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Análise da Produção Científica Brasileira sobre o Teste das Matrizes Progressivas de Raven

Analysis of the Brazilian Scientific Production on the Raven’s Progressive Matrices Test

Análisis de la Producción Científica Brasileña acerca de la Prueba de Raven

Resumo

O Teste das Matrizes Progressivas de Raven é um instrumento não verbal para avaliação da inteligência. As pesquisas sobre ele, no Brasil, iniciaram-se na década de 1950 e continuaram a desenvolver-se com o passar dos anos, em maior ou menor escala de acordo com o período. O presente estudo objetivou quantificar e analisar a produção científica brasileira de artigos a respeito do Teste das Matrizes Progressivas de Raven, disponíveis nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePSIC). Foram selecionados e analisados 71 artigos obtidos a partir das palavras-chaves “teste de Raven” e “Raven”. As produções científicas analisadas foram publicadas no período entre 1995 e 2014 e, em sua maioria, eram provenientes da região Sudeste brasileira. Notou-se que a maioria dos artigos referiu o uso do teste de Raven em contextos específicos, e poucos buscaram analisar as qualidades psicométricas do instrumento, evidenciando a demanda de mais estudos sobre as qualidades psicométricas do teste de Raven.

Matrizes Progressivas de Raven; Pesquisa Bibliográfica; Avaliação Psicológica

Abstract

The Raven’s Progressive Matrices Test is a non-verbal tool for assessment of intelligence, whose research in Brazil started in the 1950s and continued over the years, to a greater or lesser extent according to the period. This study aimed to quantify and analyze the Brazilian scientific production of articles concerning the Raven’s Progressive Matrices Test, available in the Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Electronic Journal of Psychology (PePSIC) databases. Seventy-one articles using the keywords “Raven test” and “Raven” were selected and analyzed. The analyzed scientific works were published between 1995 and 2014 and mostly come from the Brazilian southeast region. It was noted that most of the articles reported the use of Raven Test in specific contexts and few sought to analyze the psychometric qualities of the instrument, evidencing the need for more studies on the psychometric qualities of the Raven Test.

Raven Progressive Matrices; Bibliographical Research; Psychological Assessment

Resumen

El Test de Matrices Progresivas de Raven es un instrumento no verbal para evaluación de la inteligencia, cuyas investigaciones en Brasil iniciaron en la década de 1950 y continuaron con el paso de los años, en mayor o menor medida de acuerdo con el período. El presente estudio tuvo como objetivo cuantificar y analizar la producción científica brasileña de artículos sobre el Test de Matrices Progresivas de Raven, disponibles en las bases de datos Scientific Electronic Library Online (SciELO) y Revistas Electrónicas en Psicología (PePSIC). 71 artículos, obtenidos a partir con las palabras clave “test de Raven” y “Raven” fueron seleccionados y analizados. Las producciones científicas analizadas fueron publicadas en el período entre 1995 y 2014 y provienen, en su mayoría, de la región sudeste brasileña. Se notó que la mayoría de los artículos relataron el uso del test de Raven en contextos específicos, y pocos buscaron analizar las cualidades psicométricas del instrumento, evidenciando la demanda por más estudios sobre las cualidades psicométricas del test de Raven.

Matrices Progresivas de Raven; Investigación Bibliografica; Evaluación Psicológica

Introdução

Atividade complexa e amplamente utilizada na Psicologia, a Avaliação Psicológica tem se constituído no Brasil como uma área de grande importância, principalmente após o reconhecimento da Psicologia como profissão e da delimitação de tal área como prática exclusiva dos psicólogos, por meio da Lei nº 4.119, de 1962 (Anache, & Corrêa, 2010Anache, A. A., & Corrêa, F. B. (2010). As políticas do Conselho Federal de Psicologia para a avaliação psicológica. In Conselho Federal de Psicologia (Org.), Avaliação psicológica: diretrizes na regulamentação da profissão (pp. 19-30). Brasília, DF: o autor.). A avaliação psicológica consiste em um processo de busca de conhecimentos a respeito do funcionamento psicológico das pessoas, podendo auxiliar na orientação das decisões e ações futuras. Para tanto, a área tem como uma de suas principais atividades o uso de instrumentos psicológicos, que têm por função a coleta de informações confiáveis que possam servir de base ao processo mais amplo da avaliação psicológica (Primi, 2010Primi, R. (2010). Avaliação psicológica no Brasil: fundamentos, situação atual e direções para o futuro. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(n. spe), 25-35. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000500003
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).

Para servir a este propósito, os testes psicológicos precisam ter suficiente embasamento científico e devem ser adequadamente utilizados. O Conselho Federal de Psicologia (CFP), em 2001, regulamentou pela primeira vez a elaboração, a comercialização e o uso dos testes psicológicos por meio da Resolução CFP no 25/2001 (CFP, 2001Conselho Federal de Psicologia. (2001). Resolução CFP Nº 025/2001. Define teste psicológico como método de avaliação privativo do psicólogo e regulamenta sua elaboração, comercialização e uso. Recuperado de http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2001/11/resolucao2001_25.pdf
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). Esta foi substituída pela Resolução CFP nº 002/2003, que objetivou regulamentar os parâmetros mínimos necessários no que se refere às qualidades psicométricas dos instrumentos (CFP, 2003Conselho Federal de Psicologia. (2003). Resolução CFP Nº 002/2003. Define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e revoga a Resolução CFP n° 025/2001. Recuperado de http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/03/resolucao2003_02_Anexo.pdf
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). Entre os requisitos técnicos necessários para um instrumento ser considerado adequado para uso estão a especificação do constructo que o instrumento visa avaliar, a fundamentação na literatura da área, a presença de evidências empíricas de validade, fidedignidade (também conhecida como precisão) e a apresentação de um sistema de correção e interpretação (Pacanaro, Alves, Rabelo, Leme, & Ambiel, 2011Pacanaro, S. V., Alves, G. A. S., Rabelo, I. S., Leme, I. F. A. S., & Ambiel, R. A. M. (2011). Panorama atual dos testes psicológicos no Brasil de 2003 a 2011. In R. A. M. Ambiel, I. S. Rabelo, S. V. Pacanaro, G. A. S. Alves, & I. F. A. S. Leme (Orgs.). Avaliação psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de Psicologia. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.).

As evidências de validade são importantes aspectos considerados na construção de um teste, pois se referem ao grau em que as interpretações obtidas dos dados empíricos do teste encontram sustentação em base científica sólida (Urbina, 2007Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre, RS: Artmed.). A fidedignidade é a consistência dos escores obtidos pelas mesmas pessoas em ocasiões diferentes. Além dessas duas qualidades psicométricas que foram sinteticamente definidas, há a padronização e normatização, que se referem, respectivamente, à uniformidade em todos os procedimentos relativos ao uso do teste e aos padrões de como se deve interpretar os escores obtidos nele (Pasquali, 2001Pasquali, L. (Org.) (2001). Técnicas de exame psicológico (TEP): manual (Vol. 1: Fundamentos das técnicas psicológicas). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.).

Para assegurar esses princípios técnicos, no que se refere às qualidades dos instrumentos, o Conselho Federal de Psicologia criou o Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (Satepsi), no final de 2001 (Primi, 2010Primi, R. (2010). Avaliação psicológica no Brasil: fundamentos, situação atual e direções para o futuro. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(n. spe), 25-35. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000500003
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). O Satepsi é composto por uma comissão consultiva de especialistas em avaliação psicológica, auxiliada por pareceristas ad hoc. Todos os membros da comissão e os pareceristas são pesquisadores e profissionais da área que recebem a indicação do CFP e voluntariamente têm como função analisar e dar parecer técnico sobre cada um dos instrumentos que é enviado para análise.

Ainda na perspectiva de divulgar e fortalecer a área, o ano de 2011 foi escolhido pelo CFP como o ano temático da Avaliação Psicológica, sendo promovidas atividades nas sedes e subsedes dos conselhos regionais e no próprio CFP, objetivando refletir sobre questões relativas aos temas (CFP, 2011Conselho Federal de Psicologia. (2011). Ano da avaliação psicológica: textos geradores. Brasília, DF: o autor.). Embora sua importância já tenha sido devidamente reconhecida, a avaliação psicológica, assim como qualquer outra área de conhecimento, necessita de constantes avanços no que tange à qualidade dos estudos e das práticas desenvolvidas.

Dentre os instrumentos de avaliação psicológica, existe o Teste das Matrizes Progressivas de Raven (Raven Progressive Matrices – RPM). O instrumento foi criado por John C. Raven, na Escócia, sendo publicado e padronizado em 1938. O teste foi originalmente publicado como Matrizes Progressivas Standard e pretendia abarcar todas as faixas etárias de desenvolvimento intelectual. Em 1947, foram desenvolvidas mais duas versões pelo mesmo autor, denominadas de Matrizes Progressivas Coloridas e Matrizes Progressivas Avançadas. As Matrizes Progressivas Standard são conhecidas no Brasil como Escala Geral, indicada para sujeitos de 12 a 65 anos; as Matrizes Progressivas Coloridas são conhecidas como Escala Especial, destina-se às crianças na faixa de 5 a 11 anos, deficientes mentais e pessoas idosas e, por fim, as Matrizes Progressivas Avançadas, que são designadas para o uso com pessoas que tenham mais de 11 anos e inteligência superior à media, sendo mais utilizadas, portanto, para universitários (Angelini, Alves, Custódio, Duarte, & Duarte, 1999Angelini, A. L., Alves, I. C. B., Custódio, E. M., Duarte, W. F., & Duarte, J. L. M. (1999). Manual matrizes progressivas coloridas de Raven: escala especial. São Paulo, SP: CETEPP.).

As Matrizes Progressivas de Raven constituem testes não verbais para avaliação da inteligência, elaborados a partir do referencial da teoria bifatorial de Charles Spearman e que tem como objetivo avaliar a capacidade intelectual geral – fator “g” de inteligência. As três escalas pretendem avaliar a capacidade edutiva do fator g, compreendida como a capacidade de extrair novos significados e informações de dados correlatos já conhecidos, sendo essa capacidade amplamente empregada na resolução de tarefas entre diversas áreas do conhecimento. Para melhor captar a origem do fator geral e, assim, evitar influências de questões culturais e de treinamento do aplicador, optou-se por itens de caráter gráfico em vez de verbal para o teste, seguindo, nesta elaboração, os princípios da teoria da Gestalt. Todos os itens do teste foram, portanto, elaborados com o intuito de que a solução ocorra dentro da percepção, espacial ou lógica, de uma configuração (gestalt) (Bandeira, Alves, Giacomel, & Lorenzatto, 2004Bandeira, D. R., Alves, I. C. B., Giacomel, A. E., & Lorenzatto, L. (2004). Matrizes progressivas coloridas de Raven - Escala Especial: normas para Porto Alegre, RS. Psicologia em Estudo, 9(3), 479-486. https://doi.org/10.1590/S1413-73722004000300016
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; Pasquali, Wechsler, & Bensusan, 2002Pasquali, L., Wechsler, S., & Bensusan, E. (2002). Matrizes progressivas do Raven infantil: um estudo de validação para o Brasil. Avaliação Psicológica, 1(2), 95-110. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712002000200003
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). Sendo assim, o conjunto de tarefas não verbais que compõem as RPM tem por finalidade medir capacidade do sujeito para apreender relações entre figuras.

As primeiras pesquisas com o Teste de Raven no Brasil iniciaram-se na década de 1960 (Bandeira et al., 2004Bandeira, D. R., Alves, I. C. B., Giacomel, A. E., & Lorenzatto, L. (2004). Matrizes progressivas coloridas de Raven - Escala Especial: normas para Porto Alegre, RS. Psicologia em Estudo, 9(3), 479-486. https://doi.org/10.1590/S1413-73722004000300016
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) e continuaram a ser desenvolvidas com o passar das décadas, em maior ou menor escala de acordo com o período. Nesse sentido, torna-se relevante compreender como têm sido conduzidos os estudos brasileiros que utilizam as RPM. Segundo Witter (1999)Witter, G. P. (1999). Metaciência e leitura. In G. P. Witter (Org.), Leitura: textos e pesquisas (pp. 13-22). Campinas, SP: Alínea., a análise das produções científicas permite visualizar mudanças no fluxo destas produções, como também apontar áreas que já foram muito pesquisadas e áreas que ainda demandam novas pesquisas.

Três importantes estudos, que buscaram analisar a produção científica brasileira na área da avaliação psicológica, foram considerados relevantes nesta pesquisa, a saber, o estudo de Joly, Berberian, Andrade e Teixeira (2010)Joly, M. C. A. R., Berberian, A. A., Andrade R. G., & Teixeira, T. C. (2010). Análise de teses e dissertações em avaliação psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 174-187. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100013
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, de Joly, Silva, Nunes e Souza (2007)Joly, M. C. R. A., Silva, M. C. R., Nunes, M. F. O., & Souza, M. S. (2007). Análise da produção científica em painéis dos congressos brasileiros de avaliação psicológica. Avaliação Psicológica, 6(2), 239-252. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712007000200013
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e de Souza Filho, Belo e Gouveia (2006)Souza Filho, M. L., Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006) Testes psicológicos: análise da produção científica brasileira no período 2000-2004. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(3), 478-489. https://doi.org/10.1590/S1414-98932006000300011
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. Na pesquisa feita por Joly et al. (2010)Joly, M. C. A. R., Berberian, A. A., Andrade R. G., & Teixeira, T. C. (2010). Análise de teses e dissertações em avaliação psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 174-187. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100013
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, foi analisada a produção científica de teses e dissertações em avaliação psicológica no Brasil. Dentre os resultados encontrados, pôde-se constatar que mais da metade dos resumos eram de dissertações de mestrado, sendo a região Sudeste responsável pela maior parte da produção científica de avaliação psicológica. Verificou-se também que a maioria dos estudos tinha por objetivo buscar parâmetros psicométricos, sendo os construtos mais estudados a personalidade e a inteligência.

A pesquisa feita por Joly et al. (2007)Joly, M. C. R. A., Silva, M. C. R., Nunes, M. F. O., & Souza, M. S. (2007). Análise da produção científica em painéis dos congressos brasileiros de avaliação psicológica. Avaliação Psicológica, 6(2), 239-252. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712007000200013
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analisou os resumos de painéis dos três Congressos Nacionais de Avaliação Psicológica, e descobriu que a produção foi predominantemente feminina, com autores filiados a instituições públicas e particulares de ensino, procedentes da região Sudeste do Brasil. Foi encontrada uma grande variedade de testes psicológicos citados, em sua maioria testes objetivos, de inteligência e personalidade. Já o estudo de Souza Filho et al. (2006)Souza Filho, M. L., Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006) Testes psicológicos: análise da produção científica brasileira no período 2000-2004. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(3), 478-489. https://doi.org/10.1590/S1414-98932006000300011
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buscou traçar o perfil da utilização dos testes psicológicos na literatura científica brasileira entre os anos de 2000 e 2004 e constatou que a maior concentração dessas produções estava situada na Região Sudeste, sendo as universidades públicas as mais produtivas nessa modalidade. Esse estudo concluiu que a utilização dos testes psicológicos no contexto da produção científica nacional ainda era modesta e estava, em sua maioria, restrita aos âmbitos acadêmicos mais intensamente dedicados ao estudo dos instrumentos psicológicos.

É possível afirmar, portanto, que estudos de revisão de literatura permitem focalizar determinados aspectos da produção que se busca conhecer, além de tornar possível a análise da qualidade e da efetividade do conhecimento que está sendo produzido. Tendo em vista o que foi exposto, o presente estudo teve por objetivo analisar a produção científica brasileira de artigos a respeito do Teste das Matrizes Progressivas de Raven, traçando assim um panorama dos estudos e da utilização do testes retratados nas pesquisas encontradas.

Método

Procedimentos

Os artigos foram obtidos por meio de uma busca na Biblioteca Virtual de Saúde – Psicologia Brasil (BVS-Psi Brasil), consultando as bases de dados completas Scientific Eletronic Library Online (SciELO Brasil) e Periódicos Eletrônicos em Psicologia (PePSIC). Foram selecionados os artigos publicados entre 1995 e 2014, que utilizaram o teste em suas pesquisas e cujos estudos foram desenvolvidos no Brasil. Os critérios de exclusão estabelecidos foram, portanto, estudos realizados em países estrangeiros, que não utilizassem de fato o teste de Raven no decorrer da pesquisa ou cujos dados dos autores não pudessem ser encontrados.

Primeiramente, foi realizada a busca pelo termo “Teste de Raven”, em que foram encontrados 16 artigos na base de dados PePSIC e 41 na base de dados SciELO. Em seguida, foi realizada uma busca pelo termo “Raven” no BVS-Psi, em que foram disponibilizados 25 artigos na base de dados PePSIC e 68 na base de dados SciELO. Do total de 150 artigos, 49 apareceram duas vezes nas buscas, quatro apareceram quatro vezes e 36 apareceram uma única vez, totalizando a quantidade de 89 artigos. Destes, 18 não foram incluídos por apresentarem algum dos critérios de exclusão já citados. Sendo assim, foram considerados para esta revisão de literatura 71 trabalhos completos.

Os 71 artigos obtidos foram lidos e quantificados conforme algumas categorias pré-determinadas de análise. As categorias estabelecidas foram: (1) Autoria, com dados sobre a quantidade de autores por artigo e informações sobre o sexo, a titulação, a afiliação institucional e a graduação do primeiro autor; (2) Instituição, na qual considerou-se o tipo de Unidade administrativa da Instituição de vínculo do primeiro autor, bem como a Unidade da Federação das instituições; e (3) os dados pesquisa em si, incluindo, objetivo, participantes e o modelo do teste de Raven utilizado.

Resultados e discussão

Os dados foram organizados em uma planilha Excel e, em seguida, foram analisadas as frequências de cada uma das categorias. No Quadro constam as informações de autoria, periódico em que foram publicados os estudos e escalas do Raven utilizadas nos 71 artigos considerados às análises.

Quadro
Estudos sobre o teste de Raven constantes nas bases de dado SciELO e PePSIC.

Totalizaram-se 32 periódicos responsáveis pela publicação dos artigos encontrados. Dentre eles, os que apresentaram a maior quantidade de publicações foram as revistas Psicologia – Reflexão e Crítica, com 12 publicações (16,9%), Estudos de Psicologia (Campinas), com seis publicações (8,45%), Psicologia – Teoria e Pesquisa, também com seis publicações (8,45%) e Avaliação Psicológica, com cinco publicações (7,04%). Essas revistas foram classificadas, respectivamente, nos estratos A1, A2, A1 e B1 do Qualis Web para Psicologia, três delas possuindo a classificação mais elevada na estratificação da qualidade da produção intelectual proposta pela Qualis. Tal fato aponta para o espaço e reconhecimento que boa parte das pesquisas encontradas alcançaram no meio científico, além da qualidade e seriedade com que tais estudos foram conduzidos, já que vários são os critérios e exigências para a publicação de artigos nos periódicos em questão.

Na Tabela 1 é possível identificar o ano em que os artigos foram publicados. Nota-se que os primeiros trabalhos completos com o Raven disponibilizados por meio eletrônico datam da década de 1990, em que três publicações foram encontradas. De acordo com Primi (2010)Primi, R. (2010). Avaliação psicológica no Brasil: fundamentos, situação atual e direções para o futuro. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 26(n. spe), 25-35. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000500003
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, foi a partir desta década que houve uma maior movimentação na área por meio da organização de eventos dedicados à avaliação psicológica.

Tabela 1
Frequência de artigos publicados por ano.

Nota-se que, a partir de 2004, houve um aumento no número de pesquisas utilizando as RPM. Tal fato pode ter associação com a resolução CFP no 02/2003, conforme foi também discutido por Joly et al. (2010)Joly, M. C. A. R., Berberian, A. A., Andrade R. G., & Teixeira, T. C. (2010). Análise de teses e dissertações em avaliação psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 174-187. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100013
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, ao fazer análise das teses e dissertações em Avaliação Psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Além disso, pode ser observado um pico na frequência de publicações no ano de 2012 (16,9% dos artigos encontrados). Esse aspecto pode ter relação com o Ano Temático da Avaliação Psicológica, que contou com seminários em âmbito regional e nacional entre os anos de 2011 e 2012, sugerindo que as ações no sentido de divulgação e debate sobre a área tenham sido produtivas (CFP, 2011Conselho Federal de Psicologia. (2011). Ano da avaliação psicológica: textos geradores. Brasília, DF: o autor.).

Na análise da frequência de autores por artigos, conforme Tabela 2, observa-se que 56 (78,87%) foram produzidos por três ou mais autores. O número de autores por artigo mostra o acentuado predomínio de publicações em sistema de coautoria, sugerindo que o instrumento tem sido utilizado por grupos de pesquisas. Informações semelhantes foram obtidas por Souza Filho et al. (2006)Souza Filho, M. L., Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006) Testes psicológicos: análise da produção científica brasileira no período 2000-2004. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(3), 478-489. https://doi.org/10.1590/S1414-98932006000300011
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, em sua análise da produção científica brasileira acerca dos testes psicológicos. Este afirma, ainda, ser o sistema de coautoria um elemento facilitador que viabiliza a produção e minimiza as dificuldades nas pesquisas no campo dos testes.

Tabela 2
Informações sobre a autoria dos artigos envolvendo o Teste de Raven.

Outro dado que chamou atenção sobre a autoria dos artigos foi o fato de 19 (26,76%) terem como primeiros autores profissionais não psicólogos, tais como médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, dentre outros. Desses 19 trabalhos, 12 (63,16%) possuíam pelo menos um psicólogo na equipe de pesquisa e, dos sete estudos sem psicólogo explicitamente envolvido na equipe, cinco foram desenvolvidos por autores com mestrado, doutorado ou pós-doutorado em Psicologia. Por serem os testes psicológicos instrumentos de uso exclusivo do psicólogo, como dispõe o artigo 13 da Lei nº 4.119, de 1962 (Anache, & Corrêa, 2010Anache, A. A., & Corrêa, F. B. (2010). As políticas do Conselho Federal de Psicologia para a avaliação psicológica. In Conselho Federal de Psicologia (Org.), Avaliação psicológica: diretrizes na regulamentação da profissão (pp. 19-30). Brasília, DF: o autor.), pesquisas que envolvam tais instrumentos devem ter em sua equipe algum profissional da área. Este dado aponta, portanto, para a necessidade de um maior cuidado quanto ao uso de testes psicológicos em pesquisas, já que este uso deve ser feito pelos profissionais que de fato possuem o conhecimento e a competência para tal.

A predominância de autores do sexo feminino nas pesquisas encontradas é marcante e significativa, já que 81,69% dos primeiros autores dos artigos encontrados são mulheres e, dentre os que possuem formação em Psicologia, este índice aumentou para 84,62%. O dado reflete uma tendência geral da Psicologia brasileira, que é a de possuir, em seus quadros, uma predominância do sexo feminino (Souza Filho et al., 2006Souza Filho, M. L., Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006) Testes psicológicos: análise da produção científica brasileira no período 2000-2004. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(3), 478-489. https://doi.org/10.1590/S1414-98932006000300011
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; Joly et al., 2007Joly, M. C. R. A., Silva, M. C. R., Nunes, M. F. O., & Souza, M. S. (2007). Análise da produção científica em painéis dos congressos brasileiros de avaliação psicológica. Avaliação Psicológica, 6(2), 239-252. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712007000200013
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; 2010Joly, M. C. A. R., Berberian, A. A., Andrade R. G., & Teixeira, T. C. (2010). Análise de teses e dissertações em avaliação psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 174-187. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100013
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).

Outro dado que corrobora aqueles observados na produção científica na área da Psicologia é a concentração de instituições proponentes de pesquisas localizadas na região Sudeste. Esse dado pode ser verificado na Tabela 3, em que são fornecidas informações sobre a instituição de origem do primeiro autor de cada artigo, bem como o estado e a região brasileira onde se localizam tais instituições. Apesar de existir a possibilidade de um mesmo estudo ter sido desenvolvido, simultaneamente, por diferentes autores em estados distintos, ainda assim destaca-se a importância deste dado, pois permite um vislumbre significativo dos locais onde majoritariamente estão sendo desenvolvidos estudos sobre o tema.

Tabela 3
Informações sobre a instituição de origem dos primeiros autores dos artigos.

No que se refere às instituições de ensino superior, foram publicados artigos em 28 instituições, 12 delas particulares e 16 públicas. Autores afiliados às 16 universidades públicas foram responsáveis pela produção de 55 (77,46%) estudos, os afiliados às 12 particulares foram responsáveis por 16 (22,54%) estudos, como mostra a Tabela 4. No Brasil, tradicionalmente as universidades públicas permanecem à frente no âmbito da pesquisa e da produtividade científica. Ainda assim, nota-se que a porcentagem de instituições particulares também é significativa, indicando que estas instituições, que têm um histórico pautado prioritariamente no ensino, têm aumentado sua participação nas pesquisas, como constata Souza Filho, Belo e Gouveia (2006)Souza Filho, M. L., Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006) Testes psicológicos: análise da produção científica brasileira no período 2000-2004. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(3), 478-489. https://doi.org/10.1590/S1414-98932006000300011
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e Joly et al. (2010)Joly, M. C. A. R., Berberian, A. A., Andrade R. G., & Teixeira, T. C. (2010). Análise de teses e dissertações em avaliação psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 174-187. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100013
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Tabela 4
Informações sobre as pesquisas.

Entre as instituições públicas, as que se destacaram no uso do teste de Raven em pesquisas foram a Universidade de São Paulo (22,53%), a Universidade Federal de Minas Gerais (14,08%) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (11,26%), totalizando 47,87% das publicações. Dentre as particulares, a que possui maior número de artigos envolvendo o teste de Raven é a Universidade São Francisco – Campus Itatiba (4,22%).

A região Sudeste foi responsável pela produção de 51 artigos (71,83%), mais da metade da produção encontrada, ressaltando-se o estado de São Paulo, responsável por 31 (43,66%) das publicações. A região Nordeste produziu dois artigos, ambos advindos do estado da Bahia, e a região Norte não apresentou nenhuma produção. A concentração da produção de artigos que utilizaram o teste das Matrizes Progressivas de Raven em sua pesquisa na região Sudeste não é casual. Reflete a maior concentração de recursos disponíveis e maior volume de pesquisadores estabelecidos nessa região, como afirmam Souza Filho et al. (2006)Souza Filho, M. L., Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006) Testes psicológicos: análise da produção científica brasileira no período 2000-2004. Psicologia: Ciência e Profissão, 26(3), 478-489. https://doi.org/10.1590/S1414-98932006000300011
https://doi.org/10.1590/S1414-9893200600...
. Resultados similares foram encontrados nos estudos de Joly et al. (2007Joly, M. C. R. A., Silva, M. C. R., Nunes, M. F. O., & Souza, M. S. (2007). Análise da produção científica em painéis dos congressos brasileiros de avaliação psicológica. Avaliação Psicológica, 6(2), 239-252. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712007000200013
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; 2010Joly, M. C. A. R., Berberian, A. A., Andrade R. G., & Teixeira, T. C. (2010). Análise de teses e dissertações em avaliação psicológica disponíveis na BVS-PSI Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(1), 174-187. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000100013
https://doi.org/10.1590/S1414-9893201000...
), que apontaram uma maior concentração da produção científica de avaliação psicológica também na região Sudeste.

A escassez de estudos a respeito do teste de Raven nas regiões Norte e Nordeste é um dado importante de ser avaliado, já que o Brasil, por ser um país de grande extensão territorial, possui peculiaridades regionais que precisam ser consideradas nos estudos sobre as qualidades psicométricas dos testes psicológicos. Como dispõe a resolução CFP no 02/2003, existem critérios mínimos que os instrumentos devem apresentar para serem considerados adequados para uso e comercialização (CFP, 2003Conselho Federal de Psicologia. (2003). Resolução CFP Nº 002/2003. Define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos e revoga a Resolução CFP n° 025/2001. Recuperado de http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/03/resolucao2003_02_Anexo.pdf
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), e tais critérios precisam ser analisados também em consonância com as particularidades de locais com realidades sociais, culturais e econômicas distintas.

No que se refere aos participantes das pesquisas, 76,05% foram crianças, 18,31% adolescentes, 14,08% adultos, 9,86% universitários e 1,41% pacientes com TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), como mostra a Tabela 4. Esse dado tem relação direta com o tipo de escala das Matrizes Progressivas de Raven utilizada nas pesquisas, também mostradas na Tabela 4, pois em 76,05% dos artigos foram utilizadas as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven Escala Especial. Essa versão é a indicada para ser empregada com crianças com idade entre 5 e 11 anos, idosos ou pessoas que tenham alguma deficiência mental (Angelini et al., 1999Angelini, A. L., Alves, I. C. B., Custódio, E. M., Duarte, W. F., & Duarte, J. L. M. (1999). Manual matrizes progressivas coloridas de Raven: escala especial. São Paulo, SP: CETEPP.). Esses dados sugerem a predominância de pesquisas realizadas com crianças e observa-se que essa tendência ocorre desde o começo da produção científica de artigos a respeito das RPM. Além disso, é importante ressaltar que oito artigos utilizaram em seus estudos duas versões distintas do Raven.

Ao fazer uma análise sobre os dados das pesquisas em si, como é mostrado na Tabela 4, observou-se que 55 (77,46%) referiam-se a aplicação das RPM em contexto específico, 13 (18,31%) analisavam as qualidades psicométricas de instrumentos, duas (2,82%) utilizavam o teste enquanto critério de inclusão de sujeitos nas pesquisas desenvolvidas e uma (1,41%) fazia revisão de literatura. Das pesquisas que buscaram analisar as qualidades psicométricas, 12 buscaram por evidências de validade, sendo cinco (7,04%) especificamente sobre as RPM e o restante sobre outros instrumentos psicológicos, e um (1,41%) referia-se à normatização das RPM. É importante ressaltar que, na revisão aqui desenvolvida, acessou-se apenas os estudos publicados em periódicos online.

Portanto, seis estudos pesquisaram sobre as qualidades psicométricas das RPM, em suas diferentes versões. O estudo de Pasquali et al. (2002)Pasquali, L., Wechsler, S., & Bensusan, E. (2002). Matrizes progressivas do Raven infantil: um estudo de validação para o Brasil. Avaliação Psicológica, 1(2), 95-110. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712002000200003
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consistiu em estabelecer a estrutura interna do Raven, bem como seus parâmetros de validade e precisão para o Brasil, baseando-se numa amostra de 9.929 estudantes de escola pública do Distrito Federal. A idade dos participantes variou entre 5 e 11 anos e foi adotada a versão do Teste Raven Escala Especial na versão da Editorial Paidós. Por meio da análise fatorial, verificou-se que o teste de Raven Infantil é um teste adequado para avaliar o aspecto de raciocínio analógico de crianças brasileiras, ainda que alguns itens tenham sido considerados inconsistentes e outros irrelevantes.

O estudo de Sisto et al. (2006)Sisto, F. F., & Marin Rueda, F. J., & Bartholomeu, D. (2006). Estudo sobre a unidimensionalidade do teste Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Psicologia: Reflexão e Critica, 9(1), 66-73. https://doi.org/10.1590/S0102-79722006000100010
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teve como objetivo avaliar o ajuste do modelo Rasch quanto à unidimensionalidade das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. O teste foi aplicado numa amostra de 441 crianças, de primeira à quarta série do ensino fundamental, de uma escola municipal do estado de São Paulo. Os resultados obtidos sugeriram que a unidimensionalidade desta versão do Raven carece de sustentação e a pontuação total pode não ser uma medida suficiente para avaliar as habilidades envolvidas na resolução da tarefa proposta.

A pesquisa de Rosseti et al. (2009)Rosseti, M. O., Rabelo, I. S., Leme, I. F. A. S., Pacanaro, S. V., & Güntert, I. B. (2009). Evidências de validade das Matrizes Progressivas Avançadas de Raven em universitários. Psico-USF, 14(2), 177-184. https://doi.org/10.1590/S1413-82712009000200006
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teve como objetivo buscar evidências de validade das Matrizes Progressivas Avançadas de Raven em universitários no estado de São Paulo. O instrumento foi aplicado numa amostra de 369 estudantes dos cursos de Psicologia, administração de empresas, gestão de recursos humanos e pedagogia de ensino superior de duas universidades privadas. Os resultados apontaram para diferenças estatisticamente significativas na comparação entre homens e mulheres e entre os diferentes cursos. Ainda que tenha ocorrido uma diferença de acordo com a idade, esta não significativa do ponto de vista estatístico. Os autores do estudo, concluíram que o teste mostrou-se preciso para avaliar aspectos da inteligência geral em universitários.

No estudo de Nunes et al. (2012)Nunes, C. H. S. S., Melzer, A. R. R. M., Rodrigues, G. T., Guisso, L., Sotili, M., Oliveira, C. M. et al. (2012). Evidências de validade do raven MPA pela sua relação com a prova de raciocínio abstrato. Avaliação Psicológica, 11(2), 265-274. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712012000200012&script=sci_abstract
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buscou-se por evidências de validade das Matrizes Progressivas Avançadas de Raven por meio da correlação com a prova de Raciocínio Abstrato da Bateria de Provas de Raciocínio (BPR-5). Participaram do estudo 162 estudantes de uma universidade pública de Santa Catarina. Embora não tenha sido apontado como um objetivo da pesquisa, para assegurar a qualidade dos dados que seriam correlacionados, os autores também analisaram a consistência das respostas e observaram um nível de precisão excelente para ambas as medidas. Na análise da associação entre os instrumentos, observou-se correlação moderada no desempenho dos dois instrumentos. Porém, a média de dificuldade dos itens da Escala Avançada do Raven foi menor que a dos itens da prova de Raciocínio Abstrato da BPR-5, sugerindo que a Escala Avançada não seja uma medida que objetive avaliar exclusivamente pessoas com nível alto de inteligência, como também é possível que a prova Raciocínio Abstrato da BPR-5 não seja adequada para a população geral, mas sim para uma faixa da população com inteligência média-superior ou alta.

No estudo de Flores-Mendoza et al. (2014)Flores-Mendoza, C., Widaman, K. F., Bacelar, T. D., & Lelé, Á. J. (2014). Propriedades psicométricas do Raven Geral no contexto de Minas Gerais. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 66 (2), 1-16. Recuperado de http://seer.psicologia.ufrj.br/index.php/abp/article/view/847/856
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foram investigados os parâmetros psicométricos das Matrizes Progressivas de Raven – Escala Geral para o estado de Minas Gerais. Para tal, utilizaram 1.956 protocolos do Raven coletados para situação de pesquisa com pessoas que tinham entre 7 e 65 anos. Na análise dos resultados, verificou-se que 13,8% dos itens do Raven foram considerados difíceis e 53,4% foram fáceis, divergindo da estimava de que a porcentagem entre itens classificados como difíceis e fáceis fosse entorno de 30,0% cada. Deste modo, os resultados sugerem que a amostra estudada teve facilidade para responder o teste Raven. Os autores sugeriram que essa facilidade pode ser compreendida pelo fenômeno conhecido como efeito “Flynn”, segundo o qual há ganhos cognitivos ao longo das gerações.

A pesquisa desenvolvida por Bandeira et al. (2004)Bandeira, D. R., Alves, I. C. B., Giacomel, A. E., & Lorenzatto, L. (2004). Matrizes progressivas coloridas de Raven - Escala Especial: normas para Porto Alegre, RS. Psicologia em Estudo, 9(3), 479-486. https://doi.org/10.1590/S1413-73722004000300016
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objetivou estabelecer normas às crianças de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A amostra foi composta por 779 crianças, de 4 anos e 9 meses a 11 anos e 9 meses, matriculadas na rede pública estadual. Dentre os resultados, foi constatado aumento progressivo nas médias de acordo com a idade e não foram encontradas diferenças entre meninos e meninas. Além disso, foi feita uma comparação com as crianças de escolas públicas de São Paulo e as médias das crianças de Porto Alegre obtiveram médias mais altas. Reforçou-se, portanto, a necessidade do estabelecimento de normas distintas do Raven para as diferentes regiões do Brasil.

A escala especial do Raven foi utilizada em dois dos estudos sobre as qualidades psicométricas, sendo que um indicou bons resultados de precisão ainda que alguns itens tenham sido considerados inconsistentes (Pasquali et al., 2002Pasquali, L., Wechsler, S., & Bensusan, E. (2002). Matrizes progressivas do Raven infantil: um estudo de validação para o Brasil. Avaliação Psicológica, 1(2), 95-110. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-04712002000200003
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) e o outro apontou a demanda de novos estudos para sustentar o pressuposto unidimensionalidade do teste (Sisto et.al, 2006Sisto, F. F., & Marin Rueda, F. J., & Bartholomeu, D. (2006). Estudo sobre a unidimensionalidade do teste Matrizes Progressivas Coloridas de Raven. Psicologia: Reflexão e Critica, 9(1), 66-73. https://doi.org/10.1590/S0102-79722006000100010
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). A escala avançada também foi adotada em dois estudos com universitários, sendo que um deles buscou evidências de validade e concluiu que o teste era preciso (Rosseti et al., 2009Rosseti, M. O., Rabelo, I. S., Leme, I. F. A. S., Pacanaro, S. V., & Güntert, I. B. (2009). Evidências de validade das Matrizes Progressivas Avançadas de Raven em universitários. Psico-USF, 14(2), 177-184. https://doi.org/10.1590/S1413-82712009000200006
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) e o outro buscou por evidências de validade (Nunes et al., 2012Nunes, C. H. S. S., Melzer, A. R. R. M., Rodrigues, G. T., Guisso, L., Sotili, M., Oliveira, C. M. et al. (2012). Evidências de validade do raven MPA pela sua relação com a prova de raciocínio abstrato. Avaliação Psicológica, 11(2), 265-274. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712012000200012&script=sci_abstract
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), sugerindo que a escala avançada talvez não fosse indicada para uso exclusivo de pessoas com nível alto de inteligência. Por fim, um único estudo usou a escala geral (Flores-Mendoza et al., 2014Flores-Mendoza, C., Widaman, K. F., Bacelar, T. D., & Lelé, Á. J. (2014). Propriedades psicométricas do Raven Geral no contexto de Minas Gerais. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 66 (2), 1-16. Recuperado de http://seer.psicologia.ufrj.br/index.php/abp/article/view/847/856
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), no entanto a descrição da amostra não diferenciou a quantidade de crianças, adultos e idosos e não há especificação sobre o grau de escolaridade da amostra, dificultando que se possa verificar se a escala geral de fato seria a versão mais indicada para faixa etária e escolaridade dos participantes.

A escassez de estudo que visam estudar as qualidades psicométricas do Raven dificulta que numa revisão de literatura se possa ter uma compreensão mais específica sobre a qualidade dos instrumentos. Assim, corrobora-se com a defesa de Pacanaro et al. (2011)Pacanaro, S. V., Alves, G. A. S., Rabelo, I. S., Leme, I. F. A. S., & Ambiel, R. A. M. (2011). Panorama atual dos testes psicológicos no Brasil de 2003 a 2011. In R. A. M. Ambiel, I. S. Rabelo, S. V. Pacanaro, G. A. S. Alves, & I. F. A. S. Leme (Orgs.). Avaliação psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de Psicologia. São Paulo, SP: Casa do Psicólogo., Nunes et al. (2012)Nunes, C. H. S. S., Melzer, A. R. R. M., Rodrigues, G. T., Guisso, L., Sotili, M., Oliveira, C. M. et al. (2012). Evidências de validade do raven MPA pela sua relação com a prova de raciocínio abstrato. Avaliação Psicológica, 11(2), 265-274. Recuperado de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1677-04712012000200012&script=sci_abstract
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e Flores-Mendoza et al. (2014)Flores-Mendoza, C., Widaman, K. F., Bacelar, T. D., & Lelé, Á. J. (2014). Propriedades psicométricas do Raven Geral no contexto de Minas Gerais. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 66 (2), 1-16. Recuperado de http://seer.psicologia.ufrj.br/index.php/abp/article/view/847/856
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, entre outros, sobre a necessidade de pesquisas que busquem assegurar as qualidades psicométricas dos instrumentos. Os resultados claramente indicaram que a quantidade de estudos com tal objetivo é parco quando comparado à totalidade de artigos que utilizaram o instrumento pressupondo que se trata de um teste adequado para avaliação da inteligência. Destaca-se, deste modo, a relevância de novas estudos com o Raven para a preservação da qualidade e da confiabilidade do teste, minimizando os riscos de uso, correção e interpretação indevidos (Pasquali, 2001Pasquali, L. (Org.) (2001). Técnicas de exame psicológico (TEP): manual (Vol. 1: Fundamentos das técnicas psicológicas). São Paulo, SP: Casa do Psicólogo.; Urbina, 2007Urbina, S. (2007). Fundamentos da testagem psicológica. Porto Alegre, RS: Artmed.).

Considerações finais

O levantamento dos artigos nas bases de dados SciELO e PePSIC possibilitou a visualização de como as pesquisas científicas em torno do teste de Raven têm sido realizadas. Os resultados obtidos mostraram a predominância de pesquisas que visavam o uso das RPM para situações de avaliação, sendo realizadas poucas pesquisas que estudassem as qualidades psicométricas do teste. Pesquisas que busquem, continuamente, atestar as qualidades dos instrumentos psicológicos são de essencial importância na área da avaliação psicológica, já que é por meio destas que o uso dos testes torna-se uma prática confiável. É importante, portanto, que a escassez de publicação ora apontada seja um dado que, ao mesmo tempo, alerte e instigue os pesquisadores da área.

Outro ponto importante diz respeito à concentração da maior parte dos trabalhos encontrados nas regiões Sul e Sudeste. A pouca participação da região Nordeste, Centro-Oeste e a ausência de artigos advindos da região Norte são dados que refletem uma realidade que persiste no Brasil e que necessita ser transformada, pois ainda é o eixo Sul-Sudeste que concentra maior volume de pesquisadores e de recursos disponíveis para a realização destes estudos. São grandes as diferenças culturais, socioeconômicas e históricas entre as diversas regiões do país, sendo assim de fundamental importância que estudos envolvendo o instrumento possam desenvolver-se também nas regiões que apresentam atualmente menor produção científica acerca da temática.

É interessante ressaltar, no entanto, que a revisão de literatura aqui desenvolvida é parcial, já que se baseou nos artigos encontrados em apenas duas bases de dados, não levando em consideração os estudos publicados em revistas que não estão online e as pesquisas psicométricas presentes nos próprios manuais das escalas Colorida e Standard do Raven. Apesar disso, esta pesquisa permitiu a visualização das principais nuances e transformações que perpassaram a trajetória das produções científicas acerca do teste de Raven ao longo dos anos no Brasil. Seria importante que estudos como esse também levassem em conta a análise das produções científicas utilizadas em outros países para que fosse possível desenvolver em uma perspectiva internacional a trajetória pelas quais os estudos a respeito das RPM passaram. Destaca-se, portanto, a importância de futuro estudos que possam superar tais limitações, além da realização de revisões de literatura referentes também ao uso de outros instrumentos psicológicos, para que possam ser conhecidos e analisados os avanços e as limitações no quadro geral de pesquisas envolvendo tais instrumentos.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2017

Histórico

  • Recebido
    22 Jan 2015
  • Aceito
    14 Dez 2016
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