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Instrumentos de Avaliação Psicológica em Orientação de Carreira: Análise da Produção Nacional

Psychological Assessment Instruments in Vocational Guidance: Analysis of National Production

Instrumentos de Evaluación Psicológica en Orientación de Carrera: Análisis de la producción nacional

Resumo

Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa da produção científica nacional acerca do uso de instrumentos de avaliação psicológica no contexto de orientação profissional e de carreira no período de 2000 a 2017. A busca ocorreu no mês de junho de 2018, utilizando descritores correspondentes a “avaliação psicológica” e “orientação profissional” nas bases PePSIC, INDEXPSI, BVS-Psi, BVS-Saúde e no Google Acadêmico. Após a triagem de 1.376 artigos, elegeram-se 79 que atendiam aos critérios de inclusão, como ser estudo empírico com amostra brasileira e ter sido publicado em revistas nacionais. Os resultados indicaram crescimento do número de publicações a partir de 2003, com surgimento de pesquisadores além do eixo Sul-Sudeste. Foram contabilizados 69 instrumentos nas pesquisas e percebeu-se o início de investigações pautando temas e públicos não ligados apenas à escolha profissional, mostrando uma tendência de expansão da área para além do contexto escolar. Os instrumentos mais utilizados nas pesquisas foram a Escala de Aconselhamento Profissional, o Questionário de Busca Autodirigida e o Teste de Foto de Profissões, reforçando a forte tendência da avaliação de interesses profissionais na área.

Palavras-chave:
Orientação Vocacional; Testes Psicológicos. Medidas

Abstract

This study is an integrative review of the national scientific production about the use of psychological assessment instruments in the context of Vocational and Career Guidance from 2000 to 2017. The search occurred in June 2018 using descriptors corresponding to “psychological assessment” and “vocational guidance” in the databases PePSIC, Index-Psi, BVS-Psi and BVS-Saúde and Google Scholar. After screening of 1,376 articles, 79 were chosen for meeting the inclusion criteria, such as being an empirical study with a Brazilian sample and published in Brazilian journals. The results indicated a growth in the number of publications starting from 2003 with the emergence of researchers, in addition to a South-Southeast concentration. In addition, 69 instruments were counted in the surveys and the beginning of investigations was observed, focusing on themes and audiences that were not exclusively related to the professional choice, showing a trend where the field expanded beyond the school context. The most used instruments were Escala de Aconselhamento Profissional, Questionário de Busca-Autodirigida and Teste de Foto das Profissões, reinforcing the strong tendency to evaluate professional interest in the field.

Keywords:
Vocational Guidance; Psychological Tests; Measurement

Resumen

Este estudio tuvo como objetivo realizar una revisión integrativa de la producción científica nacional acerca del uso de instrumentos de evaluación psicológica en el contexto de orientación profesional y de carrera en el período de 2000 a 2017. La búsqueda ocurrió en el mes de junio de 2018 utilizando descriptores correspondientes a “evaluación psicológica” y “orientación profesional” en las bases PePSIC, INDEX-PSI, BVS-Psi y BVS-Salud y Google Académico. Tras la clasificación de 1.376 artículos, fueron elegidos 79 que atendían a los criterios de inclusión, tales como ser estudio empírico con muestra brasileña y haber sido publicado en revistas nacionales. Los resultados indicaron crecimiento del número de publicaciones a partir del año 2003 con surgimiento de investigadores además del eje Sur-Sureste. Además, se contabilizaron 69 instrumentos en las investigaciones y se percibió el inicio de investigaciones pautando temas y públicos no vinculados solo a la elección profesional, mostrando una tendencia de expansión del área más allá del contexto escolar. Los instrumentos más utilizados en la investigación fueron: Escala de Aconselhamento Profissional, Questionário de Busca-Autodirigida y Teste de Foto das Profissões, lo que refuerza la fuerte tendencia de la evaluación de intereses profesionales en el área.

Palabras clave:
Orientación Vocacional; Pruebas Psicológicas; Medidas

Introdução

As atuações em Orientação Profissional e de Carreira tiveram início em 1907 nos Estados Unidos com os trabalhos de Frank Parsons, que acreditava na importância de preparar os jovens para o processo de transição escola-trabalho, pois isso poderia gerar mudanças sociais significativas na adaptação ao campo laboral (Ribeiro & Uvaldo, 2007Ribeiro, M. A., & Uvaldo, M. C. C. (2007). Frank Parsons: Trajetória do pioneiro da orientação vocacional, profissional e de carreira. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 8(1), 19-31. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203016904002.pdf
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). No Brasil, as práticas de Orientação Profissional e de Carreira tiveram início em 1920, porém o crescimento da área ocorreu a partir de 1940 com os estudos da influência da Psicologia sobre a Organização Racional do Trabalho, com o objetivo básico de auxiliar no ajuste entre a aptidão e vocação do trabalhador e demandas psicofisiológicas do trabalho (Abade, 2006Abade, F. L. (2005). Orientação profissional no Brasil: Uma revisão histórica da produção científica. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 6(1), 15-24. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v6n1/v6n1a03.pdf
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). Com a regulamentação da Psicologia em 1962, a área obteve caráter clínico e, em função de legislações educativas da época, que incluíram o Aconselhamento Vocacional como obrigatórios para estudantes de primeiro e segundo grau (Lei nº 5.692/71), enfatizou-se o aconselhamento de estudantes de ensino médio, ideia prevalente até os dias atuais (Duarte, 2013Duarte, M. E. (2013). A vida da orientação na vida do século XXI: constrangimentos e desafios. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 14(2), 155-164. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203030931002.pdf
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).

Conceituada como processo de facilitação à escolha e construção da trajetória profissional, as intervenções em Orientação Profissional e de Carreira podem utilizar diversas estratégias, de acordo com as necessidades do cliente, tais como orientação, para identificar e ajustar o perfil vocacional, educação profissional, com o intuito de promover o desenvolvimento profissional, e o aconselhamento de careira, para traçar projetos de vida laboral, entre outras (Savickas, 2011Savickas, M. L. (2011). Career counseling (Theories of psychotherapy series). Washington, DC: American Psychological Association.). As intervenções em carreira podem ser necessárias em diversos momentos da vida, desde reflexões para escolha profissional de adolescentes até preparação para aposentadoria (Melo-Silva, Lassance, & Soares, 2004Melo-Silva, L. L., Lassance, M. C. P., & Soares, D, H, P. (2004). A orientação profissional no contexto da educação e trabalho, Revista Brasileira de Orientação Profissional , 5(2), 31-52. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v5n2/v5n2a05.pdf
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), e tem em seus objetivos compreender as variáveis que interferem na tomada de decisão, podendo lançar mão da exploração e mensuração dos objetivos do cliente comparando-os com grupos semelhantes em relação a habilidades, interesses e traços de personalidade (Savickas, 2015Savickas, M. L. (2015). Life-design counseling manual. Rootstown, OH: Author.).

Nesse sentido, o uso de instrumentos de medidas psicológicas pode se tornar uma das estratégias adotadas pelos orientadores profissionais para facilitar a identificação de variáveis relacionadas ao contexto da carreira. Importante destacar que o uso de instrumentos psicológicos em Orientação Profissional e de Carreira se faz presente desde o surgimento do campo, inicialmente com o foco de simples ajustamento de perfil, sendo que ao longo dos anos buscou-se atentar para processos avaliativos especializados, sustentados por bases teóricas sólidas e acompanhando as transformações sociais (Sparta, Bardagi, & Teixeira, 2006Sparta, M., Bardagi, M. P., & Teixeira, M. A. P. (2006). Modelos e instrumentos de avaliação em orientação profissional: Perspectiva histórica e situação no Brasil. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 7(2) 19-32. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203016895004.pdf
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). Assim, muda-se o foco do instrumento utilizado como um fim (avaliação centrada no resultado da testagem) e passa-se a compreendê-lo e utilizá-lo como um meio (avaliação centrada no processo). Desse modo, há indicação de que os resultados decorrentes do uso de instrumentos psicológicos sejam articulados com as demais instâncias e informações fornecidas pelos clientes (Savickas, 2015Savickas, M. L. (2015). Life-design counseling manual. Rootstown, OH: Author.), tais como histórias de vida e fatores contextuais e desenvolvimentais.

A preocupação com o uso e a qualidade dos instrumentos psicológicos nesse contexto é evidenciada pelos estudos que objetivaram revisar a produção científica da área com foco nos instrumentos de avaliação no âmbito nacional. Todavia tais estudos tiveram como delimitação um único construto, revisando exclusivamente instrumentos de interesses profissionais (Ambiel, Lamas, & Melo-Silva-2016Ambiel, R. A. M., Lamas, K. C. A., & Melo-Silva, L. L. (2016). Avaliação dos interesses profissionais no Brasil: revisão da produção científica. Avaliação Psicológica, 15(esp.), 1-9. https://orcid.org/10.15689/ap.2016.15ee.01
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; Ambiel & Polli, 2011Ambiel, R. A. M., & Polli, M. F. D. (2011). Análise da produção científica brasileira sobre avaliação psicológica em orientação profissional. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2(1), 103-121. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v2n1/a08.pdf
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; Noronha, Freitas, & Ottati, 2003Noronha, A. P. P., Freitas, F. A. D., & Ottati, F. (2003). Análise de instrumentos de avaliação de interesses profissionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(3), 287-291.; Nunes, Okino, Noce, & Jardim-Maran, 2008Nunes, M. F. O., Okino, E. T. K., Noce, M. A., & Jardim-Maran, M. L. C. (2008). Interesses profissionais: Perspectivas teóricas e instrumentos de avaliação. Avaliação Psicológica, 7(3), 403-414. http://www.redalyc.org/pdf/3350/335027185012.pdf
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) ou um público específico, como o de universitários (Polydoro, Oliveira, Mercuri, & Santos, 2016Polydoro, S. A., J.. Oliveira, K. L., Mercuri, E. N. G. S., & Santos, A. A. A.(2016). Uso de instrumentos de avaliação na produção científica envolvendo universitários brasileiros. Avaliação Psicológica, 15, 45-55. https://doi.org/10.15689/ap.2016.15ee.05
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). Assim, tais estudos não procuraram ou se preocuparam em expandir o alcance da revisão em termos de população ou variáveis mensuradas, sendo um recorte muito específico dentro de uma área extremamente ampla.

O estudo de Ambiel e Polli (2011Ambiel, R. A. M., & Polli, M. F. D. (2011). Análise da produção científica brasileira sobre avaliação psicológica em orientação profissional. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2(1), 103-121. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v2n1/a08.pdf
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) foi o único na literatura nacional cujo intuito foi realizar um levantamento da produção científica brasileira a respeito da avaliação psicológica de forma ampla no contexto de Orientação Profissional e de Carreira. Embora os autores explicitem essa intenção, a pesquisa tem um forte viés ao direcionar os descritores para um construto específico (interesses profissionais) em detrimento das demais variáveis comumente abordadas e mensuradas nos processos de aconselhamento de carreira, tais como autoeficácia, maturidade para escolha, adaptabilidade, entre outras. Nesse sentido, os resultados da revisão, embora contribuam para verificar o cenário, devem ser entendidos de forma parcimoniosa em função dessa limitação metodológica.

Cabe ressaltar que a preocupação com o uso de instrumentos nesse contexto não é exclusividade dos pesquisadores brasileiros. No cenário internacional, é possível encontrar estudos de revisões sistemáticas de literatura e metaanálise com foco nos instrumentos utilizados em Orientação Profissional e de Carreira. Há pesquisas destacando os interesses profissionais (Nye, Su, Rounds, & Drasgow, 2017Nye, C. D., Su, R., Rounds, J., & Drasgow, F. (2017). Interest congruence and performance: Revisiting recent meta-analytic findings. Journal of Vocational Behavior, 98, 138-151. https://orcid.org/10.1016/j.jvb.2016.11.002
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; Rounds & Su, 2014Rounds, J., & Su, R. (2014). The nature and power of interests. Current Directions in Psychological Science, 23(2), 98-103. https://doi.org/10.1177/0963721414522812
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; Su, Rounds, & Armstrong, 2009Su, R., Rounds, J., & Armstrong ,P. I. (2009). Men and things, women and people: A meta-analysis of sex differences in interests. Psychological Bulletin, 135, 859-884. https://doi.org/10.1037/a0017364
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), revisões da produção dos últimos cem anos (Sackett, Lievens, Van Iddekinge, & Kuncel, 2017Sackett, P. R., Lievens, F., Van Iddekinge, C. H., & Kuncel, N. R. (2017). Individual differences and their measurement: A review of 100 years of research. Journal of Applied Psychology, 102(3), 254-273. https://doi.org/10.1037/apl0000151
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), bem como com demais construtos relacionado à vida laboral, como adaptabilidade de carreira (Rudolph, Lavigne, & Zacher, 2017Rudolph, C. W., Lavigne, K. N., & Zacher, H. (2017). Career adaptability: A meta-analysis of relationships with measures of adaptivity, adapting responses, and adaptation results. Journal of Vocational Behavior , 98, 17-34. https://doi.org/10.1016/j.jvb.2016.09.002
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), autoeficácia e burnout (Aloe, Amo, & Shanahan, 2014Aloe, A. M., Amo, L. C., & Shanahan, M. E. (2014). Classroom management self-efficacy and burnout: A multivariate meta-analysis. Educational Psychology Review, 26(1), 101-126. https://orcid.org/10.1007/s10648-013-9244-0
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). Em suma, os estudos internacionais aplicam métodos mais rigorosos e contemplam variáveis e públicos distintos na verificação do estado da arte.

Assim, é importante sistematizar as produções da área de Orientação Profissional e de Carreira para verificar lacunas e possibilitar avanços práticos (Ambiel et al., 2017Ambiel, R. A. M., Campos, M. I., & Campos, P. P. T. V. Z. (2017). Análise da produção científica brasileira em orientação profissional: Um convite a novos rumos. Psico-USF, 22(1), 133-145. https://orcid.org/10.1590/1413-82712017220112
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; Teixeira, Lassance, Silva, & Bardagi, 2007Teixeira, M. A. P, Lassance, M. C. P., Silva, B. M. B, & Bardagi, M. P. (2007). Produção científica em orientação profissional: Uma análise da Revista Brasileira de Orientação Profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 8(2), 25-40. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v8n2/v8n2a04.pdf
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). Além disso, são necessárias investigações voltadas para os instrumentos psicológicos utilizados na área (Noronha & Ambiel, 2006Noronha, A. P. P., & Ambiel, R. A. M. (2006). Orientação profissional e vocacional: análise da produção científica. PsicoUSF , 11(1), 75-84. http://www.scielo.br/pdf/pusf/v11n1/v11n1a09
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), de modo a contribuir para o uso adequado da avaliação psicológica, pautada em qualidade, rigor e credibilidade (Noronha et al., 2003Noronha, A. P. P., Freitas, F. A. D., & Ottati, F. (2003). Análise de instrumentos de avaliação de interesses profissionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(3), 287-291.). Tal estudo também é importante uma vez que a área é multidisciplinar e sem definições de parâmetros formativos para os orientadores de carreira, o que leva muitos orientadores a não se sentirem seguros no momento da escolha de instrumentos para uso nos processos de Orientação Profissional e de Carreira (Antunes et al., 2009Antunes, J., Melo-Silva, L. L., Taveira, L. F. M. C., Talavera, E. R., Soto, N. M., Ferrer-Sama, P., & Hiebert, B. (2009). Competências do orientador profissional brasileiro. Revista Espanhola de Orientação e Psicopedagogia, 20(2), 99-108. http://www.redalyc.org/pdf/3382/338230782002.pdf
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; Lassance, Melo-Silva, Bardagi, & Paradiso, 2007Lassance, M. C. P., Melo-Silva, L. L., Bardagi, M. P., & Paradiso, A. C. (2007). Competências do orientador profissional: uma proposta brasileira com vistas à formação e certificação. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 8(1), 87-93. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203016904007.pdf
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; Silva, Oliveira, & Melo-Silva, 2014Silva, B. R., Oliveira, M. C., & Melo-Silva, L. L. (2014). Autoeficácia no aconselhamento de carreira: Estudo com orientadores profissionais brasileiros. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 15(1), 5-13. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v15n1/03.pdf
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).

Além disso, o Conselho Federal de Psicologia (CFP). por meio da Resolução nº 9/2018Conselho Federal de Psicologia. (2018). Resolução nº 9, de 25 de abril de 2018. Estabelece diretrizes para a realização de Avaliação Psicológica no exercício profissional da psicóloga e do psicólogo, regulamenta o Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos - SATEPSI e revoga as Resoluções nº 002/2003, nº 006/2004 e nº 005/2012 e Notas Técnicas nº 01/2017 e 02/2017. Brasília, DF., abriu uma nova possibilidade aos profissionais psicólogos permitindo o uso de fontes complementares nos processos de avaliação psicológica. Estas fontes são caracterizadas por instrumentos não psicológicos com respaldo na literatura científica em termos de funcionalidade e evidências de validade. Com a nova resolução, os profissionais continuam proibidos de utilizar instrumentos com parecer desfavorável pelo Sistema de Avaliação dos Testes Psicológicos (Satepsi), todavia podem optar por recorrer aos instrumentos disponíveis na literatura científica. Deste modo, é importante verificar quais instrumentos psicológicos e não psicológicos estão disponíveis para utilização dos profissionais que atuam em Orientação Profissional e de Carreira.

Considerando essas questões, este estudo teve por objetivo realizar uma revisão integrativa (Grant & Booth, 2009Grant, M. J., & Booth, A. (2009). A typology of reviews: an analysis of 14 review types and associated methodologies. Health Information & Libraries Journal, 26(2), 91-108. https://orcid.org/10.1111/j.1471-1842.2009.00848.x
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) da produção científica nacional acerca do uso de instrumentos de avaliação psicológica no contexto da Orientação Profissional e de Carreira em um período de dezessete anos (2000-2017). Especificamente, buscou-se caracterizar a área em regiões do país que estão pesquisando a temática, área temática dos pesquisadores envolvidos, periódicos científicos utilizados para veiculação das informações, bem como instrumentos e construtos mais abordados nas pesquisas.

Método

Estratégia de busca

Antes da escolha de palavras-chave, realizou-se uma busca no Vocabulário de Termos em Psicologia a fim de selecionar descritores adequados e relacionados aos termos “avaliação psicológica” e “orientação profissional”. Desse modo, optou-se pelos descritores “Avaliação psicológica”, “Psicometria”, “Medidas”, “Testes Psicológicos”, “Validade do Teste”, “Construção do Teste”, “Padronização do Teste”, “Orientação vocacional”, “Orientação Profissional”, “Orientação de Carreira”, “Escolha Profissional”, “Informação Profissional”, “Desenvolvimento Profissional”, “Identidade Profissional” e suas correspondências no plural. Em relação aos descritores concernentes a carreira, tomou-se o cuidado de não incluir nomes de construtos para minimizar o risco de vieses na recolha dos dados. Como operadores boleanos, foram utilizados “or” entre os vocábulos da mesma área e “and” para associação entre os termos da área de avaliação psicológica e orientação de carreira. Na sequência, as buscas foram realizadas nas bases PePSIC, INDEXPSI, BVS-Psi e BVS-Salud, e com busca livre no Google Acadêmico no dia seis de junho de 2018. As bases escolhidas foram aquelas em que são indexados os artigos brasileiros e o período de busca foi delimitado a partir do ano 2000, entendendo que foi o início do período de qualificação da área de Avaliação Psicológica e que culminou na criação do Satepsi em 2001.

Critérios de elegibilidade

Na etapa de triagem, foram adotados os seguintes critérios de inclusão: a) artigos de pesquisa empírica publicados em periódicos científicos nacionais; b) dados coletados e publicados no Brasil; c) necessário ter utilizado testes ou instrumentos de avaliação psicológica padronizados ou em construção em contextos de Orientação Profissional e de Carreira. Além disso, os critérios de exclusão foram: a) estudos com amostras estrangeiras; b) relatos de experiência e estudos de caso; c) ensaios teóricos; d) pesquisas que utilizaram questionários ou entrevistas semiestruturadas não padronizadas; e) publicações em livros; e f) pesquisas de revisão de literatura. Em relação ao ano de publicação, estabeleceu-se como período inicial o ano 2000, considerando que foi o período em que a área de avaliação psicológica passou a receber maior atenção da categoria profissional e dos pesquisadores da área (Noronha & Reppold, 2010Noronha, A. P. P., & Reppold, C. T. (2010). Considerações sobre a avaliação psicológica no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(Esp.), 192-201. http://www.redalyc.org/pdf/2820/282021786008.pdf
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). O tempo-limite de publicação para o ano 2017 foi estabelecido em função de que muitas revistas científicas ainda teriam números de edições a serem publicadas em 2018, o que levou os estudos do ano de 2018 a não serem considerados para revisão.

Extração dos dados

Os estudos que cumpriram os critérios de elegibilidade foram extraídos das bases de dados por meio do software Mendeley Desktop. Após a organização no software, os estudos passaram pela primeira triagem, por meio da leitura dos títulos e resumos. Ressalta-se que apenas para os achados na base PePSIC não houve compatibilidade para exportação ao Mendeley e que, neste caso, realizou-se o download do arquivo com títulos dos artigos e a busca de resumo foi feita individualmente para triagem. Na sequência, os artigos restantes após a primeira triagem foram lidos na íntegra, excluindo-se os que não estavam adequados aos objetivos desta pesquisa, e os elegíveis tiveram as informações descritivas e metodológicas extraídas e organizadas para a exposição dos resultados.

Resultados

Conforme exposto no Diagrama de Fluxo (Figura 1), na busca inicial foram localizados 1.376 artigos oriundos de todas as bases consultadas. Após a leitura de título e resumo, foram excluídas 1.242 publicações que não atendiam aos critérios de inclusão. Dos 134 artigos restantes da triagem, 50 foram excluídos por duplicatas, resultando em 88 artigos que foram lidos na íntegra. Nessa última etapa de seleção, sete publicações não atendiam aos critérios de inclusão, pois, embora os resumos dessem margem para inclusão, na leitura completa verificou-se que não continham instrumentos de avaliação psicológica padronizados ou em processo de construção, sendo, portanto, excluídos da revisão. Assim, 79 artigos foram considerados elegíveis para este estudo. Os artigos da revisão constam na lista de referências destacados com asteriscos (*).

Figura 1
Diagrama de Fluxo adaptado de Moher, Liberati, Tetzlaff, Altman, & Prisma Group (2009Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J., Altman, D. G., & Prisma Group. (2009). Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: The PRISMA statement. PLoS Medicine, 6(7). https://orcid.org/10.1371/journal.pmed.1000097
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).

Inicialmente, buscou-se caracterizar os estudos em termos de variáveis descritivas (ano de publicação, revista, Qualis da revista, quantidade de autores e de instituições envolvidas, estado das instituições de pesquisa), com intuito de verificar o panorama geral da temática enquanto pauta de pesquisa. Em relação ao ano de publicação dos artigos, apenas no ano de 2001 não foram encontradas publicações que atendessem ao escopo desta pesquisa. A distribuição por ano ocorreu da seguinte forma: 2000 (n = 1); 2002 (n = 2); 2003 (n = 3); 2004 e 2005 (n = 2 em cada); 2006 (n = 5); 2007 (n = 3); 2008 (n = 7); 2009 (n = 5); 2010 (n = 8); 2011 (n = 5) e 2012 (n = 6); 2013 (n = 7); 2014 (n = 5); 2015 e 2016 (n = 8 em cada) e 2017 (n = 2).

Observa-se crescimento no número de publicações a partir de 2006 e que a maior quantidade de publicações ocorreu em 2010, 2015 e 2016, com oito artigos localizados em cada ano. Contudo a distribuição das pesquisas não ocorreu de forma linear, embora, a partir de 2002, ao menos dois artigos utilizando instrumentos de avaliação psicológica no contexto da Orientação Profissional e de Carreira foram publicados. Em relação aos autores dessas pesquisas, o número de pesquisadores envolvidos variou entre 1 e 7 (M = 2,9), sendo que a maior porcentagem foi encontrada para estudos publicados por dois autores (41,5%, n = 34), seguidos de três autores (25,6%, n = 21) e, em menor porcentagem, estudos com 6 (3,7%, n = 3) e 7 (2,4%, n = 2) autores. Em relação à área de atuação dos pesquisadores, predominou a Psicologia (92,7%, n = 76), mas com presença de outras áreas, como Educação Física (4,9%, n = 4) e Administração e Pedagogia (1,2%, n = 1 em cada).

No que concerne às instituições envolvidas, apenas 6,1% (n = 5) dos artigos elegíveis contou com participação de pesquisadores internacionais em coautoria. Ao analisar as instituições brasileiras nas publicações, verifica-se que os números variaram de 1 a 9 (M = 1,58), considerando que alguns autores relataram vínculo com mais de uma instituição, sendo que foram mais frequentes publicações oriundas de uma única instituição (58,5%, n = 48), seguidas de pesquisas com parcerias de duas instituições (29,3%, n = 24). Foram analisados os estados brasileiros das instituições de ensino envolvidas nas pesquisas, sendo encontradas publicações com autores de 14 estados. O maior número de publicações foi de pesquisadores das regiões Sudeste (64,6%, n = 60) e Sul (19,4%, n = 18). Em menor porcentagem apareceram os estudos oriundos das regiões Centro-Oeste (8,7%, n = 8) e Nordeste (7,6%, n = 7), e a região Norte contabilizou apenas uma publicação no período avaliado (1,1%, n = 1).

Em relação aos participantes dos estudos, o tamanho amostral variou entre 8 e 6.460 (M = 452,89), totalizando 35.778 respondentes. Foram predominantes pesquisas com estudantes de Ensino Médio (39,2%, n = 31), estudantes universitários de diversos cursos (22,8%, n = 18) e trabalhadores de setores primário, secundário e terciário (20,3%, n = 16). Houve ainda estudos que abordaram discentes de ensino fundamental ao superior (8,9%, n = 7) e exclusivos com estudantes de pós-graduação (2,5%, n = 2). Em menor quantidade, apareceram estudos com públicos específicos, como atletas (3,8%, n = 3) soldados e bailarinos (1,3%, n = 1 respectivamente). Ao analisar apenas o tipo de instituição de ensino nas quais houve captação de amostra de estudantes, os resultados foram equilibrados, com participantes oriundos de instituições públicas e privadas (34,2%, n = 27), exclusivamente públicas (16,5%, n = 13) e exclusivamente privada (16,5%, n = 13). Na sequência, analisaram-se as revistas utilizadas como meio de divulgação das pesquisas, e os resultados são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1
Revistas que publicaram os artigos elegíveis.

Evidencia-se que as maiores frequências apareceram para as duas principais revistas das áreas analisadas nesta pesquisa, sendo a Revista Brasileira de Orientação Profissional, editada pela Associação Brasileira de Orientação Profissional (Abop), e a Revista Avaliação Psicológica, editada pelo Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica (Ibap). De modo geral, as publicações foram realizadas em revistas de psicologia e em periódicos avaliados com bons índices de qualidade pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes). Após as análises descritivas dos estudos e do campo de interesse, foram avaliados os instrumentos utilizados nas pesquisas, sendo localizados 69 instrumentos diferentes. A Tabela 2 apresenta os instrumentos que apareceram com frequência mínima de ao menos dois estudos.

Tabela 2
Frequência e situação dos instrumentos utilizados.

Verifica-se que, apesar da grande quantidade de instrumentos, apenas três foram utilizados com maior frequência nas pesquisas e que os demais apareceram com menor intensidade na literatura. Dos 69 instrumentos encontrados, apenas 17 (24,28%) constaram em dois estudos ou mais, enquanto 52 (75,72%) foram utilizados em apenas um estudo. Em relação aos instrumentos que apareceram com frequência mínima de dois estudos, a maioria tem aprovação do Satepsi para uso dos psicólogos. Na sequência, foram investigados os construtos mensurados pelos instrumentos encontrados nos estudos. Os resultados são apresentados na Tabela 3.

Tabela 3
Construtos mensurados pelos instrumentos identificados.

Os resultados indicaram que os interesses profissionais foram o construto mais investigado, seguido de personalidade e da autoeficácia em seus diferentes domínios. Em menor frequência, apareceram construtos associados a temáticas mais específicas, como criatividade, generatividade, habilidades sociais e perspectiva temporal. Por fim, buscou-se verificar se os artigos continham descrição de propriedades psicométricas ou se buscavam evidências de validade para os instrumentos utilizados. De modo geral, 39,2% (n = 31) das publicações não tinham esse objetivo explícito, enquanto a maioria (62,4%; n = 48) dos estudos trazia como objetivo apresentar novas informações sobre as propriedades psicométricas dos instrumentos, apresentando uma ou mais evidências de validade.

Entre as evidências de validade expostas nos artigos, predominaram as com base na estrutura interna, totalizando 29 estudos (36,7%), seguidos por investigações de validade com base no conteúdo (10,2%, n = 8) e de validade convergente (6, n = 7,9%). Houve ainda pesquisas que buscaram evidências de validade de critério (3,8%, n = 3) e aquelas que investigaram a validade de construto, validade preditiva e validade concorrente (1,2%, n = 1 em cada). Ressalta-se que as nomenclaturas das evidências de validade utilizada nesta revisão foram de acordo com o relato e nome dado pelos autores para os tipos de evidência de validade.

Discussão

Este estudo teve como objetivo realizar uma revisão integrativa (Grant & Booth, 2009Grant, M. J., & Booth, A. (2009). A typology of reviews: an analysis of 14 review types and associated methodologies. Health Information & Libraries Journal, 26(2), 91-108. https://orcid.org/10.1111/j.1471-1842.2009.00848.x
https://doi.org/10.1111/j.1471-1842.2009...
) da produção científica nacional acerca do uso de instrumentos de avaliação psicológica no contexto da Orientação Profissional e de Carreira. Justifica-se pelo fato de que produções de levantamento do cenário têm sido focadas em construtos, populações ou periódicos específicos (Ambiel, et al., 2016*Ambiel, R. A. M., & Martins, G. H. (2016). Interesses profissionais expressos e inventariados de estudantes de psicologia: Implicações para a formação. Psicologia Ensino & Formação, 7(1), 5-17. https://orcid.org/10.21826/2179-5800201671517
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; Noronha et al., 2003Noronha, A. P. P., Freitas, F. A. D., & Ottati, F. (2003). Análise de instrumentos de avaliação de interesses profissionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(3), 287-291.; Nunes et al., 2008*Nunes, M. F. O., & Noronha, A. P. P. (2008). Escala de auto-eficácia para atividades ocupacionais: Construção e estudos exploratórios. Paidéia , 18(39), 111-124. http://www.redalyc.org/pdf/3054/305423760011.pdf
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; Polydoro et al., 2016Polydoro, S. A., J.. Oliveira, K. L., Mercuri, E. N. G. S., & Santos, A. A. A.(2016). Uso de instrumentos de avaliação na produção científica envolvendo universitários brasileiros. Avaliação Psicológica, 15, 45-55. https://doi.org/10.15689/ap.2016.15ee.05
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) ou com viés na busca dos materiais (Ambiel & Polli, 2011*Ambiel, R. A. M., & Noronha, A. P. P. (2011). Construção dos itens da escala de autoeficácia para escolha profissional. Psico-USF , 16(1), 23-32. http://www.redalyc.org/pdf/4010/401036084004.pdf
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). Além disso, ao considerar que o uso de instrumentos de mensuração está presente desde o surgimento da área de Orientação Profissional e de Carreira (Sparta et al., 2006Sparta, M., Bardagi, M. P., & Teixeira, M. A. P. (2006). Modelos e instrumentos de avaliação em orientação profissional: Perspectiva histórica e situação no Brasil. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 7(2) 19-32. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203016895004.pdf
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), é necessário investigar o cenário atual de desenvolvimento de instrumentais utilizados pelos orientadores profissionais e o investimento em pesquisas nesta área.

Em relação à distribuição de publicações ao longo dos anos, os resultados vão ao encontro aos achados por outros autores (Ambiel & Polli, 2011Ambiel, R. A. M., & Polli, M. F. D. (2011). Análise da produção científica brasileira sobre avaliação psicológica em orientação profissional. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2(1), 103-121. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v2n1/a08.pdf
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; Noronha & Ambiel, 2006Noronha, A. P. P., & Ambiel, R. A. M. (2006). Orientação profissional e vocacional: análise da produção científica. PsicoUSF , 11(1), 75-84. http://www.scielo.br/pdf/pusf/v11n1/v11n1a09
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; Teixeira et al., 2007Teixeira, M. A. P, Lassance, M. C. P., Silva, B. M. B, & Bardagi, M. P. (2007). Produção científica em orientação profissional: Uma análise da Revista Brasileira de Orientação Profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 8(2), 25-40. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v8n2/v8n2a04.pdf
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). O crescimento de publicações a partir do ano de 2003 pode estar relacionado com a maior preocupação e produção que a área de avaliação psicológica recebeu por parte dos pesquisadores da área em conjunto com o Ibap, culminando com a criação do Satepsi (Noronha & Reppold, 2010Noronha, A. P. P., & Reppold, C. T. (2010). Considerações sobre a avaliação psicológica no Brasil. Psicologia: Ciência e Profissão, 30(Esp.), 192-201. http://www.redalyc.org/pdf/2820/282021786008.pdf
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) e com o surgimento de revistas especializadas nessa mesma época (Ambiel & Polli, 2011*Ambiel, R. A. M., & Noronha, A. P. P. (2011). Construção dos itens da escala de autoeficácia para escolha profissional. Psico-USF , 16(1), 23-32. http://www.redalyc.org/pdf/4010/401036084004.pdf
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). Assim, o aumento da quantidade de periódicos científicos pode ter contribuído para o crescimento de divulgação de conhecimento da área.

Sobre a autoria dos artigos, evidenciou-se uma predominância de estudos realizados por pesquisadores do estado de São Paulo e do Rio Grande do Sul, sendo que pode ser estabelecida uma relação com a questão de que estes estados abrigam instituições de pesquisas focadas nas temáticas de avaliação psicológica e de Orientação Profissional e de Carreira, assim como maior número de programas de pós-graduação stricto sensu, principais responsáveis pelo desenvolvimento científico no país. Cabe destacar que, embora de forma discreta, outras regiões do país começaram a produzir e divulgar conhecimento na temática, diferentemente de outros achados (Ambiel & Polli, 2011Ambiel, R. A. M., & Polli, M. F. D. (2011). Análise da produção científica brasileira sobre avaliação psicológica em orientação profissional. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2(1), 103-121. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v2n1/a08.pdf
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; Noronha & Ambiel, 2006Noronha, A. P. P., & Ambiel, R. A. M. (2006). Orientação profissional e vocacional: análise da produção científica. PsicoUSF , 11(1), 75-84. http://www.scielo.br/pdf/pusf/v11n1/v11n1a09
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). Assim, acredita-se que há uma tendência de estudos realizados levando em consideração as variáveis locais, de modo a permitir medidas psicometricamente justas e a elaboração de normas referenciadas por espaços geográficos.

Ainda sobre a autoria dos estudos, é relativamente baixa a parceria com instituições e pesquisadores internacionais, bem como de cooperação interinstitucional nacional. Assim, apesar da importância de respeitar a singularidade de cada cientista na produção do conhecimento (Duarte, 2013Duarte, M. E. (2013). A vida da orientação na vida do século XXI: constrangimentos e desafios. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 14(2), 155-164. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203030931002.pdf
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), parcerias entre os pesquisadores facilitariam a ampliação e o avanço da área de Orientação Profissional e de Carreira. Essas cooperações podem contribuir também para que regiões em que a área não é tão desenvolvida possam adquirir bases sólidas de sistematização e aperfeiçoamento das práticas, contribuindo para a formação local do uso de instrumentos psicológicos nos processos de aconselhamento de carreira. Cabe ressaltar que os pesquisadores da área estão buscando responder a essa questão, sendo que, em 2016, foi criado o Grupo de Trabalho Carreiras na Associação Nacional de Pesquisas e Pós-Graduação em Psicologia (ANPEPP), tendo entre seus objetivos promover o intercâmbio e cooperação entre os centros de pesquisas.

Sobre o os participantes das pesquisas, os resultados corroboram com a ideia de que a área tem focado em estudantes do ensino médio (Duarte, 2013Duarte, M. E. (2013). A vida da orientação na vida do século XXI: constrangimentos e desafios. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 14(2), 155-164. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203030931002.pdf
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), uma vez que prevaleceram estudos com essa população. Todavia pode-se perceber que novas tendências estão surgindo por meio dos estudos que abordaram populações não tão usuais, como trabalhadores de diversos ramos, atletas, soldados, bailarinos e estudantes de pós-graduação. Esse dado pode ser um indicativo de que há um esforço inicial para que a área não esteja associada exclusivamente com o campo da educação e começando a fazer intersecções com áreas como Psicologia do Trabalho e Organizacional e Psicologia do Esporte, indo ao encontro de avanços necessários citados por Ambiel, Campos e Campos (2017Ambiel, R. A. M., Campos, M. I., & Campos, P. P. T. V. Z. (2017). Análise da produção científica brasileira em orientação profissional: Um convite a novos rumos. Psico-USF, 22(1), 133-145. https://orcid.org/10.1590/1413-82712017220112
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).

No que tange aos instrumentos encontrados nesta pesquisa, os resultados mostram que, apesar do grande número, poucos são os que de fato estão disponíveis para o uso de orientadores profissionais psicólogos com parecer favorável do Satepsi. Todavia, considerando a Resolução nº 9/2018 (CFP), a partir deste ano, é possível que o profissional opte por utilizar pelos instrumentos não psicológicos como fonte de informação complementar. Nessa direção, é ainda mais necessário o investimento na formação dos profissionais para que consigam avaliar as propriedades psicométricas destes instrumentos e ponderar pela sua utilização ou não. A possibilidade de utilização destes instrumentos permite superar uma lacuna apontada por Ambiel et al. (2016*Ambiel, R. A. M., & Martins, G. H. (2016). Interesses profissionais expressos e inventariados de estudantes de psicologia: Implicações para a formação. Psicologia Ensino & Formação, 7(1), 5-17. https://orcid.org/10.21826/2179-5800201671517
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), que indicaram uma grande quantidade de instrumentos utilizados em pesquisas contribuindo para a construção de saberes, mas sem uma possível aplicação prática por parte dos psicólogos.

O alto número de instrumentos disponíveis na literatura sem submissão ao Satepsi leva a dois questionamentos: 1) instrumentos ditos psicológicos que mensuram construtos tradicionais no contexto da orientação profissional e de carreira (por exemplo: interesses profissionais) devem ser restritos a psicólogos?; e 2) o que define se os construtos relativos à carreira são de fato variáveis psicológicas? A primeira questão leva diretamente ao ponto da multidisciplinaridade envolvida no campo. Ao considerar que os profissionais que atuam como orientadores de carreira são oriundos de diversas áreas, não é possível garantir que já não ocorra o uso de instrumentos publicados em artigos ou outros meios, tanto por orientadores com formação em outras áreas como por aqueles com formação em Psicologia e, portanto, submetidos aos regulamentos específicos do CFP.

Para responder à segunda questão, toma-se como exemplo o caso dos interesses profissionais que apareceram como construto mais investigado. Diversas são as possibilidades de avaliar o padrão de preferências profissionais de uma pessoa, tal como evidenciado pela quantidade de instrumentos encontrados nesta pesquisa. Ao focar em instrumentos que mensuram interesses de forma ateórica ou em seus níveis básicos a partir de descrições ocupacionais, não há motivos plausíveis que justifiquem considerar o construto como psicológico. O contrário acontece para o caso do instrumento Questionário de Busca Autodirigida, que tem aporte teórico de personalidade de Holland, assim como o Teste de Fotos de Profissões (BBT-Br), baseado na teoria pulsional de Szondi, demandando interpretações mais complexas do que simplesmente indicar áreas de preferências, justificando um possível direcionamento psicológico.

Ainda sobre os instrumentos e construtos que eles avaliam, os resultados corroboram com outros estudos que apontam que os interesses profissionais são os mais investigados e utilizados na prática profissional (Ambiel & Polli, 2011Ambiel, R. A. M., & Polli, M. F. D. (2011). Análise da produção científica brasileira sobre avaliação psicológica em orientação profissional. Estudos Interdisciplinares em Psicologia, 2(1), 103-121. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/eip/v2n1/a08.pdf
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; Ambiel, et al., 2016*Ambiel, R. A. M., & Martins, G. H. (2016). Interesses profissionais expressos e inventariados de estudantes de psicologia: Implicações para a formação. Psicologia Ensino & Formação, 7(1), 5-17. https://orcid.org/10.21826/2179-5800201671517
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; Noronha et al., 2003Noronha, A. P. P., Freitas, F. A. D., & Ottati, F. (2003). Análise de instrumentos de avaliação de interesses profissionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(3), 287-291.; Nunes et al., 2008*Nunes, M. F. O., & Noronha, A. P. P. (2008). Escala de auto-eficácia para atividades ocupacionais: Construção e estudos exploratórios. Paidéia , 18(39), 111-124. http://www.redalyc.org/pdf/3054/305423760011.pdf
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). Entretanto foi possível perceber o surgimento de pesquisas abordando construtos que nem sempre são associados diretamente ao contexto de orientação profissional e de carreira. Há pesquisas que articularam variáveis de carreira com saúde mental por meio de investigações com depressão, ansiedade e estresse, bem como fazendo interlocuções com a Psicologia Positiva (qualidade de vida, afetos). Desse modo, acredita-se que a carreira tem sido compreendida como um dos componentes da vida do indivíduo, devendo ser articulado com outras esferas que não apenas o trabalho (Savickas, 2015Savickas, M. L. (2015). Life-design counseling manual. Rootstown, OH: Author.).

Considerando a importância de prezar pela qualidade psicométrica dos instrumentos utilizados (Ambiel et al., 2016*Ambiel, R. A. M., & Martins, G. H. (2016). Interesses profissionais expressos e inventariados de estudantes de psicologia: Implicações para a formação. Psicologia Ensino & Formação, 7(1), 5-17. https://orcid.org/10.21826/2179-5800201671517
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; Noronha et al., 2003Noronha, A. P. P., Freitas, F. A. D., & Ottati, F. (2003). Análise de instrumentos de avaliação de interesses profissionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 19(3), 287-291.), foi possível constatar que nem todos os pesquisadores têm em seus estudos o objetivo de buscar evidências de validade e que alguns desconhecem os conceitos psicométricos referindo-se a validade de construto, sendo que toda evidência que se busca é de construto. Dentre os estudos que apresentaram esse objetivo, predominaram aqueles com foco na estrutura interna e de evidências de validade com base no conteúdo. Esse resultado pode estar associado com o fato de que muitos dos artigos encontrados tratavam de processos de construção de instrumentos, reforçando a ideia da área de orientação profissional e de carreira como profícua para o desenvolvimento de instrumentos (Sparta et al., 2006Sparta, M., Bardagi, M. P., & Teixeira, M. A. P. (2006). Modelos e instrumentos de avaliação em orientação profissional: Perspectiva histórica e situação no Brasil. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 7(2) 19-32. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203016895004.pdf
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) e, por outro lado, evidenciando a necessidade de que hajam mais estudos com os instrumentos já existentes.

Assim, esta revisão integrativa acerca do uso de instrumentos psicológicos em orientação profissional e de carreira permitiu traçar um panorama da área e encontrar avanços e lacunas a serem superadas. Percebe-se que o campo tem avançado em termos de alcance de populações, associando variáveis nem sempre consideradas em pesquisas sobre carreira e com surgimento de pesquisadores de regiões não pertencentes ao eixo Sul-Sudeste interessados na temática. Além disso, a quantidade de instrumentos utilizados em investigações no contexto profissional tem sido expressiva, fato que justifica ainda mais a necessidade de compreender como o uso tem sido realizado a fim de que sejam incentivados estudos que objetivem oferecer instrumentos com qualidade psicométrica, bem como maior investimento na formação em relação às competências e habilidades para a utilização dos instrumentos.

Espera-se que este estudo contribua com as investigações do campo de avaliação psicológica e sua interlocução com a área de orientação profissional e de carreira, favorecendo que novos problemas de pesquisas possam ser aventados e propiciem o avanço técnico e científico da área. Sugere-se que investigações futuras sanem as limitações desta pesquisa, que se limitou a investigar publicações apenas de periódicos científicos e pesquisas empíricas. Além disso, as publicações referentes ao ano de 2017 podem não refletir a realidade, tendo em vista que muitas revistas científicas estão com suas edições atrasadas. Assim, recomenda-se a realização de revisões sistemáticas que considerem também estudos que não estão disponíveis em periódicos científicos, tais como teses e dissertações ou, além disso, que verifiquem o uso desses instrumentos no contexto prático do orientador profissional com revisões de relatos de experiência.

Ainda que não tenha sido intenção realizar uma revisão sistemática, foram adotados procedimentos rigorosos para esta investigação, tal como parcimônia na escolha de descritores, extração dos dados em todas as bases no mesmo dia, organização dos dados de acordo com o sugerido pelo grupo Prisma, para que os resultados pudessem ser menos enviesados possível. Em futuros estudos, sugere-se a aplicação de critérios de análise de qualidade dos relatos e de risco de vieses dos estudos elegíveis. Todavia é de fundamental importância que estudos desse tipo continuem sendo realizados tanto em termos de resgate e acompanhamento histórico da área como para que haja um posicionamento crítico acerca dos avanços e problemas a serem superados.

*Artigos analisados na revisão

  • Abade, F. L. (2005). Orientação profissional no Brasil: Uma revisão histórica da produção científica. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 6(1), 15-24. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v6n1/v6n1a03.pdf
    » http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbop/v6n1/v6n1a03.pdf
  • *Abdalla, M. M., Azevedo, C. E. F., Gonzalez, R. K., Oliveira, L. G. L., & Nippes, R. C. (2012). Finanças nos cursos de administração: Análise do interesse pessoal discente. Revista Brasileira de Orientação Profissional , 13(1), 87-101. http://www.redalyc.org/pdf/2030/203023770010.pdf
    » http://www.redalyc.org/pdf/2030/203023770010.pdf
  • *Almeida, S. P. D., & Faro, A. (2016). Tradução, adaptação e validação do Servant Leadership Questionnaire (Escala de Liderança Servidora). Revista Psicologia Organizações e Trabalho, 16(3), 285-297. https://orcid.org/10.17652/rpot/2016.3.11929
    » https://doi.org/10.17652/rpot/2016.3.11929
  • Aloe, A. M., Amo, L. C., & Shanahan, M. E. (2014). Classroom management self-efficacy and burnout: A multivariate meta-analysis. Educational Psychology Review, 26(1), 101-126. https://orcid.org/10.1007/s10648-013-9244-0
    » https://doi.org/10.1007/s10648-013-9244-0
  • *Ambiel, R. A. M. (2015). Construção da escala de motivos para evasão do ensino superior. Avaliação Psicológica, 14(1), 41-52. https://orcid.org/10.15689/ap.2015.1401.05
    » https://doi.org/10.15689/ap.2015.1401.05
  • Ambiel, R. A. M., Campos, M. I., & Campos, P. P. T. V. Z. (2017). Análise da produção científica brasileira em orientação profissional: Um convite a novos rumos. Psico-USF, 22(1), 133-145. https://orcid.org/10.1590/1413-82712017220112
    » https://doi.org/10.1590/1413-82712017220112
  • Ambiel, R. A. M., Lamas, K. C. A., & Melo-Silva, L. L. (2016). Avaliação dos interesses profissionais no Brasil: revisão da produção científica. Avaliação Psicológica, 15(esp.), 1-9. https://orcid.org/10.15689/ap.2016.15ee.01
    » https://doi.org/10.15689/ap.2016.15ee.01
  • *Ambiel, R. A. M., & Martins, G. H. (2016). Interesses profissionais expressos e inventariados de estudantes de psicologia: Implicações para a formação. Psicologia Ensino & Formação, 7(1), 5-17. https://orcid.org/10.21826/2179-5800201671517
    » https://doi.org/10.21826/2179-5800201671517
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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    25 Nov 2020
  • Data do Fascículo
    2020

Histórico

  • Recebido
    12 Jun 2018
  • Aceito
    22 Nov 2019
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