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PSICOLOGIA ESCOLAR E AUTOMUTILAÇÃO NA ADOLESCÊNCIA: RELATO DE UMA INTERVENÇÃO

Psicología Escolar y Automutilación en la adolescencia: relato de una intervención

RESUMO

Este relato de prática profissional apresenta oficinas denominadas de “pensar e agir em cena” realizadas em escola pública do Distrito Federal com adolescentes estudantes do Ensino Fundamental II, com queixas de automutilação. Tendo como referencial norteador a psicanálise, os resultados mostram a necessidade de se criar na escola espaços de circulação de fala com e entre os adolescentes. Esse texto ainda salienta que o psicólogo escolar pode auxiliar na condução de atividades que reafirmem a necessidade de conceder voz aos adolescentes no espaço escolar e a urgência de uma política inclusiva voltada para os nossos jovens.

Palavras-chave:
Adolescência; automutilação; psicologia escolar

RESUMEN

Ese relato de práctica profesional presenta talleres denominadas “pensar y actuar en escena” realizados en escuela pública del Distrito Federal con adolescentes estudiantes de la Enseñanza Básica II, con quejas de automutilación. Tiene como referencial orientador el psicoanálisis, los resultados apuntan la necesidad de crearse en la escuela espacios de circulación de habla con y entre los adolescentes. Ese texto aún pone de relieve que el psicólogo escolar puede ayudar en el manejo de actividades que reafirmen la necesidad de dar voz a los adolescentes en el espacio escolar y la urgencia de una política inclusiva volcada a nuestros jóvenes.

Palabras clave:
Adolescencia; automutilación; psicología escolar

ABSTRACT

This professional practice report presents workshops called “thinking and acting on the scene” held at a public school in the Federal District with adolescent students from Elementary School II, with complaints of self-mutilation. With psychoanalysis as the guiding reference, the results show the need to create spaces for the circulation of speech in and with teenagers at school. This text also emphasizes that the school psychologist can assist in conducting activities which reaffirms the need to give teenagers a voice in the school space and the urgency of an inclusive policy aimed at our young people.

Keywords:
Adolescence; self-mutilation; school psychology

INTRODUÇÂO

Neste artigo considera-se a adolescência como uma construção social instituída desde a Modernidade para marcar o desenvolvimento entre a infância e a vida adulta, nessa perspectiva, a instituição educacional foi um parâmetro importante na divisão entre o ser criança, adolescente e adulto (Ariés, 2011Ariès, P. (2011). História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC Editora.). Embora a escola seja um espaço privilegiado da construção do ser criança e do ser adolescente, a posição social que é colocada sobre esses sujeitos ainda é a de não-saber. No entanto, quando são há possibilidade de formas de participação dentro da escola escutam-se de crianças e adolescentes saberes que são de cunho existencial e científico, ou seja, são ativos em seu processo de aprendizagem, e não submissos e acríticos ao que lhes é propagado (Coutinho, Carneiro, & Salgueiro, 2018Coutinho, L. G.; Carneiro, C.; Salgueiro, L. M. (2018). Vozes de crianças e adolescentes: o que dizem da escola?Psicologia Escolar e Educacional,22(1), 185-193. Recuperado de DOI: https://dx.doi.org/10.1590/2175-35392018014739
https://doi.org/10.1590/2175-35392018014...
).

A escola é um ambiente privilegiado em que circula o conhecimento científico construído histórica e culturalmente. Com esse conhecimento são comunicados também, saberes que são constitutivos subjetivos que não se reduzem ao conteúdo escolar. “O conhecimento transmitido é um embrulho de uma marca de pertinência ou um traço identificatório” (Lajonquieré, 2010Lajonquière, L. D. (2010). Figuras do infantil: a psicanálise na vida cotidiana com as crianças. Petrópolis, RJ: Editora Vozes., p. 168). Embora a escola ainda trabalhe com o foco no aspecto cognoscente, o sujeito, para além da intelectualidade, é regido na e pela linguagem, portanto sujeito do inconsciente.

O psicólogo no contexto educacional tem possibilidades de atuação para a escuta desses sujeitos, o que consiste, numa epistemologia psicanalítica, em conceder lugar à fala e promover formas reais em que a palavra possa circular no ambiente escolar. Na contemporaneidade, um dos saberes que é preciso se ouvir dos adolescentes é sobre a prática da automutilação, prática recorrente na realidade dos estudantes (Jucá & Vorcaro, 2019Jucá V; Vorcaro, A. M. R. (2019). Escarificações na adolescência: tentativas de reinscrição do sujeito por meio de cortes. In: Chatelard, D. S.; Maesso, M. C. (Eds.),O corpo no discurso psicanalítico(pp. 81-94). Curitiba: Appris.; Corso & Corso, 2018Corso, D. L.; Corso, M. (2018).Adolescência em cartaz: filmes e psicanálise para entendê-la. Porto Alegre: Artmed Editora.; Villa-Boas, 2017Vilas Boas, L. M. (2017). Cartografia da dor na escarificação do corpo adolescente: sobre identificação e fantasia (Tese de doutorado). Universidade de Brasília.).

Diante do exposto, este artigo apresenta um relato da prática profissional com adolescentes com queixas de automutilação sob forma de oficina nomeada de pensar e agir em cena. Pensar e agir em cena consiste em uma oficina construída pela primeira autora1 1 A oficina foi instituída como projeto de extensão do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos - Uniceplac - em 2018. , a partir da escuta psicológica e da solicitação do grêmio estudantil de uma escola pública de Ensino Fundamental, por uma palestra para os adolescentes, a respeito de suicídio. O pedido ocorreu após um caso de suicídio na escola. Propôs-se às estudantes atividades de rodas de conversa com a encenação teatral sobre o que os jovens consideravam difícil de lidar na adolescência, e que lhes causava desesperança frente à vida.

A oficina teve como objetivo possibilitar que os estudantes pudessem falar e mostrar com seus corpos, suas angústias, mas também suas potencialidades na construção e reconstrução da cena criada, de forma coletiva. O pensar e agir em cena embasou-se na proposta do teatro do oprimido (Boal, 2010Boal, A. (2010). O Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro: Civilização Editora.) no qual se assume que o teatro é um ato político, assim como utilizou-se de técnicas do psicodrama, no que tange à escolha de uma cena, considerando-se a espontaneidade e a criatividade na composição da cena. Essa oficina ainda se inspirou na compreensão de que o corpo na adolescência é tomado por um processo de mudanças, e que em cena podem surgir como possibilidades de catarse e de associação livre (Santiago e Neves, 2008Santiago, A. L; Neves, L. (2008). Jogos teatrais e fracasso escolar: uma proposta de intervenção clínica e pedagógica sob orientação psicanalítica.Arquivos Brasileiros de Psicologia,60(2), 75-89.).

A oficina estrutura-se da seguinte forma: primeiro, há uma apresentação breve dos estudantes e dos condutores, no segundo momento, abre-se para perguntas sobre quais experiências/situações da adolescência são conflituosas e difíceis de serem entendidas e resolvidas no cotidiano dos estudantes presentes. No terceiro momento, escolhe-se uma das situações expostas oralmente pelos estudantes e faz-se a encenação com os próprios estudantes, de forma voluntária. A proposta da atividade consiste em: “pensar as questões da adolescência”, para só depois atuar; o pensar deve ocorrer em grupo no momento da encenação e posteriormente, na roda de conversa. A cena realiza-se conforme sugestão dos narradores, e é interrompida, caso ocorram xingamentos e/ou violência. No quarto momento, abre-se um diálogo sobre a encenação e as questões envolvidas.

Na oficina realizada, os alunos que assistiam à encenação tinham a liberdade de interromper a cena e sugerir novas ações, à medida que considerassem necessário. Assim, os adolescentes que assistiam eram ao mesmo tempo plateia e construtores da cena. Mais do que apontar para respostas padronizadas, a experiência acolheu o potencial criativo dos alunos, as angústias e experiências vivenciadas pelos jovens, de forma que pudessem pensar e refletir coletivamente sobre situações de vida, sobre os conflitos e as possíveis estratégias de sua resolução, a partir da encenação teatral.

Conforme explicitado, essa oficina surgiu mediante demanda de estudantes e foi pensada a partir da escuta desses adolescentes, recorrendo a técnicas que são possíveis na Psicologia, o que condiz com o que propõe Winnicott (1994Winnicott, D. W. (1994). O jogo do rabisco. In: Winnicott, C. (Org.), Explorações psicanalíticas. (Trad. Abreu, J. O. A.) Porto Alegre: Artes Médicas Sul. (Trabalho original publicado em) 1984.): que cada psicoterapeuta/psicólogo precisa construir à sua maneira formas e técnicas de trabalho, conforme a demanda apresentada.

Pensar e agir em cena com adolescentes com queixa de automutilação

O relato desta outra prática profissional que se segue, ocorreu a partir da solicitação de uma orientadora educacional em uma escola pública de Ensino Fundamental II, em que era crescente o número de adolescentes que se automutilavam. Sendo assim, todos os 15 estudantes encaminhados para a oficina já tinham sido atendidos pelo Serviço de Orientação ao Estudante (SOE) e suas famílias estavam cientes de suas queixas.

Ao todo foram realizados oito encontros de aproximadamente 1 hora e meia cada, seis desses com a encenação e posteriormente a roda de conversa sobre a cena, e os dois últimos encontros com ensaio para uma apresentação coletiva. As cenas foram sobre: aceitação familiar, depressão na adolescência, uso de máscaras e automutilação, potenciais na adolescência, formação de grupos, ser/formar redes de apoio. Devido à extensão das cenas, para este artigo apresentaremos de forma sucinta uma cena construída em um encontro. O grupo foi realizado por uma psicóloga e duas estagiárias de psicologia.

Cena: O uso das máscaras e a prática da automutilação

Conforme explicado nas demais cenas, vários aspectos surgiram e, nessa cena especificamente, os estudantes buscaram explicar os motivos que levam os adolescentes a se sentirem tristes ou depressivos e como a prática da automutilação funciona como uma forma de aliviar o sofrimento.

Os aspectos apontados foram: violência doméstica e sexual, bullying escolar, indiferença/rejeição das pessoas aos seus sentimentos. Muitos estudantes relataram sensação de solidão, queixas em relação aos familiares, especialmente por não terem os pais próximos devido ao excesso de trabalho; ponto bastante recorrente, assim como a necessidade de utilizarem máscaras de “felicidade” no cotidiano para não terem que explicitar suas angústias.

A cena escolhida foi para representar como se sentem diante da sociedade, do outro. Alguns observadores (representando a sociedade) ficaram com ar de superioridade, olhando por cima os demais adolescentes que apresentavam tristeza, isolamento e cortes nos braços. A psicóloga solicitou aos alunos do grupo que estavam assistindo que se dirigissem ao grupo com o qual se identificassem. Os estudantes que assistiam foram se levantando e ficando ao lado dos observadores e dos adolescentes. Uma aluna disse que ficaria entre os dois, nem triste, nem observando; gostaria de ajudar, mas se sentia impotente, sozinha.

Outro aluno fez o comentário de que, apesar de se sentir triste não iria para o grupo das pessoas depressivas, mas ficaria no grupo onde as pessoas se sentiam superiores e felizes, pois não queria ficar mais triste, então preferia colocar uma máscara (máscara da felicidade). Outro aluno acrescentou o comentário de que nem todo mundo que está ali sorrindo estava realmente feliz, que muitos, ao chegarem em casa, tiram a máscara e são quem realmente são.

Na roda de conversa sobre essa cena, os adolescentes revelaram a prática da automutilação para lidar com seus conflitos e que utilizam a máscara da alegria, da felicidade para esconderem o que sentem. Alguns alunos relataram que seus amigos e sua família não têm culpa por aquilo que estão passando e que sentem raiva, ódio, angústia, medo, preocupação. Esse encontro foi finalizado com a sugestão de que todos buscassem ajuda, e para que liberassem sentimentos a quem fosse de sua confiança.

Essa cena foi escolhida justamente para evidenciar um fenômeno muito recorrente na automutilação: esconder do outro e marcar no próprio corpo o que se sente. Nos casos de adolescentes que se automutilam, há necessariamente uma relação entre o corpo adolescente e o outro (familiar, social), pois é a partir desse outro que se surgem as representações e as identificações que darão contornos ao corpo, considerando que o sujeito é ser constituído na linguagem (Costa, 2003Costa, A. (2003).Tatuagem e marcas corporais (Coleção Clínica Psicanalítica). São Paulo: Casa do Psicólogo., 2014Costa, A. (2014). Afetamentos do corpo. In Costa, A.; Rinaldi, D. (Eds.), Linguagem e escritas do corpo(pp. 79-88). Rio de Janeiro: Cia de Freud.).

Os adolescentes, na perspectiva desse modelo social vigente, lançam sobre si suas angústias, fazendo cortes como expressão da dor. Outros adolescentes recorrem a esse ato como forma de identificação com o sofrimento do outro, real ou propagado nas redes sociais, o que se torna uma “epidemia” nacional e internacional (Jaffré, 2008Jaffré, Y. (2008). Une épidémie au singulier pluriel réflexions anthropologiques autour des pratiques d’automutilation des adolescentes. Corps, 2(5), 75-82.).

A questão que se coloca neste artigo é a necessidade de espaços de fala, em que os adolescentes possam verbalizar suas queixas, mas também se perceber no coletivo e construir formas de lidar com o sofrimento. É evidente como nossos adolescentes estão sensíveis diante de conflitos e como os adultos podem trabalhar junto com eles, não para camuflarem esse sofrimento, mas para criarem juntos maneiras saudáveis de lidar com os conflitos que estejam vivenciando.

No exemplo do trabalho aqui relatado, nos três primeiros encontros, os adolescentes estavam submersos no diálogo de ódio, de desejo de destruição e morte. Com o manejo, e o aproveitamento de cada fala, por parte da psicóloga, foram se construindo maneiras de lidar com a dor que não fosse suscitando a dor física, surgiram estratégias como escrita de diário, criação de espaços de conversas via whatsapp, elaboração de desenhos e pinturas em tela, e retorno a uma atividade física.

Nessa construção, os adolescentes solicitaram que fosse apresentado aos demais estudantes da escola um pouco dos debates e discursos compartilhados dentro do grupo. Os alunos criaram uma música e uma apresentação com o uso e a retirada da máscara diante dos colegas no auditório, com a seguinte frase: “As máscaras significam a suposta felicidade que nós colocamos ao sair de casa, com medo dos julgamentos e dos maus olhados. Nós, não estamos aqui para falar para você tirar sua máscara e ficar triste nos cantos e sim tirá-la e buscar ajuda”.

Em seguida, os estudantes cantaram uma música e entregaram balão para que cada estudante ouvinte escrevesse um sentimento que o aprisiona, e colocasse o balão para subir, levando o sentimento. Entende-se que a comunicação entre os adolescentes pode ser mais efetiva entre os pares, e a mediação realizada por um profissional para promover e potencializar essas relações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Objetivamos com esse relato de prática profissional apresentar as possibilidades de um trabalho com adolescentes na escola, oportunizando aos jovens um espaço de fala, em que pudessem construir coletivamente formas de lidar com suas queixas na adolescência. Apontamos a importância de o psicólogo estar atento aos discursos dos adolescentes dentro das escolas, não simplesmente para ouvir cada um dizer “eu me corto para me sentir vivo”, mas para viabilizar o alargamento dos discursos dos adolescentes.

Nessa perspectiva, cabe ao psicólogo que acompanha a escola desenvolver uma escuta ativa e reflexões em torno de qual objeto/ação a escola pode oferecer aos adolescentes para que esses possam se “sentirem vivos”. Não se trata de responsabilizar a escola pelo mal-estar na adolescência, pois apostamos em um trabalho em rede entre escola, família, serviços de assistência social e de saúde, mas sendo a escola o espaço privilegiado para crianças e adolescentes, é importante que gestores educacionais e o psicólogo escolar, em especial, repensem que outro formato a escola pode ter para auxiliar os adolescentes com queixas de automutilação.

Freud (1996Freud, S. (1996). O futuro de uma ilusão. In: Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud(Ed), Vol. 17. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1927)./1927) adverte sobre as impossibilidades de obtermos felicidade, considerando-se os impactos que supostamente iriam nos colocar frente à ilusão da vida, à desventura da natureza, a nosso corpo e às relações interpessoais. A felicidade plena é o inatingível e o sofrimento faz parte da nossa própria constituição, de uma forma ou de outra. O que desejamos sugerir é que a escola e o psicólogo escolar trabalhem em uma proposta de educação para a realidade. O entendimento da educação para a realidade, segundo Freud (1996Freud, S. (1996). O futuro de uma ilusão. In: Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud(Ed), Vol. 17. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1927)./1927) consiste em ofertar uma educação em que possam ser discutidas as ambivalências do ser humano, que não se camufle o sofrimento, mas permita aos estudantes uma posição de “tomar consciência da necessidade social” (p. 115).

Ressaltamos que na contemporaneidade, o corpo é posto em evidência de diferentes maneiras para expressão das ambivalências do sujeito, como as marcas advindas de piercings e tatuagens, reiterado pelas redes sociais a ideia da necessidade de fazer “marcas” no mundo usando a imagem corporal. Diante do aumento dos casos de automutilação nas escolas, é importante o psicólogo redimensionar a automutilação dentro dessa teia simbólica e contextual aqui exposta e buscar entender sobre o que dizem os adolescentes quando fazem cortes no próprio corpo.

REFERÊNCIAS

  • Ariès, P. (2011). História social da criança e da família Rio de Janeiro: LTC Editora.
  • Boal, A. (2010). O Teatro do Oprimido e outras poéticas políticas Rio de Janeiro: Civilização Editora.
  • Corso, D. L.; Corso, M. (2018).Adolescência em cartaz: filmes e psicanálise para entendê-la Porto Alegre: Artmed Editora.
  • Costa, A. (2003).Tatuagem e marcas corporais (Coleção Clínica Psicanalítica). São Paulo: Casa do Psicólogo.
  • Costa, A. (2014). Afetamentos do corpo. In Costa, A.; Rinaldi, D. (Eds.), Linguagem e escritas do corpo(pp. 79-88). Rio de Janeiro: Cia de Freud.
  • Coutinho, L. G.; Carneiro, C.; Salgueiro, L. M. (2018). Vozes de crianças e adolescentes: o que dizem da escola?Psicologia Escolar e Educacional,22(1), 185-193. Recuperado de DOI: https://dx.doi.org/10.1590/2175-35392018014739
    » https://doi.org/10.1590/2175-35392018014739
  • Freud, S. (1996). O futuro de uma ilusão. In: Freud, S. Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud(Ed), Vol. 17. Rio de Janeiro: Imago. (Trabalho original publicado em 1927).
  • Jaffré, Y. (2008). Une épidémie au singulier pluriel réflexions anthropologiques autour des pratiques d’automutilation des adolescentes. Corps, 2(5), 75-82.
  • Jucá V; Vorcaro, A. M. R. (2019). Escarificações na adolescência: tentativas de reinscrição do sujeito por meio de cortes. In: Chatelard, D. S.; Maesso, M. C. (Eds.),O corpo no discurso psicanalítico(pp. 81-94). Curitiba: Appris.
  • Lajonquière, L. D. (2010). Figuras do infantil: a psicanálise na vida cotidiana com as crianças Petrópolis, RJ: Editora Vozes.
  • Santiago, A. L; Neves, L. (2008). Jogos teatrais e fracasso escolar: uma proposta de intervenção clínica e pedagógica sob orientação psicanalítica.Arquivos Brasileiros de Psicologia,60(2), 75-89.
  • Vilas Boas, L. M. (2017). Cartografia da dor na escarificação do corpo adolescente: sobre identificação e fantasia (Tese de doutorado). Universidade de Brasília.
  • Winnicott, D. W. (1994). O jogo do rabisco. In: Winnicott, C. (Org.), Explorações psicanalíticas. (Trad. Abreu, J. O. A.) Porto Alegre: Artes Médicas Sul. (Trabalho original publicado em) 1984.
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    A oficina foi instituída como projeto de extensão do Centro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos - Uniceplac - em 2018.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    29 Out 2021
  • Data do Fascículo
    2021

Histórico

  • Recebido
    09 Jul 2019
  • Aceito
    30 Jan 2020
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