Acessibilidade / Reportar erro

Overweight in Goiás'quilombola students and food insecurity in their families1 1 Article based on the master's thesis of "Excesso de peso em estudantes quilombolas e a insegurança alimentar em seus domicílios". Universidade Federal de Goiás; 2013.

Excesso de peso de estudantes quilombolas de Goiás e a insegurança alimentar em suas famílias

Abstracts

Objective:

To characterize the nutritional status of quilombola students and determine the food security status of their households.

Methods:

This is a cross-sectional study with students aged six to nineteen years from quilombola communities in twelve municipalities of Goiás categorized by age, gender, school location (urban/rural), and nutritional status based on the World Health Organization's height-for-age and body mass index for-age charts. The Brazilian Food Insecurity Scale was used for measuring food (in)security in their families. Descriptive and association analyses were conducted using the Chi-square test at a significance level of 5% (p<0.05).

Results:

In a sample of 226 students, overweight (17.2%) was more common than malnutrition (1.3%), especially in students attending urban schools (28.2%) (p<0.05). Most (75.2%) quilombola families experienced food insecurity, especially mild.

Conclusion:

The apparent contradiction of excess weight and food insecurity occurring simultaneously indicates the need of revising the study instruments and the causal network that identify poverty.

African continental ascestry; Food security; Nutritional status; School feeding


Objetivo:

Caracterizar o estado nutricional de estudantes quilombolas e a segurança alimentar nos seus domicílios.

Métodos:

Estudo transversal com estudantes na faixa etária de 6 a 19 anos, de comunidades quilombolas de 12 municípios goianos, categorizados quanto à idade; ao sexo; à localização da escola em que estavam matriculados, e ao estado nutricional, classificado segundo os critérios do World Health Organization para os parâmetros estatura para idade e índice de massa corporal para idade. Por meio da Escala Brasileira de Medida de Insegurança Alimentar, foi estudada a (in)segurança alimentar das famílias dos respectivos alunos. Realizaram-se análises descritivas e de associação utilizando-se o Qui-quadrado com significância estatística quando p-valor<0,05.

Resultados:

Em amostra de 226 estudantes, observou-se maior frequência de excesso de peso (17,2%) em comparação à desnutrição (1,3%), com maior ocorrência entre os alunos matriculados nas escolas da zona urbana (28,2%) (p<0,05). A insegurança alimentar esteve presente em 75,2% das famílias quilombolas, sendo a insegurança alimentar leve a mais frequente.

Conclusão:

A aparente contradição da ocorrência simultânea de excesso de peso e insegurança alimentar aponta para a necessidade de que sejam revistos os instrumentos de estudo, bem como a rede de causalidade que identifica a pobreza e o excesso de peso.

Grupo com ancestrais do continente africano; Segurança alimentar e nutricional; Estado nutricional; Alimentação escolar


INtrODUCTION

The remaining quilombolas are considered ethnic/racial groups according to self-attribution criteria and have a history of their own11. Brasil. Presidência da República. Decreto nº 4.887 de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Brasília: Presidência da República; 2003 [acesso 2012 abr 20]. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm>.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/dec...
. A close bond with the land is one of the most striking quilombola characteristics, with mostly subsistence agriculture being the main economic activity. A small part of the farm products is sold at very low prices, generating low income for the families22. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9).

3. Silva DO, Guerrero AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):83-97. doi: 10.1590/S1415-5 2732008000700008
https://doi.org/10.1590/S1415-5273200800...
-44. Tiburcio BA, Valente ALEF. O comércio justo e solidário é alternativa para segmentos populacionais empobrecidos? Estudo de caso em Território Kalunga (GO). Rev Econ Sociol Rural. 2007; 45(2):497-519. doi: 10.1590/S0103-2003200700 0200010
https://doi.org/10.1590/S0103-2003200700...
.

Studies have found that quilombola communities have poor basic sanitation, characterized by frequent water shortages and no garbage collection or sewerage. In addition to these vulnerabilities, low education level and illiteracy are common, and access to primary health care services is difficult, compromising quilombola health, characterized by nutritional deficiencies, malnutrition, and chronic Noncommunicable Diseases (NCD)22. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9).,33. Silva DO, Guerrero AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):83-97. doi: 10.1590/S1415-5 2732008000700008
https://doi.org/10.1590/S1415-5273200800...
,55. Cabral-Miranda G, Dattoli VCC, Dias-Lima A. Enteroparasitos e condições socioeconômicas e sanitárias em uma comunidade quilombola do semiárido baiano. Rev Patol Trop. 2010; 39(1):48-55.

6. Guerrero AFH, Silva DO, Toledo LM, Guerrero JCH, Teixeira P. Mortalidade infantil em remanescentes de quilombos do município de Santarém - Pará, Brasil. Saúde Soc. 2007; 16(2):103-10. doi: 10.15 90/S0104-12902007000200010
https://doi.org/10.1590/S0104-1290200700...
-77. Silva JANS. Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidade quilombola do Estado da Paraíba. Saúde Soc. 2007; 16(2):111-24. doi: 10.1590/S0104-12902007000200011
https://doi.org/10.1590/S0104-1290200700...
.

Although quilombola children aged less than five years are often malnourished22. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9).,88. Ferreira HS, Lamenha MLD, Xavier Júnior AFS, Cavalcante JC, Santos AM. Nutrição e saúde das crianças das comunidades remanescentes dos quilombos no estado de Alagoas, Brasil. Rev Panam Salud Pública. 2011; 30(1):51-8. doi: 10.1590/S10 20-49892011000700008
https://doi.org/10.1590/S1020-4989201100...
, some are overweight. Quilombola individuals aged more than seventeen years have frequencies of overweight and NCD, such as high blood pressure, of 41.9% and 41.6%, respectively99. Kimura L, Angeli CB, Auricchio MTBM, Fernandes GR, Pereira AC, Vicente JP, et al. Multilocus family-based association analysis of seven candidate polymorphisms with essential hypertension in an African-Derived semi-isolated Brazilian population. Int J Hypertens. 2012; (2012):1-8. doi: 10.1155/20 12/859219
https://doi.org/10.1155/2012/859219...
.

Economic changes in rural communities, such as wage labor, retirement pensions, and access to welfare programs such as Bolsa Família, may change food habits because they enable the acquisition of processed foods at urban grocery stores instead of those grown in the community, which may increase the intake of processed and high-fat foods. Such transitions and exposure to the urban environment may explain the changes in the nutritional profile of the quilombola population1010. Piperata BA, Ivanova SA, Da-Gloria P, Veiga G, Polsky A, Spence JE, et al. Nutrition in transition: Dietary patterns of rural amazonian women during a period of economic change. Am J Hum Biol. 2011; 23(4):458-69. doi: 10.1002/ajhb.21147
https://doi.org/10.1002/ajhb.21147...
,1111. Pedroso Junior NN, Murrieta RSS, Taqueda CS, Navazinas ND, Ruivo AP, Bernardo DV, Neves WA. A casa e a roça: socioeconomia, demografia e agricultura em populações quilombolas do Vale do Ribeiro, São Paulo, Brasil. Bol Mus Paraná Emílio Goeldi Ciênc Hum. 2008; 3(2):227-52.. Quilombola youth frequently move to cities because their communities lack high schools, so they move to cities to continue their education and find work, losing touch with their cultural and social center1212. Miranda SA. Educação escolar quilombola em Minas Gerais: entre ausências e emergências. Rev Bras Educ. 2012; 17(50):369-498. doi: 10.1590/S1 413-24782012000200007
https://doi.org/10.1590/S1413-2478201200...

13. Sousa LM, Martins KA, Cordeiro MM, Monego ET, Silva SU, Alexandre VV. Alimentação escolar nas comunidades quilombolas: desafios e potencialidades. Ciênc Saúde Colet. 2013; 18(4):987-92. doi: 10.1590/S1413-81232013000400011
https://doi.org/10.1590/S1413-8123201300...
-1414. Paré ML, Oliveira LP, Velloso ADA. A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da comunidade Kalunga do Engenho II (GO). Educ Soc. 2007; 27(72):215-32. doi: 10.1590/S0101-32622007000200007
https://doi.org/10.1590/S0101-3262200700...
.

Studies on the nutritional status and health profile of quilombola children aged more than five years and adolescents are few. Their nutritional profile is concerning because 7.5% of the population aged eleven or more years consume fewer than three meals a day, and 32.5% of children aged three to eleven years have a maximum of three meals a day22. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9)..

It is plausible to assume that the causal network of the nutritional status of quilombola communities has changed given their usually difficult access to food and resultant hunger, characterizing a situation of food insecurity in these families22. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9).,1515. Monego ET, Peixoto MRG, Cordeiro MM, Costa RM. (In)segurança alimentar de comunidades quilombolas do Tocantins. Segur Aliment Nutr. 2010; 17(1):37-47.. The availability of affordable energy-dense foods may be a factor that explains this paradigm shift1616. Adams EJ, Grummer-Strawn L, Chavez G. Food insecurity is associated with increased risk of obesity in California woman. J Nutr. 2003; 133(4):1070-4.

17. Caballero B. Subnutrição e obesidade em países em desenvolvimento. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2005; (2):10-13.
-1818. Jyoti DF, Frongillo EA, Jones SJ. Food insecurity affects school children's academic performance, weight gain, and social skills. J Nutr. 2005; 135(12): 2831-9. .

Given the need to expand the discussion about food (in)security and its relationships with the nutritional status-related epidemiologic landscape, the objective of this study was to characterize the nutritional status of quilombola students and food (in)security in their households.

METHODS

This cross-sectional study was conducted from March to August 2012 in 12 municipalities in Goiás with quilombola communities recognized by the Fundação Cultural Palmares1919. Brasil. Ministério da Cultura. Fundação Cultural Palmares. Comunidades quilombolas. Brasília: Ministério da Cultura; 2012 [acesso 2013 fev 15]. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/?page_id=88&estado=GO>.
http://www.palmares.gov.br/?page_id=88&e...
, selected according to the local leaders' interest in participating in the study.

The study target population was estimated based on the 2011 school census2020. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Alimentação escolar. Brasília: Ministério da Educação; 2011 [acesso 2012 set 20]. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/pnaeweb/publico/relatorioDelegacaoEstadual.do>.
https://www.fnde.gov.br/pnaeweb/publico/...
and consisted of male and female quilombola children aged six to nine years and adolescents aged ten to nineteen years enrolled in municipal and state elementary, middle, and high schools. Since the study universe was diverse, all schools with quilombola students were visited. The local quilombola leader helped to determine the schools with quilombola students by examining the enrollment forms.

Ninety-one schools had quilombola students, but twelve (13.2%) were not included because of their remoteness (n=4) or absence of a teacher or another person in charge (n=4), being closed and/or abandoned (n=2), and not having enough time to conduct the study (n=2).

Therefore, the study population consisted of 2,413 quilombola students from 79 schools.

Students were randomly selected at each school taking into account an error estimate of 6%, a Confidence Interval of 95% (95%CI), and a desired proportion of 50% since there is no data on the percentage of quilombola children and adolescents at nutritional risk. The sample was defined in 175 students with an extra 30% to compensate for losses2121. Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005. , thereby totaling 226 quilombola students considering a loss by refusal. The sample size was given by calculating sampling weights to maintain proportionality with the quilombola students in each municipality2222. Raj D. Sampling theory. New York: McGraw Hill; 1968. .

The field team consisted of properly trained dieticians who collected sociodemographic data, such as age, gender, and school location (rural/urban), anthropometric data (weight and height), and Food Security (FS) and Food Insecurity (FI) data of the students' families.

Anthropometric assessment included measuring weight (kg) and height (cm) as recommended by the World Health Organization (WHO)2323. World Health Organization. Physical status: The use and interpretation of antropometry. Geneva: WHO; 1995 [cited 2013 Feb 17]. Thechnical Report Series, nº 854. Available from: <http://whqlibdoc.who.int/ trs/WHO_trS_854.pdf>.
http://whqlibdoc.who.int/ trs/WHO_trS_85...
, using a solar digital scale with a capacity of 150 kg and accuracy of 0.1 kg of the brand Tanita, and compact stadiometer of the brand Seca with a total length of 210 cm and accuracy of 0.1 cm. Nutritional status was also classified as recommended by the WHO according to height-for-age and Body Mass Index (BMI)-for age Z-scores2424. World Health Organization. Development of a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Geneva: WHO; 2007 [cited 2012 Nov 22]. Available from: <http://www.who.int/bulletin/volumes/85/9/07-043497/en/>.
http://www.who.int/bulletin/volumes/85/9...
.

The Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA, Brazilian food Insecurity Scale) was used for assessing food (in)security in the households, classifying it as follows: (1) mild food insecurity - poor diet and family concerned with running out of food soon; (2) moderate food insecurity - quantitative food restriction in the household; (3) severe food insecurity - food deficit and even hunger among the family's adults and/ or children2525. Segall-Corrêa AM, Escamilla RP, Sampaio MFA, Marin-Leon L, Panigassi G, Maranha LK, et al. Acompanhamento e avaliação da Segurança Alimentar de famílias brasileiras: validação de metodologia e de instrumento de coleta de informação. Campinas: Unicamp; 2004. [acesso 2012 jan 13]. Disponível em: <http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/validacao_rural_urbano.pdf>.
http://189.28.128.100/nutricao/docs/gera...
. Although this instrument was developed for assessing traditional populations, changes were not proposed because the instrument is validated and has already been used in Brazilian quilombola surveys and other studies22. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9).,2525. Segall-Corrêa AM, Escamilla RP, Sampaio MFA, Marin-Leon L, Panigassi G, Maranha LK, et al. Acompanhamento e avaliação da Segurança Alimentar de famílias brasileiras: validação de metodologia e de instrumento de coleta de informação. Campinas: Unicamp; 2004. [acesso 2012 jan 13]. Disponível em: <http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/validacao_rural_urbano.pdf>.
http://189.28.128.100/nutricao/docs/gera...

26. Favaro T, Ribas DLB, Zorzatto JR, Segall-Corrêa AM, Panigassi G. Segurança alimentar em famílias Teréna, Mato Grosso do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 2007; 23(4):785-93. doi: 10.1590/S0102311X2007000400006
https://doi.org/10.1590/S0102311X2007000...
-2727. Yuyama LKO, Py-Daniel V, Ishikawa NK, Medeiros JF, Kepple AW, Segall-Corrêa AM. Percepção e compreensão dos conceitos contidos na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, em comunidades indígenas no estado do Amazonas, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):53-63. doi: 10.1590/S1415-527 32008000700006
https://doi.org/10.1590/S1415-5273200800...
.

The software Stata version 12.0(r) treated the data, and the WHO's program AnthroPlus version 1.0.4(r) assessed the participants' nutritional profile. The Chi-square test measured the association between the study variables and the food security indicator of the quilombola students with a significance level of α<5.0% (p<0.05).

The study "Food, health, and quality of life of quilombola schoolchildren from Goiás" upon which the present study is based was approved by the Research Ethics Committee of the Universidade Federal de Goiás under Protocol number 263/2011, and all participants signed an Informed Consent Form before entering the study.

RESULTS

The mean age and standard deviation of the 226 study students was 10.5±3.3 years, 51.8% (n=117) were females, and 52.2% (n=118) were enrolled in urban schools. Only three adolescents were stunted, and another three students (1.3%), two children (66.7%) and one adolescent (33.3%), were underweight. Thirty-nine (17.2%) participants were overweight (overweight or obese). Table 1 shows the quilombola student profiles.

Table 1
Profile of quilombola students attending public schools.

A total of 214 families were interviewed to collect food access information, classifying the household as food secure or insecure. The number of families is smaller than the number of participants because some households had more than one participant. Food insecurity was found in 160 (75.2%) households, most of which were mildly (45.1%) and moderately (21.6%) food insecure (Table 2).

Table 2
Food (in)security distribution in quilombola students' households. Goiás, Brazil, 2012 (n=214).

The following groups had similar percentages of food insecurity: females (74.4%), males (76.1%), children (73.1%), adolescents (77.0%), students from rural schools (78.7%), and students from urban schools (72.0%). Table 3 shows that these sociodemographic variables were not associated with food insecurity (p>0.05).

Table 3
Food security/insecurity frequency by the sociodemographic variables of quilombola children and adolescents. Goiás, Brazil, 2012 (n=226).

Most (19.6%) overweight children and adolescents lived in food secure households. Excess weight was more frequent among girls (19.7%) than boys (14.7%) but the difference was not significant (p>0.05). There was a statistically significant association (p<0.05) between school location (urban/rural) and the students' nutritional status: 28.2% of the children attending urban schools were overweight (Table 4).

Table 4
Nutritional status distribution of quilombola children and adolescents by sociodemographic and food security/insecurity variables. Goiás, Brazil, 2012 (n=226).

DISCUSSION

Stunting was found in only three adolescents, no children were affected. Adolescents were also more likely to be overweight or obese than children. Moreover, the frequency of food insecurity for the study sample was high.

The small number of studies on the nutritional status of quilombola children aged six to nineteen years limits the discussion of the results, justifying comparison with other population groups with similar sociocultural trajectory.

The increasing prevalence of overweight has already been observed in other specific populations, such as Xavante in Mato Grosso, with an overweight prevalence of 27.5% in adolescents2828. Leite MS, Santos RV, Gugelmin AS, Coimbra Júnior CEA. Crescimento físico e perfil nutricional da população indígena Xavante de Sangradouro-Volta Grande, Mato Grosso, Brasil. Cad Saúde Pública. 2006; 22(2):265-76. doi: 10.1590/S0102-311X2 006000200004
https://doi.org/10.1590/S0102-311X200600...
, and in Alto Xingu where the adolescents' BMI was higher than the country's average BMI, also suggesting a high frequency of overweight2929. Sampei MA, Canó EM, Fagundes U, Lima EES, Rodrigues D, Sigulem DM, et al. Avaliação antropométrica de adolescentes Kamayurá, povo indígena do Alto Xingu, Brasil Central (2000-2001). Cad Saúde Pública. 2007; 23(6):1443-53. doi: 10.1590/S 0102-311X2007000600019
https://doi.org/10.1590/S0102-311X200700...
. The nutritional profile of students from public schools in Juiz de Fora (MG) with a mean age of 10.8 years was also similar to that of the present sample given that 7.5% and 10.4% of the women were overweight and obese, respectively, and 13.5% and 7.6% of the men were overweight and obese, respectively3030. Rodrigues PA, Marques MH, Chaves MGAM, Souza CF, Carvalho MF. Prevalência e fatores associados a sobrepeso e obesidade em escolares da rede pública. Ciênc Saúde Colet. 2011; 16(Supl1):1581-8. doi: 10.1590/S1413-81232011000700094.
https://doi.org/10.1590/S1413-8123201100...
.

The 2008/2009 Family Budget Survey found that more than 30% of Brazilian children aged five to nine years and roughly 20% of Brazilian adolescents were overweight3131. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamento familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010. [acesso 2012 maio 5]. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/pof_20082009_encaa.pdf>.
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/...
. The Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE, National Schoolchild Health Survey) found that 23% of the students aged 11 to 19 years attending public and private schools in Brazilian capitals were overweight3232. Araújo C, Toral N, Silva ACF, Velásquez-Melendez G, Dias AJR. Estado nutricional dos adolescentes e sua relação com variáveis sociodemográficas: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009. Ciênc Saúde Colet. 2010; 15(Supl 2):3077-84. doi: 10.1590/S1413-81232010000800012
https://doi.org/10.1590/S1413-8123201000...
.

An association was found between nutritional status and school location (urban/rural) as most overweight students attended urban schools. A study of adolescents aged 10 to 17 years attending public schools found that those living in urban areas were 75% more likely to be overweight than those living in rural areas3333. Pelegrini A, Silva DAS, Petroski EL, Glaner MF. Estado nutricional e fatores associados em escolares domiciliados na área rural e urbana. Rev Nutr. 2010; 23(4):839-46. doi: 10.1590/S1415-52732010000 500014
https://doi.org/10.1590/S1415-5273201000...
. Although the present study did not investigate where the sample lived, the fact that they studied in urban schools may have facilitated access to processed foods, uncommon in rural areas, a factor that may promote weight gain.

The proximity between quilombola communities and roads going to large cities may impact the socioeconomic, and consequently, the behavioral aspects of this population. In other words, greater proximity to cities may change the eating habits of quilombola communities, justifying the increase in the prevalence of overweight in this population. New fields of work, such as tourism, wage labor, and ease of distributing agricultural products lead communities near roads to adopt a new pattern of subsistence, characterized by smaller involvement with subsistent farming and greater access to foods common in urban areas. These pieces of evidence may be indicative of nutritional transition in this population and thereby, higher food insecurity33. Silva DO, Guerrero AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):83-97. doi: 10.1590/S1415-5 2732008000700008
https://doi.org/10.1590/S1415-5273200800...
,1010. Piperata BA, Ivanova SA, Da-Gloria P, Veiga G, Polsky A, Spence JE, et al. Nutrition in transition: Dietary patterns of rural amazonian women during a period of economic change. Am J Hum Biol. 2011; 23(4):458-69. doi: 10.1002/ajhb.21147
https://doi.org/10.1002/ajhb.21147...
,1111. Pedroso Junior NN, Murrieta RSS, Taqueda CS, Navazinas ND, Ruivo AP, Bernardo DV, Neves WA. A casa e a roça: socioeconomia, demografia e agricultura em populações quilombolas do Vale do Ribeiro, São Paulo, Brasil. Bol Mus Paraná Emílio Goeldi Ciênc Hum. 2008; 3(2):227-52.,3434. Cruz KCMS, Valente ALEF. A cachoeira do Poço Encantado: empreendimento familiar e presença Kalunga na cadeia do ecoturismo em Teresina de Goiás. Rev Econ Rural. 2005; 43(4):779-804. doi: 10.1590/S0103-20032005000400008
https://doi.org/10.1590/S0103-2003200500...
.

The impact of this change on the subsistence model was observed by ecological farmers from Paraná. They believe that purchased foods are important because their production does not meet all their nutritional requirements, but they know that purchased foods have a negative impact on their health. Some farmers also wanted to buy processed foods, such as sweets, bouillon cubes, soft drinks, and others, regardless of their unhealthiness3535. Ell E, Silva DO, Nazareno ER, Brandenburg A. Concepções de agricultores ecológicos do Paraná sobre alimentação saudável. Rev Saúde Pública. 2012; 46(2):218-25. doi: 10.1590/S0034-891020 12005000020
https://doi.org/10.1590/S0034-891020...
.

Although the frequency of overweight was high, the number of food insecure families was also high. This result reaffirms the evidence found by some studies regarding the broken paradigm that food insecurity is a synonym of malnutrition, introducing a new concept where hunger is associated with overweight1616. Adams EJ, Grummer-Strawn L, Chavez G. Food insecurity is associated with increased risk of obesity in California woman. J Nutr. 2003; 133(4):1070-4.

17. Caballero B. Subnutrição e obesidade em países em desenvolvimento. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2005; (2):10-13.
-1818. Jyoti DF, Frongillo EA, Jones SJ. Food insecurity affects school children's academic performance, weight gain, and social skills. J Nutr. 2005; 135(12): 2831-9. . However, nutritional status was not associated with food insecurity in the study quilombola families.

The identified food insecurity confirms the vulnerable situation of quilombola families22. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9).,33. Silva DO, Guerrero AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):83-97. doi: 10.1590/S1415-5 2732008000700008
https://doi.org/10.1590/S1415-5273200800...
,55. Cabral-Miranda G, Dattoli VCC, Dias-Lima A. Enteroparasitos e condições socioeconômicas e sanitárias em uma comunidade quilombola do semiárido baiano. Rev Patol Trop. 2010; 39(1):48-55.

6. Guerrero AFH, Silva DO, Toledo LM, Guerrero JCH, Teixeira P. Mortalidade infantil em remanescentes de quilombos do município de Santarém - Pará, Brasil. Saúde Soc. 2007; 16(2):103-10. doi: 10.15 90/S0104-12902007000200010
https://doi.org/10.1590/S0104-1290200700...
-77. Silva JANS. Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidade quilombola do Estado da Paraíba. Saúde Soc. 2007; 16(2):111-24. doi: 10.1590/S0104-12902007000200011
https://doi.org/10.1590/S0104-1290200700...
and corroborates a study of quilombolas in Tocantins that found percentages of mild and moderate food insecurity of 85.1% and 70.2%, respectively1515. Monego ET, Peixoto MRG, Cordeiro MM, Costa RM. (In)segurança alimentar de comunidades quilombolas do Tocantins. Segur Aliment Nutr. 2010; 17(1):37-47..

The frequency of food insecurity in quilombola families and the nutritional profile of the study children and adolescents are concerning and deserve the attention of public policies. The Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE, National School Food Program) is an example of the students' right to appropriate food, that is, food quality and amount that meet their nutritional requirements while at school, especially its teaching nature3636. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/FNDE/ CD/ nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos de educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Brasília: Ministério da Educação; 2013 [acesso 2013 nov 19]. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes>.
http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/r...
. However, in practice the recommendations of the program are distorted since schools in some quilombola communities served foods alien to the local food habits33. Silva DO, Guerrero AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):83-97. doi: 10.1590/S1415-5 2732008000700008
https://doi.org/10.1590/S1415-5273200800...
.

One of Programa Nacional de Alimentação Escolar's principles is the respect for local food habits. The traditional practices that are part of a healthy food culture must be considered along with the guideline of buying diverse, locally produced foods3636. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/FNDE/ CD/ nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos de educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Brasília: Ministério da Educação; 2013 [acesso 2013 nov 19]. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes>.
http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/r...
.

In 2009 Programa Nacional de Alimentação Escolar determined that schools should purchase foods from family farms, which is a way of providing better quality meals to the students and food and nutrition security to the farmers, improving everyone's quality of life. Schools should also prefer foods produced by quilombola farmers3636. Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/FNDE/ CD/ nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos de educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Brasília: Ministério da Educação; 2013 [acesso 2013 nov 19]. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes>.
http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/r...
. However, the percentage of Brazilian municipalities that buy food from family farms is still small (47.4%), especially in the Midwest region (35.3%)3737. Saraiva EB, Silva APF, Sousa AA, Cerqueira GF, Chagas CMS, Toral N. Panorama da compra de alimentos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Ciênc Saúde Colet. 2013; 18(4):927-36. doi: 10.1590/S1413-81 232013000400004
https://doi.org/10.1590/S1413-8123201300...
.

The Programa de Aquisição de Alimentos (PAA, Food Acquisition Program) also aims to promote farmer food and nutrition security and school meals of higher quality by purchasing foods from family farms and donating the foods to schools3838. Brasil. Presidência da República. Decreto nº 6.447, de 7 de maio de 2008. Regulamenta o Art. 19 da Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003, que institui o Programa de Aquisição de Alimentos. Brasília: Presidência da República; 2003 [acesso 2013 fev 18]. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/e92958f6d2e68089e67a514ec5e9fdb2.pdf>.
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads...
. However, these programs require farmers to own the land, but land ownership is not very common in quilombola communities1111. Pedroso Junior NN, Murrieta RSS, Taqueda CS, Navazinas ND, Ruivo AP, Bernardo DV, Neves WA. A casa e a roça: socioeconomia, demografia e agricultura em populações quilombolas do Vale do Ribeiro, São Paulo, Brasil. Bol Mus Paraná Emílio Goeldi Ciênc Hum. 2008; 3(2):227-52.,1313. Sousa LM, Martins KA, Cordeiro MM, Monego ET, Silva SU, Alexandre VV. Alimentação escolar nas comunidades quilombolas: desafios e potencialidades. Ciênc Saúde Colet. 2013; 18(4):987-92. doi: 10.1590/S1413-81232013000400011
https://doi.org/10.1590/S1413-8123201300...
.

Given the nutritional status profile of the study quilombola students and the importance of public policies that aim to improve their quality of life, one must investigate the obstacles that must be overcome for implementing and ensuring the effectiveness of these policies for the proposition to actually improve the quality of life of individuals living in quilombola communities.

CONCLUSION

The simultaneous presence of overweight and food insecurity raises questions regarding new life and consumption habits, and even about today's poverty profile in Brazil. Therefore we suggest new studies to expand the discussion about this apparent paradigm shift.

ACKNOWLEDGEMENTS

We thank Denise Oliveira e Silva, Maria Sebastiana Silva, Maria do Rosário Peixoto, Lucilene Maria de Sousa, Veruska Alexandre, and Mário Piscoya for their contributions, and the Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação for sponsoring the study.

REFERENCES

  • 1
    Brasil. Presidência da República. Decreto nº 4.887 de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades dos quilombos de que trata o Art. 68 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Brasília: Presidência da República; 2003 [acesso 2012 abr 20]. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm>.
    » http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/d4887.htm
  • 2
    Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Políticas sociais e chamada nutricional quilombola: estudos sobre condições de vida nas comunidades e situação nutricional das crianças. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2008; (9).
  • 3
    Silva DO, Guerrero AFH, Guerrero CH, Toledo LM. A rede de causalidade da insegurança alimentar e nutricional de comunidades quilombolas com a construção da rodovia BR-163, Pará, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):83-97. doi: 10.1590/S1415-5 2732008000700008
    » https://doi.org/10.1590/S1415-52732008000700008
  • 4
    Tiburcio BA, Valente ALEF. O comércio justo e solidário é alternativa para segmentos populacionais empobrecidos? Estudo de caso em Território Kalunga (GO). Rev Econ Sociol Rural. 2007; 45(2):497-519. doi: 10.1590/S0103-2003200700 0200010
    » https://doi.org/10.1590/S0103-20032007000200010
  • 5
    Cabral-Miranda G, Dattoli VCC, Dias-Lima A. Enteroparasitos e condições socioeconômicas e sanitárias em uma comunidade quilombola do semiárido baiano. Rev Patol Trop. 2010; 39(1):48-55.
  • 6
    Guerrero AFH, Silva DO, Toledo LM, Guerrero JCH, Teixeira P. Mortalidade infantil em remanescentes de quilombos do município de Santarém - Pará, Brasil. Saúde Soc. 2007; 16(2):103-10. doi: 10.15 90/S0104-12902007000200010
    » https://doi.org/10.1590/S0104-12902007000200010
  • 7
    Silva JANS. Condições sanitárias e de saúde em Caiana dos Crioulos, uma comunidade quilombola do Estado da Paraíba. Saúde Soc. 2007; 16(2):111-24. doi: 10.1590/S0104-12902007000200011
    » https://doi.org/10.1590/S0104-12902007000200011
  • 8
    Ferreira HS, Lamenha MLD, Xavier Júnior AFS, Cavalcante JC, Santos AM. Nutrição e saúde das crianças das comunidades remanescentes dos quilombos no estado de Alagoas, Brasil. Rev Panam Salud Pública. 2011; 30(1):51-8. doi: 10.1590/S10 20-49892011000700008
    » https://doi.org/10.1590/S1020-49892011000700008
  • 9
    Kimura L, Angeli CB, Auricchio MTBM, Fernandes GR, Pereira AC, Vicente JP, et al. Multilocus family-based association analysis of seven candidate polymorphisms with essential hypertension in an African-Derived semi-isolated Brazilian population. Int J Hypertens. 2012; (2012):1-8. doi: 10.1155/20 12/859219
    » https://doi.org/10.1155/2012/859219
  • 10
    Piperata BA, Ivanova SA, Da-Gloria P, Veiga G, Polsky A, Spence JE, et al. Nutrition in transition: Dietary patterns of rural amazonian women during a period of economic change. Am J Hum Biol. 2011; 23(4):458-69. doi: 10.1002/ajhb.21147
    » https://doi.org/10.1002/ajhb.21147
  • 11
    Pedroso Junior NN, Murrieta RSS, Taqueda CS, Navazinas ND, Ruivo AP, Bernardo DV, Neves WA. A casa e a roça: socioeconomia, demografia e agricultura em populações quilombolas do Vale do Ribeiro, São Paulo, Brasil. Bol Mus Paraná Emílio Goeldi Ciênc Hum. 2008; 3(2):227-52.
  • 12
    Miranda SA. Educação escolar quilombola em Minas Gerais: entre ausências e emergências. Rev Bras Educ. 2012; 17(50):369-498. doi: 10.1590/S1 413-24782012000200007
    » https://doi.org/10.1590/S1413-24782012000200007
  • 13
    Sousa LM, Martins KA, Cordeiro MM, Monego ET, Silva SU, Alexandre VV. Alimentação escolar nas comunidades quilombolas: desafios e potencialidades. Ciênc Saúde Colet. 2013; 18(4):987-92. doi: 10.1590/S1413-81232013000400011
    » https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000400011
  • 14
    Paré ML, Oliveira LP, Velloso ADA. A educação para quilombolas: experiências de São Miguel dos Pretos em Restinga Seca (RS) e da comunidade Kalunga do Engenho II (GO). Educ Soc. 2007; 27(72):215-32. doi: 10.1590/S0101-32622007000200007
    » https://doi.org/10.1590/S0101-32622007000200007
  • 15
    Monego ET, Peixoto MRG, Cordeiro MM, Costa RM. (In)segurança alimentar de comunidades quilombolas do Tocantins. Segur Aliment Nutr. 2010; 17(1):37-47.
  • 16
    Adams EJ, Grummer-Strawn L, Chavez G. Food insecurity is associated with increased risk of obesity in California woman. J Nutr. 2003; 133(4):1070-4.
  • 17
    Caballero B. Subnutrição e obesidade em países em desenvolvimento. Cad Estud Desenvolv Soc Debate. 2005; (2):10-13.
  • 18
    Jyoti DF, Frongillo EA, Jones SJ. Food insecurity affects school children's academic performance, weight gain, and social skills. J Nutr. 2005; 135(12): 2831-9.
  • 19
    Brasil. Ministério da Cultura. Fundação Cultural Palmares. Comunidades quilombolas. Brasília: Ministério da Cultura; 2012 [acesso 2013 fev 15]. Disponível em: <http://www.palmares.gov.br/?page_id=88&estado=GO>.
    » http://www.palmares.gov.br/?page_id=88&estado=GO
  • 20
    Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Alimentação escolar. Brasília: Ministério da Educação; 2011 [acesso 2012 set 20]. Disponível em: <https://www.fnde.gov.br/pnaeweb/publico/relatorioDelegacaoEstadual.do>.
    » https://www.fnde.gov.br/pnaeweb/publico/relatorioDelegacaoEstadual.do
  • 21
    Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.
  • 22
    Raj D. Sampling theory. New York: McGraw Hill; 1968.
  • 23
    World Health Organization. Physical status: The use and interpretation of antropometry. Geneva: WHO; 1995 [cited 2013 Feb 17]. Thechnical Report Series, nº 854. Available from: <http://whqlibdoc.who.int/ trs/WHO_trS_854.pdf>.
    » http://whqlibdoc.who.int/ trs/WHO_trS_854.pdf
  • 24
    World Health Organization. Development of a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Geneva: WHO; 2007 [cited 2012 Nov 22]. Available from: <http://www.who.int/bulletin/volumes/85/9/07-043497/en/>.
    » http://www.who.int/bulletin/volumes/85/9/07-043497/en/
  • 25
    Segall-Corrêa AM, Escamilla RP, Sampaio MFA, Marin-Leon L, Panigassi G, Maranha LK, et al. Acompanhamento e avaliação da Segurança Alimentar de famílias brasileiras: validação de metodologia e de instrumento de coleta de informação. Campinas: Unicamp; 2004. [acesso 2012 jan 13]. Disponível em: <http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/validacao_rural_urbano.pdf>.
    » http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/validacao_rural_urbano.pdf
  • 26
    Favaro T, Ribas DLB, Zorzatto JR, Segall-Corrêa AM, Panigassi G. Segurança alimentar em famílias Teréna, Mato Grosso do Sul, Brasil. Cad Saúde Pública. 2007; 23(4):785-93. doi: 10.1590/S0102311X2007000400006
    » https://doi.org/10.1590/S0102311X2007000400006
  • 27
    Yuyama LKO, Py-Daniel V, Ishikawa NK, Medeiros JF, Kepple AW, Segall-Corrêa AM. Percepção e compreensão dos conceitos contidos na Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, em comunidades indígenas no estado do Amazonas, Brasil. Rev Nutr. 2008; 21(Supl):53-63. doi: 10.1590/S1415-527 32008000700006
    » https://doi.org/10.1590/S1415-52732008000700006
  • 28
    Leite MS, Santos RV, Gugelmin AS, Coimbra Júnior CEA. Crescimento físico e perfil nutricional da população indígena Xavante de Sangradouro-Volta Grande, Mato Grosso, Brasil. Cad Saúde Pública. 2006; 22(2):265-76. doi: 10.1590/S0102-311X2 006000200004
    » https://doi.org/10.1590/S0102-311X2006000200004
  • 29
    Sampei MA, Canó EM, Fagundes U, Lima EES, Rodrigues D, Sigulem DM, et al. Avaliação antropométrica de adolescentes Kamayurá, povo indígena do Alto Xingu, Brasil Central (2000-2001). Cad Saúde Pública. 2007; 23(6):1443-53. doi: 10.1590/S 0102-311X2007000600019
    » https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000600019
  • 30
    Rodrigues PA, Marques MH, Chaves MGAM, Souza CF, Carvalho MF. Prevalência e fatores associados a sobrepeso e obesidade em escolares da rede pública. Ciênc Saúde Colet. 2011; 16(Supl1):1581-8. doi: 10.1590/S1413-81232011000700094.
    » https://doi.org/10.1590/S1413-81232011000700094
  • 31
    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamento familiares 2008-2009: antropometria e estado nutricional de crianças, adolescentes e adultos no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE; 2010. [acesso 2012 maio 5]. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/pof_20082009_encaa.pdf>.
    » http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_encaa/pof_20082009_encaa.pdf
  • 32
    Araújo C, Toral N, Silva ACF, Velásquez-Melendez G, Dias AJR. Estado nutricional dos adolescentes e sua relação com variáveis sociodemográficas: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2009. Ciênc Saúde Colet. 2010; 15(Supl 2):3077-84. doi: 10.1590/S1413-81232010000800012
    » https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000800012
  • 33
    Pelegrini A, Silva DAS, Petroski EL, Glaner MF. Estado nutricional e fatores associados em escolares domiciliados na área rural e urbana. Rev Nutr. 2010; 23(4):839-46. doi: 10.1590/S1415-52732010000 500014
    » https://doi.org/10.1590/S1415-52732010000500014
  • 34
    Cruz KCMS, Valente ALEF. A cachoeira do Poço Encantado: empreendimento familiar e presença Kalunga na cadeia do ecoturismo em Teresina de Goiás. Rev Econ Rural. 2005; 43(4):779-804. doi: 10.1590/S0103-20032005000400008
    » https://doi.org/10.1590/S0103-20032005000400008
  • 35
    Ell E, Silva DO, Nazareno ER, Brandenburg A. Concepções de agricultores ecológicos do Paraná sobre alimentação saudável. Rev Saúde Pública. 2012; 46(2):218-25. doi: 10.1590/S0034-891020 12005000020
    » https://doi.org/10.1590/S0034-891020
  • 36
    Brasil. Ministério da Educação. Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. Resolução/FNDE/ CD/ nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos de educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE. Brasília: Ministério da Educação; 2013 [acesso 2013 nov 19]. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes>.
    » http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes
  • 37
    Saraiva EB, Silva APF, Sousa AA, Cerqueira GF, Chagas CMS, Toral N. Panorama da compra de alimentos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar. Ciênc Saúde Colet. 2013; 18(4):927-36. doi: 10.1590/S1413-81 232013000400004
    » https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000400004
  • 38
    Brasil. Presidência da República. Decreto nº 6.447, de 7 de maio de 2008. Regulamenta o Art. 19 da Lei nº 10.696, de 2 de julho de 2003, que institui o Programa de Aquisição de Alimentos. Brasília: Presidência da República; 2003 [acesso 2013 fev 18]. Disponível em: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/e92958f6d2e68089e67a514ec5e9fdb2.pdf>.
    » http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/e92958f6d2e68089e67a514ec5e9fdb2.pdf
  • Support: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (TC 16882).
  • 1
    Article based on the master's thesis of "Excesso de peso em estudantes quilombolas e a insegurança alimentar em seus domicílios". Universidade Federal de Goiás; 2013.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    Jul-Aug 2014

History

  • Received
    13 June 2013
  • Reviewed
    07 May 2014
  • Accepted
    25 June 2014
Pontifícia Universidade Católica de Campinas Núcleo de Editoração SBI - Campus II , Av. John Boyd Dunlop, s/n. - Prédio de Odontologia, 13059-900 Campinas - SP Brasil, Tel./Fax: +55 19 3343-6875 - Campinas - SP - Brazil
E-mail: sbi.submissionrn@puc-campinas.edu.br