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Doenças infecciosas em crianças pré-escolares brasileiras assistidas em creches

Infectious diseases among Brazilian preschool children attending daycare centers

Resumos

O objetivo deste artigo é analisar as prevalências e os fatores associados ao desenvolvimento de doenças infecto-contagiosas que acometem crianças em creches: infecções respiratórias, doença diarreica e infecções por parasitas. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados Medline, Lilacs e SciELO, sendo incluídos estudos observacionais. Foram identificados 129 estudos, dos quais 21 foram considerados relevantes para o presente trabalho: 19 transversais e dois longitudinais. A sistematização dos estudos revisados destaca: i) a presença de enteroparasitoses foi o principal desfecho analisado, seguido das infecções respiratórias; ii) um único estudo investigou a ocorrência de doença diarreica; iii) a Giardia lamblia foi a parasitose mais prevalente; iv) as variáveis que mais vezes mostraram-se associadas ao desenvolvimento de enteroparasitoses foram a idade da criança, a renda familiar e a escolaridade materna; v) o atendimento em creche foi um fator de risco de enteroparasitoses e de infecções respiratórias. As infecções respiratórias e parasitárias constituem problemáticas importantes nas crianças institucionalizadas em creches cuja redução perpassa uma complexa rede de fatores socioeconômicos, do saneamento básico e da infraestrutura das creches.

Infecção; Criança; Creches


The scope of this article is to analyze the prevalence and factors associated with the development of infectious diseases that affect children in daycare centers, namely respiratory infections, diarrheal disease and parasitic infections. Bibliographic research was conducted in the MEDLINE, LILACS and SciELO databases, and observational studies were included. 129 studies were identified, of which 21 were considered relevant to this study, namely two longitudinal and 19 cross-sectional studies. The systematization of the reviewed studies highlighted: i) the presence of intestinal parasites was the main outcome analyzed, followed by respiratory infections; ii) only one study investigated the occurrence of diarrheal disease; iii) the Giardia lamblia was the most prevalent parasitosis; iv) the variables that were most often associated with the development of intestinal parasitosis were child age, family income and maternal education; v) the attendance at daycare centers was a risk factor for intestinal parasites and respiratory infections. Respiratory and parasitic infections are major problems in institutionalized children in daycare centers. The reduction of such diseases involves a complex web of socio-economic, sanitation and daycare center infrastructure aspects.

Infection; Children; Daycare centers


Introdução

A creche vem se tornando uma necessidade da população em consequência das transformações socioeconômicas ocorridas nas últimas décadas, caracterizada por maior inserção da mulher no mercado de trabalho e maior demanda por instituições de assistência integral à criança11. Pereira AS, Lanzillotti HS, Soares EA. Frequência à creche e estado nutricional de pré-escolares: uma revisão sistemática. Rev Paul Pediatr 2010; 28(4):366-372.. Os pré-escolares constituem uma parcela da população biologicamente vulnerável à aquisição de doenças, devido, sobretudo, a imaturidade do sistema imune e ao rápido crescimento22. Cuervo MRM, Aerts DRGC, Halpern R. Vigilância do estado nutricional das crianças de um distrito de saúde no Sul do Brasil. J Pediatr 2005; 81(4):325-331.. Estudos demonstram que crianças que frequentam creches adoecem mais que as cuidadas exclusivamente em casa, sendo as doenças infecciosas as mais prevalentes33. Fisberg RM, Marchion DML, Cardoso MRA. Estado nutricional e fatores associados ao déficit de crescimento de crianças frequentadoras de creches públicas do Município de São Paulo, Brasil. Cad Saude Publica 2004; 20(3):812-817..

Estima-se que 55,3% das crianças no Brasil apresentam infecção por enteroparasitas. A enteroparasitose na infância assume grande relevância não só pela morbidade, mas também pela associação frequente com diarreia crônica e desnutrição, fatores que podem ocasionar déficit físico e cognitivo, e até mesmo óbito44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42.. Alguns estudos têm apresentado dados que evidenciam a importância de enteroparasitoses em ambientes de maior coletividade, principalmente creches55. Cardoso SG, Santana ADC, Aguiar CP. Frequência e aspectos epidemiológicos da giardíase em creches no município de Aracaju, SE, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 1995; 28(1):25-31. , 66. Franco RMB. Infecções parasitárias em creches: estudo em uma área urbana, com ênfase em Cryptosporidium parvum e Giardia duodenalis. Rev Soc Bras Med Trop 1997; 30(5):423-424..

Nos países em desenvolvimento, a maioria dos casos de diarreia aguda e das mortes causadas por diarreia ocorre em crianças menores de cinco anos. A doença é um problema importante nas creches, onde aparece na forma de casos esporádicos ou surtos77. Nesti MMM, Goldbaum M. Infectious diseases and daycare and preschool education. J Pediatr 2007; 83(4):299-312.. Em crianças que frequentam creches a prevalência deste problema é de 60 a 250% maior88. Segall-Corrêa AM, Gonçalves NNS, Chalita LVAS, Russo-Leite GP, Padovani CR, Gonçalves A. Determinantes da evolução do peso e altura em crianças de 3 meses a 6 anos assistidas em creche: análise por modelo linear não hierarquizado em ensaio quase-experimental. Rev Panam Salud Publica 2002; 12(1):19-25..

As doenças respiratórias agudas constituem outro grupo de doenças de importância na população infantil, descritas como a causa mais frequente de mortalidade infantil nos países em desenvolvimento, atingindo principalmente crianças menores de cinco anos de idade99. Macedo SEC, Menezes AMB, Albernaz E, Post P, Knorst M. Fatores de risco para internação por doença respiratória aguda em crianças até um ano de idade. Rev Saude Publica 2007; 41(3):351-358.. Nessas regiões, estima-se que 25% a 33% do total das mortes observadas na população infantil sejam causadas por infecções respiratórias agudas1010. Benicio MHD, Cardoso MRA, Gouveia NC, Monteiro CA. Tendência secular da doença respiratória na infância na cidade de São Paulo (1984-1996). Rev Saude Publica 2000; 34(Supl. 6):91-101.. Para crianças usuárias de creches, cita-se, por exemplo, que a prevalência de pneumonia pode ser de duas a 12 vezes maior e que o risco de adoecer mais por infecção respiratória aguda pode passar de três para cinco quando a permanência em instituições eleva-se de 15 para 50 horas semanais88. Segall-Corrêa AM, Gonçalves NNS, Chalita LVAS, Russo-Leite GP, Padovani CR, Gonçalves A. Determinantes da evolução do peso e altura em crianças de 3 meses a 6 anos assistidas em creche: análise por modelo linear não hierarquizado em ensaio quase-experimental. Rev Panam Salud Publica 2002; 12(1):19-25..

O aumento dos casos de doenças em crianças institucionalizadas tem sido associado a fatores como a aglomeração e contato muito próximo com outras pessoas, hábitos que facilitam a disseminação de doenças como levar as mãos e objetos à boca, incontinência fecal e falta de higiene das mãos. Considera-se ainda que, as crianças que frequentam creches, em sua maioria, são de famílias com baixas condições socioeconômicas e com pais de baixo nível educacional, condições estas que podem potencializar os riscos do aparecimento de doenças77. Nesti MMM, Goldbaum M. Infectious diseases and daycare and preschool education. J Pediatr 2007; 83(4):299-312..

Face ao exposto, o objetivo deste estudo é analisar as prevalências e os fatores associados ao desenvolvimento de doenças infecto-contagiosas que acometem crianças em creches: infecções respiratórias, doença diarreica e infecções por parasitas.

Fonte dos dados

O estudo é uma revisão sistemática de artigos científicos observacionais sobre a presença de doenças infecciosas em crianças pré-escolares brasileiras assistidas em creches.

Para a identificação dos artigos, realizou-se, em março de 2010, uma busca nas bases de dados Medline (National Library of Medicine, Estados Unidos), Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online) de todos os estudos publicados no período de 1990 a 2009.

A busca bibliográfica foi realizada por dois revisores (DFP e DQ) usando a estratégia de busca: (infecção OR infecções respiratórias OR parasitoses OR diarreia) AND creches, e seus correspondentes em inglês: (infection OR respiratory tract infections OR parasitic diseases OR diarrhea) AND child day care centers. No caso das buscas no Medline, o descritor Brazil também foi usado.

Para o cômputo do total de estudos identificados, foi verificada a duplicação ou triplicação dos mesmos entre as bases de dados, sendo cada artigo contabilizado somente uma vez. A partir dos estudos identificados, foram selecionados aqueles que parecessem preencher os critérios para sua inclusão, considerando a leitura dos títulos e resumos pelos revisores.

Todos os artigos selecionados foram avaliados pelos revisores considerando a leitura e análise criteriosa do texto completo. Após esta ação, os artigos foram classificados como excluídos e incluídos considerando os critérios estabelecidos para esses fins (Quadro 1).

Quadro 1
Critérios para a inclusão e exclusão dos artigos na revisão sistemática sobre a presença de doenças infecciosas (infecções respiratórias, doença diarreica, infecções por parasitas) em crianças pré-escolares brasileiras assistidas em creches.

A coleta de dados foi feita sobre os estudos incluídos. As informações selecionadas para a caracterização dos estudos foram: autor e ano de publicação, tipo de estudo, participantes/população, faixa etária, tamanho da amostra e perdas, doenças avaliadas, métodos de diagnóstico das doenças utilizados, variáveis controladas, principais resultados (prevalências e associações estatísticas) e escore de qualidade.

A qualidade dos estudos foi avaliada através de checklist (lista de pontos), preparado pelos pesquisadores. O checklist consistiu de uma lista adaptada dos critérios de Downs e Black1111. Downs HS, Black N. The feasibility of creating a checklist for the assessment of the methodological quality both of randomised and non-randomised studies of health care interventions. J Epidemiol Community Health 1998; 52(6):377-384.. excluindo os itens relacionados apenas a estudos de intervenção. Para a construção do instrumento, foi considerada a Declaração Strobe1212. Sanderson S, Tatt ID, Higgins JPT. Tools for assessing quality and susceptibility to bias in observational studies in epidemiology: a systematic review and annotated bibliography. Int J Epidemiol 2007; 36(3):666-676. para a comunicação de estudos observacionais e as seguintes diretrizes para a elaboração de listas de avaliação da qualidade de estudos observacionais1313. Vandenbroucke JP, Von Elm E, Altman DG, Gøtzsche PC, Mulrow CD, Pocock SJ, Poole C, Schlesselman JJ, Egger M; STROBE Initiative. Strengthening the reporting of observational studies in epidemiology (STROBE): explanation and elaboration. Epidemiology 2007; 18(6):805-835.: i) o instrumento deve ser de fácil utilização, ter um número pequeno de itens e ser do tipo checklist (evitar a medição em forma de escala); ii) o instrumento não deve deixar de considerar como foi realizada a seleção dos participantes, a medição das variáveis e o controle das variáveis de confusão, assim como o potencial do estudo/desenho para o controle dos vieses associados aos aspectos anteriores.

Sendo assim, analisaram-se os artigos com base na: (1) qualidade da descrição dos objetivos; (2) qualidade da descrição do desfecho de estudo; (3) qualidade da caracterização da amostra (descrição dos participantes e dos critérios de elegibilidade); (4) qualidade da descrição e discussão dos principais fatores de confusão; (5) qualidade da descrição das perdas de participantes; (6) qualidade da descrição dos principais resultados do estudo; (7) comprovação da representatividade da amostra estudada em relação à população de estudo; (8) descrição do cálculo da amostra e do processo de amostragem; (9) acurácia dos instrumentos utilizados para medir o desfecho; (10) apropriação dos testes estatísticos às características das variáveis; (11) avaliação correta dos grupos de comparação (iguais períodos de seguimento para os estudos de coorte, iguais períodos de tempo entre a exposição e o desfecho para os estudos caso controle); (12) adequação dos grupos de comparação (recrutados da mesma população e no mesmo período de tempo); (13) adequação do ajuste para os principais fatores de confusão ou apropriação dos testes estatísticos utilizados para seu controle. O escore de qualidade de cada artigo correspondeu à soma do total de itens avaliados como positivos.

Síntese dos resultados

Inicialmente foram identificados 129 artigos e após análise dos títulos e resumos foram selecionados 72 que aparentemente preenchiam os critérios de inclusão. Com a leitura dos artigos na sua íntegra, foram classificados como incluídos um total de 2144. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.

16. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273.

17. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41.

18. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126.

19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.

21. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149.

22. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269.

23. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12.

24. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101.

25. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436.

26. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118.

27. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652.

28. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591.

29. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.

30. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506.

31. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58.

32. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10.
- 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142. que adequadamente preenchiam todos os critérios de inclusão. O fluxo do número de estudos incluídos encontra-se mostrado na Tabela 1.

Tabela 1
Estudos excluídos e incluídos na revisão sistemática sobre a presença de doenças infecciosas (infecções respiratórias, doença diarreica, infecções por parasitas) em crianças pré-escolares brasileiras assistidas em creches.

A Tabela 2 mostra a distribuição dos estudos quanto aos parâmetros de caracterização adotados. Dos 21 artigos incluídos44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.

16. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273.

17. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41.

18. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126.

19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.

21. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149.

22. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269.

23. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12.

24. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101.

25. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436.

26. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118.

27. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652.

28. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591.

29. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.

30. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506.

31. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58.

32. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10.
- 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142., 19 apresentam desenho epidemiológico do tipo transversal44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.

16. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273.
- 1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.

21. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149.

22. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269.

23. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12.

24. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101.
- 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. , 2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652.

28. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591.

29. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.

30. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506.

31. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58.

32. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10.
- 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142. e os outros dois são estudos de coorte1818. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126. , 2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118..

Tabela 2
Características dos artigos sobre a presença de doenças infecciosas (infecções respiratórias, doença diarreica, infecções por parasitas) em crianças pré-escolares brasileiras assistidas em creches.

A distribuição geográfica dos locais onde foram realizados os estudos mostra maior concentração na região Sudeste (n = 17 estudos)44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.
- 1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 1818. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126.

19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.
- 2020. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579. , 2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12.

24. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101.

25. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436.

26. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118.

27. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652.
- 2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506.

31. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58.

32. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10.
- 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142.. Os demais estudos foram realizados na região Sul (n = 3 estudos)1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41. , 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296. e na região Nordeste (n = 1 estudo)2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269.. Considerando o tipo de creche, 13 estudos ocorreram em creches municipais1515. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.

16. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273.
- 1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.
- 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118. , 2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591. , 3131. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58.

32. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10.
- 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142.. Em oito estudos44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295. , 1818. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126. , 2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. , 2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296. , 30 30. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506.não foi informado o tipo de instituição e um estudo2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12. envolveu tanto creches municipais como universitárias.

No que concerne ao tamanho amostral dos estudos, observa- se variação de 133 a 500 crianças (n = 12 estudos)44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.
- 1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 1818. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126. , 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591.

29. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.

30. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506.
- 3131. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58., de 501 a 1000 (n = 1 estudo)2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. e acima de 1000 (n = 8 estudos)1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308. , 2020. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436.

26. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118.
- 2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652. , 3232. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10. , 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142.. Os estudos de Chaves et al.1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41., Mascarini e Donalisio19 19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.e Mascarini e Donalisio20 20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.utilizaram dois cortes em momentos diferentes e o estudo de Barros et al.26 26. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118.analisaram uma amostra de 1110 crianças contando com 443 perdas.

A faixa etária dos estudos apresentou um comportamento heterogêneo. Este fato poderia estar associado à capacidade da creche ou com a disponibilidade da creche de estrutura para berçário. Considerando a idade em anos completos, observa-se que a maioria dos estudos (n = 19) considerou crianças de até seis anos de idade44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.

16. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273.
- 1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41. , 2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118.

27. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652.

28. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591.

29. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.

30. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506.

31. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58.

32. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10.
- 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142. e que somente dois estudos não incluíram crianças menores de dois anos1515. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59. , 2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12.. Destaca-se, também, que dois estudos2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. compreenderam tanto observações em crianças maiores de seis anos quanto em crianças menores de seis anos.

Em relação às doenças avaliadas, aponta-se que a presença de enteroparasitoses foi o principal desfecho analisado (n = 17 estudos)44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.

16. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273.

17. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41.

18. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126.

19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.

21. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149.
- 2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. , 2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652. , 2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506. , 3232. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10. , 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142.. Enfatiza-se que a ocorrência de enteroparasitose foi estudada de maneira diferente, alguns trabalhos realizaram a especificação do tipo de parasita44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1515. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59. , 1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 1818. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126. , 2020. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579. , 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. , 2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506., outros não realizaram tal especificação1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295. , 1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308., e outro realizou as análises para grupos de parasitas2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269.. A presença de apenas um ou dois parasitas foi avaliada em três trabalhos2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591. , 3232. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10. , 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142.. Quatro estudos investigaram a ocorrência de infecções respiratórias2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12. , 2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296. , 3131. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58. e um único estudo investigou a ocorrência de doença diarreica2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118..

A coleta de dados envolveu a utilização de exames laboratoriais em 17 estudos44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295.

15. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.

16. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273.

17. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41.

18. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126.

19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.

21. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149.
- 2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. , 2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652. , 2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506. , 3232. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10. , 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142. e observações de sinais e sintomas clínicos em dois estudos2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.. Veríssimo2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12. e Bitar et al.3131. Bitar ML, Latorre MRDO, Viude A, Takahashi LN, Silva VPP. Caracterização da saúde de crianças atendidas em creches e prevenção dos distúrbios de comunicação. Rev Saude Publica 1994; 28(1):46-58., nos seus estudos, realizaram diagnóstico das doenças de interesse através de fontes secundárias (revisão de documentos). Os exames parasitológicos foram os únicos exames laboratoriais utilizados. Considerando o método adotado para a realização de tais exames, ocorreu uma diversidade e superposição em relação às técnicas usadas. A técnica de sedimentação espontânea3434. Neves DP, Melo AL, Genaro O, Linardi PM. Parasitologia Humana. 11ª Edição. Belo Horizonte: Atheneu; 2010. foi a de uso mais frequente, uma vez que foi reportada em 11 estudos1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295. , 1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41.

18. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126.

19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.
- 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506. , 3232. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10. , 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142. dos 21 analisados. O método Faust et al.3535. Faust EC, Sawitz W, Tobie J, Odon V, Peres C, Lincicome DR. Comparative efficiency of various technics for the diagnosis of protozoa and helmints in feces. J Parasitol 1939; 25(3):241-262. foi o segundo mais usado. Os pesquisadores que fizeram uso desta última técnica1818. Gonçalves EMN, Silva AJ, Eduardo MBP, Uemura IH, Moura INS, Castilho VLP, Corbett CE. Multilocus genotyping of Cryptosporidium hominis associated with diarrhea outbreak in a day care unit in São Paulo. Clinics 2006; 61(2):119-126.

19. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.

20. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579.
- 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506. também consideraram a técnica de sedimentação espontânea34 34. Neves DP, Melo AL, Genaro O, Linardi PM. Parasitologia Humana. 11ª Edição. Belo Horizonte: Atheneu; 2010.para o diagnóstico das doenças em estudo. Os outros métodos utilizados foram o método Direto3636. Amato Neto V, Corrêa LL. Exame parasitológico de fezes. 4ª Edição. São Paulo: Sarvier; 1980., Rithie3737. Ritchie LS. An ether sedimentation technique for routhine stool examinations. Bull U S Army Med Dep 1948; 8(4):326., Moraes3838. Moraes RG. Contribuição para o estudo do Strongyloides stercoralis e da estrongiloidose no Brasil. Rev Serv Saúde Públ (Rio de J.) 1948; 1:507-624., Blagg et al.3939. Blagg W, Schoegel EL, Mansour NS, Khalaf GI. A new concentration technic for demonstration of protozoa and helminth eggs in feces. Amer J Trop Med Hyg 1955; 4(1):23-28., Henriksen e Pohlenz4040. Henriksen AS, Pohlenz JFL. Stanining of Cryptosporidium by a modified Ziehl-Neelsen technique. Acta Vet Scand 1981; 22:594-596., Rugai et al.4141. Rugai E, Mattos T, Brisola AP. Nova técnica para isolar larvas de nematóides das fezes: modificações do método de Baermann. Rev Instit Adolfo Lutz 1954; 14:5-8., Moura e Oliveira4242. Moura H, Oliveira LM. Cryptosporidium: parasitose de imunocomprometidos. Rev Bras Patol Clín 1985; 21(6):198-202., Granham4343. Graham CFA. Device for the diagnosis of enterobius infection. Am J Trop Med 1941; 21(1):159-161., Katz et al.4444. Katz N, Chaves A, Pellegrino P. A simple device for quantitative stool thick-smear technique in Schistosomiasis mansoni. Rev Inst Med Trop S Paulo 1972; 14(6):397-402., Concentração por centrífugo sedimentação em éter-OS4545. Waldman E, Tzipori S, Forsyth JRL. Separation of Cryptosporidiosis species oocysts from feces by using a Percoll discontinuous density gradient. JCM 1986; 23(1):199-200.. A coleta de três amostras de fezes em dias alternados foi realizada em seis44. Barçante TA, Cavalcanti DV, Silva GAV, Lopes PB, Barros RF, Ribeiro GP, Neubert LF, Barçante JMP. Enteroparasitos em crianças matriculadas em creches públicas do município de Vespasiano, Minas Gerais. Rev Pat Trop 2008; (1):33-42. , 1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506. dos 17 estudos que enfocaram as enteroparasitoses (dado não disponível em tabela).

As prevalências das doenças avaliadas foram expressas de diferentes maneiras, considerando-se: i) a totalidade dos casos; ii) a faixa etária; iii) o tipo específico de doença/tipo de parasita; e iv) o atendimento em creche. A prevalência total de enteroparasitose variou entre 15,4%2727. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652. a 63,0%2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269.. Considerando os estudos que avaliaram mais de dois parasitas, Giardia lamblia foi o mais prevalente em quatro estudos2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. , 3030. Guimarães S, Sogayar MIL. Occurrence of Giardia lamblia in children of municipal day-care centers from Botucatu, São Paulo state, Brazil. Rev Inst Med Trop 1995; 37(6):501-506., seguido de Giardia duodenalis que foi o mais prevalente em dois estudos1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 2020. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579..

Observa-se (dados não tabulados) que os pesquisadores buscaram discriminar um conjunto amplo de variáveis independentes da presença de infecções por parasitas, infecções respiratórias e doença diarreica, envolvendo:

- características biológicas das crianças: sexo (11 estudos), idade (12 estudos);

- condições nutricionais e de acesso a serviços de saúde das crianças: ingestão de legumes crus (1 estudo), estado nutricional (1 estudo), imunização (2 estudos);

- morbidade das crianças: histórico de doenças (2 estudos), diarreia associada à ocorrência de enteroparasitoses (2 estudos), sazonalidade (2 estudos);

- características socioeconômicas das famílias: renda (4 estudos), escores de bens de consumo (1 estudo), educação materna (5 estudos), tipo de casa (2 estudos), número de crianças dormindo no mesmo cômodo (1 estudo), número de irmãos (2 estudos);

- características higiênico-sanitárias: tratamento de água (2 estudos), presença de animais domésticos (2 estudos), higiene das crianças com o uso de sabão (1 estudo), lavagem das mãos antes das refeições (1 estudo), lavagem das mãos depois da defecação (1 estudo), presença de moscas durante as refeições (1 estudo);

- características das crianças associadas à institucionalização: frequência à creche (2 estudos), tempo de permanência na creche em um dia (1 estudo);

- características relacionadas à estrutura das creches: número de crianças na creche (1 estudo), número de crianças por turma (1 estudo), número de crianças por m2(1 estudo), número de crianças por funcionário (1 estudo), tamanho da área (1 estudo), ventilação (1 estudo).

A associação estatística entre as variáveis independentes de estudo e os desfechos de interesse não foi realizada em alguns estudos. Análises multivariadas de associação estatística, com o controle adequado das possíveis variáveis de confundimento, foram conduzidas somente em três estudos, um analisando enteroparasitoses1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308., um analisando doença diarreica2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118. e dois analisando infecções respiratórias2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296..

Considerando os estudos sobre enteroparasitoses, cinco deles1515. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59. , 1717. Chaves EMS, Vazquez L, Lopes K, Flores J, Oliveira L, Rizzi L, Fares EY, Querol M. Levantamento de Protozoonoses e Verminoses nas sete creches municipais de Uruguaiana, Rio Grande do Sul - Brasil. RBAC 2006; 38(1):39-41. , 2121. Pupulin ART, Gomes ML, Dias MLGG, Araújo SM, Guilherme ALF, Kuhl. Giardíase em creches do município de Maringá, PR. RBAC 2004; 36(3):147-149. , 2424. Uchôa CMA, Lobo AGB, Bastos OMP, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro - Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz 2001; 60(2):97-101. , 27 27. Coelho LMPS, Aidar Sobrinho T, Oliveira SM, Ikegami M, Yoshizumi AM, Nakamoto AYK, Brotto SA, Felberg S, Maiorano MR. Ovos e larvas de helmintos nos sanitários de pré-escolas municipais de Sorocaba, SP e suas freqüências nas fezes das crianças. Rev Soc Bras Med Trop 1999; 32(6):647-652.apresentaram somente resultados sobre a prevalência. Destaca-se que apenas um estudo1414. Biscegli TS, Romera J, Candido AB, Santos JM, Candido ECA, Binotto AL. Estado nutricional e prevalência de enteroparasitoses em crianças matriculadas em creche. Rev Paul Pediatr 2009; 27(3):289-295. avaliou a associação entre estado nutricional e enteroparasitoses.

As variáveis que mais vezes mostraram-se associadas ao desenvolvimento de enteroparasitoses, mantendo importância quando controlado o confundimento, foram a idade da criança1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308. , 2020. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579. , 2828. Franco RMBF, Cordeiro NS. Giardíase e criptosporidiose em creches no município de Campinas, SP. Rev Soc Bras Med Trop 1996; 29(6):585-591. , 3232. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Vellosa SAG, Dias RMDS, Mangini AC. Infecção por Entamoeba histolytica em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, SP, Brasil, 1982-1983. Rev Bras Anal Clin 1992; 24(1):8-10. , 3333. Torres DMAGV, Chieffi PP, Costa WA, Kudzielics E. Giardíase em creches mantidas pela prefeitura do município de São Paulo, 1982/1983. Rev Inst Med Trop 1991; 33(2):137-142., a renda familiar e a escolaridade materna1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308. , 2020. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579..

A maior prevalência de enteroparasitose em faixas etárias maiores foi encontrada no estudo de Mascarini e Donalisio1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308. , ao avaliar a presença global de enteroparasitose, e no estudo de Carvalho et al.1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. para Helmintos, Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura e Escherichia coli. Entretanto, apresentam-se resultados controversos na análise das categorias que apresentam maior risco, dificultado pela variedade encontrada na categorização da faixa etária. Os resultados para as variáveis renda familiar e escolaridade materna convergem ao destacar os estratos de renda inferiores e a menor escolaridade materna como importantes fatores de risco em relação à prevalência de enteroparasitoses1616. Carvalho TB, Carvalho LR, Mascarini LM. Occurrence of enteroparasites in day care centers in Botucatu (São Paulo State, Brazil) with emphasis on Cryptosporidium sp., Giardia duodenalis and Enterobius vermicularis. Rev Inst Med Trop 2006; 48(5):269-273. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308. , 2020. Mascarini LM, Donalisio MR. Giardíase e criptosporidiose em crianças institucionalizadas em creches no Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop 2006; 39(6):577-579..

Para o caso das infecções respiratórias, estar frequentando creche, maior tempo de permanência na creche, menor tamanho da sala de aula e aglomeração, são importantes fatores de risco, segundo resultados de Barros et al.2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118. e de Fuchs et al.2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.. Ainda, observou-se uma maior ocorrência de infecções respiratórias nas crianças menores de três anos (nestes casos, as doenças avaliadas foram a pneumonia e a gripe2323. Veríssimo MDLOR. Ocorrência de agravos respiratórios em creches universitárias e municipais na cidade de São Paulo. Rev Bras Cresc Desenv Hum 2005; 15(2):1-12..

Ressalta-se que os estudos com comparação de grupos2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. , 2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436. , 29 29. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.(crianças atendidas em creches versus crianças não atendidas em creches2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296. e crianças atendidas em creches versus crianças escolares2525. Rocha RS, Silva JG, Peixoto SV, Caldeira RL, Firmo JOA, Araújo JO, Carvalho OS, Katz N. Avaliação da esquistossomose e de outras parasitoses intestinais, em escolares do município de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Rev Soc Bras Med Trop 2000; 33(5):431-436.) apontaram o atendimento em creche como fator de risco para no mínimo um dos desfechos em estudo. As prevalências de enteroparasitoses e de infecções respiratórias foram maiores no grupo de crianças assistidas em creches quando comparadas às crianças não assistidas2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296..

O escore metodológico foi, em média, de 8,86 pontos (DP = 1,46 pontos), sendo 11 pontos o valor máximo atingido e sete o mínimo. Com o escore de 11 pontos destacaram-se três artigos, sendo os artigos que realizaram análises multivariadas1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308. , 2626. Barros AJD, Ross DA, Fonseca WVC, Williams LA, Moreira-Filho DC. Preventing acute respiratory infections and diarrhoea in child care centres. Acta Paediatr 1999; 88(10):1113-1118. , 2929. Fuchs SC, Maynart RC, Costa LF, Cardozo A, Schierholt R. Duration of day-care attendance and acute respiratory infection. Cad Saude Publica 1996; 12(3):291-296.. As principais limitações dos estudos, segundo os critérios de Downs e Black1111. Downs HS, Black N. The feasibility of creating a checklist for the assessment of the methodological quality both of randomised and non-randomised studies of health care interventions. J Epidemiol Community Health 1998; 52(6):377-384., foram a não descrição das razões das perdas de participantes e a não apresentação e controle dos principais fatores de confusão.

Discussão

Diante da importância das doenças infecciosas como causa de morbidade e mortalidade na infância, do uso crescente de creches pela população infantil e do paradigma sobre o maior risco de crianças que frequentam creches contraírem doenças infecto-parasitárias, o presente trabalho centrou atenção nos estudos sobre infecções respiratórias, doença diarreica e infecções por parasitas na população pré-escolar brasileira assistida em creches.

Apesar de sua importância, a doença diarreica foi analisada em um único estudo nesta revisão. Segundo Maranhão4646. Maranhão HS. Diarreia aguda: aspectos clínicos-epidemioloógicos, evolução nutricional e isolamento de entropatógenos em lactantes na cidade do Natal, Nordeste do Brasil. The Elect J Ped Gas Nut Liv Dis 2001; 5(5):1-225., considerando a diarreia como o aumento do número de evacuações ao dia, associado ou não à diminuição da consistência das fezes, a elaboração de uma classificação da doença é dificultada devido à grande variabilidade na frequência das evacuações por idade e entre indivíduos e às percepções pessoais e culturais que podem influir sobre o que se considera consistência normal das fezes. Cogita-se, assim, que a definição controversa de diarreia e a impossibilidade do acompanhamento diário de crianças institucionalizadas pelas suas mães podem dificultar a obtenção de informações sobre episódios diarreicos nas creches.

As melhorias nas condições de saneamento ambiental têm contribuído para diminuição dos casos de diarreia nas crianças brasileiras. Esses avanços também levaram a uma mudança nos modos predominantes de transmissão, da transmissão fecal-oral por bactérias disseminadas como a Salmonella spp e Shigella spp, para a transmissão pessoa a pessoa por vírus disseminados (rotavírus, adenovírus, norovírus)4747. Barreto ML, Teixeira MG, Bastos FI, Ximenes RAA, Barata RB, Rodrigues LC. Sucessos e fracassos no controle de doenças infecciosas no Brasil: o contexto social e ambiental, políticas, intervenções e necessidades de pesquisa. Lancet 2011; (Saúde no Brasil 3):47-60.. Entretanto, as creches apresentam características que facilitam tanto o contato entérico quanto o contato pessoa-pessoa, particularmente a aglomeração e os hábitos higiênicos inadequados1010. Benicio MHD, Cardoso MRA, Gouveia NC, Monteiro CA. Tendência secular da doença respiratória na infância na cidade de São Paulo (1984-1996). Rev Saude Publica 2000; 34(Supl. 6):91-101..

Os estudos sobre infecções respiratórias mostraram-se bastante análogos quanto à magnitude do problema e seus determinantes. Nas crianças assistidas em creches, as altas frequências de infecções respiratórias estiveram associadas ao tempo que as crianças permanecem nesse ambiente e a características estruturais da creche/aglomeração. Esses fatores sintetizam a influência da creche como ambiente responsável por episódios de infecções respiratórias das vias aéreas. É comprovada a maior probabilidade de disseminação de doenças comunicáveis pessoa-pessoa em ambientes de maior aglomeração4848. Amorim KS, Rossetti-Ferreira MC. Análise crítica de investigações sobre doenças infecciosas respiratórias em crianças que freqüentam creche. J Pediatr 1999; 75(5):313-320.. Em linhas gerais, considera-se que o agrupamento de crianças numa situação de diária e prolongada coexistência (10-12 horas), recebendo atendimento de forma coletiva, em locais fechados e sem condições de higiene adequada pode facilitar a disseminação de doenças, conferindo à creche epidemiologia característica na transmissão de infecções1010. Benicio MHD, Cardoso MRA, Gouveia NC, Monteiro CA. Tendência secular da doença respiratória na infância na cidade de São Paulo (1984-1996). Rev Saude Publica 2000; 34(Supl. 6):91-101. , 1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.. Cabe ressaltar que alguns agentes de infecções respiratórias também podem ser transmitidos através da via fecal-oral, mostrando a importância da higiene pessoal na prevenção dessas doenças4949. Cairncross S. Handwashing with soap - a new strategy to prevent ARIs? Trop Med Int Health 2003; 8:677-679..

A ampla variabilidade nas prevalências de enteroparasitoses observadas no Brasil, como as mostradas nesta revisão, foi explicada por Fonseca et al.5050. Fonseca EOL, Teixeira MG, Barreto ML, Carmo EH, Costa MCN. Prevalência e fatores associados às geo-helmintíases em crianças residentes em municípios com baixo IDH no Norte e Nordeste brasileiros. Cad Saude Publica 2010; 26:143-152. pelas condições socioeconômicas e o grau de desenvolvimento dos sistemas de saúde de cada região. Tanto indicadores de morbidade de base não hospitalar quanto de base hospitalar revelam as desigualdades inter-regionais no contexto das doenças infecciosas e parasitárias, com cifras mais elevadas nas regiões Norte e Nordeste5151. Brasil. Ministério da Saúde (MS) . Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 6ª Edição . Brasília: MS; 2005.. Na presente revisão, a concentração de estudos no Sudeste do país inviabiliza a análise de tais diferenças. Entretanto, os resultados encontrados na cidade de Aracajú2222. Gurgel RQ, Queiroz R, Cardoso GS, Silva AM, Santos LN, Oliveira RCV. Creche: ambiente expositor ou protetor nas infestações por parasitas intestinais em Aracaju, SE. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(3):267-269. são indicativos da situação na região Nordeste do país, valorizando a importância de maior quantidade de estudos pautados nas desigualdades socioespaciais do país. A concentração da produção científica em temas de saúde na região Sudeste do Brasil tem sido apontada por outros pesquisadores5252. Drumond EF, Machado CJ, Vasconcelos MR, França E. Utilização de dados secundários do SIM, Sinasc e SIH na produção científica brasileira de 1990 a 2006. R bras Est Pop 2009; 26(1):7-19. , 5353. Canella DS, Silva ACF, Jaime PC. Produção científica sobre nutrição no âmbito da Atenção Primária à Saúde no Brasil: uma revisão de literatura. Cien Saude Colet 2013; 18(2):297-208..

Apesar da variabilidade encontrada nas prevalências de enteroparasitoses, considerando a menor prevalência total de 15,4% e a proporção maior de 10% para no mínimo um parasito, nos estudos que avaliaram parasitos específicos, as cifras podem ser consideradas significativas. Dados nacionais também são indicativos da relevância que ainda apresentam as doenças infecciosas e parasitárias como problema de saúde pública no Brasil. À exceção das doenças imunopreveníveis, as demais doenças infecciosas e parasitárias vêm se mantendo no Brasil num patamar quase constante nos últimos anos, representando cerca de 10% das causas de internações hospitalares na rede hospitalar pública e contratada pelo SUS anualmente, sendo esses valores mais elevados nas regiões Norte e Nordeste5151. Brasil. Ministério da Saúde (MS) . Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. 6ª Edição . Brasília: MS; 2005. , 5454. Luna EJA. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas emergentes e reemergentes no Brasil. Rev Bras Epidemiol 2002; 5(3):229-243.. Em estudo recente, realizado na cidade de Manaus, por exemplo, as doenças cardiovasculares, as infecções respiratórias das vias aéreas inferiores e as doenças diarreicas foram responsáveis por cerca de 3/4 das internações5555. Medeiros MS, Sacramento DS, Hurtado-Guerrero JC, Ortiz RA, Fenner ALD. Custo das doenças atribuíveis a fatores ambientais na cidade de Manaus, Amazonas. Cien Saude Colet 2013; 19(2):599-608..

A sobreposição de etapas (doenças infecto-parasitárias e crônico-degenerativas com grande importância absoluta e relativa) vem sendo destacada como uma das características distintivas do processo de transição epidemiológica no Brasil. Nesse processo, observa-se uma tendência de redução proporcional do peso das doenças infecciosas e parasitárias enquanto causas de morte, porém não verificado quando se analisam os dados de morbidade. A emergência e re-emergência de doenças infecciosas e parasitárias no Brasil explica-se por suas peculiaridades geográficas, climáticas e ecológicas, assim como pelas características de sua formação social, política, econômica e cultural5454. Luna EJA. A emergência das doenças emergentes e as doenças infecciosas emergentes e reemergentes no Brasil. Rev Bras Epidemiol 2002; 5(3):229-243..

Entre as enteroparasitoses, a infecção por G. lamblia foi a mais prevalente em maior quantidade de estudos. A contaminação por G.lambliaé mais comum por ingestão de cistos presentes na água, que podem também ser carreados por moscas caseiras. A transmissão de pessoa a pessoa também é observada, principalmente em ambientes com pouca higiene5656. Ramos GCSC. Correlação entre parasitoses intestinais, estado nutricional, condições socioeconômicas e sanitárias de crianças de três creches públicas do município de Niterói [dissertação]. Niterói (RJ): Universidade Federal Fluminense; 2006.. A giardíase é mais prevalente em crianças, especialmente aquelas institucionalizadas em creches, nas quais a falta de hábitos de higiene e as precárias condições sanitárias facilitam o contato íntimo com as formas infectantes5757. Gonçalves ALR, Belizário TL, Pimentel JB, Penatti MPA, Pedroso RS. Prevalence of intestinal parasites in preschool children in the region of Uberlândia, State of Minas Gerais, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop 2011; 44(2):191-193.. Tais fatores, aliados à baixa imunidade contra o parasita, podem resultar em altos níveis de infecção nessa população1515. Menezes AL, Lima VMP, Freitas MTS, Rocha MO, Silva EF, Dolabella SS. Prevalence of intestinal parasites in children from public daycare centers in the city of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Rev Inst Med Trop 2008; 50(1):57-59.. A G. lamblia é uma das principais causas de diarreia em crianças, podendo também contribuir para ocorrência de carências nutricionais5656. Ramos GCSC. Correlação entre parasitoses intestinais, estado nutricional, condições socioeconômicas e sanitárias de crianças de três creches públicas do município de Niterói [dissertação]. Niterói (RJ): Universidade Federal Fluminense; 2006.. Outros parasitas, como a Endolimax nana e a E. coli, possuem o mesmo mecanismo de transmissão da G. lamblia. Estas parasitoses apresentam importante implicação na epidemiologia das doenças parasitárias, haja vista que a sua presença pode servir como indicador das condições sociossanitárias e da contaminação fecal a que os indivíduos estão expostos5858. Pezzi NC, Tavares RG. Relação de aspectos sócio-econômicos e ambientais com parasitoses intestinais e eosinofilia em crianças da Enca, Caxias do Sul-RS. Estudos 2007; 34(11/12):1041-1055..

A maior prevalência de enteroparasitoses nas crianças de maior idade pode estar relacionada ao processo de crescimento e de desenvolvimento infantil, que permite a criança uma maior mobilidade e interação com o meio ambiente1919. Mascarini LM, Donalisio MR. Epidemiological aspects of enteroparasitosis at daycare centers in the city of Botucatu, State of São Paulo, Brazil. Rev Bras Epidemiol 2006; 9(3):297-308.. Nesse contexto, destaca-se o maior contato da criança com o solo, fator este que predispõe a aquisição de enteroparasitoses5757. Gonçalves ALR, Belizário TL, Pimentel JB, Penatti MPA, Pedroso RS. Prevalence of intestinal parasites in preschool children in the region of Uberlândia, State of Minas Gerais, Brazil. Rev Soc Bras Med Trop 2011; 44(2):191-193..

A disparidade socioeconômica nas prevalências de enteroparasitoses foi marcada pela significativa associação com a renda familiar e a escolaridade materna. Os baixos níveis de renda dificultam o acesso da população a bens e serviços essenciais à manutenção da saúde, tais como alimentação, moradia e saneamento básico, criando um ambiente favorável para o surgimento de carências nutricionais e à aquisição de infecções e/ou infestações5959. Sales MC, Queiroz EO, Paiva AA. Association between anemia and subclinical infection in children in Paraíba State, Brazil. Rev Bras Hematol Hemoter 2011; 33(2):96-99.. Por sua vez, o nível educacional constitui um aspecto importante no combate de doenças infecto-contagiosas, na medida em que possibilita uma melhor compreensão destas, das formas de transmissão e de sua prevenção5858. Pezzi NC, Tavares RG. Relação de aspectos sócio-econômicos e ambientais com parasitoses intestinais e eosinofilia em crianças da Enca, Caxias do Sul-RS. Estudos 2007; 34(11/12):1041-1055. , 6060. Visser S, Giatti LL, Carvalho RAC, Guerreiro JCH. Estudo da associação entre fatores socioambientais e prevalência de parasitose intestinal em área periférica da cidade de Manaus (AM, Brasil). Cien Saude Colet 2011; 16(8):3481-3492..

Não existe um método capaz de diagnosticar, ao mesmo tempo, todas as formas parasitárias. Alguns métodos são mais gerais, permitindo o diagnóstico de vários parasitas intestinais, outros são métodos específicos, indicados para um parasita em especial. Devido a este fato estudos sobre prevalência de enteroparasitose priorizam os métodos gerais, possibilitando a comparabilidade de diversos estudos sobre o tema6161. De Carli GA. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. Rio de Janeiro: Atheneu; 2001.. O método de sedimentação, o de maior utilização pelos autores da presente revisão, apesar de não possibilitar diagnosticar alguns parasitas, é um dos métodos gerais para o diagnóstico de enteroparasitose e o utilizado na rede pública de saúde6262. Visser S, Giatti LL, Chaves de Carvalho RA, Guerreiro JCH. Estudo da associação entre fatores socioambientais e prevalência de parasitose intestinal em área periférica da cidade de Manaus (AM, Brasil). Cien Saude Colet 2011; 16(8):3481-3492.. Outros métodos, dos que possibilitam analisar vários parasitas, como o de centrifugação, também foi de grande utilização. Sendo assim, admite-se a comparabilidade dos resultados sobre os estudos de enteroparasitoses.

Ainda que o controle do confundimento não tenha sido uma prática comum nos estudos analisados, a influência da instrução materna e da renda no desenvolvimento de enteroparasitoses, mostrada nas análises bivariadas em estudos bem detalhados, evidencia sua consistência através do adequado controle de variáveis de confundimento. As maiores prevalências de enteroparasitoses encontradas em crianças assistidas em creches quando comparadas a crianças não assistidas, ao mesmo tempo em que indica o risco que representa o ambiente colocado pelas creches, supõe indiretamente a influência da situação socioeconômica. Fazer constar nos artigos publicados a possibilidade de ocorrência de variáveis de confusão é uma característica metodológica fundamental para o reconhecimento da pertinência dos estudos realizados6363. Moreno AB, Lopes CS. Avaliação da qualidade de vida em pacientes laringectomizados: uma revisão sistemática. Cad Saude Publica 2002; 18(1):81-92., sendo este um item relevante na avaliação da validade interna dos estudos6464. Araujo DMR, Vilarim MM, Sabroza AR, Nardi AE. Depressão no período gestacional e baixo peso ao nascer: uma revisão sistemática da literatura. Cad Saude Publica 2010; 26(2):219-227.. Logo, há a necessidade de mais estudos com desenhos capazes de diminuir essas limitações e detectar tais associações.

Apesar de limitações metodológicas em alguns estudos, a atenção a critérios metodológicos rendeu elevada pontuação a outros estudos considerando os critérios de Downs e Black1111. Downs HS, Black N. The feasibility of creating a checklist for the assessment of the methodological quality both of randomised and non-randomised studies of health care interventions. J Epidemiol Community Health 1998; 52(6):377-384.. Por outro lado, a representatividade dos estudos garante a generalização dos resultados. Assim, os dados desta revisão permitem concluir que as infecções respiratórias e parasitárias constituem problemáticas importantes nas crianças institucionalizadas em creches, sendo a frequência à creche um fator importante no desenvolvimento dessas doenças. Tal fato pode estar relacionado a características biológicas inerentes à criança (idade), assim como a aspectos relacionados à creche (aglomeração e condições higiênicas) e as condições socioeconômicas das famílias (renda familiar e a escolaridade materna) nas quais estas crianças estão inseridas. Nesse contexto, a solução para estes problemas perpassa uma complexa rede de fatores, que incluem melhorias nas condições socioeconômicas, no saneamento básico e na infraestrutura das creches. Ainda, é de se considerar a importância dos programas de educação em saúde, que forneçam aos funcionários das creches e à comunidade os conhecimentos necessários para uma melhor assistência à criança. Tais ações podem contribuir para melhoria da saúde da população infantil, reduzindo os custos do Estado e das famílias com assistência médica, assim como o sofrimento humano relacionado à doença e, eventualmente, a morte.

Considerações finais

Evidências mostram uma associação positiva entre a permanência de crianças em creches e seu estado nutricional11. Pereira AS, Lanzillotti HS, Soares EA. Frequência à creche e estado nutricional de pré-escolares: uma revisão sistemática. Rev Paul Pediatr 2010; 28(4):366-372.. Entretanto, o aumento de episódios de doenças infecto-contagiosas, associado à institucionalização, pode repercutir negativamente no estado nutricional das crianças6565. Sousa CPC, Sousa MPC, Rocha ACD, Figueroa Pedraza D. Perfil epidemiológico do estado nutricional de crianças assistidas em creches no Estado da Paraíba. Nutrire 2001; 36(1):111-126.. Verifica-se, portanto, posições contraditórias a respeito da influência da frequência à creche sobre o estado nutricional das crianças. Apesar disso, apenas um estudo incluído nesta revisão avaliou a associação entre o estado nutricional e a ocorrência de enteroparasitose.

Segundo Ramos5656. Ramos GCSC. Correlação entre parasitoses intestinais, estado nutricional, condições socioeconômicas e sanitárias de crianças de três creches públicas do município de Niterói [dissertação]. Niterói (RJ): Universidade Federal Fluminense; 2006., os parasitas intestinais podem afetar o equilíbrio nutricional do indivíduo. A espoliação nutricional pode estar relacionada ao fato de o parasita alimentar-se de sangue, líquidos intersticiais e reservas orgânicas do hospedeiro. Em contrapartida, as carências nutricionais na infância podem induzir a déficits de maturação biológica, em especial do sistema imune6666. Macêdo EMC, Amorim MAF, Silva ACS, Castro CMMB. Efeitos da deficiência de cobre, zinco e magnésio sobre o sistema imune de crianças com desnutrição grave. Rev Paul Pediatr 2010; 28(3):329-336., o qual exerce um papel importante na defesa do organismo contra agentes parasitários5656. Ramos GCSC. Correlação entre parasitoses intestinais, estado nutricional, condições socioeconômicas e sanitárias de crianças de três creches públicas do município de Niterói [dissertação]. Niterói (RJ): Universidade Federal Fluminense; 2006.. Assim, torna-se evidente a dificuldade inerente à interpretação dos resultados de estudos que envolvam a associação entre parasitoses e estado nutricional, haja vista que estes fatores podem coexistir na população e se influenciarem mutuamente, sendo difícil determinar o que é causa e o que é efeito5656. Ramos GCSC. Correlação entre parasitoses intestinais, estado nutricional, condições socioeconômicas e sanitárias de crianças de três creches públicas do município de Niterói [dissertação]. Niterói (RJ): Universidade Federal Fluminense; 2006. , 6767. Muniz-Junqueira MI, Queiróz EFO. Relationship between protein-energy malnutrition, vitamin A, and parasitoses in children living in Brasília. Rev Soc Bras Med Trop 2002; 35(2):133-141..

O desenvolvimento de estudos que concentrem análises sobre os efeitos prejudiciais dos distúrbios nutricionais e das enteroparasitoses sobre o crescimento infantil são importantes para aperfeiçoar a discussão da bidirecionalidade entre a carga de morbidade e a desnutrição na infância. Estes estudos devem compreender o monitoramento do crescimento, tornando possível apurar/comprovar as duas tendências que devem ser esperadas, a de melhorar o estado nutricional e a de contrair mais doenças infecciosas. Esses resultados poderiam alertar para os benefícios advindos da adoção de medidas preventivas conjuntas.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Fev 2014

Histórico

  • Recebido
    08 Abr 2012
  • Aceito
    15 Jun 2012
  • Revisado
    20 Jun 2012
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