanálise é imediatamente prática, imediatamente política, quer se trate de um indivíduo, de um grupo ou de uma sociedade. Pois, antes do ser, há a política (1980/1996, p. 77-78).

Seria uma estética que valoriza o ato de criação, da revolução criadora. A Esquizoanálise é enormemente pautada pela Filosofia, e vai contra a idéia de totalidade, de estrutura, de esquemas. Estamos procurando escrever sobre um pouco daquilo que entendemos a respeito da mesma e não reproduzir a fala de pensadores que estudam esta perspectiva.

Já que não é uma metodologia rígida, defende a idéia de que há infinitas formas de se compor com a vida, analisando os lineamentos que fazem parte da tecelagem da existência, numa perspectiva da cartografia. Não haveria, portanto, o dualismo platônico (certo/errado, belo/feio, bom/mal) que serve como pressuposto para as classificações nosográficas. Não haveria rótulos nem verdades absolutas. Para nos expressarmos com mais clareza tomemos um exemplo: para a Esquizoanálise não há loucura no sentido nosográfico. Esse estado seria apenas uma possibilidade de se compor com a vida, já que, os conceitos não são dados como verdade, por Deleuze e Guattari. Não haveria boas formas de existência, como hoje se vê qualquer tipo de mídia vinculando, que serão valorizadas até o início da próxima novela, quando um novo way of life será mostrado e valorizado, para ser então copiado em larga escala. Para a Esquizoanálise, não há essa dicotomia entre boas e más formas de se compor com a vida. Para a perspectiva em questão são valorizadas atitudes que produzem uma vida mais vibrátil e pulsante. Existiriam, portanto, infinitas formas de existência.

Entretanto, a perspectiva esquizoanalítica acredita que duas lógicas permeiam a tessitura ética, na contemporaneidade: a lógica pulsátil (presente nos corpos vibráteis, que não repelem o mundo da sensorialidade, visto que procuram uma existência plena e para isso desejam afetar e ser afetados) e a lógica maquínica (presente nos corpos transformados em máquinas homeostáticas, que perdem qualquer potência de expressão e constroem uma economia narcísica do sujeito).

Essas duas lógicas permeariam qualquer possibilidade de se compor com a vida. Os esquizoanalistas acreditam que qualquer modo de se viver é válido e o limite será dado por cada pessoa à própria vida, como se cada indivíduo fosse sua medida de normalidade. Ou seja, um corpo pode tudo aquilo que ele consiga suportar. Em uma linguagem mais simples: talvez tudo possa ser feito, mas talvez algumas coisas não devam ser feitas. Uma pessoa pode adotar a forma de vida que desejar, desde que arque com as conseqüências, que serão tão mais pesadas quanto mais diferente for essa forma de vida, comparando-se com tudo o que já está posto no mundo, porque as pessoas não toleram a diferença, e a maioria só reproduz modelos prontos e inibe a criação de novos. Usaremos novamente o recurso do exemplo: se uma pessoa deseja confeccionar as próprias roupas, a seu gosto, usando seu ato criador, ao invés de consumir as vestimentas da moda, provavelmente essa pessoa será discriminada das mais variadas formas, sutis ou não, e acabará sendo excluída de organizações e grupos de pessoas dominadas pela subjetividade maquínica. Talvez essa pessoa possa suportar as conseqüências, talvez não. O exemplo dado, apesar de grosseiro, tem o mérito de evitar que nos percamos num labirinto de direções que pode pôr a perder a continuidade deste ensaio. Em suma, a Esquizoanálise rejeita a reprodução de modelos de como se relacionar com a vida, valoriza o ato criador, abole rótulos, classificações e verdades absolutas, e acredita que a vida só pode ser julgada pela própria vida. Pautada como é pela Filosofia, a perspectiva esquizoanalítica acredita, como Nietzsche, que antes de tomarmos uma decisão devemos nos perguntar: "Com essa atitude, qual o tipo de vida que eu estarei produzindo: uma vida mais vibrante ou uma vida mais pobre ?".

Falemos agora um pouco sobre a subjetividade. Para Orlandi (conforme citado por Selaibe, 1988), seria "o modo pelo qual o indivíduo é colocado à disposição do campo social". Seriam diferentes a subjetividade e a interioridade. Nossa subjetividade é historicamente constituída, e para cada época histórica temos um certo tipo de produção subjetiva, sempre múltipla e heterogênea. Seus conteúdos dependem cada vez mais de uma multidão de sistemas maquínicos e isso é muito claro quando se pára um pouco para pensar, pois não é difícil de se perceber que o "inconsciente capitalístico" e o "inconsciente maquínico" de Guattari e Rolnik (1986), que corresponderiam à subjetividade capitalística produzida pela mídia e pelos equipamentos coletivos, de um modo geral, estão hoje em dia a todo o vapor, impondo modos de se compor com a vida que visam atender às exigências globais do sistema. Mas esse fenômeno não é um "privilégio" da atualidade, pois as subjetividades "pré-capitalísticas" já engendravam os chamados equipamentos coletivos de subjetivação.

A subjetividade seria, dessa forma, de uma importância inimaginável, pois sua produção seria como uma argamassa de constituição não só do sujeito, mas do mundo como um todo.

A visão esquizoanalítica de elucidação dos fatos de subjetivação não tem a intenção de se apresentar como a única detentora da verdade, pois, para Guattari (1986), todas as abordagens, sejam dialéticas, estruturalistas ou de qualquer outra forma, são válidas, mas apenas se seus princípios de inteligibilidade não tiverem a pretensão de ser universais.

Os dois planos de formação subjetiva que constituirão o si, ou seja, a subjetividade normalizadora (que formaria, através de um regime de estratificação, um corpo disciplinar e maquínico) e a subjetividade singularizadora (que criaria, através de um regime de criação um corpo pleno) seriam resultado daquilo que Guattari (1986) chama de vozes/vias.

As vozes/vias seriam produto do entrelaçamento dos equipamentos coletivos de subjetivação e forneceriam a base dos processos subjetivos das sociedades ocidentais contemporâneas. Elas nomeariam e determinariam um certo sentido da existência, favoreceriam a enunciação ou, de forma mais clara, produziriam uma captura de novos modos de se compor com a vida. Seriam elas:

1) as vozes/vias de poder, circunscrevendo de fora os conjuntos humanos;

2) as vozes/vias de saber, aliciadas às pragmáticas técnicas, científicas e econômicas;

3) as vozes/vias de auto-referência, desenvolvendo uma subjetividade processual. Estas seriam as mais singulares e que mais ancorariam as processualidades humanas.

Essas vozes/vias nem sempre foram assim e não serão assim para sempre, mas nos dias atuais elas podem ajudar a entender porque vivemos a copiar modelos de vida já postos, porque o capital atua como modo de reterritorialização das atividades humanas, porque a aparente liberdade de pensamento propiciada pelo capitalismo esconde um domínio da subjetividade inconsciente e porque a modelização liderada pela televisão regula e manipula o gosto coletivo.

Assim sendo, esperamos não estar sendo redundantes, quando afirmamos que a subjetividade é dominada pelos dispositivos de poder e saber, que fazem com que as inovações culturais, científicas, técnicas e artísticas sejam meras ferramentas a serviço das classes dominantes.

Novas formas subjetivas, novas formas de se compor com a vida, novas alternativas de reapropriação existencial e de auto-valorização, como assinala Guattari (1986), podem vir a ser, no futuro, a razão de viver de coletividades humanas e de indivíduos que sentem necessidade de uma vida mais pulsátil e vibrante, diferente das formas de vida pobres que a subjetividade maquínica nos impõe hoje, e esse acontecimento poderia dar fim a essa característica marcante do mundo contemporâneo.

ANÁLISE DO CONTO "O ESPELHO", DE MACHADO DE ASSIS

Começaremos agora com as considerações mais práticas, analisando o conto de Machado de Assis "O Espelho - Esboço de uma nova teoria da alma humana", escrito originalmente no final do século XIX, que é uma verdadeira obra-prima da análise do comportamento humano, um dos temas centrais dos escritos deste autor, considerado um dos mais importantes de toda a história da literatura da língua portuguesa.

SINOPSE: Machado sugere neste conto que o homem possui duas almas - uma externa e uma interna -, que se completam uma à outra e têm como função transmitir a vida. Trata-se da história de um jovem humilde, que fora nomeado alferes da Guarda Nacional. Esse acontecimento alterou profundamente toda sua existência, pois houve uma identificação tão grande com a patente que o sujeito "eliminou o homem". Sem sua alma exterior, o alferes sentiu-se perturbado e sua existência perdeu sua potência de expressão e sua verdadeira dimensão.

Já no início do texto há uma fala da personagem Jacobina, que diz o seguinte: "Cada criatura humana traz duas almas consigo: uma que olha de dentro para fora, outra que olha de fora para dentro... Espantem-se à vontade; podem ficar de boca aberta, dar de ombros, tudo; não admito réplica". Entendemos a alma interior referida no texto como a percepção do sujeito de si mesmo, como seu próprio EU, e a exterior como afeto, que, como a própria personagem define, é a alma que transmite a vida, assim como a primeira, embora haja casos em que a perda da alma exterior implique a perda da existência inteira.

Ao ser nomeado alferes, a única parte do cidadão que ficou com ele foi a patente; a outra parte dispersou-se no ar e no passado. O jovem foi capturado pelas vozes/vias de poder, saber e auto-referência, de modo que se formou, através de um regime de estratificação, um corpo maquínico, transformado em máquina homeostática. O alferes, dominado pela subjetividade normalizadora que passou a nortear sua conduta, cristalizou seu modo de compor com a vida, e todas as outras coisas tiveram que se submeter a essa nova identidade.

O sujeito foi então passar uns dias com sua tia, que morava numa fazenda. Lá era conhecido e chamado como o Senhor alferes, e tudo de melhor lhe era oferecido. Foi assim que o espelho antigo e estimado da casa, relíquia da família, que ficava na sala, foi parar no seu quarto. Mas a tia teve que ausentar-se e ele ficou sozinho.

Estando só, sem ninguém para lhe prestar continência nem tampouco oferecer-lhe as regalias devidas a um alferes, para que pudesse ter a reafirmação de sua condição de destaque na hierarquia militar, sentiu-se extremamente só. Sem almas exteriores visíveis, sentiu-se desterritorializado pela ação de forças invisíveis, que passaram a afetá-lo, gerando sentimentos de medo e angústia.

Nestes momentos de solidão, não ousou olhar uma vez sequer para o espelho, até que lhe deu na veneta olhar. Olhou e recuou. Por mais que a realidade das leis físicas não permitisse negar a reprodução da sua imagem, teve uma sensação estranha. Ali, diante dele, estava o cidadão, o homem, e não a patente. A imagem era a difusão de linhas, a decomposição de contornos, a desconstrução do homem que fora cristalizado pela patente.

Foi então que se lembrou da farda e a vestiu. Olhou novamente para o espelho e "o vidro reproduziu então a figura integral, nenhuma linha de menos, nenhum contorno diverso; era eu mesmo, o alferes, que achava enfim sua alma exterior". Não era mais um autômato, era um ente animado.

O espelho é um objeto interessante: ao mesmo tempo que informa contornos, dimensões, não diz quem é você. Podemos nos perguntar qual será nossa verdadeira forma, uma vez que temos diferentes tipos de espelhos e cada um mostra ou anuncia uma nova imagem; em cada fotografia somos diferentes. Ao espelho estão associados afetos ou almas exteriores, forças que nos atravessam e nos compõem. É o constante vir-a-ser, são forças que capturam e cristalizam um corpo que não é capaz de tudo suportar; processos de vida que nos confundem, que nos lançam na caosmose, como no caso do conto, um corpo que se refugia no sono para não conviver com o ser debaixo da farda; este ser que é fraco, frágil, de tal forma que o simples toque do relógio o faz estremecer. Uma questão de identidade, pois como aponta Rolnik

o viciado em identidade tem horror ao turbilhão das linhas de tempo em sua pele. A vertigem dos efeitos do fora o ameaçam a tal ponto que para sobreviver a seu medo ele tenta anestesiar-se, deixando vibrar em sua pele, de todas as intensidades do fora, apenas aquelas que não ponham em risco sua suposta identidade (1995, p. 308).

Houve uma cristalização dos afetos, que levou o jovem alferes a construir uma economia narcísica do sujeito, a repelir o mundo da sensorialidade e a anular seu potencial criador. Sua alma exterior se perdeu em virtude da identificação com a patente, o que comprometeu sua existência em todos os aspectos, de tal maneira que sua vida se tornou menos intensa.

Segundo Bentes,

o transe é transição, passagem, devir e possessão. Para entrar em crise ou em transe é preciso se deixar atravessar, possuir por um outro. Seja uma ordem física e cósmica, a Terra, organismo biológico, organização social e política, toda ordem, estrutura ou constância será submetida, confrontada, a uma variação contínua, linha de fuga, desterritorialização (1996, p. 107).

Perceber, sentir, agir, tudo isso pressupõe muitas certezas, mas também muitas dúvidas. O terror ao outro, ao devir e à morte, e a instauração de uma utopia de unidade, uma ilusão da completude, mantida pela tutela que este terror exerce sobre a subjetividade e que tende a sabotar todo e qualquer movimento de criação de existência. A operação básica deste modo de subjetivação é o preconceito contra tudo aquilo que não repõe o idêntico, contra o estranho-em-nós.

Recebido em 30/06/99

Revisado em 15/05/00

Aceito em 30/05/00

  • Assis, M. (1996). O espelho. Em M. Assis. O alienista e o espelho Rio de Janeiro: Ediouro (Publicado originalmente em 1882).
  • Bentes, I. (1996). Transe, crença e povo. Cadernos de Subjetividade São Paulo, 1(número especial), 107-120.
  • Deleuze, G. & Guattari, F. (1996). 1874 – Três novelas ou o que se passou? Em G. Deleuze & F. Guattari.  Mil Platôs: Capitalismo e Esquizofrenia (A. Guerra Neto e cols. Trads.).  v.3, Rio de Janeiro: Editora 34 (Trabalho originalmente publicado em 1980).
  • Guattari, F. & Rolnik, S. (1986). Micropolítica: Cartografias do Desejo Petrópolis: Vozes.
  • Guattari, F. (1986). Sobre a produção da subjetividade (S. Rolnik, Trad.). Texto mimeografado usado em curso de pós-graduação em Psicologia da PUC-São Paulo.
  • Rolnik, S. (1995). Subjetividade, ética e cultura nas práticas clínicas. Cadernos de Subjetividade, São Paulo, 3(2), 305-317.
  • Selaibe, M. (1998). Identidade: relevo e depressões na superfície de um conceito Trabalho apresentado na XVI Reunião Anual Brasileira de Antropologia da Unicamp. Campinas: Unicamp.
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Mar 2011
    • Data do Fascículo
      Mar 2000

    Histórico

    • Aceito
      30 Maio 2000
    • Revisado
      15 Fev 2000
    • Recebido
      30 Jun 1999
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