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Artéria e veia lienais de bovinos da raça Nelore

Lienales artery and vein of bovines of Nelore breed

Resumos

A artéria lienal mostra dois comportamentos antes de penetrar no hilo do baço, compondo o Grupo I (90%) com um ramo extra-hilar e o Grupo II (10%) com 2 destes ramos. Após penetrar, origina em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal. A veia lienal freqüentemente (96,6%) está representada por um único vaso de trajeto longitudinal no eixo dorsoventral, para onde confluem em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal, e raramente (3,3%) esta veia resulta da confluência de 2 vasos de calibres equivalentes.

Bovinos; Baços; Artéria


The splenic artery describes two behaviors before penetrating into the hilus, constituting the group I (90%) with an extrahilar branch, and the group II (10%), having two of these branches, originating an average of 13 branches to the cranial edge, and 10 directed to the caudal edge. The splenic vein frequently (96.6%) is represented by a unique vessel stretching longitudinally in the dorso-ventral axis, where an average of 13 vessels of cranial edge and 11 of the caudal edge are joined and rarely (3.3%) this vein results from the confluence of the two vessels of equivalent calibers.

Bovine; Spleen; Arteries


Artéria e veia lienais de bovinos da raça Nelore

Lienales artery and vein of bovines of Nelore breed

Roberto CARVALHAL1 1 - Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Rua Araçatuba ¾ SP 2 - Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ¾ SP a VMCHB - 1990. UNION CARBIDE CORPORATION CHEMICAL AND PLASTIC. N.Y. ¾ USA. b Laca nitrocelulose vermelho molibdato. GLASSURIT DO BRASIL S/A INDÚSTRIA DE TINTAS. c Ácido sulfúrico PA - ACS - P.M. 98,08. SYNTH. ; Wilson Machado de SOUZA1 1 - Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Rua Araçatuba ¾ SP 2 - Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ¾ SP a VMCHB - 1990. UNION CARBIDE CORPORATION CHEMICAL AND PLASTIC. N.Y. ¾ USA. b Laca nitrocelulose vermelho molibdato. GLASSURIT DO BRASIL S/A INDÚSTRIA DE TINTAS. c Ácido sulfúrico PA - ACS - P.M. 98,08. SYNTH. ; Maria Angélica MIGLINO2 1 - Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Rua Araçatuba ¾ SP 2 - Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ¾ SP a VMCHB - 1990. UNION CARBIDE CORPORATION CHEMICAL AND PLASTIC. N.Y. ¾ USA. b Laca nitrocelulose vermelho molibdato. GLASSURIT DO BRASIL S/A INDÚSTRIA DE TINTAS. c Ácido sulfúrico PA - ACS - P.M. 98,08. SYNTH.

CORRESPONDÊNCIA PARA:

Maria Angélica Miglino

Departamento de Cirurgia da Faculdade de

Medicina Veterinária e Zootecnia da UNESP

Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira

Av. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87

05508-000 ¾ São Paulo ¾ SP

e-mail: miglino@usp.br

RESUMO

A artéria lienal mostra dois comportamentos antes de penetrar no hilo do baço, compondo o Grupo I (90%) com um ramo extra-hilar e o Grupo II (10%) com 2 destes ramos. Após penetrar, origina em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal. A veia lienal freqüentemente (96,6%) está representada por um único vaso de trajeto longitudinal no eixo dorsoventral, para onde confluem em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal, e raramente (3,3%) esta veia resulta da confluência de 2 vasos de calibres equivalentes.

UNITERMOS: Bovinos; Baços; Artéria.

INTRODUÇÃO

O motivo para estudar este assunto em bovinos da raça Nelore foi a verificação, nos tratados de Anatomia Animal, da existência apenas de descrições genéricas e incompletas sobre a morfologia do baço, não referentes especificamente à distribuição vascular no seu interior.

Os compêndios de Anatomia Veterinária pouco contribuem para este conhecimento, como se nota nos relatos de Bruni e Zimmerl3; Schwarze e Schröder14; Nickel et al.9; Getty5; Dyce et al.4, os quais provavelmente, pelo volume do conteúdo a cuidar e pelo número de espécies, oferecem resultados parcimoniosos.

Os trabalhos de Brinkmann2 em bovinos, Gupta et al.6 em cabras, Gupta et al.7 em cabras, Gupta et al.8 em búfalos e cães, Rays et al.11 em caprinos, Rays et al.12 em ovinos, Rays13 em búfalos, Bombonato et al.1 em ovinos deslanados, Ocal e Takci10 em ovinos, embora do modo restrito, oferecem possibilidades de se estabelecer uma anatomia comparativa.

MATERIAL E MÉTODO

Na elaboração deste trabalho utilizamos 30 baços de bovinos da raça Nelore, adultos, 15 machos e 15 fêmeas, coletados em frigoríficos da região de Araçatuba (SP).

Após o sacrifício e retirada das vísceras, isolamos o baço, tomando o cuidado de manter íntegros os vasos sangüíneos destinados ao hilo esplênico.

Isolados os componentes vasculares sangüíneos do pedículo esplênico, os órgãos foram pesados em balança digital (precisão de um grama) e mensurados, com régua milimetrada (precisão de 1 mm), o comprimento (da extremidade dorsal à extremidade ventral do órgão), a largura (maior distância entre a margem cranial e a margem caudal do órgão) e a espessura (obtida da maior distensão do parênquima esplênico da face parietal à face visceral) (Tab. 1).

Em seguida, a artéria lienal era identificada e canulada, através da qual foram injetados no seu lúmen aproximadamente 40 ml de acetato de vinila 1 - Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Rua Araçatuba ¾ SP 2 - Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ¾ SP a VMCHB - 1990. UNION CARBIDE CORPORATION CHEMICAL AND PLASTIC. N.Y. ¾ USA. b Laca nitrocelulose vermelho molibdato. GLASSURIT DO BRASIL S/A INDÚSTRIA DE TINTAS. c Ácido sulfúrico PA - ACS - P.M. 98,08. SYNTH. corado em vermelhob 1 - Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Rua Araçatuba ¾ SP 2 - Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ¾ SP a VMCHB - 1990. UNION CARBIDE CORPORATION CHEMICAL AND PLASTIC. N.Y. ¾ USA. b Laca nitrocelulose vermelho molibdato. GLASSURIT DO BRASIL S/A INDÚSTRIA DE TINTAS. c Ácido sulfúrico PA - ACS - P.M. 98,08. SYNTH. . Procedimentos idênticos realizaram-se nestes mesmos órgãos canulando a veia lienal, injetando aproximadamente 120 ml da mesma solução corada na tonalidade azul.

Ocorrido à precipitação da solução, submetemos os órgãos ao processo de corrosão em ácido sulfúricoc 1 - Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Rua Araçatuba ¾ SP 2 - Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ¾ SP a VMCHB - 1990. UNION CARBIDE CORPORATION CHEMICAL AND PLASTIC. N.Y. ¾ USA. b Laca nitrocelulose vermelho molibdato. GLASSURIT DO BRASIL S/A INDÚSTRIA DE TINTAS. c Ácido sulfúrico PA - ACS - P.M. 98,08. SYNTH. a 40%, objetivando a obtenção dos moldes vasculares. De cada um deles elaboramos desenhos esquemáticos e para ilustração do trabalho selecionamos fotografias dos esquemas dos principais padrões de vascularização do órgão. A verificação dos diâmetros nos moldes foi realizada com paquímetro marca "Starrett" (precisão 0,05 mm). Para a analise estatística, utilizamos o teste t de Student, ao nível de significância de 5%.

RESULTADOS

Os órgãos utilizados nesta pesquisa apresentaram em média o peso de 900,3 g (machos) e 572,7 g (fêmeas), com desvio padrão de 124,2 g (machos) e 76,9 g (fêmeas), sendo as diferenças de médias estatisticamente significantes (p < 0,05). Suas mensurações mostraram um comprimento médio de 45,2 cm (machos) e 40,0 cm (fêmeas) com desvio padrão de 2,1 cm (machos) e 2,6 cm (fêmeas), diferenças de médias estatisticamente significantes (p < 0,05), a largura média foi de 13,8 cm (machos) e 11,9 cm (fêmeas), com desvio padrão de 1,7 cm (macho) e 1,6 cm (fêmeas), mostrando diferenças estatisticamente significantes (p < 0,05), a espessura média mostrou 2,7 cm (machos) e 2,5 cm (fêmeas) com desvio padrão de 0,3 cm (machos) e 0,4 cm (fêmeas), não indicando diferenças estatisticamente significantes (p > 0,05). Nos exames dos moldes, notamos que o diâmetro médio das artérias tanto nos machos quanto nas fêmeas apresentou 0,5 cm e das veias foi em média 2,2 cm (machos) e 1,9 cm (fêmeas) com desvio padrão de 0,5 cm (machos) e 0,4 cm (fêmeas), não indicando diferenças estatisticamente significantes (p > 0,05) (Tab. 1).

A análise dos 30 moldes obtidos revelou-nos que nos bovinos da raça Nelore, a artéria lienal apresentava dois comportamentos (Grupos I e II), antes do hilo esplênico.

Grupo I

A artéria lienal na maioria dos casos (90,0%) emitia, antes de penetrar no hilo do baço, um ramo extra-hilar, destinado à irrigação da extremidade dorsal do órgão, abrangendo território correspondente a 7,6 cm do baço. Raramente (3,3%) o ramo extra-hilar emitia um ramo colateral antes de adentrar no hilo do órgão. (Fig. 1)


Grupo II

Com menor freqüência (10%), a artéria lienal envia antes de penetrar no hilo esplênico 2 ramos, que se dirigem à extremidade dorsal do órgão, alcançando em média cada um deles 7,5 cm e 5 cm, respectivamente. (Fig. 2)


A artéria lienal, após emitir o ramo extra-hilar, penetrava no hilo esplênico, seguindo o trajeto retilíneo em disposição dorsoventral, cedendo vários ramos (formato de pente) para as suas margens cranial e caudal. Esta disposição delimitava no órgão 2 territórios de irrigação. Um deles correspondia aos ramos craniais atingindo um território de irrigação que apresentava uma média de 3,5 cm, e outro correspondente aos ramos caudais cujo território apresentava 9 cm em média. Durante o percurso intraparenquimatoso, a artéria lienal cedia em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal do órgão.

Os moldes vasculares da veia lienal mostravam este vaso se formando pela confluência de vários outros que drenavam em forma de pente as margens cranial e caudal do órgão. Esta disposição vascular delimitava 2 áreas no parênquima do órgão, correspondentes em média a 3 cm da margem cranial e 7 cm da margem caudal. (Fig. 1 e 2)

As veias responsáveis pelos territórios das margens cranial e caudal mostravam na quase totalidade das preparações (96,6%) sua drenagem ao único vaso disposto ao longo do eixo dorsoventral. Para este vaso confluíam, em média, 13 vasos da margem cranial e 11 vasos da margem caudal. Na peça restante (3,3%), a drenagem do órgão ocorria com a presença de vaso complementar. Em 13,3% dos casos a drenagem se fazia da extremidade dorsal por um vaso extra-hilar desembocando na maioria das vezes bem próximo da saída da veia lienal. (Fig. 3)


Em outro grupo de órgãos (13,3%) surgiram anastomoses entre os vasos correspondentes à área da margem caudal próximo à extremidade dorsal do órgão.

A relação entre artéria e veia lienais nos moldes vasculares mostrava o primeiro vaso a percorrer um trajeto no interior do órgão próximo à face parietal, enquanto a veia lienal pela face visceral. Os vasos destinados às margens cranial e caudal apresentavam trajeto retilíneo até aproximadamente a metade do eixo dorsoventral, descrevendo em seguida em direção à extremidade ventral um trajeto oblíquo.

A maior espessura do órgão ocorria em sua extremidade dorsal.

DISCUSSÃO

São escassas e incompletas as informações dos tratadistas, quando descrevem a vascularização do baço, aludindo apenas aos vasos que se dispõem no hilo do órgão, indicando o trajeto dos vasos antes de penetrá-lo3,5,9,14. Em relatos específicos aos ruminantes, Dyce et al.4 referem-se à artéria e veia lienais sem se dividirem no hilo, descrição destoante dos nossos achados, talvez por estes autores terem descrito esta disposição vascular para outros ruminantes.

Relativamente ao comportamento dos vasos sangüíneos destinados ao baço em bovinos, Brinkmann2 apresentou relatos superficiais, pois seu objetivo foi verificar a disposição dos vasos para uma posterior investigação histológica. O autor verificou o comportamento da artéria lienal antes de penetrar no hilo; entretanto seus dados são inferiores numericamente aos nossos, pois enquanto ele registrou de 9 a 11 ramos para a margem cranial, constatamos uma média de 13 ramos para a margem cranial e de 7 a 9 ramos para a margem caudal com uma média de 10 ramos. Estes achados confirmam a maior densidade vascular para a margem cranial dos baços de bovinos. Quanto à disposição da veia, o autor relata apenas que as veias pulpares afluem no interior da cápsula, correspondendo em número e ao modo de ramificação ao das grandes artérias.

Vários trabalhos já foram elaborados sobre o assunto em outros ruminantes, cujos resultados apresentam restritas possibilidades para comparar com os nossos achados, pois os autores consideram em suas pesquisas, ora a disposição das artérias, ora as das veias, sem abordar simultaneamente os dois vasos. Assim Gupta et al.6 em caprinos, Rays et al.11 em caprinos, Rays et al.12 em ovinos, Rays13 em bufalinos, Bombonato et al.1 em ovinos deslanados e Ocal et al. 10 em ovinos relatam apenas a disposição vascular arterial, enquanto Gupta et al. 7 em caprinos e Gupta et al.8 em bufalinos e caninos descrevem a disposição das veias.

Relativamente ao comportamento da artéria lienal na região do hilo, Rays13 nos bufalinos verificou de 2 a 5 ramos extra-hilares com predominância de 3, enquanto nos bovinos da raça Nelore encontramos o referido vaso emitindo de 2 a 3, com predominância de 2 ramos (90%).

A análise dos moldes da veia lienal mostra este vaso freqüentemente (96,6%) formado pela confluência de vários ramos, em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal, dispostos em forma de pente, convergindo a um único vaso. Raramente (3,3%) a drenagem processa-se por 2 veias de grossos calibres que convergem a um único vaso próximo ao hilo. Os vasos esplênicos no interior do baço dos bovinos Nelore mostram freqüentemente a artéria apresentando percurso subcapsular pela face parietal, enquanto mostram a veia pela face visceral. De um modo geral. a disposição arterial é acompanhada pela venosa.

O trajeto dos vasos sangüíneos no baço destes espécimes é retilíneo até aproximadamente metade do eixo dorsoventral, assumindo em seguida um trajeto oblíquo. Provavelmente esta disposição vascular permite ao órgão, em casos de congestão sangüínea, uma distensão no eixo dorsoventral.

Quanto à espessura, é mais acentuada na extremidade dorsal, e gradativamente mais delgada em direção à extremidade ventral do órgão. Tal fato certamente se deve à presença de calibrosos vasos sangüíneos próximos ao hilo esplênico.

Com relação às anastomoses, o método empregado neste trabalho não permitiu evidenciá-las entre os ramos arteriais, entretanto Rays13 demonstrou-as nos bufalinos, considerando-as como do tipo transversal. Quanto às veias, registramos anastomoses, embora com pouca freqüência e sempre entre os vasos situados próximos à extremidade dorsal, onde o órgão é mais espesso.

CONCLUSÕES

Do exposto, julgamos poder concluir que:

1- no baço do bovino Nelore o hilo esplênico situa-se na superfície visceral próximo ao ângulo formado entre a extremidade dorsal e a margem cranial do órgão;

2- a artéria lienal apresenta dois comportamentos antes de penetrar no hilo, compondo o Grupo I (90%) onde emite um ramo extra-hilar e o Grupo II (10%) com 2 ramos extra-hilares. Este vaso apresenta, no interior do baço, trajeto retilíneo no sentido dorsoventral;

3- no interior do órgão, emite em média 13 ramos para a margem cranial e 10 para a margem caudal. Esta disposição vascular delimita dois territórios de irrigação;

4- a veia lienal freqüentemente (96,6%) está representada por um único vaso de trajeto longitudinal no eixo dorsoventral para onde conflui em média 13 vasos da margem cranial e 11 da margem caudal. Raramente (3,3%) esta veia resulta da confluência de 2 vasos de calibres equivalentes;

5- ramos arteriais extra-hilares são pouco freqüentes (13,3%) e situados próximos à extremidade dorsal do órgão. No interior do parênquima do baço, os componentes arteriais situam-se próximos à face parietal, enquanto os venosos percorrem a face visceral;

6- anastomoses não foram assinaladas entre os componentes arteriais. Surgem entre os componentes venosos, com pouca freqüência, em vasos situados apenas na extremidade dorsal do órgão.

SUMMARY

The splenic artery describes two behaviors before penetrating into the hilus, constituting the group I (90%) with an extrahilar branch, and the group II (10%), having two of these branches, originating an average of 13 branches to the cranial edge, and 10 directed to the caudal edge. The splenic vein frequently (96.6%) is represented by a unique vessel stretching longitudinally in the dorso-ventral axis, where an average of 13 vessels of cranial edge and 11 of the caudal edge are joined and rarely (3.3%) this vein results from the confluence of the two vessels of equivalent calibers.

UNITERMS: Bovine; Spleen; Arteries.

Recebido para publicação: 26/08/1998

Aprovado para publicação: 19/03/2001

  • 1
    - BOMBONATO, P. P.; MARIANA, A. N. B.; RODRIGUES, C. A.; PEDUTI NETO, J. Splenic arterial vascularization in wooles sneer. In: FEDERATIVE INTERNATIONAL CONGRESS OF ANATOMY, 1985. Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Anatomia, 1989. p. 70.
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  • 3
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  • 6
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  • 11
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  • 12
    - RAYS, M. A. A.; DAYOUB, M. C. O.; ORSI, A. M.; RODRIGUES, L. H; MANSUR, J. Estudo da vascularização arterial do baço em ovinos. In: JORNADA CIENTÍFICA, 10., 1981. Anais... Botucatu: Associação dos Docentes do Campus de Botucatu/UNESP, Botucatu. 1981b. p. 114.
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  • 1
    - Departamento de Apoio, Produção e Saúde Animal da Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, Rua Araçatuba ¾ SP
    2
    - Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP ¾ SP
    a
    VMCHB - 1990. UNION CARBIDE CORPORATION CHEMICAL AND PLASTIC. N.Y. ¾ USA.
    b
    Laca nitrocelulose vermelho molibdato. GLASSURIT DO BRASIL S/A INDÚSTRIA DE TINTAS.
    c
    Ácido sulfúrico PA - ACS - P.M. 98,08. SYNTH.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      17 Jun 2002
    • Data do Fascículo
      2001
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