Acessibilidade / Reportar erro

Psicoterapia e empirismo

Resumos

O autor discute as possíveis implicações para o exercício da psicanálise o contexto que obriga que a eficiência dos procedimentos terapêuticos seja apurada pelo método empírico. Alerta que a facilidade de se criticar esta metodologia, a partir de outras posições filosóficas e éticas, não deve servir como argumento para a comunidade psicanalítica receber com desdém as críticas que surgem.

Psicoterapia; empirismo; pesquisa


El autor discute las posíbles implicaciones para el ejercício de la Psicoanalisis el contexto que obliga que la eficiencia de los procedimientos terapêuticos sea determinada por el método empírico. Alerta que la facilidad esta metodología, partiendo de otras posiciones filosóficas y éticas, no debe servir como argumiento para la comunidad psicoanalítica hacer de ombros las críticas que surjan.

Psicoterapía; empirismo; pesquisa


L’auteur discute les possibles implications pour l’exercise de la psychanalyse, le contexte qu’obligue que l’efficience des procédures thérapeutiques soit raffiné pour le méthode empirique. Alerte que la facilité de se critiquer cet méthodologie, à partir d’autres positions philosophiques et éthiques, ne doit pas servir comme argument pour la communauté psychanalytique recevoir avec dédain les critiques qu’arrivent.

Psychotherapie; empirism; recherche


The author discuss the implications to the psychoanalityc practice the context which compel the effectiveness of the therapeutic matters be find out by empiric issues. Watch that the facility to criticize these methodological issues, by others philosofical and ethical speeches, isn’t an argument for the psychoanalitical community take with disdain critical issues.

Psychotherapy; empiricism; research


Texto completo disponível apenas em PDF.

Referências Bibliográficas

  • ARGAN, G.C. Arte moderna São Paulo: Editora Schwarcz, 1996.
  • BINSWANGER, L. Sobre psicoterapia (possibilidad e facticidad de la acción psicoterapêutica. Artículos e conferencias escogidas Madrid: Gredos, 1973.
  • CHALMERS, A. A fabricação da ciência. São Paulo: Ed. Unesp, 1994.
  • CLARE, A. Psychiatry in Dissent. Controversial Issues in Thought and Practice Londres: Routledge, 1989.
  • CLARKIN, J.F.; PILKONIS, P.A.; MAGRUDER, K.M. Psychotherapy of depression. Implications for reform health care. Arch. Gen. Psychiatry, 53, p. 717-723, 1996.
  • FONSECA, V.R.J.M.M. Considerações sobre a pesquisa psicanalítica. Jornal de Psicanálise, 30, p. 39-46 1997.
  • FOUREZ, G. (1995) A construção das ciências. Introdução à filosofia e à ética das ciências São Paulo: Ed Unesp, 1995.
  • FRANKFORD, D. Scientism and economism in the regulation of health care. J. Health Polit. Policy Law, 19, p. 773-799, 1994.
  • FREUD, S. (1895). Proyecto de una psicologia para neurologos. Obras completas, Madrid: Biblioteca Nueva, 1973. v. I.
  • FREUD, S. Sobre psicoterapia. Op. cit. v. I.
  • FREUD, S. (1905.) Analisis fragmentario de una histeria. Op. cit. v. I.
  • GLASS, R.M. Psychotherapy: scientific art or artistic science? Arch. Gen. Psychiatry, 41, p. 525-526, 1984.
  • GRANGER, G.-G. A ciência e as ciências São Paulo: Ed. Unesp, 1994.
  • HANNS, L.A. Psicoterapias sob suspeita – A psicanálise no século XXI. Trabalho apresentado nas “Noites Brasileiras” da SBPSP, 2000. (Inédito).
  • HETHERINGTON, N.S. Just how objective is science? Nature 5945, p. 727-730, 1984.
  • HINE, F.R.; WEIMAN, D.J.; SIMPSON, D.M. Effectiveness of psychotherapy: problems of research complex phenomena. Am. J. Psychiatry, 139, p. 204-208, 1982.
  • HOLLON, S.D.; DU RUBEIS, R.J.; EVANs, M.D. Cognitive therapy and pharmachotherapy for depression: singly or in combination. Arch. Gen. Psychiatry, 49, p. 774-81, 1992. (Citado por Schestatsky & Fleck.)
  • HOWARD, K.I.; ORLINSKY, D.E.; LUEGER, L.R. Clinically relevant outcome research in individual psychotherapy. New models guide the researcher and clinician. Br. J. Psychiatry, 165, p. 4-8, 1994.
  • KÄCHELE, H. Pesquisa do processo psicanalítico: da pesquisa clínica à pesquisa científica básica. Jornal de Psicanálise, 30, p. 75-93, 1997.
  • LOWENKRON, T.S. Questão da pesquisa em psicanálise: “prova-se do pudim comendo-o?” Trabalho apresentado na Reunião Científica da SBPRJ, 2000. (Inédito.)
  • MARGISON, F.; SHAPIRO, D. Psychological treatments for depression. Br. J. Psychiatry. 168, 127 [letter], 1996.
  • MARKOWITZ, J.C. Psychotherapy on dysthymia. Am. J. Psychiatry, 151, p. 1114-1121, 1994.
  • MARSHALL, E. Psychotherapy faces tests of worth. Science, 4426, p. 35-36, 1980.
  • MEYER, A.E. Problems of process-efficiency studies in psychotherapy. Acta Psychiatr Belg 91, p. 117-134, 1996.
  • MORIN, E. O enigma do homem. Para uma nova antropologia Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
  • MORIN, E. O problema epistemológico da complexidade. Publicações Europa-América. Mem Martins, 1983.
  • MORIN, E. A epistemologia da complexidade. In SCHNITMAN, D.F. (org.). Novos paradigmas, cultura e subjetividade Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
  • OLIVA, A. Verificacionismo: critério de cientificidade ou crítica à ideologia? In OLIVA, A. (org.). Epistemologia e cientificidade em questão Campinas: Papirus, 1990.
  • OMER, L.; LONDON, P. Signal and noise in psychotherapy. The role and the control of non-specific factors. Br. J. Psycchiatry, 155, p. 239-245, 1989.
  • PARLOFF, M.B. Placebo control in psychotherapy research: a sine qua non or a placebo for research problems? J. Consult. Clin. Psychol, 54, p. 79-87, 1985.
  • PARSONS, J.B.; THASE, M.E.; CRITS-CRISTOPH, P. The role of psychotherapy in the treatment of depression. Review of two practice guidelines. Arch. Gen. Psychiatry, 53, p. 283-290, 1996.
  • PEREIRA, M.E.C. Comentário às conferências de abertura do Simpósio “As medidas do Inconsciente”, da Escola Brasileira de Psicanálise-SP, 2000.
  • PIGNARRE, P. O que é o medicamento? Um objeto estranho entre ciência, mercado e sociedade São Paulo: Editora 34, 1999.
  • PRIGOGINE, I. O fim da ciência? In SCHNITMAN, D.F. (org.). Novos paradigmas, cultura e subjetividade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
  • RAMADAM, Z.B.A.Psicoterapia e bases terapêuticas da medicina. Temas. Teoria e prática do Psiquiatra, 44, p. 116-133, 1992.
  • RUSSEL, R.L.; Orlinsky, D.E. Psychotherapy research in historical perspective. Implications for mental health care policy. Arch. Gen. Psychiatry, 53, p. 708-715, 1996.
  • SCHESTATSKY, S.; FLECK, M. Psicoterapia das depressões. Rev. Bras. Psiquiatr. (suplemento:depressões) Si41-Si47, 1999.
  • SLEDGE, W.H. Psychotherapy in US: challenges and opportunities. Am. J. Psychiatry, 151, p. 1.267-1.270, 1994.
  • TILLET, R. Psychotherapy assesment and treatment selection. Br. J. Psychiatry, 168, p. 10-15, 1996.
  • WEISSMAN, M.M.; AKISKAL, H.S. The role of psychotherapy in cronic depression: a proposal. Compr. Psychiatry, 25, p. 23-31, 1984.
  • WOODY, G.E.; MC LELLAN, A.T.; LUBORSKY, L.; O’BRIEN, C.P.; BECK, A.T.; BLAINE, J.; HIRMAN, I.; HOLE, A. Psychotherapy for opiate addicts: does it help? Arch. Gen. Psychiatry, 40, p. 639-645, 1983.
  • WOODY, G.E.; MC LELLAN, A.T.; LUBORSKY, L.; O’BRIEN, C.P. Psychotherapy in community methadon program. Avaliation study. Am. J. Psychiatry, 152, p. 1.302-1.308, 1995.
  • WALLERSTEIN, R.S. Psychoanalytic research: where do we disagree? The Newsletter of the IPA, 5, p. 15-17, 1996.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Oct-Dec 2000

Histórico

  • Recebido
    Jul 2000
  • Aceito
    Nov 2000
Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental Av. Onze de Junho, 1070, conj. 804, 04041-004 São Paulo, SP - Brasil - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: secretaria.auppf@gmail.com