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Docência em Psicologia: uma experiência no estágio de licenciatura em Psicologia

Psychology and teaching: considerations on the major degree apprenticeship program

Docencia en Psicología: una experiencia práctica pre-profesional de licenciatura en Psicología

RELATO DE PRÁTICA PROFISSIONAL

Docência em Psicologia: uma experiência no estágio de licenciatura em Psicologia

Psychology and teaching: considerations on the major degree apprenticeship program

Docencia en Psicología: una experiencia práctica pre-profesional de licenciatura en Psicología

Ana Paula Limaco Pacheco; Elaine Dal'Col da Silva; Fábio Henrique Medeiros Bogo; Luciano Antônio Agnes; Vanessa Cristina de Jesus

A experiência aqui apresentada é resultado de uma atividade de estágio em docência do curso de Licenciatura em Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina, realizada no período de março a dezembro de 2010, e compreende as disciplinas de Estágio Supervisionado em Docência I e II, ambas com foco teórico-prático. Estas disciplinas foram cursadas por um grupo de cinco acadêmicos - autores deste relato - no último ano do curso de graduação em Psicologia ou já graduados, mantendo, entretanto, o vínculo acadêmico para concluir a formação como licenciado.

Para atender aos objetivos intencionados de experimentar-se no papel docente com suas diversas implicações e operar com o conhecimento da Psicologia junto aos educandos de forma crítica, ética e eficiente, o grupo valeu-se de um procedimento metodológico dividido em dois momentos: revisão bibliográfica e estudo de textos a respeito do tema na disciplina do primeiro semestre e, na disciplina do segundo semestre, elaboração de planos de ensino e a experiência de ministrar as aulas em si.

A proposta da primeira disciplina foi debruçar-se sobre algumas produções textuais relevantes a respeito da licenciatura em Psicologia, do trabalho docente, do contexto educativo dos anos iniciais da escolarização e das contribuições da Psicologia na formação de professores. Para tanto, foram estudados textos das áreas de Educação, Psicologia e Sociologia, dos quais destacamos: Peralva e Esposito (1995), Carvalho e Duran (2008), Carvalho (2003), a cartilha do Conselho Federal de Psicologia (2008) a respeito da inserção da Psicologia no Ensino Médio; e os artigos publicados na revista Temas em Psicologia, que teve como foco o ensino (Assunção, 2007; Barros, 2007; Larocca, 2007; Leite, 2007).

Os debates do grupo focalizaram as contribuições da Psicologia para o Ensino Médio, concluindo que a proposta de reinserção dessa ciência como disciplina obrigatória no currículo pode subsidiar a formação de alunos cidadãos, ativos na sociedade da qual fazem parte e críticos da realidade que os cerca.

Quanto à formação de professores, foi possível perceber que a Psicologia pode oferecer suporte teórico a esses profissionais, permitindo, assim, maior compreensão dos fenômenos que se apresentam em sala de aula, local de sua práxis, entendendo a escola como lugar de convívio onde se refletem as questões sociais, políticas, econômicas e culturais. Para Gimeno Sacristán e Pérez Gómes (1998), a função social da escola não se limita à reprodução, mas deve levar à apropriação e reconstrução crítica do conhecimento e da experiência.

A especificidade da profissão docente foi também um tema de debate, destacando-se o texto de Maurice Tardif (2002) a respeito dos "Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários". O autor indica a necessidade de se encarar o trabalho docente como uma profissão em si, exigindo uma capacitação eficiente e articulada com a formação científica. Um bom matemático e um bom professor de matemática não são a mesma coisa, e um mesmo sujeito não vai necessariamente apresentar as duas competências, muito embora talvez seja excelente em uma delas. Para o autor, a atividade profissional dos professores é proveniente dos saberes que incluem sua história pessoal, sua formação no curso de graduação e os conhecimentos específicos da docência e da realidade educacional.

Concomitante a estes estudos, estabelecemos contato com a escola, campo de estágio. O estágio foi realizado em um curso de Magistério de uma escola pública estadual com longa tradição na formação de professores, localizada na cidade de Florianópolis - Santa Catarina, sendo o maior colégio público da América Latina. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9394/96 propôs o curso de Pedagogia como formação inicial dos docentes dos anos iniciais e gerou como consequência a extinção de muitos cursos de Magistério. Na contramão desse movimento, a escola ampliou o número de turmas desse curso a partir de 2004, em função da alta demanda, mantendo assim as suas raízes históricas de formador de professores em Santa Catarina, como bem apresenta Oliveira (2008).

O referido curso de Magistério funciona no período noturno e oferece as habilitações para a educação infantil e para as séries iniciais do Ensino Fundamental. O estágio foi realizado na turma de terceiro ano, na disciplina Fundamentos da Psicologia da Educação, que possui a carga horária de 64h/aula por ano, sendo ministradas 2h/aula por semana. A turma era formada por 40 alunos em idades diversas. Alguns destes já exerciam a prática educacional em seus estágios, em escolas particulares como auxiliares de sala ou em creches.

A experiência de docência em Psicologia envolveu quatro momentos: a observação, o planejamento das aulas, a intervenção propriamente dita e a reflexão sobre essa prática. Gimeno Sacristán (1998) destaca o planejamento como uma função fundamental dos professores, servindo para: pensar a prática antes de realizá-la, identificar os problemas-chave presentes na sala de aula e evidenciar a racionalidade, o fundamento e a intencionalidade que deve dirigir a ação docente.

A elaboração do plano de ensino foi um dos principais momentos da segunda disciplina de estágio. Este plano foi apresentado em uma primeira versão nos encontros semanais do grupo e coletivamente avaliado com relação a sua proposta: linguagem, divisão dos conteúdos para cada aula e metodologia proposta. Uma vez debatido pelo grupo, o plano era então refeito e chegava-se a sua versão final, a ser entregue na própria instituição. Ressalta-se que os objetivos não estiveram, em momento algum, "mortos" no documento do Plano de Ensino, como palavras vazias e convenientemente dispostas no momento em que são solicitadas, mas abandonadas em seguida. Ao contrário, os objetivos foram os grandes norteadores de todo o planejamento de cada aula. A definição dos procedimentos didáticos levou sempre em consideração o atendimento dos objetivos gerais e específicos supracitados, bem como as necessidades dos estudantes identificadas nas observações dos estagiários.

Um dos objetivos específicos a todos os planos foi problematizar a prática pedagógica dos futuros educadores, entendendo esta prática permeada por questões da política educacional brasileira, da sua formação teórica e da sua trajetória escolar e pessoal. Uma questão atual da política educacional é a obrigatoriedade do Ensino Fundamental de nove anos. Para compreender este processo, estudamos o documento do Beauchamp, Pagel e Nascimento (2007), "Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade".

Segundo o documento, a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos foi aprovada pela lei 11.274/2006 e deve produzir um avanço na qualidade da educação brasileira, pois assegura a todas as crianças um tempo mais longo de convívio escolar e maiores oportunidades de aprender. Para que esses propósitos tenham respaldo na realidade concreta, os processos educativos precisam ser adequados à faixa etária das crianças ingressantes para que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental aconteça sem rupturas traumáticas para elas. A ampliação exige adequações em vários aspectos, tais como: proposta pedagógica, currículo, organização dos espaços físicos, materiais didáticos e aspectos financeiros.

Trabalhar com essa nova perspectiva constitui-se em um grande desafio para os professores. Mais do que nunca, o trabalho e o saber da Psicologia são fundamentais para contribuir na formação, de modo que esses profissionais possam desenvolver suas atividades da melhor forma possível, para que o aumento do tempo de permanência na escola não se constitua em uma medida meramente administrativa, mas que contribua significativamente para a formação das crianças.

Assim, o foco das aulas centrou-se em três temas: "Quem é a criança que entra na escola?", no qual procuramos localizar as características gerais do momento do desenvolvimento em que a criança se encontra, com base em Freud e Vigotski; "A educação da pessoa completa", segundo a teoria do desenvolvimento de Henri Wallon trabalhada no texto; e "A formação dos conceitos científicos", na perspectiva de Vigostki.

Na nossa atuação, foi necessário transformar o conhecimento científico em objeto de ensino e aprendizagem, passível de ser operado na relação com os educandos, ou seja, foi preciso compreender e pôr em prática a noção de transposição didática, conceito definido por Perrenoud (1993, p. 25) como "um tipo específico de mediação que o professor realiza entre o aprendiz e o conhecimento: a transformação do conhecimento das ciências em conhecimento escolar". Trata-se de um trabalho artesanal do professor: transformar o conhecimento teórico em um material acessível e compreensível por intermédio da adaptação da linguagem utilizada para abordar o fenômeno, bem como usando de exemplos próximos à realidade dos educandos, contextualizando o conhecimento temporal, espacial e historicamente, numa perspectiva de construção coletiva do saber - consequentemente implicando a si próprio e aos educandos nesta construção lógica de conhecimento.

Procurando atingir o objetivo proposto e com a preocupação sempre presente de refletir com os educandos sobre a prática pedagógica, definimos algumas estratégias de ensino: a elaboração de textos didáticos, a realização de aulas dialogadas, a utilização de textos literários e charges. As aulas consistiram na proposta de dialogar com os alunos a partir de sua trajetória e do que entendiam, imaginavam que seria a criança que chega à escola no Ensino Fundamental. A partir do que os alunos traziam, os estagiários iam problematizando alguns mitos e procurando elucidar, a partir do referencial teórico, as fases do desenvolvimento da criança com a qual eles se deparam na sala de aula. As charges e os textos literários foram escolhidos como recurso pedagógico para ilustração de uma situação infantil, a fim de procurar trazer a perspectiva da criança, procurando criar a possibilidade de percepção, por parte dos futuros educadores, do mundo a partir da lógica da criança com a qual trabalham. A partir da leitura desses textos, eram problematizadas as questões por eles abordadas e abertas discussões sobre as experiências que os alunos tinham com as questões apresentadas.

Procuramos constantemente a articulação dos materiais de apoio com as teorias, com a prática escolar e o contexto infantil. Trabalhamos temas como a sexualidade infantil e a importância da brincadeira, da representação simbólica e da compreensão dos conflitos no processo de escolarização.

O trabalho dos estagiários foi recebido pelos alunos do Magistério com muito acolhimento. Os alunos participaram ativamente, compartilharam suas práticas, elaboraram questões e avaliaram como positiva a iniciativa de debater e elucidar as propostas educativas do Ministério da Educação com base nas teorias do desenvolvimento. Também aprovaram a proposta pedagógica de construção teórica com base nas próprias experiências, compartilhada com todos os alunos.

Vivemos momentos de grande ansiedade neste processo. Inexperientes na docência, dúvidas surgiam quanto ao conteúdo, administração do tempo, manejo dos questionamentos dos alunos, o interesse deles pela aula. Consideramos todo o processo, desde o estudo de textos, as observações, o planejamento e a experiência efetivamente de ministrar aulas, imprescindível para compreendermos a complexidade da profissão docente. Vivenciamos a necessidade do professor de adquirir saberes específicos e desenvolver habilidades também específicas a sua profissão, que só a práxis, ou seja, o estudo, a prática e a reflexão sobre a prática, possibilita. Por fim, entendemos que a verdadeira riqueza deste estágio residiu no equilíbrio entre a apropriação teórica e a vivência prática, na síntese dialética engendrada e ressignificada constantemente pelas discussões em grupo.

Referências

Assunção, M. M. S. (2007). Os livros didáticos de Psicologia Educacional: pistas para análise da formação de professores(as) - (1920 - 1960). Temas de Psicologia, 15(1), 69-84.

Barros, C. C. (2007). Reflexões sobre a formação de professores de Psicologia. Temas em Psicologia, 15(1), 33-39.

Beauchamp, J., Pagel, S. D., & Nascimento, A. R. (Orgs.). (2007). Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade (2a ed.). Brasília: MEC-SEB. Recuperado: 02 out 2010. Disponível: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf

Carvalho, D. C.(2003). As contribuições da Psicologia para a formação de professores: algumas questões para o debate. Em C. Maraschin, L. B. L. Freitas & D. C. Carvalho (Org.), Psicologia e Educação: multiversos sentidos, olhares e experiências (pp. 79-95). Porto Alegre: Editora da UFRGS.

Carvalho, D. C., & Durand, O. C. S. (2008). Conhecimento, docência e memória: desafios para formação de professores. Em S. Cassiani e cols. (Orgs.), Lugares, sujeitos e conhecimentos: a prática docente universitária. Florianópolis: Editora da UFSC.

Conselho Federal de Psicologia (2008). Ano da Psicologia na Educação: textos geradores. Brasília.

Gimeno Sacristán, J., & Pérez-Gómez, A. (1998). Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ArtMed.

Gimeno Sacristán, J. (1998). O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artes Médicas.

Larocca, P. (2007). Ensino de Psicologia e seus fins na formação de professores: uma discussão mais que necessária. Temas em Psicologia, 15(1), 57-68.

Leite, S. A. S. (2007). Psicologia no Ensino Médio: desafios e perspectivas. Temas de Psicologia, 15(1), 11-21.

Oliveira, A. B.(2008). Criança e infância nas disciplinas de Psicologia dos cursos de Magistério: um estudo na rede estadual de Educação da região metropolitana de Florianópolis. Dissertação de Mestrado em Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina.

Peralva, A., & Espósito, M. P. (1995). Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor: entrevista com François Dubet. Revista Brasileira de Educação, 5, 222-231.

Perrenoud, P.(1993). Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa: Dom Quixote.

Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis, RJ: Vozes.

Recebido em: 19/04/2011

Reformulado em: 02/12/2011

Aprovado em: 06/12/2011

Sobre os autores

Ana Paula Limaco Pacheco (analimaco@hotmail.com)

Universidade Federal de Santa Catarina - (Graduação: Psicóloga - CRP 12/08995)

Endereço: Avenida Mauro Ramos, 733, ap. 202. Bairro: Centro, Cidade: Florianópolis, CEP: 88020-300

Elaine Dal'Col da Silva (elainedalcol@gmail.com)

Universidade Federal de Santa Catarina - (Graduação: Psicóloga - CRP 12/08760)

Endereço: Rua Capitão Américo, 103, ap. 203 A. - Bairro: Córrego Grande, Cidade: Florianópolis - SC, CEP: 88037-060

Fábio Henrique Medeiros Bogo (fabiohbogo@gmail.com)

Universidade Federal de Santa Catarina - (Graduação em Psicologia - cursando)

Endereço: Rua Aracuã, 34, ap. 101. Bairro: Pantanal, Cidade: Florianópolis, CEP: 88040-310.

Luciano Antônio Agnes (luaagnes@hotmail.com)

Universidade Federal de Santa Catarina, (Graduação: Psicólogo - CRP 12/09163)

Endereço: Rua Osni Schutel Furtado, 695. Bairro: Praia de Fora. Cidade: Palhoça - SC, CEP: 88138-760

Vanessa Cristina de Jesus (vanessacristina.jesus@gmail.com)

Universidade Federal de Santa Catarina - (Graduação: Psicóloga - CRP 12/ 09987)

Endereço: Rua Graciliano Manoel Gomes, 1333 (endereço para correspondência)

Bairro: Ingleses, Cidade: Florianópolis - SC, CEP: 88058-200, Telefone/Fax: (048) 3269-1965.

Agradecimentos especiais à professora orientadora dos estágios, Dra. Diana Carvalho de Carvalho, pelo seu apoio teórico, prático-pedagógico, e sua infinita disponibilidade e generosidade para com seus orientandos.

  • Assunção, M. M. S. (2007). Os livros didáticos de Psicologia Educacional: pistas para análise da formação de professores(as) - (1920 - 1960). Temas de Psicologia, 15(1), 69-84.
  • Barros, C. C. (2007). Reflexões sobre a formação de professores de Psicologia. Temas em Psicologia, 15(1), 33-39.
  • Beauchamp, J., Pagel, S. D., & Nascimento, A. R. (Orgs.). (2007). Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade (2a ed.). Brasília: MEC-SEB. Recuperado: 02 out 2010. Disponível: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/ensifund9anobasefinal.pdf
  • Carvalho, D. C.(2003). As contribuições da Psicologia para a formação de professores: algumas questões para o debate. Em C. Maraschin, L. B. L. Freitas & D. C. Carvalho (Org.), Psicologia e Educação: multiversos sentidos, olhares e experiências (pp. 79-95). Porto Alegre: Editora da UFRGS.
  • Carvalho, D. C., & Durand, O. C. S. (2008). Conhecimento, docência e memória: desafios para formação de professores. Em S. Cassiani e cols. (Orgs.), Lugares, sujeitos e conhecimentos: a prática docente universitária Florianópolis: Editora da UFSC.
  • Conselho Federal de Psicologia (2008). Ano da Psicologia na Educação: textos geradores Brasília.
  • Gimeno Sacristán, J., & Pérez-Gómez, A. (1998). Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: ArtMed.
  • Gimeno Sacristán, J. (1998). O currículo: uma reflexão sobre a prática Porto Alegre: Artes Médicas.
  • Larocca, P. (2007). Ensino de Psicologia e seus fins na formação de professores: uma discussão mais que necessária. Temas em Psicologia, 15(1), 57-68.
  • Leite, S. A. S. (2007). Psicologia no Ensino Médio: desafios e perspectivas. Temas de Psicologia, 15(1), 11-21.
  • Peralva, A., & Espósito, M. P. (1995). Quando o sociólogo quer saber o que é ser professor: entrevista com François Dubet. Revista Brasileira de Educação, 5, 222-231.
  • Perrenoud, P.(1993). Práticas pedagógicas, profissão docente e formação: perspectivas sociológicas. Lisboa: Dom Quixote.
  • Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional Petrópolis, RJ: Vozes.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    02 Mar 2012
  • Data do Fascículo
    Dez 2011
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