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40 anos: o que a Psicologia tem produzido enquanto ciência e profissão?

40 Years: What Has Psychology Been Producing as a Science and Profession?

40 años: ¿Qué Ha Producido la Psicología como Ciencia y Profesión?

Resumo

Este artigo, por ocasião do 40º aniversário da revista Psicologia: Ciência e Profissão, visa apresentar e discutir as mudanças políticas e sociais brasileiras que exigiram alterações na produção de conhecimento e práticas em Psicologia. A revista publica, agora na modalidade fluxo contínuo, textos originais de relevância científica e social, sob uma perspectiva crítica em relação aos processos políticos da ciência e da profissão e aos direitos humanos. Constitui-se, portanto, como periódico que abrange todas as áreas da Psicologia, que envolvem desde o desenvolvimento de conceitos até a prática profissional. Foram realizadas pesquisa, leitura e análise de 866 artigos, publicados de 2005 a 2018, e organizados em 19 categorias. A tendência das publicações permite visualizar não só diversidades nas identidades culturais e sociais, mas também apresenta o movimento da produção do conhecimento da Psicologia por meio da abertura, da expansão e da criação de formas de vida.

Palavras-chave:
Psicologia; Ciência e Profissão; Produção de Conhecimentos e Práticas

Abstract

This article, on the occasion of the 40th anniversary of the journal Psicologia: Ciência e Profissão, aims to present and discuss the Brazilian political and social changes that demanded shifts in the production of knowledge and practices in psychology. The journal publishes, now in rolling publishing mode, original texts of scientific and social relevance, from a critical perspective regarding the political processes of science and profession and human rights. Therefore, it is constituted as a journal that covers all areas of Psychology, since it considers that these are involved with professional practice, from the development of concepts to professional practices. A survey, reading and analysis of 866 articles, published from 2005 to 2018, was carried out and organized into 19 categories. The tendency of the publications makes it possible to visualize not only the diversities in cultural and social identities but also presents the movement of the production of knowledge of psychology through the opening, expansion, and creation of ways of life.

Keywords:
Psychology; Science and Profession; Production of Knowledge and Practices

Resumen

Este artículo, para celebrar el 40º aniversario de la revista Psicologia: Ciência e Profissão, tiene por objeto presentar y debatir los cambios políticos y sociales brasileños que exigieron cambios en la producción de conocimientos y prácticas en la psicología. La revista publica, ahora en un modo de flujo continuo, textos originales de relevancia científica y social, bajo una perspectiva crítica en relación con los procesos políticos de la ciencia y la profesión y los derechos humanos. Por lo tanto, se constituye como una revista que abarca todas las áreas de la psicología, ya que considera que están involucradas desde el desarrollo de los conceptos hasta la práctica profesional. Se llevó a cabo una investigación, lectura y análisis de 866 artículos, publicados de 2005 a 2018, que se organizaron en 19 categorías. La tendencia de las publicaciones permite visualizar no sólo las diversidades en las identidades culturales y sociales, sino que también presenta el movimiento de la producción de conocimiento de la psicología a través de la apertura, expansión y creación de formas de vida.

Palabras clave:
Psicología; Ciencia y Profesión; Producción de Conocimientos y Prácticas

Introdução

Este artigo emerge por ocasião da comemoração dos 40 anos da revista Psicologia: Ciência e Profissão, criada e publicada pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP, desde 1979, em celebração do centenário da fundação do laboratório de Psicologia de Wundt. Em 2005, em razão dos 25 anos da revista, Regina Helena de Freitas Campos e Lúcia Helena Garcia Bernardes (2005Campos, R. H. F., & Bernardes, L. H. G. (2005). A revista Psicologia: Ciência e Profissão : um registro da história recente da Psicologia brasileira. Psicologia: Ciência e Profissão , 25(4), 508-525. https://doi.org/10.1590/S1414-98932005000400002
https://doi.org/10.1590/S1414-9893200500...
) publicaram um registro da história ainda breve da Psicologia brasileira documentada no periódico. O foco era discutir como a revista vinha se estruturando desde sua criação, com ênfase em como a Psicologia foi sendo organizada na sociedade brasileira, a partir do diálogo entre os campos de atuação profissional já existentes e sua expansão em termos de abrangência e criação.

Psicologia: Ciência e Profissão publica trimestralmente textos originais de relevância científica e social para a produção de conhecimento em Psicologia, partindo de uma perspectiva crítica e em consonância com os processos políticos da profissão e os direitos humanos. Assim, constitui-se como um periódico generalista, isto é, abrange todas as áreas da Psicologia, desde o desenvolvimento de conceitos até práticas profissionais.

Nesta escrita, o foco são as modificações em termos político-sociais que demandaram deslocamentos na produção de conhecimento e práticas em Psicologia, a partir da análise de publicações realizadas entre 2005 e 2018. Os procedimentos realizados foram o levantamento de artigos publicados no período, seguido da leitura dos resumos e palavras-chave e da categorização pelas temáticas apresentadas nos próprios trabalhos. Cabe ressaltar que, em alguns casos, o artigo como um todo demandou ser lido, uma vez que se encaixava, simultaneamente, em mais de uma temática. Nesses casos, optou-se por priorizar uma temática central, com base no período histórico correspondente à análise produzida pelos autores.

Foram analisados 866 artigos, divididos em 19 temáticas: Teórico/Conceitual, Formação/Atuação profissional, Saúde mental, Organizacional e trabalho, Gênero/Sexualidade/Violência, Avaliação psicológica, Infância/juventude, Políticas públicas/Direitos, Educação/Escolar, Desenvolvimento, Método/Ética, Álcool e outras drogas, Deficiência/Inclusão, Encarceramento/Violência, Cidade/Subjetividade, Questões étnico-raciais, História da Psicologia, Mobilidade urbana e Hospitalar.

Os dados referentes às quantidades de artigos publicados em cada temática foram organizados, primeiramente, de acordo com o total de artigos por número publicado, exceto números temáticos/especiais (1, 2, 3 e 4). Posteriormente, considerou-se o total por ano. Por fim, elaborou-se uma quantificação geral do período, dados com os quais se realizou a discussão neste texto.

Dada que a missão principal da revista é contribuir para a formação profissional do psicólogo brasileiro, bem como socializar o conhecimento advindo de pesquisas e experiências profissionais, decidiu-se organizar este texto do seguinte modo: serão abordados, primeiramente, os núcleos Teórico/Conceitual e Formação/Atuação profissional, devido a modificações históricas, políticas e econômicas que produziram efeitos no conjunto das instituições legais e acadêmico-científicas. Entre tais causas estão o crescimento significativo de cursos de pós-graduação em Psicologia no período, bem como a mudança das diretrizes curriculares nos cursos de formação, que trouxe alterações importantes na estrutura, como a criação de ênfases (Resolução MEC nº 5, 2011Resolução MEC nº 5, de 15 de março de 2011. (2011). Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia, estabelecendo normas para o projeto pedagógico complementar para a Formação de Professores de Psicologia. Brasília, DF: Ministério da Educação.).

As outras temáticas são discutidas em termos de inserção da Psicologia enquanto ciência e profissão e emergência de campos problemáticos da sociedade brasileira. Cabe destacar que tais campos têm sido constituídos pela intersecção de práticas de normalização estatais e movimentos de resistência no âmbito da produção de conhecimento e das práticas profissionais, não apenas localizadas na Psicologia enquanto campo disciplinar, mas, também, das demais áreas da saúde e assistência social.

Núcleos Teórico/Conceitual e Formação/Atuação profissional

Esta primeira discussão é iniciada com os núcleos Teórico/Conceitual e Formação/Atuação profissional. A razão pela qual se optou por partir desses núcleos se atrela a modificações históricas, políticas e econômicas que produziram efeitos no conjunto das instituições legais e acadêmico-científicas. A Psicologia tem sido demandada para solucionar questões que se tornam problemáticas no âmbito político-social, isto é, demanda-se desse saber/profissão uma ação resolutiva nos campos da saúde, da segurança, da educação, do trabalho, entre outros. Assim, o movimento de produção de objetos de conhecimento por parte dessa ciência é realizado a partir das demandas que recebe. Entre as modificações em termos históricos, políticos e econômicos, pode-se situar o crescimento significativo de cursos de pós-graduação em Psicologia no período, chegando a aproximadamente 100 programas no ano de 2020.

Especificamente sobre a relação entre a profusão de cursos de pós-graduação e a produção de conhecimento, dos 866 artigos publicados, 169 foram classificados como Teórico/Conceituais. É importante analisar que artigos dessa ordem dizem respeito ao avanço em termos epistemológicos, especialmente no que concerne a rupturas com lógicas descontextualizadas em termos de espacialidade e temporalidade. No entanto, a maioria dos artigos publicados neste núcleo constitui-se como revisões bibliográficas, estados da arte e exploração de base de dados sobre um conceito ou abordagem advindo de projetos, dissertações e teses, que se limitam a um levantamento de informações sem a realização de análises ou discussões que provocam deslocamentos das problemáticas.

A quantidade de artigos Teórico/Conceituais pode ser explicada pela profusão, como dito anteriormente, de programas de pós-graduação, especialmente a partir de 2005, que se atrelam ao apelo por produção científica em termos quantitativos, visto que isso qualifica a manutenção dos programas nas avaliações realizadas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Ademais, a produção científica é critério, ainda em termos quantitativos, para avaliação de concessão de financiamento de pesquisa (bolsas e recursos). O indexador SciELO não considera esses artigos como originais em sua avaliação de periódicos científicos.

Por sua vez, o núcleo Formação/Atuação profissional teve 133 artigos publicados. Esse volume justifica-se pela própria missão da revista, uma vez que é um periódico do Conselho Federal de Psicologia (CFP), que se ocupa tanto da formação vinculada à futura prática profissional quando te uma função própria do Conselho, qual seja, o acompanhamento e a compreensão das práticas e estratégias que formam os profissionais.

No que se relaciona à prática, cabe destacar que os artigos dos primeiros anos tinham como foco uma preocupação com quais atividades seriam concernentes ao psicólogo, especialmente no campo das políticas públicas que começavam a se constituir enquanto emergentes e demandantes de profissionais. Posteriormente, as produções se deslocam para uma problematização ética e política das práticas - não mais a pergunta “o que faz o/a psicólogo/a?”, mas “como pensar as práticas”, especialmente no que diz respeito a uma postura não normalizadora das condutas e com vistas a acesso e garantia de direitos.

As produções vinculadas a formação e prática, portanto, dão visibilidade a um duplo movimento: flexibilização das fronteiras disciplinares, em razão da tendência ao estabelecimento de lutas coletivas que transversalizam as diversas áreas científicas e profissionais, particularmente no campo das políticas públicas; e, ainda, uma maior aproximação entre a atuação profissional nos campos de trabalho e as instituições acadêmicas, efeito da entrada e continuidade da formação desses profissionais em programas de pós-graduação.

Já no que diz respeito às publicações sobre Avaliação psicológica, há um movimento diferente. Do total de artigos publicados, 61 se direcionavam a abordar essa temática, embora, cabe dizer, a avaliação psicológica tenha sido elemento secundário vinculado aos temas de Desenvolvimento, infância e juventude e Educação/escolar, discutidos mais adiante neste texto. Os artigos que foram considerados neste núcleo tinham como foco a avaliação psicológica como processo e, principalmente, a validação de instrumentos de testagem/avaliação (Souza Filho, Belo, & Gouveia, 2006Souza Filho, M. L., Belo, R., & Gouveia, V. V. (2006). Testes Psicológicos: Análise da Produção Científica Brasileira no Período 2000-2004. Psicologia:Ciência e Profissão , 26(3), 478-489. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n3/v26n3a11.pdf
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; Noronha & Fernandes, 2007Noronha, A. P. P., & Fernandes, D. C. (2007). Estresse Laboral e Raciocínio Inferencial: Um Estudo Correlacional. Psicologia:Ciência e Profissão , 27(4), 596-607. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n4/v27n4a03.pdf ; Pimentel & Donnelly, 2008Pimentel, C. E. & Donnelly, E. D. O. P. (2008). A Relação da Preferência Musical Com os Cinco Grandes Fatores da Personalidade. Psicologia:Ciência e Profissão , 28(4), 696-713. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n4/v28n4a04.pdf
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).

Por ter se constituído, historicamente, como área central e por seu caráter específico e tradicional no campo da Psicologia, há um período inicial, em que a frequência das publicações neste núcleo esteve ausente, anos de 2005, 2006 e 2007; posteriormente, houve aumento, que se manteve sem grande oscilação, entre 2008 e 2016; no entanto, a partir de 2017, a frequência diminui. Uma das explicações para esse movimento se atrela ao fato de que revistas especializadas em avaliação e com maior destaque na área são criadas, de modo que as submissões passam a ser direcionadas para esses outros periódicos.

As publicações referentes ao núcleo Educação/Escolar apresentaram pouca expressão durante o período analisado: somente 35. Ademais, algumas das publicações que envolviam discussões acerca dessas duas temáticas estavam, também, relacionadas ao núcleo Desenvolvimento, que apresentou 23 artigos publicados de 2005 a 2018. Os principais assuntos tratados nos textos sobre Educação/Escolar envolviam questões sociais e queixas escolares (Souza, 2006Souza, B. P. (2006). Orientação à queixa escolar: considerando a dimensão social. Psicologia:Ciência e Profissão , 26(2), 312-319. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n2/v26n2a12.pdf
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), a relação entre Psicologia e educação moral (Sampaio, 2007Sampaio, L. R. (2007). A Psicologia e a educação moral. Psicologia:Ciência e Profissão , 27(4), 584-595. http://www.scielo.br/ pdf/pcp/v27n4/v27n4a02.pdf
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), além de textos atrelados a práticas educativas orientadas por psicólogos junto a questões vinculadas ao desenvolvimento, tais como habilidades sociais e inclusão (Bolsoni-Silva, Salina-Brandão, Versuti-Stoque, & Rosin-Pinola, 2008Bolsoni-Silva, A. T., Salina-Brandão, A., Versuti-Stoque, F. M., & Rosin-Pinola, A. R. (2008). Avaliação de um programa de intervenção de habilidades sociais educativas parentais: um estudo-piloto. Psicologia: Ciência e Profissão , 28(1), 18-33. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n1/v28n1a03.pdf
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; Silva & Leme, 2009Silva, C. L., & Leme, M. I. S. (2009). O papel do Diretor Escolar na Implantação de uma Cultura Educacional Inclusiva. Psicologia:Ciência e Profissão , 29(3), 496-511. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n3/v29n3a06.pdf
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).

Os artigos vinculados ao núcleo Álcool e outras drogas corresponderam a 18 do total de publicações realizadas. Embora não seja uma quantidade expressiva diante dos outros núcleos, são publicações diretamente relacionadas a modificações em termos de políticas sobre drogas realizadas no país, especialmente no que concerne à instituição do Sistema Nacional de Política Pública sobre Drogas - Sisnad (Lei nº 11.343, 2006Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006. (2006). Institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas; define crimes e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República .).

As questões mais frequentes nesses textos diziam respeito a religiosidade e problemas com álcool (Xavier, 2005Xavier, M. (2005). Religiosidade e problemas com álcool: um estudo de caso. Psicologia:Ciência e Profissão , 25(1), 88-99. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n1/v25n1a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n1/v25n1...
), à gestão dos ilegalismos, práticas disciplinares e uso de drogas (Cheibub, 2006Cheibub, W. B. Práticas disciplinares e usos de drogas: a gestão dos ilegalismos na cena contemporânea. Psicologia: Ciência e Profissão , 26(26), 548-557. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n4/v26n4a03.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n4/v26n4...
), além da relação entre consumismo, uso de drogas e criminalidade (Conte, Oliveira, Henn, & Wolff, 2007Conte, M., Oliveira, C. S., Henn, R. C., & Wolff, M. P. (2007). Consumismo, uso de drogas e criminalidade: riscos e responsabilidades. Psicologia: Ciência e Profissão , 27(1), 94-105. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n1/v27n1a08.pdf
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). Ademais, novos elementos passam a se atrelar à questão da droga como a mídia e o crack (Romanini & Roso, 2012Romanini, M., & Roso, A. (2012). Mídia e crack: promovendo saúde ou reforçando relações de dominação?. Psicologia:Ciência e Profissão , 32(1), 82-97. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n1/v32n1a07.pdf
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) e as populações indígenas e a relação com o álcool (Maciel, Oliveira, & Melo, 2012Maciel, S. C., Oliveira, R. C.C., & Melo, J. R.F. (2012). Psicologia:Ciência e Profissão , 32(1), 98-111. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n1/v32n1a08.pdf
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). Outras temáticas atreladas ao núcleo Álcool e drogas tiveram mais ênfase, tais como a juventude e as políticas de saúde, que sempre tiveram como foco a eliminação da causa do uso da droga e a questão da redução de danos (Lopes, Peuker & Bizarro, 2013Lopes, F. M., Peuker, A. C., & Bizarro, L. (2013) Aplicação de um programa de cessação do tabagismo com rodoviários urbanos. Psicologia: Ciência e Profissão , 33(2), 490-499. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n2/v33n2a17.pdf
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), embate que se faz presente até hoje entre a criminalização do uso de drogas e a questão do uso, em especial no que refere à seletividade penal (Decreto nº 9.761, 2019Decreto nº 9.761, de 11 de abril de 2019. (2019). Aprova a Política Nacional sobre Drogas. Diário Oficial da União. Brasília, DF: Presidência da República.).

O núcleo Saúde mental abrange 93 do total de 866 publicações. As produções tinham como destaque discussões sobre a doença, políticas públicas e saúde coletiva, entretanto, apresenta-se outra modificação nas discussões, deslocando-se para a problematização sobre a integralidade, a atenção biopsicossocial, qualidade de vida e acesso a possibilidades de vida. Ademais, a problemática dos direitos humanos embasa as preocupações no âmbito da saúde mental atreladas a políticas públicas, fundamentalmente no que se refere a acesso e garantia de direitos e cidadania.

As análises apresentadas pelos autores se direcionavam tanto a problematizar as mudanças em termos de política de saúde mental quanto às relações contemporâneas entre saúde, processos de adoecimento e questões sociais. É importante ressaltar que, no campo das lutas políticas vinculadas a esse núcleo temático, houve enfrentamentos que se produziram pelo Movimento da Reforma Sanitária, bem como a realização, em 1986, da VIII Conferência Nacional de Saúde, na qual se estabeleceram novas diretrizes para a reorganização do sistema de saúde no Brasil. O objetivo principal era a garantia constitucional do direito à saúde, “o reconhecimento dos determinantes históricos e sociais no processo saúde-doença, a constituição de um campo de saber interdisciplinar que respeite a pluralidade da existência humana e a efetivação dos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS)” (Ferrazza, 2016Ferrazza, D. A. (2016). Psicologia e políticas públicas: desafios para superação de práticas normativas. Rev. Polis e Psique, 6(3), 36-58. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpps/v6n3/n6a04.pdf
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpps/v6n3/...
, p. 17-18).

Cabe indicar, também, os deslocamentos realizados pelo Movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira no que diz respeito à estrutura de aprisionamento manicomial, muito embora, ainda no presente, haja uma série de problemas relacionados à não implementação integral da Reforma, bem como à persistência de modelos manicomiais mesmo em meio aos serviços substitutivos, fatos visibilizados, por exemplo, na Nota Técnica (NT) nº 11 (2019)Nota Técnica n. 11/2019-CGMAD/DAPES/SAS/MS. (2019). Esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas. Ministério da Saúde, Brasília-DF. que presta esclarecimentos sobre as mudanças na Política Nacional de Saúde Mental e nas Diretrizes da Política Nacional sobre Drogas.

As publicações realizadas na revista apresentaram diversas vinculações, dentre as quais aquelas referentes a serviços substitutivos (Prazeres & Miranda, 2005Prazeres, P. S., & Miranda, P. S. C. (2005). Serviço substitutivo e hospital psiquiátrico: convivência e luta. Psicologia:Ciência e Profissão , 25(2), 198-211. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n2/v25n2a04.pdf
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), sofrimento psíquico e reforma psiquiátrica (Vieira Filho, 2005Vieira Filho, N. G. (2005). A clínica psicossocial e a atenção de cuidados religiosos ao sofrimento psíquico no contexto da reforma psiquiátrica brasileira. Psicologia:Ciência e Profissão , 25(2), 228-239. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n2/v25n2a06.pdf
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) e relação entre trabalho e transtornos mentais (Zambroni-de-Souza, 2006Souza, B. P. (2006). Orientação à queixa escolar: considerando a dimensão social. Psicologia:Ciência e Profissão , 26(2), 312-319. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n2/v26n2a12.pdf
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; Moraes & Castro-Silva, 2016Moraes, R. C., & Castro-Silva, C. R. (2016). Sentidos e processos psicossociais envolvidos na inclusão pelo trabalho na saúde mental. Psicologia:Ciência e Profissão , 36(3), 748-762. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n3/1982-3703-pcp-36-3-0748.pdf
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). Ademais, também estão presentes trabalhos sobre acompanhamento terapêutico (Engel, Ghazzi, & Silva, 2013) e problematizações sobre os processos de medicalização da vida (Decotelli, Bohrer, & Bicalho, 2013Decotelli, K. M., Bohrer, L. C. T., & Bicalho, P. P. G. (2013). A droga da obediência: medicalização, infância e biopoder - notas sobre clínica e política. Psicologia: Ciência e Profissão , 33(2), 446-459. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n2/v33n2a14.pdf
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). Destacam-se, ainda, artigos que apresentam intersecções entre saberes/disciplinas científicas, tais como Direito e Psicologia (Carvalho & Perucchi, 2016Carvalho, S. M., & Perucchi, J. (2016). “Não converso com demente”: intersecções entre direito e saúde mental. Psicologia: Ciência e Profissão , 36(3), 584-596. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n3/1982-3703-pcp-36-3-0584.pdf
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), e discussões sobre infância e família no campo da saúde mental (Luckow & Cordeiro, 2017Luckow, H. I., & Cordeiro, A. F. M. (2017). Concepções de adolescência e educação na atuação de profissionais do CAPSi. Psicologia: Ciência e Profissão , 37(2), 393-403. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0393.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-...
).

O núcleo Organizacional e Trabalho englobou 80 do total de publicações no período. É importante destacar que a Psicologia, no Brasil, tem início com a atividade de psicometrista na indústria, antes mesmo da profissão de psicólogo ter sido regulamentada e antes, também, de qualquer curso de graduação em Psicologia ser devidamente instituído.

A área de Psicologia Organizacional e Trabalho tem sido, assim, de bastante destaque em termos de campo de inserção profissional e com grande investimento na graduação, no que concerne a estágios e, mais recentemente, cursos de pós-graduação stricto sensu, mas principalmente lato sensu, em especial no que se refere ao fortalecimento da produção de conhecimento e à capacitação para formação nessa área.

Durante a análise dos artigos publicados, foi possível visualizar uma mudança no foco das produções de conhecimento na área. Os primeiros artigos voltavam-se a estrutura, processos e valores organizacionais (Bastos, Morais, Santos, & Faria, 2005Bastos, A. V. B., Morais, J. H. M., Santos, M. V., & Faria, I. (2005). A imagem da psicologia organizacional e do trabalho entre estudantes de psicologia: o impacto de uma experiência acadêmica. Psicologia: Ciência e Profissão , 25(3), 352-369. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n3/v25n3a03.pdf
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), e, posteriormente, passa-se à preocupação com escolha profissional (Dias & Soares, 2007Dias, M. S. L., & Soares, D. H. P. (2007). Jovem, mostre sua cara: um estudo das possibilidades e limites da escolha profissional. Psicologia: Ciência e Profissão , 27(2), 316-331. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n2/v27n2a12.pdf
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), trabalho e trabalhador (Tubino, Pedruzzi-Reis & Silva, 2009Tubino, C. L., Pedruzzi-Reis, M. G., & Silva, R. N. (2009). De outras tecituras possíveis em psicologia do trabalho. Psicologia:Ciência e Profissão , 29(3), 626-637. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n3/v29n3a15.pdf
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), com foco na questão do adoecimento do trabalhador na relação com o trabalho (Gondim & Borges-Andrade, 2009Gondim, S. M. G., & Borges-Andrade, J. E. (2009). Regulação emocional no trabalho: um estudo de caso após desastre aéreo. Psicologia: Ciência e Profissão , 29(3), 512-533. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n3/v29n3a07.pdf
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) e desemprego (Wickert, 2006Wickert, L. F. (2006). Desemprego e juventude: jovens em busca do primeiro emprego. Psicologia:Ciência e Profissão , 26(2), 258-269. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n2/v26n2a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n2/v26n2...
). Além disso, emerge a temática da inclusão da pessoa com deficiência (Carvalho-Freitas & Marques, 2009Carvalho-Freitas, M. N., & Marques, A. L. (2009). Pessoas com deficiência e trabalho: percepção de gerentes e pós-graduandos em administração. Psicologia: Ciência e Profissão , 29(2), 224-257. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n2/v29n2a04.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n2/v29n2...
) no universo do trabalho. Portanto, a mudança no foco das produções seguiu o seguinte movimento: processos organizacionais, análise da relação entre saúde e trabalho (Rabelo & Torres, 2005Rabelo, I. V. M., & Torres, A. R. R. (2005). Trabalhadores em saúde mental: relações entre práticas profissionais e bem-estar físico e psicológico. Psicologia:Ciência e Profissão , 25(4), 614-625. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n4/v25n4a10.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n4/v25n4...
), além da preocupação com relação à inclusão da pessoa com deficiência no trabalho.

O núcleo Infância/Juventude correspondeu a 57 dos 866 artigos publicados. Essa quantidade pouco expressiva diante de uma categoria analítica que tem sido produzida como objeto de saber de diversas disciplinas científicas e, em especial, pela Psicologia, pode ser explicada pelo enfoque dos artigos, que, muito embora tratassem da população infantil e jovem, tinham como mote a discussão de questões vinculadas a desenvolvimento, avaliação psicológica, inclusão e, também, vinculação com o uso de substâncias psicoativas (drogas e medicalização da vida no núcleo Saúde mental), bem como o encarceramento da população jovem - temática que será discutida mais adiante.

Cabe mencionar que a partir dos anos 1990, com a instituição do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei nº 8.069, 1990Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República .) e com a criação de políticas públicas de saúde, assistência social e de socioeducação, não apenas infância e juventude tornam-se elementos de produção de conhecimento, mas, também, o campo de políticas públicas, que emerge como espaço que passa a atender essas populações. Ademais, é importante ressaltar o estatuto jurídico atrelado a esses sujeitos, uma vez que, anteriormente ao ECA, as ações direcionadas a essas populações eram de caráter assistencialista, caritativo - por parte de instituições, em sua maioria, religiosas - e repressivo por parte do Estado.

As publicações realizadas neste núcleo abordaram temas como juventude e conduta desviante e conflito com a lei (Azevedo, Amorim, & Alberto, 2017Azevedo, C. R. S., Amorim, T. R. S., & Alberto, M. F. P. (2017). Adolescência e ato infracional: violência institucional e subjetividade em foco. Psicologia: Ciência e Profissão , 37(3), 579-594. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-3703-pcp-37-3-0579.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-...
; Formiga, 2005Formiga, N. S. (2005). Comprovando a hipótese do compromisso convencional: influência dos pares socionormativos sobre as condutas desviantes em jovens. Psicologia: Ciência e Profissão , 25(4), 601-613. http://www.scielo.br/ pdf/pcp/v25n4/v25n4a09.pdf
http://www.scielo.br/ pdf/pcp/v25n4/v25n...
), juventude e narrativa (Bremm & Bisol, 2008Bremm, E. S., & Bisol, C. A. (2008). Sinalizando a adolescência: narrativas de adolescentes surdos. Psicologia: Ciência e Profissão , 28(2), 272-287. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n2/v28n2a05.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n2/v28n2...
), vínculo e afetividade (Oliveira & Próchno, 2010Oliveira, S. V., & Próchno, C. C. S. C. (2010). A vinculação afetiva para crianças institucionalizadas à espera de adoção. Psicologia:Ciência e Profissão , 30(1), 62-84. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n1/v30n1a06.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n1/v30n1...
), violência e vulnerabilidade social (Wendt, Dullius, & Dell’Aglio, 2017Wendt, B., Dullius, L., & Dell’Aglio, D. D. (2017). Imagens sociais sobre jovens em acolhimento institucional. Psicologia:Ciência e Profissão , 37(2), 529-541. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0529.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-...
; Silva & Ristum, 2010Silva, J. O., & Ristum, M. (2010). A violência escolar no contexto de privação de liberdade. Psicologia:Ciência e Profissão , 30(2), 232-247. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2a02.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2...
), juventude e trabalho (Maia & Mancebo, 2010Maia, A. A. R. M., & Mancebo, D. (2010). Juventude, trabalho e projeto de vida: ninguém pode ficar parado. Psicologia:Ciência e Profissão , 30(2), 376-389. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2a12.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2...
) e relação entre direito, infância e juventude (Alves & Siqueira, 2013Alves, C. F., & Siqueira, A. C. (2013). Os direitos da criança e do adolescente na percepção de adolescentes dos contextos urbano e rural. Psicologia: Ciência e Profissão , 33(2), 460-473. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n2/v33n2a15.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n2/v33n2...
; Coimbra, 2014Coimbra, J. C. (2014). Depoimento especial de crianças: um lugar entre proteção e responsabilização? Psicologia: Ciência e Profissão , 34(2), 362-375. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v34n2/v34n2a08.pdf; Santos & Coimbra, 2017Santos, A. R., & Coimbra, J. C. (2017). O depoimento judicial de crianças e adolescentes entre apoio e inquirição. Psicologia:Ciência e Profissão , 37(3), 595-607. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-3703-pcp-37-3-0595.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-...
).

O núcleo Gênero/Sexualidade/Violência apresentou 68 artigos publicados. Essa produção emerge a partir do advento de políticas públicas, especialmente na área da saúde, em 2000, e de assistência social, em 2006, abordando temas como relação e identidade de gênero (Almeida, Lima, Albuquerque, & Nunes, 2005Almeida, N. D. V., Lima, A. K. B., Albuquerque, C. M., & Antunes, L. (2005). As relações de gênero e as percepções dos/das motoristas no âmbito do sistema de trânsito. Psicologia: Ciência e Profissão , 25(2), 172-185. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n2/v25n2a02.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n2/v25n2...
; Jablonski, 2010Jablonski, B. (2010). A divisão de tarefas domésticas entre homens e mulheres no cotidiano do casamento. Psicologia: Ciência e Profissão , 30(2), 262-275. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2a04.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2...
), maternidade, saúde e mulher (Witter & Guimarães, 2008Witter, G. P., & Guimarães, E. A. (2008). Percepções de adolescentes grávidas em relação a seus familiares e parceiros. Psicologia:Ciência e Profissão , 28(3), 548-557. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n3/v28n3a09.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n3/v28n3...
; Melo, Arruda, Alencar, & Colaço, 2010Melo, E. M. O., Arruda, D. P., Alencar, H. F., & Colaço, V. F. R. (2010). O dito e o não dito na educação sexual: uma produção discursiva. Psicologia:Ciência e Profissão , 30(2), 346-361. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2a10.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n2/v30n2...
), violência sexual, doméstica e de gênero (Almeida, 2006Almeida, V. P. (2006). Repercussões da violência na construção da identidade feminina da mulher presa: um estudo de caso. Psicologia: Ciência e Profissão , 26(4), 604-619. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n4/v26n4a08.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n4/v26n4...
; Searanto, Biazevie & Michel-Crosato, 2007Searanto, C. A. A., Biazevie, M. G. H., & Michel-Crosato, E. (2007). Percepção dos agentes comunitários de saúde sobre a violência doméstica contra a mulher. Psicologia:Ciência e Profissão , 27(4), 694-705. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n4/v27n4a10.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n4/v27n4...
) e sistema de justiça (Guedes, 2006Guedes, M. A. (2006). Intervenções psicossociais no sistema carcerário feminino. Psicologia: Ciência e Profissão , 26(4), 558-569. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n4/v26n4a04.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v26n4/v26n4...
).

O número neste núcleo pode não ser tão significativo quanto os de outros, no entanto, é explicado por haver periódicos especializados na área de gênero e revistas de Psicologia Social e, também, assistência, para o qual produções vinculadas a políticas públicas, violência e gênero têm sido direcionadas.

Uma questão bastante evidente nas publicações é a preponderância de artigos que abordam as relações de gênero juntamente com diversos tipos de violência - sexual e doméstica -, o que está relacionado, também, com a operacionalização da lei Maria da Penha (Lei 11.340, 2006Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. (2006). Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República .), acontecimento que deu condições para que estabelecimentos de políticas públicas e, portanto, os profissionais que trabalham nesses locais - com proteção especial nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) - abordassem, produzissem práticas, discutissem e, também, veiculassem essas discussões em forma de artigos/trabalhos acadêmicos advindos de pesquisas ou experiências profissionais.

O núcleo Questões étnico-raciais apresentou 7 artigos no período. O número inexpressivo de discussões nessa categoria se deve ao fato de que os demais artigos que apresentavam a população negra como participantes dos estudos indicavam como foco os processos de violência e encarceramento, motivo pelo qual não contam neste núcleo, muito embora tratem de questões étnicas e raciais.

Ainda que seja um número pouco expressivo, é preciso ressaltar este núcleo em razão de sua implicação política, epistemológica e social. Questões políticas estão vinculadas à força com que os movimentos negros têm criado formas de protagonismo e representatividade nas últimas décadas, não apenas fora, mas, fundamentalmente, dentro das universidades. No que concerne às razões epistemológicas, há movimentos e leituras decoloniais e pós-coloniais, que, entretanto, ainda não haviam entrado para as contagens no período analisado. Por fim, as razões sociais atreladas às duas anteriores apontam para a não manutenção dos espaços de violência que incidem cotidianamente na população negra, mas um deslocamento para produções que apontam as potências e resistências que tensionam o presente.

Dentre as discussões publicadas neste núcleo, há aquelas acerca da relação entre saúde mental e racismo contra negros (Damasceno & Zanello, 2018Damasceno, M. G., & Zanello, V. M. L. (2018). Saúde mental e racismo contra negros: produção bibliográfica brasileira dos últimos quinze anos. Psicologia: Ciência e Profissão , 38(3), 450-464. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n3/1982-3703-pcp-38-3-0450.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n3/1982-...
), desigualdades raciais (Santos & Scopinho, 2016Santos, E. F., & Scopinho, R. A. (2016). Desigualdades raciais, mérito e excelência acadêmica: representações sociais em disputa. Psicologia:Ciência e Profissão , 36(2), 267-279. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n2/1982-3703-pcp-36-2-0267.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n2/1982-...
), questões indígenas (Lemos & Galindo, 2013Lemos, F. C. S., & Galindo, D. C. G. (2013). Massacre e resistência Kaiowá e Guarani: psicologias nos traçados do intolerável. Psicologia: Ciência e Profissão , 33(4), 976-987. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n4/v33n4a15.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n4/v33n4...
), construção da identidade negra (Ferreira & Camargo, 2011Ferreira, R. F., & Camargo, A. C. (2011). As relações cotidianas e a construção da idade negra. Psicologia: Ciência e Profissão , 31(2), 374-389. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v31n2/v31n2a13.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v31n2/v31n2...
) e debate sobre o sistema de cotas (Ferreira & Mattos, 2007Ferreira, R. F., & Mattos, R. M. (2007). O afro-brasileiro e o debate sobre o sistema de cotas: um enfoque psicossocial. Psicologia: Ciência e Profissão , 27(1), 46-63. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n1/v27n1a05.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v27n1/v27n1...
).

O núcleo Políticas públicas/Direitos compreendeu 40 artigos. Esse número é explicado tanto pelo fato de que as temáticas abordadas se distribuíram nos diversos campos das políticas, como educação, saúde, assistência e segurança, quanto por estarem presentes na discussão sobre formação e práticas profissionais.

É importante destacar que as políticas públicas se fortalecem, no Brasil, após a proclamação da Constituição Federal de 1988. Referem-se a um conjunto de estabelecimentos e ações governamentais que visam, por meio do trabalho com a população, operacionalizar acesso a saúde, educação, segurança e assistência social, cada qual vinculada a uma coordenação/secretaria responsável pela gestão das ações realizadas. Ademais, não são um campo imutável, e este é um fato de suma importância, visto que o processo de avaliação das políticas e a prática dos profissionais que atuam em seu âmbito possibilitarão que as ações sejam aperfeiçoadas, modificadas de acordo com as demandas locais, alteradas, repensadas, e não apenas seguidas como se houvesse um manual tecnicista.

Os artigos publicados neste núcleo apresentaram os mais diversos âmbitos de inserção do psicólogo e da psicóloga enquanto atuação profissional e de pesquisa, como saúde na atenção básica (Boarini & Borges, 2009Boarini, M. L., & Borges, R. F. (2009). O psicólogo na atenção básica à saúde. Psicologia: Ciência e Profissão , 29(3), 602-613. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n3/v29n3a13.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n3/v29n...
), serviços estratégicos na articulação da rede de atenção à saúde mental nos Centros de Atenção Psicossocial (Ballarin, Miranda & Fuentes, 2010Ballarin, M. L. G. S., Miranda, I. M. S., & Fuentes, A. C. R. C. (2010). Centro de Atenção Psicossocial: Panorama das Publicações de 1997 a 2008. Psicologia: Ciência e Profissão , 30(4), 726-737. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n4/v30n4a05.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v30n4/v30n...
) e problematização das questões de direitos humanos e cidadania (Rosato, 2005Rosato, C. M. (2005). A Psicologia no Provita: Trajetórias da Subjetividade e Cidadania. Psicologia:Ciência e Profissão , 25(4), 636-655. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n4/v25n4a12.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v25n4/v25n...
), além daqueles referentes a práticas profissionais transdisciplinares nos diversos campos de políticas públicas (Miron & Guareschi, 2017Miron, A. X. & Guareschi, N. M. F. (2017). Compromisso Social da Psicologia e Sistema Único de Assistência Social: Possíveis Articulações. Psicologia:Ciência e Profissão , 37(2), 349-362. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0349.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982...
; Nepomuceno & Pontes, 2017Nepomuceno, L. B., & Pontes, R. J. S. (2017). O Espaço Socioprofissional da Estratégia Saúde da Família sob a Perspectiva de Psicólogos. Psicologia:Ciência e Profissão , 37(2), 289-303. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982-3703-pcp-37-2-0289.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n2/1982...
).

No núcleo Encarceramento/Violência inserem-se os artigos que discutem sobre comunidades terapêuticas e o sistema prisional, além de processos de violência vinculados à segurança pública. É importante ressaltar que um número especial sobre Psicologia e Segurança Pública foi publicado na revista, em 2018, de modo que tais publicações não entram para a atual análise, referente ao período 2005-2018.

Estão publicados 17 neste núcleo, mas o índice seria maior caso os artigos relacionados a juventude e infrações tivessem como foco a análise do encarceramento. O núcleo compreende discussões sobre o cenário de violências que tem se perpetuado nas lógicas de encarceramento brasileiras, bem como a produção de uma dinâmica retributiva e vingativa na justiça criminal. Os textos apresentam análise interdisciplinar das políticas de segurança, com enfoque para o encarceramento em massa, problematizando a criminalização de grupos minoritários e a adoção de uma racionalidade punitiva em práticas governamentais no Brasil contemporâneo. Neste núcleo estão presentes análises sobre produção de morte (Almeida, 2017Almeida, N. D. V. (2017). Análise dos homicídios em Pernambuco e as contribuições da justiça restaurativa. Psicologia: Ciência e Profissão, 37(3), 565-578. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-3703-pcp-37-3-0565.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-...
), relação entre as forças policiais e a população (Azevedo, 2017Azevedo, E. F. (2017). A polícia e suas políticas: clientela, hierarquia, soldado e bandido. Psicologia: Ciência e Profissão , 37(3), 553-564. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-3703-pcp-37-3-0553.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v37n3/1982-...
) e redução da maioridade penal (Petry & Nascimento, 2016Petry, H., & Nascimento, D. M. (2016). “Tá com dó? Leva pra casa!”: análise dos discursos favoráveis à redução da maioridade penal em rede social. Psicologia:Ciência e Profissão , 36(2), 426-438. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n2/1982-3703-pcp-36-2-0426.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n2/1982-...
).

O núcleo Método/Ética contou com 20 artigos publicados. As questões mais atuais trazem imersões em metodologias como cartografia e território (Passos & Eirado, 2018Passos, E., Eirado, A., Barros, L. M. R., & Sade, C. (2018). A entrevista cartográfica na investigação da experiência mnêmica. Psicologia: Ciência e Profissão , 38(2), 275-290. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n2/1982-3703-pcp-38-2-0275.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n2/1982-...
; Bernardes, 2018Bernardes, A. G. (2018). Pesquisar com o território: algumas apostas metodológicas. Psicologia: Ciência e Profissão , 38(2), 291-300. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n2/1982-3703-pcp-38-2-0291.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n2/1982-...
; Andrade, 2018Andrade, A. F. (2018). Surdocegueira, cartografia e decolonialidade. Psicologia: Ciência e Profissão , 38(3), 595-610. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n3/1982-3703-pcp-38-3-0595.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n3/1982-...
), metodologias vinculadas a urbanidades (Rink & Vasques-Menezes, 2018Rink, A., & Vasques-Menezes, I. (2018). Estudo fotográfico da arte urbana: da aventura proibida ao engajamento político. Psicologia:Ciência e Profissão , 38(2), 332-346. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n2/1982-3703-pcp- 38-2-0332.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n2/1982-...
), métodos psicanalíticos de pesquisa (Silva & Macedo, 2016Silva, C. M., & Macedo, M. M. K. (2016). O método psicanalítico de pesquisa e a potencialidade dos fatos clínicos. Psicologia:Ciência e Profissão , 36(3), 520-533. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n3/1982-3703-pcp-36-3-0520.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v36n3/1982...
), pesquisa qualitativa e perspectivas metodológicas (Gatti, Witter, Gil, & Vitorino, 2013; Lampreia, 2009Lampreia, C. (2009). Perspectivas da pesquisa prospectiva com bebês irmãos de autistas. Psicologia: Ciência e Profissão , 29(1), 160-171. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n1/v29n1a13.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v29n1/v29n1...
) e questões éticas em pesquisa (Alvarenga, Piccinini, Levandowski, Frizzo, Marin, & Villachan-Lyra, 2012Alvarenga, P., Piccinini, C. A., Levandowski, D. C., Frizzo, G. B., Marin, A. H., & Villachan-Lyra, P. (2012). Psicologia: Ciência e Profissão , 32(4), 856-871. http://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n4/v32n4a07.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n4/v32n4...
).

Deve-se dizer que toda produção teórica da Psicologia, inicialmente, dava-se com uma perspectiva positivista e mais estruturada em termos de metodologia científica, em razão de uma demanda do espaço científico para a legitimação dos conhecimentos produzidos. No entanto, outras formas de produzir conhecimento, especialmente pela constituição de outra concepção de sujeitos e produção de subjetividade, abriram-se para outras perspectivas teóricas e epistemológicas, apostando na não dissociação entre as instâncias ética-política e epistemológica na produção de conhecimento.

Por fim, destaca-se a presença de discussões emergentes diretamente vinculadas à problematização da relação cidade e subjetividade, produções de subjetividades e mobilidade urbana. Somados, esses núcleos correspondem a 19 das 866 publicações analisadas no período. As publicações tensionam as fronteiras entre as categorias público/privado (Sousa & Bechler, 2008Sousa, E. L. A., & Bechler, J. (2008). Labirintos na Cidade Contemporânea. Psicologia:Ciência e Profissão , 28(2), 390-403. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n2/v28n2a13.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v28n2/v28n...
) e a habitação humana na contemporaneidade (Vasconcelos, Próchno, & Silva, 2012Vasconcelos, B. R., Próchno, C. C. S. C., & Silva, L. C. A. (2012). Lofts: Habitações para além do contexto moderno. Psicologia:Ciência e Profissão , 32(4), 1014-1027. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n4/v32n4a18.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v32n4/v32n...
). Outra relação discutida foram os efeitos da desigualdade social na subjetividade (Santos, Mota & Silva, 2013Santos, L. N., Mota, A. M. A., & Silva, M. V. de O. (2013). A dimensão subjetiva da subcidadania: considerações sobre a desigualdade social brasileira. Psicologia:Ciência e Profissão , 33(3), 700-715. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n3/v33n3a14.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n3/v33n...
) e, ainda, a produção de subjetividade, comunidades e habitação dos territórios urbanos (Hüning, Guareschi, Reis & Azambuja, 2014Hüning, S. M., Guareschi, N. M. F., Reis, C., & Azambuja, M. A. (2014). Subjetividades, Globalização e Urbanização: Novos Objetos da Psicologia Social Brasileira nos Simpósios da ANPEPP. Psicologia: Ciência e Profissão , 34(2), 460-473. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v34n2/v34n2a14.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pcp/v34n2/v34n...
; Pizzinato & Tedesco, 2018Pizzinato, A., Tedesco, P. C., & Cé, J. P. (2018). Comunidade porvir: emancipação social e configurações comunitárias em um ponto de cultura. Psicologia:Ciência e Profissão , 38(4), 636-648. https://www.scielo.br/pdf/pcp/v38n4/1982-3703-pcp-38-04-0636.pdf
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).

Considerações finais

Diante do levantamento e da análise realizados para a discussão neste trabalho, teve-se acesso à produção de conhecimento sobre os modos de vida na sociedade como efeito de grandes vetores, como globalização e tecnologias de informação e comunicação. A tendência das publicações permite visualizar não apenas as pluralidades/diversidades nas identidades culturais e sociais, mas apresentar o movimento da produção de conhecimento da Psicologia pela abertura, ampliação e criação de modos de vida.

Rupturas e descontinuidades nas tendências de publicação no período analisado da revista Psicologia: Ciência e Profissão estão relacionadas à indissociabilidade entre as implicações epistemológicas, sociais e políticas, uma vez que estas dão condições para compreender que a produção e publicação de conhecimento estão atreladas a todo um conjunto de demandas político-sociais feitas à Psicologia. Tais demandas são um dos elementos que permitem à Psicologia responder a urgências e criar, assim, novos campos/temáticas de inserção científica e atuação profissional.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Dez 2020
  • Data do Fascículo
    2020

Histórico

  • Recebido
    07 Maio 2020
  • Aceito
    16 Jun 2020
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