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Reparação de feridas cutâneas de roedores da espécie Calomys callosus, tratadas com hidrocarboneto alifático: aspectos morfométricos, morfológicos e histológicos

Skin healing of Calomys callosus treated with organic solvent: morphological, morphometrical and histological aspects

Resumos

O efeito cicatrizante do hidrocarboneto alifático foi pesquisado através da aplicação diária em feridas cutâneas, cirurgicamente provocadas, em roedores da espécie Calomys callosus. As feridas dos animais foram analisadas sob os aspectos macroscópicos e histológicos transcorridos 3, 7, 14 e 21 dias de tratamento e comparado com o uso de solução fisiológica a 0,9%. O hidrocarboneto alifático antecipou a cicatrização ao diminuir a umidade, aumentar a formação do tecido de granulação e a neovascularização, conduzindo à reepitelização.

Cicatrização; Cura; Hidrocarbonetos; Roedores


The healing effect of an organic solvent was studied by means of topical application in surgically-induced skin lesions in Calomys callosus. Wounds were evaluated both macroscopically and histologically at days 3, 7, 14 and 21 post-operation, and compared to the control group where saline was used. The organic solvent used in this experiment shortened the healing time by reducing moisture, increasing granulation tissue and neovascular formation, leading to reepithelization.

Healing; Curing; Hydrocarbons; Rodents


Reparação de feridas cutâneas de roedores da espécie Calomys callosus, tratadas com hidrocarboneto alifático: aspectos morfométricos, morfológicos e histológicos

Skin healing of Calomys callosus treated with organic solvent: morphological, morphometrical and histological aspects

Glenda Ramalho BARBUDO1 1 - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 2 - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG 3 - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF MATERIAIS DA PESQUISA: a . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP; b . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo; c . Paquímetro 0,05mm - n o 5056633-50. Japão. ; Marcelo Emélio BELETTI2 1 - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 2 - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG 3 - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF MATERIAIS DA PESQUISA: a . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP; b . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo; c . Paquímetro 0,05mm - n o 5056633-50. Japão. ; Duvaldo EURIDES3 1 - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 2 - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG 3 - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF MATERIAIS DA PESQUISA: a . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP; b . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo; c . Paquímetro 0,05mm - n o 5056633-50. Japão. ; André Luís SELMI4 1 - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 2 - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG 3 - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF MATERIAIS DA PESQUISA: a . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP; b . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo; c . Paquímetro 0,05mm - n o 5056633-50. Japão.

CORRESPONDÊNCIA PARA:

André Luís Selmi

Faculdade de Agronomia e Medicina

Veterinária da Universidade de Brasília

Caixa Postal, 04508 - Asa Norte

70910-970 ¾ Brasília ¾ DF

e-mail: selmi@unb.br

RESUMO

O efeito cicatrizante do hidrocarboneto alifático foi pesquisado através da aplicação diária em feridas cutâneas, cirurgicamente provocadas, em roedores da espécie Calomys callosus. As feridas dos animais foram analisadas sob os aspectos macroscópicos e histológicos transcorridos 3, 7, 14 e 21 dias de tratamento e comparado com o uso de solução fisiológica a 0,9%. O hidrocarboneto alifático antecipou a cicatrização ao diminuir a umidade, aumentar a formação do tecido de granulação e a neovascularização, conduzindo à reepitelização.

UNITERMOS: Cicatrização; Cura; Hidrocarbonetos; Roedores.

INTRODUÇÃO

Clínicos veterinários geralmente defrontam-se com leigos medicando ferimentos de animais com diferentes substâncias, nem sempre com ação conhecida ou comprovada.

Somente através de procedimentos cirúrgicos é que se poderia acelerar o processo de reparação local e com isso a evolução da cura de feridas17. A aplicação tópica de substâncias alternativas, no entanto, tem sido utilizada na tentativa de facilitar a reparação de feridas tais como vitamina A5, colagenase19, colágeno1; tintura de calêndula13, extrato de castanha de betel11, papaína14, fenitoína2 e óleo de copaíba6.

A pasta de açúcar, quando usada no tratamento de feridas infectadas, resultou em acentuada melhora no decorrer do quinto ao trigésimo dia de tratamento12, enquanto o uso tópico de nitrofurazona não foi eficiente na cicatrização de feridas cutâneas7.

Os hidrocarbonetos alifáticos podem provocar depressão do sistema nervoso central ocasionando tonturas e incoordenação motora9, enxaqueca, paralisia periférica e lesão no sistema nervoso central18, convulsões, pneumonia, fibrilação ventricular3, lesões hepatorrenais e hemólise4.

Neste experimento objetivou-se avaliar os aspectos morfométricos, morfológicos e histológicos da reparação de feridas cutâneas de roedores da espécie Calomys callosus tratadas ou não com hidrocarboneto alifático, bem como a observação de sua ação tóxica nesses animais.

MATERIAL E MÉTODO

Foram utilizados 40 roedores Calomys callosus, machos, adultos distribuídos em dois grupos de igual número, denominados de grupo controle (I) e tratado (II), acondicionados em quatro caixas e avaliados nos períodos de 3, 7, 14 e 21 dias de pós-operatório (PO). Os animais foram submetidos à indução anestésica por inalação em campânula com éter etílicoa 1 - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 2 - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG 3 - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF MATERIAIS DA PESQUISA: a . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP; b . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo; c . Paquímetro 0,05mm - n o 5056633-50. Japão. e manutenção com máscara de plástico. Realizou-se tricotomia da região dorsal do tórax onde foi removido um segmento de pele de 10,0 mm de diâmetro, expondo-se as fáscias musculares. Foi instilado diariamente sobre a ferida dos animais do grupo I, 0,1 ml de solução fisiológica estéril a 0,9% e nas do grupo II, 0,1 ml de hidrocarboneto alifáticob 1 - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 2 - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG 3 - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF MATERIAIS DA PESQUISA: a . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP; b . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo; c . Paquímetro 0,05mm - n o 5056633-50. Japão. . As feridas dos animais de ambos os grupos foram diariamente avaliadas e mensuradas com paquímetroc 1 - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 2 - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG 3 - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP 4 - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF MATERIAIS DA PESQUISA: a . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP; b . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo; c . Paquímetro 0,05mm - n o 5056633-50. Japão. até os períodos estabelecidos de PO, sendo que para obtenção da área das feridas utilizou-se a equação A = p.R.r, onde A corresponde à área da lesão, R ao raio maior e r ao raio menor. Os resultados em relação à diminuição das áreas das feridas foram analisados através da "prova de U de Mann-Whitney"16. Estabeleceu-se o nível de significância em a = 0,05 ou 5% como nível de rejeição de hipótese de nulidade.

Decorridos os períodos preestabelecidos de 3, 7, 14 e 21 dias de PO, os animais foram sacrificados por inalação de éter etílico para colheita de fragmentos da lesão, fígado e rins, posteriormente fixados em formol a 10% e impregnados e incluídos em glicolmetacrilato. Os cortes histológicos foram corados pelo azul de metileno e fucsina básica. Ao exame histológico pesquisou-se a reparação tecidual das feridas assim como alterações no fígado e rins dos animais dos grupos controle e tratado.

O comportamento dos animais foi avaliado diariamente durante os períodos preestabelecidos de tratamento para identificar possíveis alterações devido à intoxicação do sistema nervoso central.

RESULTADOS

Os cálculos estatísticos foram efetuados considerando-se a maior extensão de cada ferida, até a cicatrização. Os resultados obtidos encontram-se relacionados na Tab. 1.

As diferenças encontradas foram significativas, entre todas as comparações das medidas efetuadas entre o grupo tratado no 10º dia e o grupo controle com 4, 8 e 10 dias, sendo que os resultados do grupo controle foram mais elevados do que os do grupo tratado. Quando comparadas as últimas medidas dentro dos grupos tratado e controle verificaram-se diferenças significativas entre as comparações, com exceção do grupo controle no 4º dia e no 10º dia, sendo que nas outras as primeiras medidas foram sempre mais elevadas do que as últimas (Tab. 1).

Alguns animais de ambos os grupos apresentavam-se com as feridas aparentemente cicatrizadas a partir do 10º dia, nos grupos controle apenas 10%, no grupo tratado 20%. Do 10º ao 14º dia de pós-operatório, a porcentagem de animais curados foi gradativamente maior em ambos os grupos. Do 15º ao 21º, no grupo tratado, as feridas encontravam-se reparadas em 100% dos animais; no grupo controle no 21º dia, em 80% dos animais as feridas apresentavam-se reparadas (Fig. 1). No 21º dia, observou-se microscopicamente diferença na reorganização do tecido entre os grupos controle (Fig. 2) e tratado (Fig. 3).




No decorrer do experimento observou-se macroscopicamente, sem utilização de qualquer instrumento de aferição, que a umidade das feridas nos animais do grupo tratado foi menor que a do grupo controle e em ambos os grupos houve aumento na espessura das bordas da ferida. Nos animais do grupo tratado o aumento foi acentuado, permanecendo por um período de tempo maior em relação ao grupo controle.

Os animais do grupo tratado, quando submetidos à administração tópica de hidrocarboneto alifático, manifestavam acentuada inquietação durante cinco minutos.

Ao exame em microscopia de luz do fígado e rins dos animais dos grupos controle e tratado não foram verificadas diferenças entre as avaliações histológicas ou alterações que pudessem estar relacionadas aos tratamentos.

Encontram-se relacionados nas Tab. 2 e 3 os valores avaliados quantitativamente da formação de crostas, presença de células polimorfonucleares, neovascularização, reepitelização e fibras colágenas nas feridas dos animais dos grupos controle e tratado.

As crostas e células polimorfonucleares encontravam-se nas mesmas proporções no grupo controle e grupo tratado. No entanto, a neovascularização, reepitelização e fibras colágenas apresentavam-se em maior quantidade nas feridas dos animais do grupo tratado.

DISCUSSÃO

Somente o cirurgião através da técnica operatória pode acelerar a evolução da cura de feridas17. Neste experimento, foram obtidos valores estatísticos que permitiram deduzir que a administração tópica de hidrocarboneto alifático em feridas cutâneas de roedores da espécie Calomys callosus pode favorecer a cicatrização. Tal fato pode ser constatado através das análises dos dados relacionados na Tab. 1, onde verifica-se significativa contração cicatricial entre as feridas dos animais do grupo tratado no 10º dia, quando comparado com os resultados obtidos com as do grupo controle no 4º, 8º e 10º dia de PO.

A partir do 10º dia de PO, alguns animais dos grupos controle e tratado apresentavam feridas cicatrizadas. No entanto, 10% das feridas do grupo controle e 20% das do grupo tratado encontravam-se reparadas. Todos os animais do grupo tratado apresentavam-se com as feridas reparadas no 21º dia de tratamento, enquanto, no controle, 80%. A reepitelização das feridas pode ser alterada por mudanças ambientais e pela aplicação de agentes tópicos8, o que provavelmente ocorreu com as feridas submetidas à administração tópica de hidrocarboneto alifático (Fig. 1).

A presença de líquidos em ferimentos interfere no processo de crescimento bacteriano, dificulta a formação de tecido de granulação e epitelização15. Sendo assim, os fluidos em feridas interferem negativamente na contração cicatricial10. Neste experimento, as feridas tratadas com administração tópica de hidrocarboneto alifático apresentavam-se com ausência de secreção purulenta, redução de umidade e antecipação da reparação cicatricial. O fato deveu-se, provavelmente, à redução local do teor de umidade, confirmada histologicamente pelo estabelecimento do tecido de granulação, seguida de epitelização10. Outrossim, a rápida evaporação do hidrocarboneto alifático utilizado neste estudo, sugere efeito análogo à pasta de açúcar que possui efeito redutor da água disponível, inibindo o crescimento bacteriano e permitindo a formação de tecido de granulação e epitelização15.

A análise histológica dos fígados e rins não demonstrou alterações, possivelmente porque o volume administrado de hidrocarboneto alifático sobre as feridas e o período de observação não foram suficientes para causar lesões nesses órgãos. No entanto, notou-se que os animais apresentavam, logo após a administração tópica, acentuada agitação, sugerindo excitação do sistema nervoso central, não coincidindo com as afirmações de que os hidrocarbonetos alifáticos deprimem o sistema nervoso central causando tontura e incoordenação motora. A excitação ocasionada, porém, pode estar relacionada à ação irritante do agente químico sobre a ferida3,9,18.

CONCLUSÕES

O hidrocarboneto alifático administrado em feridas cutâneas de roedores da espécie Calomys callosus ocasiona aumento da formação de tecido de granulação, neovascularização e reepitelização, e é aparentemente capaz de reduzir o tempo de reparação tecidual devido à diminuição local da umidade.

SUMMARY

The healing effect of an organic solvent was studied by means of topical application in surgically-induced skin lesions in Calomys callosus. Wounds were evaluated both macroscopically and histologically at days 3, 7, 14 and 21 post-operation, and compared to the control group where saline was used. The organic solvent used in this experiment shortened the healing time by reducing moisture, increasing granulation tissue and neovascular formation, leading to reepithelization.

UNITERMS: Healing; Curing; Hydrocarbons; Rodents.

Recebido para publicação: 01/03/1999

Aprovado para publicação: 02/07/2001

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    - Departamento de Clínica e Cirurgia Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP
    2
    - Departamento de Morfologia da Universidade Federal de Uberlândia ¾ MG
    3
    - Departamento de Medicina Animal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da UNESP, Campus de Jaboticabal ¾ SP
    4
    - Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília - DF
    MATERIAIS DA PESQUISA:
    a
    . Éter etílico. Laboratório Rhodia Farma. Sâo Paulo, SP;
    b
    . Bras-Raz. Cobradis. Produtos de petróleo. Araras, São Paulo;
    c
    . Paquímetro 0,05mm - n
    o 5056633-50. Japão.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      19 Jun 2002
    • Data do Fascículo
      2001

    Histórico

    • Aceito
      02 Jul 2001
    • Recebido
      01 Mar 1999
    Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia / Universidade de São Paulo Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-270 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 3091-7636, Fax: +55 11 3031-3074 / 3091-7672 / 3091-7678 - São Paulo - SP - Brazil
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