Acessibilidade / Reportar erro

Formação em Psicologia, Práticas Profissionais e Produção de Saberes

Training in Psychology, Professional Practices and Knowledge Production

Formación en Psicología, Prácticas Professionales y Producción de Conocimientos

O ano de 2018 será bastante produtivo para a Revista Psicologia: Ciência e Profissão. É com grande satisfação que abrimos o editorial desta edição anunciando que neste ano teremos a realização de interessantes projetos para este periódico. Já em 2017 tivemos a publicação do número especial Psicologia e Democracia que editou, de forma ampliada, os artigos vencedores do “Prêmio de Psicologia e Direitos Humanos: Ditadura Civil-militar e Repercussão sobre a Psicologia como Ciência e Profissão”. Neste ano teremos a publicação de mais dois números especiais sobre temáticas centrais da área da Psicologia para o profissional, pesquisador e professor deste campo de conhecimento. Teremos ainda, uma edição discutindo a Psicologia na América Latina, além da última edição do ano publicada simultaneamente em inglês e português.

A formação e o ensino em Psicologia são as temáticas que estarão presentes nos números especiais e que vêm sendo áreas de investimentos do Conselho Federal de Psicologia (CFP). Tais investimentos têm sido contínuos através de eventos, debates e publicações tanto nos aspectos de qualificação das práticas profissionais como nas discussões da produção do conhecimento histórico e formador deste campo sempre considerando o momento atual de nossa sociedade. Assim, este ano de 2018 foi escolhido pela atual gestão e sistema conselhos como o Ano da Formação em Psicologia. O CFP em conjunto com a Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (Abep) e a Federação Nacional dos Psicólogos (Fenapsi) estão coordenando o processo nacional de discussão das diretrizes curriculares para os cursos de graduação em Psicologia. A proposta é mobilizar docentes, estudantes e profissionais para construir propostas para as novas diretrizes.

Não por acaso, o editorial da Revista Psicologia: Ciência e Profissão dedica-se a apresentar, nesta edição 38.2, 12 artigos, dos 14 que são aqui publicados, relacionados ao tema da formação em Psicologia, mas também à instrumentalização de técnicas e metodologias utilizadas nesta área, seja no campo das práticas profissionais ou no da produção de saberes. A intenção em abordar a formação em Psicologia com uma aproximação entre esta enquanto um campo de práticas profissionais e de produções de saberes é para pensar seus modos de se constituir como uma possibilidade de conhecimento para analisar as realidades nos diferentes contextos da sociedade em que está implicada.

Segundo Jacó-Vilela (2010)Jacó-Vilela, A. M. (2010). Uma formação e uma profissão que se interroga (pp. 9-11). In: Guareschi, N. F., Scisleski, A., Reis, C., Dhein, G., & Azambuja, M. A. (Orgs.), Psicologia, formação, políticas e produção em saúde. Porto Alegre: Edipucrs., a preocupação com a formação em Psicologia tem sido marcada de forma constante ao longo de sua história. Desde a ênfase da ciência positivista que norteou seu início, ela tem passado por movimentos amplos e vem enfrentando embates atuais bastante firmes em busca de uma posição de luta por direitos sociais e políticos, especialmente, de saúde, de educação, de viver as diferenças, entre outros. Não podemos correr o risco de desvincular a formação das dimensões políticas e sociais, pois estaríamos naturalizando-a e colocando-a a serviço de práticas utilitaristas. Assim, os processos de formação, em seus diferentes estágios profissionais, estão sempre imbricados com singularidades e experiências que vêm acompanhadas da intensidade de forças que compõe os diferentes tempos (PASINI, 2010Pasini, V. L. (2010) Residência multiprofissional em saúde: de aventura quixotesca à política de formação de profissionais para o SUS (Tese de doutorado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.).

Desta forma, o importante é ressaltar que a formação profissional, seja a inicial, ou as diversas especializações, ou ainda a busca de aprendizagem por práticas profissionais específicas, se sustenta pelo significado ético que damos a ela. Segundo Rivero, (2011Rivero, N. E. E. (2011). Formação em psicologia e governamentalidade (Tese de doutorado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre., p. 142), a prática crítica tem que estar sempre presente seja nos objetivos dos cursos de Psicologia ou nas práticas dos egressos, pois a competência profissional está em mantermos sempre uma suspeita sobre aquilo que nos governa. Ou seja, “espera situar-se no que parece ser uma implicação entre a governamentalidade e a possibilidade de singularização”.

Iniciamos a apresentação das publicações deste número com o artigo que trata exatamente sobre a história dos cursos de formação em Psicologia. O artigo intitulado “Historiografia na Institucionalização da Psicologia Acadêmica. Estados Unidos, 1890–1989” tem como objetivo analisar as mudanças dos cursos de Psicologia ao longo do século XX. Catriel Fierro concentra-se no ambiente intelectual e socioprofissional dos Estados Unidos para analisar uma periodização da história sobre desenvolvimento e institucionalização da Psicologia e produção acadêmica historiografia desse país. A pesquisa e análise apontam para um conjunto de três períodos: um inicial (1890–1929) marcado pela tensão historiográfica e curricular entre a legitimidade filosófica da Psicologia e seu refinamento científico; um posterior (1929–1960) caracterizado pela aparência de manuais e trabalhos históricos enraizados no projeto positivista e experimentalista de Psicologia e um apoio oficial incipiente à implementação de temas históricos em currículos psicológicos; um período final (1960–1989) de profissionalização da própria historiografia, com apoio oficial sistemático para o ensino da história, debates e tensões ao nível da subdisciplina.

O segundo artigo aborda mais diretamente a formação em Psicologia, porém, foca em uma discussão sobre os estágios profissionalizantes. Intitulado “Estágio Profissionalizante e Formação em Psicologia: o Trabalho com Grupos como Dispositivo Formativo”, o artigo visa discutir a formação do psicólogo, tendo como eixo de reflexão a prática com grupos no âmbito do estágio profissionalizante em Psicologia. As autoras, Maristela de Souza Pereira, Andressa Fonseca Felice de Oliveira, Jéssica Pagliarini Machado, Nágilla Regina Saraiva Vieira, Raíssa Neves Miranda, Samantha Sousa Nascimento Cunha e Tatyanne Couto Flor, assumem que a prática de trabalhos com grupos é fundamental para a formação profissional. Desse modo, o grupo opera como promotor de novas formas de (se) ver e estar no mundo também para as estagiárias em Psicologia, gerando questionamentos sobre as práticas psi e sobre o papel e o compromisso social do psicólogo.

O terceiro artigo mais diretamente relacionado com a formação em Psicologia trata de algumas lacunas desta formação através de uma pesquisa com egressos. Intitulado “Lacunas de Competências de Egressos do Curso Psicologia na Visão dos Docentes”, o estudo aborda a importância e o domínio de competências dos egressos dos cursos de Psicologia na visão de coordenadores e docentes de instituições de ensino superior públicas e privadas. Através de uma análise de dados secundários de projetos pedagógicos de 36 cursos de Psicologia e um survey com 114 docentes distribuídos pelo território nacional, sendo 40 coordenadores de curso, os resultados apontaram para um reconhecimento da importância das competências na formação em Psicologia. Consideram, porém, que há necessidade de maior qualificação do profissional, confirmando achados anteriores e chamando atenção à nova face do perfil de psicólogo(a) no cenário social atual.

Os próximos dois artigos discutem a formação e experiência de profissionais em duas importantes práticas no campo de trabalho da de intervenção clínica da Psicologia. Um reflete sobre a formação de psicoterapeutas psicanalíticos e o outro sobre o aconselhamento psicológico. O artigo “Experiência e Formação Profissional de Psicoterapeutas Psicanalíticos na Utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação” trata da crescente utilização das tecnologias de informação (TICs) e comunicação em psicoterapia psicanalítica presencial, que faz com que seja necessário refletir sobre como os profissionais da área clínica têm percebido o ingresso desses recursos na sua prática e como eles se preparam para manejar com essas tecnologias de forma ética e segura em psicoterapia. Com o objetivo de compreender a percepção de psicoterapeutas de orientação psicanalítica sobre a utilização das tecnologias de informação e comunicação com os seus pacientes, Luan Paris Feijó, Nathália Bohn Silva e Silvia Pereira da Cruz Benetti realizaram uma pesquisa com 11 psicólogos com especialização em psicoterapia psicanalítica. Os resultados demonstraram que as tecnologias de informação e comunicação podem servir tanto como uma ferramenta de trabalho como também apresentar entraves à prática profissional.

Já o artigo intitulado “Aconselhamento Psicológico como Construção Social” tem

como objetivo apresentar as contribuições da perspectiva construcionista social para se pensar o campo do Aconselhamento Psicológico. Laura Vilela Souza argumenta como os principais pressupostos construcionistas sociais na área da Psicologia social e da terapia familiar são colocados em diálogo com as definições contemporâneas de Aconselhamento Psicológico, a partir da crise pós-moderna vivida nessa disciplina, e apresenta as produções internacionais da área cujos autores assumem o uso de aconselhamento em uma perspectiva construcionista social. A autora aponta para proposição do Aconselhamento Psicológico como uma prática de produção de sentidos sobre um plano de ação de reconexão de pessoas, redes e instituições, com a inclusão de múltiplos protagonistas e com o profissional como facilitador desse processo conectivo, como parceiro na redescrição do sofrimento individual em termos de agenda de transformação social.

Na sequência, apresentamos mais seis artigos, sendo dois deles, mais especificamente, sobre metodologias de produção de saberes e quatro relacionados a experiências de intervenções em práticas profissionais. O artigo intitulado “A Entrevista Cartográfica na Investigação da Experiência Mnêmica”, de Eduardo Passos, André do Eirado, Leticia Renault e Christian Sade, apresenta uma pesquisa que objetivou comparar metodologias de pesquisa no campo de estudos da memória, no contexto da retomada do tema da consciência e da experiência na Psicologia cognitiva. Para isso, buscaram comparar uma metodologia de terceira pessoa e uma de primeira pessoa no estudo do fenômeno denominado “falsa lembrança”. Como alguns dos resultados, sobretudo no que diz respeito ao acesso à experiência de lembrar nas entrevistas. A metodologia de terceira pessoa mostra restrições no acesso à experiência mesma do lembrar, uma vez que ela não se refere diretamente à experiência, mas às variáveis de “tempo de reação” e “escore de acertos” a questões pré-definidas. Indicam, como primeiros apontamentos da pesquisa, três categorias como indicadores desses movimentos: automatismo, controle egoico e autonomia coletiva, que são descritas no artigo.

O segundo artigo destes relacionados à produção de saberes articula o território com metodologia, de modo a pensá-los como tecnologias que, além de contribuírem para avaliação e implementação das políticas, também permitem certos itinerários e performances da pesquisa em saúde. O artigo “Pesquisar com o Território: Algumas Apostas Metodológicas” tem o objetivo de discutir possibilidades de investigação no campo da saúde a partir do conceito de território. A proposta é lançar algumas questões que permitam certas trajetórias de investigação quando o foco da problematização é o território em saúde. Assim, o conceito de território pode tornar-se uma ferramenta de investigação, quando se esteia a pesquisa nos próprios processos de avaliação e implementação que a política de saúde sugere, mas também pode se tornar parte de uma problemática de pesquisa.

O primeiro artigo dos quatro que tratam sobre experiências de intervenções em práticas profissionais discute a pesquisa intervenção em um estudo sobre formação de professores na universidade. O artigo de Luciana Lobo Miranda, José Alves de Souza Filho, Priscila Sanches Nery Oliveira e Suzana Kérzia Rocha Bezerra Sousa tem como objetivo discutir a formação de professores de educação básica como possível analisador da relação universidade-escola, a partir de uma pesquisa-intervenção realizada numa escola pública. Intitulado “A Relação Universidade-Escola na Formação de Professores: Reflexões de uma Pesquisa-Intervenção”, o estudo traz uma reflexão crítica acerca da relação normalmente construída dentro dos muros acadêmicos a ser aplicada no cotidiano escolar. Com base na análise de implicação dos pesquisadores, os resultados envolvem a um só tempo, a reflexão acerca de como normalmente ocorre à entrada da universidade na escola como locus de pesquisa e, por outro lado, como a escola também acaba por habitar a universidade durante o processo de pesquisa.

Ainda dentro da perspectiva de debater métodos de estudo e intervenções a partir de experiências nas práticas profissionais em Psicologia, o segundo e o terceiro artigos apresentam estudos sobre a análise do discurso e a fotografia como modo de intervenção no espaço urbano. O artigo “Um Olhar Clínico para uma Justiça Cega: uma Análise do Discurso de Psicólogos do Sistema de Justiça” discute a configuração da Psicologia jurídica, quando esta se direciona a descoberta de verdades no sistema de justiça. O estudo de Danielle Cadan e Luciana Albanese, desenvolvido por meio de psicólogos que atuam em órgãos componentes do sistema de justiça, apontou inúmeros embates quanto às práticas dos psicólogos junto ao direito, cujas demandas conflitavam com os discursos acerca da ética profissional da Psicologia. O objeto que a Psicologia jurídica reivindica exclusividade é a verdade e, por isso, disputa com o operador do direito sua posse. O psicólogo se imagina com capacidade de acessá-la e, para tal, utiliza-se do olhar da Psicologia clínica. Sendo assim, falamos da configuração da Psicologia jurídica como uma prática que, por meio do olhar clínico do psicólogo, instrumentaliza com a verdade um sistema de justiça cego.

Já o artigo intitulado “Estudo Fotográfico da Arte Urbana: da Aventura Proibida ao Engajamento Político” entende que a arte de rua é uma das formas de semiótica que tende a modificar o cotidiano social da cidade, embelezando, denunciando, ou mesmo sendo incompreensível ao transeunte em geral. O estudo de Anita Rink parte de uma perspectiva histórico-social e tem o objetivo de indicar como as interferências da arte urbana produzem cultura e influenciam a construção do processo societário. Os resultados sugerem que, embora exista uma codificação semiótica dominante nos espaços urbanos, a atuação dos artistas de rua expõe inúmeras outras vozes sociais que apresentam novas linguagens artísticas e atuações no espaço público que funcionam como micropolítica. A autora aponta que a arte de rua influencia a sociedade e ajuda a desnaturalizar a semiótica capitalista, democratizando as cidades e favorecendo que se entendam os locais públicos como sendo de uso comum.

O quarto estudo deste bloco sobre intervenções através de práticas profissionais faz uso da abordagem descritivo-explorátório através de métodos qualitativos e quantitativos, com o objetivo de caracterizar o trabalho de profissionais da Psicologia no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), além de tentar entender as percepções sobre o trabalho destes profissionais nestes dispositivos. O artigo de Babiani Cabral Lima, “Características da Atuação do Psicólogo na Proteção Social Especial em Santa Catarina”, aponta que, dos 464 profissionais identificados nos 83 municípios do Estado, o vínculo de trabalho mais prevalente é o de servidor estatutário. Indica também que o trabalho deste profissional vem se consolidando na direção do atendimento psicossocial, ao migrar de um modelo clínico tradicional, herança do Programa Sentinela, dentro outras raízes, para uma atuação mais integrada na equipe interdisciplinar e ação intersetorial, com foco na atuação social comunitária.

O próximo artigo trata de uma atividade bastante atual na sociedade e que já faz parte das mais recentes práticas profissionais no campo da Psicologia. Ligia Carolina Oliveira-Silva, Cibele Dayana de Souza Nascimento, Pablo Stuart Fernandes Carvalho, Alex da Costa dos Anjos e Helena Isabel Martins Brandão apresentam um estudo teórico sobre a atividade do coaching. Intitulado “Desvendando o Coaching: Uma Revisão sob a Ótica da Psicologia”, o estudo contempla as principais definições, tipos e abordagens, assim como analisando o status prático e acadêmico do tema a nível internacional e nacional. As autoras e autores constatam a diversidade conceitual dos pressupostos teóricos do coaching, acompanhada de variadas aplicabilidades e uma prática profissional em ascensão, paradoxalmente ao desenvolvimento juvenil da literatura acadêmica sobre o tema, principalmente a nível nacional. Ainda, apontam que diante dos aspectos cognitivos, comportamentais, afetivos e atitudinais do coaching propõe-se que a Psicologia reforce seu domínio sobre a área, fornecendo subsídios teórico-práticos válidos e confiáveis.

Articulando as contribuições da educação dialógica defendida por Paulo Freire e os pressupostos da Psicologia Crítica Alemã, no sentido de construir um referencial para a atuação do profissional da Psicologia na escola com vistas ao fortalecimento e autonomia dos sujeitos, João Paulo Mendes Carvalho, Jacqueline Meireles e Raquel Souza Lobo Guzzo apresentam uma pesquisa de caráter documental, que usou como fonte de dados, leis e planos de educação das esferas Federal, Estadual e Municipal e o regimento escolar da cidade de Campinas. Com o título “Políticas de Participação de Estudantes: Psicologia na Democratização da Escola”, o artigo teve como objetivo realizar um levantamento e descrição das políticas de participação de estudantes na escola, identificar os métodos propostos para a efetivação destas políticas e traçar reflexões sobre como a Psicologia Escolar pode contribuir no desenvolvimento destas propostas. Os resultados evidenciaram que, apesar da existência de leis específicas que asseguram a participação de estudantes como necessária para a gestão democrática, a efetivação destas práticas ainda precisa encontrar caminhos para se concretizar.

A apresentação dos artigos desta edição da Revista Psicologia: Ciência e Profissão é concluída também com um artigo teórico que tem por objetivo realizar uma reflexão sobre o modelo de sujeito ocidental que foi construído a partir da modernidade e discutir como se dá a interação, ou a ausência dela, entre o paradigma do sujeito lógico e do sujeito ontológico na pesquisa em Psicologia da Saúde. O artigo intitulado “A Invenção do Sujeito”, de Gilliano José Mazzeto de Castro e Márcio Luis Costa, debate algumas correntes de pensamento que influenciaram a forma como o indivíduo moderno concebe o mundo, como o racionalismo cartesiano, os movimentos do século XVI, como uma decisão pela categoria de sujeito, o criticismo kantiano e a invenção do conceito de “homem”, por meio da antropologia e, por fim, o giro feito pela Fenomenologia husserliana tanto na síntese ativa, como na síntese passiva, que acabaram por propor o corpo próprio como um conceito que permite pensar a relação entre o sujeito e o mundo.

Encerramos este editorial desejando a todas e todos uma leitura bastante produtiva, agradecendo aqueles e aquelas que, de forma direta ou indireta, têm colaborado para o bom andamento deste periódico. Esperamos que os textos aqui editados possam incentivar formas criativas, competentes e éticas para realizarmos nossas práticas profissionais e produções do conhecimento.

Neuza Maria de Fátima Guareschi
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Editora
Email: neuza.guareschi@cfp.org.br

Referências

  • Jacó-Vilela, A. M. (2010). Uma formação e uma profissão que se interroga (pp. 9-11). In: Guareschi, N. F., Scisleski, A., Reis, C., Dhein, G., & Azambuja, M. A. (Orgs.), Psicologia, formação, políticas e produção em saúde. Porto Alegre: Edipucrs.
  • Rivero, N. E. E. (2011). Formação em psicologia e governamentalidade (Tese de doutorado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
  • Pasini, V. L. (2010) Residência multiprofissional em saúde: de aventura quixotesca à política de formação de profissionais para o SUS (Tese de doutorado). Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Apr-Jun 2018
Conselho Federal de Psicologia SAF/SUL, Quadra 2, Bloco B, Edifício Via Office, térreo sala 105, 70070-600 Brasília - DF - Brasil, Tel.: (55 61) 2109-0100 - Brasília - DF - Brazil
E-mail: revista@cfp.org.br