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Psicopatologia em tempos de perplexidade*1 *1 Baseado na conferência de abertura do IX Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e XV Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental, em 4 de setembro de 2020. Congresso virtual, patrocinado pela Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental, realizado de 4 a 7 de setembro de 2020. Tema do Congresso: O Estado Atual da Psicopatologia Fundamental.

Psychopathology in times of perplexity

O IX Congresso Internacional e XV Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental ocorreu entre os dias 4 e 7 de setembro de 2020, em tempos da pandemia que assola o planeta, expondo fragilidades sanitárias, sociais, econômicas e psíquicas. Poderíamos ter desistido do Congresso bianual, mas mantivemos a periodicidade construída há décadas, ainda que virtualmente. Desse modo, foi possível honrar o diálogo acadêmico e democrático e sustentar o debate e a pesquisa em conjuntura não apenas de sofrimento de diversas ordens, mas de ataque à cultura e à ciência, reunindo centenas de pessoas de toda parte do país e de vários países: uma afirmação de vida em meio a muitas mortes.

O desânimo se instalou em nossa sociedade, com significativa diminuição da capacidade de realização. Pessoas e instituições não podem fazer o que faziam antes da crise do novo coronavírus (SARS-CoV-2). Foi penoso superar o abatimento, organizar esforços, escolher temas e recrutar pessoas, montando um Congresso em um formato nunca realizado antes pela Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental (AUPPF). Lamentamos que não tenha sido possível a convivência presencial entre os congressistas, com toda troca e calor humano, como sempre fizemos. Lamentamos que não tenha sido possível submeter trabalhos. Este não é nosso estilo. No Congresso anterior, no Rio de Janeiro, há dois anos, tivemos cerca de 500 participantes, com 350 congressistas apresentando trabalhos em mesas, simpósios, minicursos e conferências. Esta é a nossa tradição. Trabalhos de iniciação científica foram aceitos e apresentados ao lado do trabalho de pesquisadores seniores, fazendo circular a troca, a experiência, o aprendizado, a palavra.

O Congresso foi um convite à reflexão sobre o pathos humano, juntando recursos para entender e quanto possível mitigar o desamparo pessoal e social. Convidamos a todas e todos, das ciências naturais, exatas e humanas, da filosofia e da poesia, das artes e da religião para participar. O que foi feito colocou em diálogo várias disciplinas: é assim que queremos pensar o sofrimento humano. Falaram no congresso o especialista em literatura, o especialista em política, o filósofo, o psiquiatra, o psicólogo, o clínico e o psicanalista.

O título do Congresso foi “O Estado Atual da Psicopatologia Fundamental”. A AUPPF detém o significante e o legado da expressão psicopatologia fundamental - um modo de pensar a psicopatologia e o sofrimento psíquico humano, resultado de uma longa tradição histórica (Berlinck, 2000Berlinck, M. T. (2000). Psicopatologia fundamental. São Paulo, SP: Escuta.). Como o título indica, não queremos ficar apenas no histórico e no antigo. Queremos ver como esse modo de olhar o sofrimento humano se manifesta agora, na atualidade. O título do Congresso coloca em tensão o sofrimento fundamental, estrutural e constitutivo, aquilo que chamamos de psicopatologia fundamental, com a experiência atual, com o estado atual das coisas. Como pensar o que já era e o que é hoje, o que foi e o que emerge agora?

O Congresso se organizou em dois eixos, ambos fundamentais. Primeiramente, um eixo clínico, que se opôs a certa visão hegemônica com tendências reducionistas, que quer ver a coisa humana de modo apenas objetivo. As sinapses cerebrais são tudo? As classificações estáticas dão conta de todo o fenômeno? De nossa parte ampliamos o espectro, incluímos outras visões, aceitamos o humano do humano, valorizamos a dor que se expressa em cada volta que a lingua dá. Ressaltamos o medo, o desespero, a ansiedade e a angústia que nos caracterizam. A dimensão clínica é fundamental para nossa AUPPF e, cremos, para a sociedade. O segundo polo foi o social e político. Lamentamos que a pandemia tenha acentuado o desemprego e a desigualdade social no Brasil, atingindo em particular aos pobres, negros e indígenas, e que a sua abordagem venha sendo negligente, ineficiente e injusta socialmente.

A articulação entre o eixo clínico e o eixo social e político mostrou-se uma forma de lidar com o pathos humano. Reconhecemos que a vocação da AUPPF é mesmo associar a dimensão clínica à pesquisa científica, pensar a dor pessoal e social, de modo inclusivo e corajoso. Nesse sentido, as conferências e mesas aprofundaram os temas, mostrando com cuidado o que é psicopatologia, como entender a pandemia, falaram da constituição do sujeito pela ficção, tocaram o tema da política, o lugar da ciência, pensaram a violência, destacaram as manifestações clínicas atuais, enfim, discutiram o Brasil e as suas relações de poder. Se estamos lutando contra o desânimo e se estamos diante de grandes perdas, recorremos às palavras de encorajamento do poeta brasileiro Thiago de Mello (1965, p. 27.)Mello, T. (1965). Faz escuro mas eu canto. São Paulo, SP: Global.:

“Faz escuro mas eu canto, Porque a manhã vai chegar.”

Sobre o tema do Congresso: O Estado Atual da Psicopatologia Funda-mental, cabem as questões: O que é mesmo psicopatologia fundamental? Que podemos pensar sobre a atualidade?

Freud pensava que a condição psicopatológica fundamental humana poderia ser explicada, em grande medida, pela neotínea: nascemos aparen-temente antes do tempo (Freud, 1920/1996Freud, S. (1996). Além do princípio de prazer. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. XVIII). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1920).). Somos prematuros. Outros mamíferos nascem mais preparados; um cavalinho já anda no primeiro dia de vida. Temos uma predisposição originária às crises, porque nascermos antes de estarmos prontos. E o que se vai dizer é que nunca ficamos prontos. Carlos Drummond de Andrade, em seu poema “O medo” (Andrade, 2012Andrade, C. D. (2012). A rosa do povo. São Pau, SP: Companhia das Letras., p. 20-22.), trata também do nascimento:

“Em verdade temos medo. Nascemos escuro.”

Freud, pensador arguto e profundo, não era totalmente negativo acerca desta matéria. A neotínea, pensava ele, cria a cultura e o aparelho psíquico. Cultura e aparelho psíquico são defesas ante esse desamparo estrutural. Nascer prematuramente permite ao humano um desenho intelectual, social e cultural sem paralelo no mundo animal. Mas não se deve esquecer que embutido nesse ganho há um preço a pagar: uma infância que não passa. A infância se prolonga, a fragilidade originária se mantém, as feridas psíquicas não fecham completamente. O nascimento coloca o humano em uma situação de falta. Desajustes múltiplos, riscos mortais. Em resposta a ser posto na falha e na falta, que já vem no nascimento, nós nos tornamos criadores de cultura (Franco, 2013Franco, S. G. (2013). Psicopatologia e o viver criativo. In: Franco, S. G. et al. (Orgs.), Mandrágoras, clínica psicanalítica: Freud e Winnicott. São Paulo, SP: Primavera.).

A palavra falha é usada em geologia quando a rocha se abre e se aprofunda, quando o terreno firme vai para um lado e para o outro, abrindo uma fenda. A falha é feita de planos de clivagem que se afastam: é o abismo, o sem fundo, a profundidade. Estamos colocados em condição delicada, sem apoio. A psicopatologia é fundamental porque aponta para esta condição de fragilidade e dependência constitutivas. O sofrimento não é um acidente, mas o modo mesmo como a vida se dá. Ao lado da fenda, entretanto, surgem, formadas pela lava que vem do fundo, as montanhas. A falha é também a oportunidade para as montanhas da cultura.

Consciente dessa condição de se nascer despreparado, Winnicott (1975)Winnicott, D. (1975). O brincar e a realidade. Rio de Janeiro, RJ: Imago. chamava a atenção para o ambiente, primeiramente oferecido pela mãe e pela família, depois pela cultura. O prematuro precisa de um ordenamento do entorno para sua sobrevivência. Dependemos de um ambiente suficientemente bom para nos darmos bem. Somos seres copernicanos, dizia Laplanche (1992)Laplanche, J. (1992). La révolution copernicienne inchevée. Paris, FR: Aubier., nosso centro está fora de nós. Alimento, sexualidade, linguagem, tudo vem de fora. A crise do nascimento reclama pela noção de cuidado. A mãe é fundamental para a superação dessa crise. Cada crise posterior - desmame, Édipo, adolescência, saída da família, vida social e política, envelhecimento e morte - diz a psicopatologia fundamental, exige a instauração de novo marco que permita o restabelecimento de um equivalente ao relacionamento primitivo mãe-bebê. Um marco, é bom lembrar, sempre provisório e precário.

Destinado à crise e destinado também à superação da crise, o bebê dispõe das palavras e das coisas que o ambiente lhe oferece. A palavra inglesa, de difícil tradução, empregada por certa antropologia, otherness, destaca isto: estamos todos marcados pelo outro, somos construídos na relação, consciente e inconsciente, com o outro. Nunca chegamos à independência. No melhor caso, alcançamos a interdependência e nos tornamos pessoas confiáveis.

E sobre a atualidade? O título deste texto indica que vivemos em tempos de perplexidade. Esta é uma primeira marca da atualidade que quero destacar. Tudo está de tal modo difícil que podemos repetir com Nietzsche: onde vivemos, em breve ninguem poderá existir. A vitória de Trump nos EUA em 2016, o voto a favor do Brexit no Reino Unido e a ascensão de um populismo de direita, melhor seria dizer, de um populismo de extrema direita em várias partes do mundo: tudo isto fortalece a perplexidade. Como não pudemos reconhecer a tempo e plenamente os movimentos sociais que trouxeram à luz essas coisas, estamos (como se não pudéssemos compreender) atordoados. Infelizmente, estivemos convencidos demais de nosso acerto. Hoje, temos que lidar com uma situação hostil, com fortes ataques à vida e à democracia (Bollas, 2018Bollas, C. (2018). Meaning and Melancholia. Life in the Age of Bewilderment. London and New York: Routledge.).

Associado a esse quadro social e político, reconhecemos, como causa e como efeito ao mesmo tempo, que nas últimas décadas houve uma rápida e significativa transformação da realidade: a conectividade está ocupando o lugar da reflexividade e introspecção. Podemos dizer que a dimensão subjetiva está sob questão e sob ataque. Trata-se de uma cultura desinteressada no exame do mundo interno, envolvida com a presentificação dos aplicativos e que se expressa nas redes sociais. Poderíamos dizer que não existe mais lugar para o silêncio. A todo instante as pessoas estão consultando o celular, sem parar para pensar. Desapareceu a transcendência e o distanciamento. Pode ser que a condição da pandemia e da quarentena surja como uma oportunidade, mas precisamos reconhecer as alterações em curso, com mudanças profundas na experiência do espaço e do tempo.

Falemos do livro Quando o Sol Explode, o Enigma da Esquizofrenia, do psicanalista Christopher Bollas (Bollas, 2015Bollas, C. (2015). When the Sun Bursts. The Enigma of Schizophrenia. New Haven and London: Yale., ainda sem tradução para o português). O título do livro refere-se a um paciente psicótico que afirmava ter visto o sol explodir. Quero trazer este elemento à análise. Como os pacientes psicóticos têm sido tratados? Depois que o sol explode, o que acontece com eles? Será que o modo como são tratados ajuda a entender o que acontece na atualidade?

A tragédia da esquizofrenia tem a ver com certa atitude de eliminação de toda a esperança. Não negamos a complexidade da doença, mas precisamos reconhecer a segregação de pacientes psicóticos, além da segregação de pobres e minorias em geral. No passado, os esquizofrênicos ficavam aprisionados em hospitais, permanecendo lá por boa parte de suas vidas. Tocando em tema controvertido, podemos dizer que hoje o aprisionamento seria mais um encarceramento psicotrópico. A erradicação, a qualquer custo, dos sintomas pode estar erradicando junto a condição propriamente humana do paciente.

Claro que hospitais e a medicação são importantes. Mas o que dizer desta situação em que todas as formas das chamadas terapias pela fala estão afastadas? A consequência é que grande número de pacientes esquizofrênicos é deixado sem nenhum relacionamento significativo, exceto pelas visitas ocasionais ao psiquiatra. A ironia é que esta abordagem acentua, ou, em alguma medida, cria alterações mentais e verdadeira desumanização devido ao isolamento. Por que é que negamos de modo tão veemente o acesso do falar e do ouvir aos que tanto precisam, como os que sofrem de esquizofrenia? Que sociedade é esta que faz isto? Desde quando?

No livro citado, Bollas (2015)Bollas, C. (2015). When the Sun Bursts. The Enigma of Schizophrenia. New Haven and London: Yale. procura mostrar que a loucura está em toda parte e que nossa sociedade, dita sã, está muito doente. Como Bollas nasceu nos EUA, ele aponta as inconsistências da sociedade de lá. No final dos anos 1960, poderíamos dizer, há uma psicose social nos EUA. John Fitzgerald Kennedy é morto em 1963 e o assassinato parece se tornar um modo de viver nos EUA. Matar vai além das práticas na Guerra do Vietnam. Figuras seminais também são mortas. Malcom X, ícone da comunidade negra americana, é morto em 1965. Em 1968 há um desastre, uma apoteose da loucura, Martin Luther King é morto em abril. Em junho é a vez de Robert Kennedy. Em dois meses, dois dos maiores líderes norte-americanos são mortos. A devastação foi enorme. É possível que os EUA nunca tenham se recuperado plenamente dessas mortes. Matar passa a ser uma estratégia social e política, em que pese as enormes diferenças de experiências, posição política e práticas das figuras citadas. O que importa, no argumento, aqui, é que uma prática assassina se implantou lá.

Os EUA estavam doentes. Poderíamos dizer que um colapso mental coletivo estava acontecendo. Sabemos que muitas pessoas que foram à Guerra do Vietnam precisaram usar mecanismos patológicos para se manter vivas; a negação e a desumanização são alguns desses recursos utilizados. Um mito de inocência, fruto da negação fortalecida pela Guerra, se implantou na cultura norte-americana, desde então.

Não podemos dizer que não haja diferença entre os ditos normais e os psicóticos. Mas não podemos negar que existem grandes regiões de loucura dentro da vida pessoal e coletiva dos que são chamados de normais. O que fica evidente é que boa parte da construção social, não apenas norte-americana, se sustenta pela negação de grandes elementos inconsistentes da civilização. O contato com os esquizofrênicos pode colocar em evidência a dimensão propriamente louca destas defesas baseadas na negação. São marcas do mundo de hoje.

É preciso dizer, de modo claro, que isto não ocorre apenas na América do Norte. Precisamos indicar as marcas loucas de nossa sociedade brasileira, em que políticos e líderes se comportam como se estivessem mais loucos que os psicóticos. O XV Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental aceitou, em alguma medida, o desafio: apontar as marcas loucas da sociedade em que vivemos. Resta, para esta hora, a renovação do compromisso com o método psicanalítico, que se centra na investigação do inconsciente. Só esta investigação do inconsciente nos ajuda a entender como chegamos, onde chegamos. Resta para esta hora também a renovação do compromisso da construção de uma sociedade mais saudável e mais justa. Aí está o shibolet teórico e ético de nosso esforço, que queremos perseguir com autocrítica e determinação. Shibolet, é preciso explicar, foi a palavra hebraica que usou Freud para falar sobre o que existe de mais distintivo e central na psicanálise.

Quero encerrar olhando para o Brasil. Vivemos em um país imensamente desigual. Temos uma economia grande, mas com um PIB per capita apenas mediano. Há uma elite rica, que já está mais do que na hora de aprender a servir ao país. Há uma parte da população que vive em condições de pobreza, que carece de quase tudo e que precisa de muito mais amparo.

O país é desorganizado e injusto, e as instituições falham o tempo todo. Frequentemente, o único amparo encontrado vem da família e dos amigos, às vezes vem do Estado, às vezes não vem de lugar nenhum. Precisamos reconhecer a condição particularmente débil da rede de sustentação social do brasileiro. Sem negar a condição inescapável do desemparo humano, é preciso mobilizar recursos, nas duras condições em que estamos, para a educação e para a saúde em particular; na verdade, para todas as dimensões da vida social brasileira. Creio que é o espírito democrático que poderá nos ajudar a encontrar caminhos para a nação, transformando não apenas os indivíduos, mas as instituições e toda a sociedade brasileira. A psicopatologia fundamental tem lugar nesse trabalho. Esperamos dias melhores para nosso Brasil, e lutamos por eles. Queremos que a manhã chegue logo. Here comes the sun, cantam os Beatles: que o colorido dos raios do sol encha o horizonte.

Quero agradecer a todos os que tornaram possível o Congresso, construído em circunstâncias adversas. Não posso deixar de recordar aqui o trabalho e o empenho extraordinários do fundador da AUPPF, dr. Manoel Tosta Berlinck, psicanalista e pesquisador incansável que infelizmente já nos deixou.

  • *1
    Baseado na conferência de abertura do IX Congresso Internacional de Psicopatologia Fundamental e XV Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental, em 4 de setembro de 2020. Congresso virtual, patrocinado pela Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental, realizado de 4 a 7 de setembro de 2020. Tema do Congresso: O Estado Atual da Psicopatologia Fundamental.

Referências

  • Andrade, C. D. (2012). A rosa do povo São Pau, SP: Companhia das Letras.
  • Berlinck, M. T. (2000). Psicopatologia fundamental São Paulo, SP: Escuta.
  • Bollas, C. (2015). When the Sun Bursts. The Enigma of Schizophrenia New Haven and London: Yale.
  • Bollas, C. (2018). Meaning and Melancholia. Life in the Age of Bewilderment London and New York: Routledge.
  • Franco, S. G. (2013). Psicopatologia e o viver criativo. In: Franco, S. G. et al. (Orgs.), Mandrágoras, clínica psicanalítica: Freud e Winnicott São Paulo, SP: Primavera.
  • Freud, S. (1996). Além do princípio de prazer. In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud (Vol. XVIII). Rio de Janeiro, RJ: Imago. (Trabalho original publicado em 1920).
  • Laplanche, J. (1992). La révolution copernicienne inchevée Paris, FR: Aubier.
  • Mello, T. (1965). Faz escuro mas eu canto São Paulo, SP: Global.
  • Winnicott, D. (1975). O brincar e a realidade Rio de Janeiro, RJ: Imago.
Editoras/Editors: Profa. Dra. Ana Maria Galdini R. Oda e Profa. Dra. Sonia Leite

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    25 Jan 2021
  • Data do Fascículo
    Dez 2020

Histórico

  • Recebido
    13 Nov 2020
  • Aceito
    14 Nov 2020
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