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Comparação entre análises de referência incisal em indivíduos jovens melanodermas brasileiros com oclusão normal

Comparison among incisal landmark analysis of black brazilian youngsters with normal occlusion

Resumos

A definição da posição do incisivo inferior oferece ao clínico dados para um correto planejamento e tratamento, assim como melhor estabilidade na pós-contenção. Observa-se, porém, que as análises cefalométricas mais utilizadas em Ortodontia para o diagnóstico geralmente são baseadas em indivíduos leucodermas, que diferem em características craniofaciais das outras raças. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo estudar o comportamento do incisivo inferior em relação às referências incisais preconizadas por Andrade (1-Jr), Interlandi (1-linhaI), Vigorito (1-linhaV) e Ricketts (1-linha AP) em jovens brasileiros melanodermas com oclusão normal, verificando também a ocorrência de dimorfismo sexual. Foram selecionadas 36 telerradiografias de cabeça tomadas em norma lateral de indivíduos brasileiros, melanodermas, na faixa etária de 10 a 14 anos, de ambos os gêneros, com oclusão clinicamente normal e que nunca se submeteram a tratamento ortodôntico, do Setor de Documentação Científica do Curso de Pós-Graduação em Ortodontia da FOP/UNICAMP, nas quais foram traçados os pontos, linhas e planos cefalométricos necessários para obtenção das referências incisais e medidas nas análises sugeridas pelos autores selecionados. Os valores médios obtidos para a posição do incisivo inferior diferiram entre si por duas análises estatísticas, havendo diferença significativa (p<0,05) entre os métodos estudados. Também não houve dimorfismo sexual. Concluiu-se que a posição dos incisivos inferiores em indivíduos jovens melanodermas brasileiros apresenta inclinação e vestibularização maior que a preconizada pelos autores consultados, e que a análise de referência incisal de Andrade (1-Jr) parece se comportar mais adequadamente para este grupo étnico.

Cefalometria; Negros; Grupo ancestral do continente africano; Ortodontia


Defining the position for the mandibular incisor provides data for a correct treatment planning and treatment itself, in order to achieving a better stability after retention. However, it has been observed that cephalometric analyses that are usually employed in orthodontics for diagnosis are based on studies on caucasians, whose craniofacial characteristics differ from those of other races. Thus, the present study aims to investigate the behavior of mandibular incisor related to incisal landmarks that are commended by Andrade (1-Jr), Interlandi (1- I line), Vigorito (1- V line) and Ricketts (1- APo line), in african-american children with normal occlusion, and to verify the occurrence of sexual dimorphism. Thirty-six lateral skull films from african-american subjects were selected from the FOP/UNICAMP Department of Orthodontics Post-Graduation Program Scientific Recordings; the patients ages varied from 10 to 14 years, and they presented clinically excellent occlusion, and have not undergone orthodontic treatment. The cefalogram required for the suggested analyses were drawed. The presented values for the mandibular incisor position differ among themselves as by two different statistical analysis; there is also significant difference among the referred methods. No sexual dimorphism was found in this study. It was shown that the position of mandibular incisor of african-american children presented greater labioversion than the same parameters as commended by the proposed authors, and that Andrade analysis seemed more adequate to this ethnic group.

Cephalometry; Black people; African continental ancestry group; Orthodontics


ARTIGO INÉDITO

Comparação entre análises de referência incisal em indivíduos jovens melanodermas brasileiros com oclusão normal

Comparison among incisal landmark analysis of black brazilian youngsters with normal occlusion

Paulo Roberto Aranha NouerI; Darcy Flávio NouerII; Ivana Uglik GarbuiIII; Zeferino Yutaka MiyamuraIV; Orivaldo TavanoIV; Ynara Bosco de Oliveira Lima-ArsatiIV

IProfessor Titular do Programa de Mestrado em Ortodontia do CPO São Leopoldo Mandic, Campinas - SP

IIProfessor Titular da Disciplina de Ortodontia - FOP - Unicamp - Piracicaba - São Paulo

IIIProfessora Convidada do Curso de Mestrado em Ortodontia do CPO São Leopoldo Mandic – Campinas - SP. Doutoranda em Ortodontia - FOP/Unicamp - Piracicaba - São Paulo

IVProfessor Titular do Programa de Mestrado em Ortodontia do CPO São Leopoldo Mandic, Campinas - SP

Endereço para correspondência Endereço para correspondência Paulo Roberto Aranha Nouer Rua Américo de Moura, 45 Campinas /SP E-mail: nouerp@gmail.com

RESUMO

A definição da posição do incisivo inferior oferece ao clínico dados para um correto planejamento e tratamento, assim como melhor estabilidade na pós-contenção. Observa-se, porém, que as análises cefalométricas mais utilizadas em Ortodontia para o diagnóstico geralmente são baseadas em indivíduos leucodermas, que diferem em características craniofaciais das outras raças. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo estudar o comportamento do incisivo inferior em relação às referências incisais preconizadas por Andrade (1-Jr), Interlandi (1-linhaI), Vigorito (1-linhaV) e Ricketts (1-linha AP) em jovens brasileiros melanodermas com oclusão normal, verificando também a ocorrência de dimorfismo sexual. Foram selecionadas 36 telerradiografias de cabeça tomadas em norma lateral de indivíduos brasileiros, melanodermas, na faixa etária de 10 a 14 anos, de ambos os gêneros, com oclusão clinicamente normal e que nunca se submeteram a tratamento ortodôntico, do Setor de Documentação Científica do Curso de Pós-Graduação em Ortodontia da FOP/UNICAMP, nas quais foram traçados os pontos, linhas e planos cefalométricos necessários para obtenção das referências incisais e medidas nas análises sugeridas pelos autores selecionados. Os valores médios obtidos para a posição do incisivo inferior diferiram entre si por duas análises estatísticas, havendo diferença significativa (p<0,05) entre os métodos estudados. Também não houve dimorfismo sexual. Concluiu-se que a posição dos incisivos inferiores em indivíduos jovens melanodermas brasileiros apresenta inclinação e vestibularização maior que a preconizada pelos autores consultados, e que a análise de referência incisal de Andrade (1-Jr) parece se comportar mais adequadamente para este grupo étnico.

Palavras-chave: Cefalometria. Negros. Grupo ancestral do continente africano. Ortodontia.

ABSTRACT

Defining the position for the mandibular incisor provides data for a correct treatment planning and treatment itself, in order to achieving a better stability after retention. However, it has been observed that cephalometric analyses that are usually employed in orthodontics for diagnosis are based on studies on caucasians, whose craniofacial characteristics differ from those of other races. Thus, the present study aims to investigate the behavior of mandibular incisor related to incisal landmarks that are commended by Andrade (1-Jr), Interlandi (1- I line), Vigorito (1- V line) and Ricketts (1- APo line), in african-american children with normal occlusion, and to verify the occurrence of sexual dimorphism. Thirty-six lateral skull films from african-american subjects were selected from the FOP/UNICAMP Department of Orthodontics Post-Graduation Program Scientific Recordings; the patients ages varied from 10 to 14 years, and they presented clinically excellent occlusion, and have not undergone orthodontic treatment. The cefalogram required for the suggested analyses were drawed. The presented values for the mandibular incisor position differ among themselves as by two different statistical analysis; there is also significant difference among the referred methods. No sexual dimorphism was found in this study. It was shown that the position of mandibular incisor of african-american children presented greater labioversion than the same parameters as commended by the proposed authors, and that Andrade analysis seemed more adequate to this ethnic group.

Key words: Cephalometry. Black people. African continental ancestry group. Orthodontics.

INTRODUÇÃO

Com o advento da cefalometria por Broadbent6, os parâmetros craniofaciais puderam ser analisados com mais facilidade, mas a partir da década de 50, os ortodontistas começaram a observar que tanto o diagnóstico quanto o resultado terapêutico eram limitados pelo tipo facial do paciente, o qual variava consideravelmente de acordo com o grupo étnico.

Cotton et al.7, utilizando a análise de Downs, observaram que os negros americanos apresentavam protrusão da maxila, perfil convexo, plano mandibular inclinado e incisivos mais inclinados que os caucasianos. Steiner21 admitiu que suas normas, que deveriam ser tomadas como referência inicial, podiam ser modificadas por alguns fatores, como raça e gênero. Estes achados alertaram os ortodontistas de que as mesmas normas cefalométricas não poderiam ser usadas para populações de etnias diferentes5.

Altemus2 verificou que os incisivos inferiores eram mais vestibularizados em melanodermas americanos. No estudo de Kowalski et al.15, o aspecto mais singular foi a distância do incisivo inferior à linha NB (supramental), demonstrando que a protrusão dos incisivos inferiores era muito maior nos negros americanos. Jacobson14 encontrou um padrão semelhante na inclinação vestibular dos incisivos inferiores em melanodermas sul-africanos. A protrusão dentária bimaxilar em afro-americanos também foi um achado de Drummond9; Fonseca, Klein11; Alexander e Hitchcock1. Mais recentemente Anderson et al.3 encontraram protrusão dos incisivos inferiores em indivíduos com oclusão normal e Dandajena e Nanda8 confirmaram estes achados por meio de múltiplas referências incisais (IMPA = 105.8° ± 6.0°, L1-APog = 6.9° ± 2.7°, L1-NB = 37.6° ± 4.9°)

Em âmbito nacional, autores têm estudado relações cefalométricas em indivíduos melanodermas brasileiros com oclusão normal4,10,16,18. Também Medeiros17 observou que melanodermas do gênero feminino apresentavam acentuadas protrusão e inclinação vestibular dos incisivos, principalmente dos inferiores, quando comparado ao grupo leucoderma. Fortes12 encontrou aspecto morfológico típico de maior protrusão de incisivos superiores e inferiores.

Desta forma, torna-se aparente que as normas cefalométricas existentes para o posicionamento ideal e equilibrado dos incisivos inferiores preconizadas por Ricketts20; Interlandi13; Vigorito22; Andrade (apud Nouer et al.19, 1996) não poderiam ser aplicadas aos melanodermas, uma vez que foram tomadas de indivíduos leucodermas.

PROPOSIÇÃO

Embora vários estudos tenham sido conduzidos para determinar as diferenças craniofaciais entre os grupos étnicos, as informações quanto aos padrões cefalométricos para melanodermas brasileiros são limitadas. Assim, fica clara a necessidade de pesquisas que permitam um diagnóstico mais acurado para estes indivíduos. Este trabalho se propôs a:

1) estudar o comportamento do incisivo inferior em relação às referências incisais nas técnicas de Andrade (Jr), Interlandi (I), Vigorito (V) e Ricketts (AP) em pacientes melanodermas com oclusão normal;

2) comparar estas medidas com aos parâmetros considerados normais para leucodermas;

3) comparar o comportamento das grandezas entre si;

4) verificar a ocorrência de dimorfismo sexual.

MATERIAL E MÉTODO

Material

Para a realização do presente estudo, selecionaram-se 36 telerradiografias em norma lateral, provenientes do arquivo do Setor de Documentação Científica do Curso de Pós-Graduação em Ortodontia da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Universidade Estadual de Campinas. As telerradiografias foram tomadas de indivíduos brasileiros, melanodermas, na faixa etária de 10 a 14 anos, de ambos os gêneros, com oclusão clinicamente normal e que nunca haviam se submetido a tratamento ortodôntico.

Método

As telerradiografias foram divididas de acordo com o gênero e os traçados cefalométricos feitos por um único pesquisador, em sala escura e sobre um negatoscópio.

O traçado foi confeccionado sobre papel ultraphan de tamanho padronizado de 17,5 x 17,5cm e 0,07mm de espessura, preso com fita adesiva sobre a telerradiografia, utilizando lapiseira com grafite 0,5mm tipo HB, régua transparente com subdivisões de 0,5mm, esquadro e template. Foram delimitadas as estruturas anatômicas do crânio e da face, e os pontos cefalométricos necessários para a obtenção das referências incisais e medidas nas análises sugeridas pelos autores: Andrade (apud Nouer et al.19, 1996); Vigorito22; Ricketts20 e Interlandi13.

Os pontos e as grandezas cefalométricas utilizados nesta pesquisa estão descritos no quadro 1. Os desenhos anatômicos com os pontos, linhas e planos das diferentes análises podem ser visualizados nas figuras 1, 2, 3 e 4.






De posse dos resultados, obtiveram-se as médias, desvio-padrão, os valores máximo e mínimo, e a ocorrência de dimorfismo sexual. Para descrever as diferenças na amostra, foi realizada análise estatística de Mann-Whitney ao nível de 5% por não haver distribuição normal na amostra, e para a comparação das grandezas selecionadas entre si foi utilizado teste de Friedman e o não paramétrico de comparações múltiplas, sendo os mesmos utilizados para comparação de mais de dois itens em amostra sem distribuição normal.

RESULTADOS

Os resultados da pesquisa podem ser visualizados nas tabelas 1, 2, 3, 4 e 5 e nos gráficos 1, 2, 3 e 4.





DISCUSSÃO

A maioria dos autores que estudaram as relações cefalométricas em indivíduos melanodermas brasileiros com oclusão normal detectaram uma significativa proclinação das bases apicais4,10,12,16, 17,18. No entanto, não existem estudos que comparem e busquem análises cefalométricas que melhor se adaptem a este padrão racial diferenciado.

Pelas tabelas 1, 2, 3, 4, verifica-se que as médias diferem das estabelecidas em caucasianos como norma nas análises de seus respectivos autores. De fato, os valores negativos demonstram grande inclinação vestibular dos incisivos inferiores, sendo menor na análise de Andrade (Tab. 2, Gráf. 2) e maior na de Ricketts (Tab. 3, Gráf. 3). Nesta última análise, Ricketts preconiza que a borda incisal deve se localizar 0,5±2,7mm à esquerda da linha AP, porém, nos indivíduos melanodermas, a posição de normalidade foi alterada para -5,90mm em média. De acordo com Interlandi, a posição normal dos incisivos inferiores é identificada quando a linha I coincide com o limite lingual da borda incisal. Com relação às outras duas análises, Vigorito (1-linha V) e Andrade (1-Jr), a borda incisal do incisivo inferior deve coincidir com as linhas obtidas a partir dos traçados pertencentes a cada método. Em todos os casos, os valores apresentados pela aplicação dessas análises são negativos, ou seja, os incisivos inferiores se posicionaram à frente da linha incisal, sendo estes valores considerados normais para este grupo étnico.

A proclinação dos incisivos inferiores nas análises de referência incisal deste estudo concorda com vários outros autores12,14,15,18 e reforça a necessidade de valores de normalidade diferentes dos preconizados inicialmente.

É interessante notar que na análise de Andrade, os valores obtidos foram em média duas vezes menores que nas outras análises (Tab. 5, p<0,05). Isto significa que a referência incisal 1-Jr é mais adequada em relação às bases apicais mais proclinadas dos melanodermas, adotando como normalidade uma inclinação vestibular ligeiramente maior, em concordância com o estudo realizado por Nouer et al.19

Em todas as referências incisais avaliadas (V, Jr, I, AP), notou-se claramente a ausência de dimorfismo sexual, confirmando a proposta de um valor de normalidade invariável.

CONCLUSÃO

A análise de referência incisal de acordo com Vigorito, Andrade, Ricketts e Interlandi em indivíduos melanodermas revelou que as posições dos incisivos inferiores apresentaram valores negativos e diferentes dos valores de normalidade em leucodermas preconizados pelos autores. Neste estudo, especialmente na análise de Andrade, os valores obtidos foram, em média, duas vezes menores que nas outras análises, levando-nos a concluir que o comportamento desta análise é mais adequado para o grupo étnico avaliado, por adotar como normalidade uma inclinação vestibular maior. Em todas as referências incisais avaliadas (V, Jr, I, AP), notou-se claramente a ausência de dimorfismo sexual.

Enviado em: Novembro de 2003

Revisado e aceito: Abril de 2005

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  • Endereço para correspondência
    Paulo Roberto Aranha Nouer
    Rua Américo de Moura, 45
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Fev 2006
    • Data do Fascículo
      Out 2005

    Histórico

    • Aceito
      Abr 2005
    • Recebido
      Nov 2003
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