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Levantamento de extratos vegetais com ação anti-Candida no período de 2005-2013

Survey of plant extracts with anti-Candida activity in the 2005-2013 period

Resumos

Entre as micoses relevantes em saúde pública destaca-se a candidíase, infecção oportunista que acomete o homem e animais. A enfermidade era considerada pouco frequente na medicina veterinária, porém relatos demonstram um aumento considerável, assim como a resistência aos antifúngicos. Com isso, pesquisas têm sido desenvolvidas visando encontrar substâncias bioativas frente ao gênero Candida. Desta forma, objetivou-se reunir dados das bases Scielo e ScienceDirect com informações entre os anos de 2005-2013 referentes à ação anti-Candida de diferentes extratos vegetais. Foi encontrado um total de 78 famílias e 208 espécies de plantas com atividade frente à Candida spp., destacando-se as famílias Asteraceae, Geraniaceae, Myrtaceae, Fabaceae, Lamiaceae, Rubiaceae, Verbenaceae e Anacardiaceae, com extratos diclorometânicos, aquosos, etanólicos, metanólico, frações e subfrações, sendo as folhas a parte vegetal mais utilizada. As plantas descritas apresentaram ação anti-Candida, porém algumas necessitam concentrações muito altas dos extratos com pequena inibição de crescimento/eliminação destas leveduras, ocorrendo variações, principalmente, quanto ao método de avaliação, tipo de extrato, parte vegetal, e procedência dos isolados fúngicos. Chama a atenção a raridade dos estudos com isolados de animais, principalmente de casos clínicos. Por fim, destacam-se as famílias Asteraceae e Geraniaceae que apresentaram maior número de espécies vegetais com atividade, podendo ser uma fonte de investigação frente à Candida spp.

Plantas; leveduras; candidíase


Among the relevant mycoses in public health, one that stands out is candidiasis, an opportunistic infection that affects humans and animals. The disease was considered uncommon in veterinary medicine, but reports show a significant increase, as well as resistance, to conventional antifungal agents. Therefore, research has been undertaken aimed at finding bioactive substances from plants that fight against Candida. Thus, the objective of this work was to gather the databases SciELO and ScienceDirect with information between the years 2005 and 2013 concerning the anti-Candida activity of different plant extracts. A total of 78 families and 208 species of plants with activity against Candida spp. was found highlighting the Asteraceae, Geraniaceae, Myrtaceae, Fabaceae, Lamiaceae, Rubiaceae, Verbenaceae and Anacardiaceae families, with dichloromethane, aqueous, ethanol and methanol extracts and fractions and subfractions, being the leaf the most used plant part. The plants described showed anti-Candida activity, but some require very high concentrations of the extracts with little growth inhibition / elimination of these yeasts, with variations related mainly to the method of assessment, type of extract, plant parts and origin of the fungal isolates. The rarity of studies with isolates from animals, mainly clinical cases, draws attention. Finally, we highlight the Asteraceae and Geraniaceae families, which had a greater number of plant species with activity and which may be a source of research against Candida spp.

Plants; yeasts; candidiasis


INTRODUÇÃO

O termo candidíase corresponde à infecção oportunista superficial ou sistêmica por diferentes espécies de Candida. O gênero é constituído por leveduras com reprodução sexuada e assexuada, com mais de 200 espécies, onde aproximadamente 20 são consideradas patogênicas (Lacaz et al. 2002LACAZ, C.S. Tratado de micologia médica. 9.ed., São Paulo: Sarvier, 2002, 1104p. ; Meireles & Nascente, 2009MEIRELES, M.C.A.; NASCENTE, P.S. . Micologia Veterinária 1ed. Pelotas: Editora Universitária da UFPel, 2009. 543p.). A micose pode ser classificada como primária ou secundária, ocorrendo quando espécies comensais tornam-se patogênicas na dependência de fatores locais e do hospedeiro (Lacaz et al. 2002LACAZ, C.S. Tratado de micologia médica. 9.ed., São Paulo: Sarvier, 2002, 1104p.; Cleff et al. 2007CLEFF, M.B. et al. Infecção cutânea em cão por Candida albicans. Veterinária e zootecnia, v.14, n.2, p.164-8, 2007.; Brito et al. 2009BRITO, E.H.S. et al. Candidose na medicina veterinária: um enfoque micológico, clínico e terapêutico. Ciência rural, v.39, n.9, p.2655-64, 2009.).

Embora infecções por Candida spp. ainda sejam consideradas pouco frequentes na medicina veterinária, relatos nos últimos anos demonstram aumento na casuística clínica (Brito et al. 2009BRITO, E.H.S. et al. Candidose na medicina veterinária: um enfoque micológico, clínico e terapêutico. Ciência rural, v.39, n.9, p.2655-64, 2009.). Nos animais têm sido descritas infecções de pele (Cleff et al. 2007CLEFF, M.B. et al. Infecção cutânea em cão por Candida albicans. Veterinária e zootecnia, v.14, n.2, p.164-8, 2007.), ouvido (Duarte et al. 2001DUARTE, E.R. et al. Prevalence of yeasts and mycelial fungi in bovine parasitic otitis in the State of Minas Gerais, Brazil. Journal of Veterinary Medicine Series B-Infectious Diseases and Veterinary Public Health, v.48, n.8, p.631-5, 2001.; Cruz, 2010CRUZ, L.C.H. Micologia Veterinária. 2.ed. Rio de janeiro: Revinter, 2010. 348p.), gastrointestinal (Ochiai et al. 2000OCHIAI, K. et al. Intestinal candidiasis in a dog.Veterinary Record, v.146, p.228-9, 2000.; Souza & Siqueira, 2003SIMÕES, M. O et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora UFRGS/ UFSC, 2003. 1102p.), reprodutiva (Batista et al. 2008BATISTA, I.O. et al. Endometrite por Candida sp. e outros microrganismos associados em éguas doadoras de embrião na Zona da Mata do Estado de Pernambuco - Brasil. Revista Científica do Departamento de Medicina Veterinária, v.2, n.4, p.41-4, 2008.), urinária (Langoni et al. 1996LANGONI, H. et al. Etiologia e sensibilidade antimicrobiana na infecção do trato urinário em cães na região de Botucatu - SP. Semina:Ciências Agrárias, v.17, n.1, p.25-9, 1996.), ocular (Santos et al. 2009SANTOS, L.G.F. et al. Microbiota conjuntival de cães hígidos e com infecções oftálmicas. Acta Scientiae Veterinariae, v.37, n.2, p.165-9, 2009.), respiratória (Franco et al. 2008FRANCO, D.F. et al. Candida albicans no trato respiratório de cetáceos mantidos em cativeiro. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, v.6, n.11, 2008.) e glândula mamária (Costa et al. 2008COSTA, G.M. et al. Mastite por leveduras em bovinos leiteiros do Sul do Estado de Minas Gerais, Brasil. Ciência Rural, v.38, n.7, p.1938-42, 2008.), e envolvimento em fígado, meninges, coração e peritôneo (Cruz, 2010CRUZ, L.C.H. Micologia Veterinária. 2.ed. Rio de janeiro: Revinter, 2010. 348p.).

Na terapêutica utiliza-se fármacos poliênicos, alilaminas e azóis. Porém, devido ao potencial patogênico destas leveduras, falta de informações sobre fenótipo, moléculas e sensibilidade das cepas frente aos fármacos, há diversas espécies de Candida com resistência antifúngica estabelecida (Cleff, 2008CLEFF, M.B. Avaliação da atividade antifúngica do óleo essencial de Origanum vulgare L. frente a fungos de importância em veterinária com ênfase em Candida spp. 2008. 129p. Tese (Doutorado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.; Brito et al. 2009BRITO, E.H.S. et al. Candidose na medicina veterinária: um enfoque micológico, clínico e terapêutico. Ciência rural, v.39, n.9, p.2655-64, 2009.). As dificuldades quanto ao tratamento (alto custo, longo tempo de administração, toxicidade e resistência), levaram a uma intensificação das pesquisas científicas com extratos vegetais na tentativa de obter substâncias antifúngicas (Fontenelle, 2005FONTENELLE, R.O.S. Avaliação do potencial antifúngico de óleos essenciais de plantas do nordeste brasileiro frente a diferentes cepas de Microsporum canis, Candida spp, Malassezia pachydermatis. 2005. 81p. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.; Brito et al. 2009BRITO, E.H.S. et al. Candidose na medicina veterinária: um enfoque micológico, clínico e terapêutico. Ciência rural, v.39, n.9, p.2655-64, 2009.; Cleff et al. 2010CLEFF, M.B. et al. Atividade inibitória do óleo essencial de orégano em fungos de importância médica e veterinária. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.62, n.5, p.1291-4, 2010.).

As plantas medicinais e seus compostos são fontes de medicamentos para várias enfermidades, porém muitas delas são utilizadas popularmente, ainda sem comprovação científica disponível (Foglio et al. 2006FOGLIO, M.A. et al. Plantas medicinais como fonte de recursos terapêuticos: Um modelo multidisciplinar. Multiciência, n.7, 2006.). O uso das plantas foi restrito durante séculos a pequenas comunidades e grupos étnicos, correspondendo a seus únicos recursos terapêuticos, sendo que na última metade do século XX tornou-se uma prática mundialmente difundida (Fontanelle, 2005FONTENELLE, R.O.S. Avaliação do potencial antifúngico de óleos essenciais de plantas do nordeste brasileiro frente a diferentes cepas de Microsporum canis, Candida spp, Malassezia pachydermatis. 2005. 81p. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.; Cleff, 2008CLEFF, M.B. Avaliação da atividade antifúngica do óleo essencial de Origanum vulgare L. frente a fungos de importância em veterinária com ênfase em Candida spp. 2008. 129p. Tese (Doutorado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.; Soares, 2008SOARES, B.V. Estudo fitoquímico e antifúngico de extratos de plantas contra Microsporum canis e Candida spp. isolados de cães. 2008. 98p. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.). Mediante esta realidade, prevalece a necessidade de estudos taxonômicos e farmacológicos das plantas, buscando aquelas com atividade medicinal e como fonte de substâncias com potencial terapêutico (Fontanelle, 2005FONTENELLE, R.O.S. Avaliação do potencial antifúngico de óleos essenciais de plantas do nordeste brasileiro frente a diferentes cepas de Microsporum canis, Candida spp, Malassezia pachydermatis. 2005. 81p. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.; Soares, 2008SOARES, B.V. Estudo fitoquímico e antifúngico de extratos de plantas contra Microsporum canis e Candida spp. isolados de cães. 2008. 98p. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.).

Devido a grande demanda no uso de plantas medicinais, os estudos na área estão cada vez mais difundidos, especialmente em relação aos testes de sensibilidade em microrganismos de importância em saúde pública, onde têm sido demonstrado diversas atividades para os extratos, entre elas, atividade antimicrobiana (Silveira et al. 2007SILVEIRA, L.M.S. et al. Atividade antibacteriana de extrato de gervão frente cepas de Staphylococcus aureus oxacilina-sensíveis e oxacilina-resistentes isoladas de amostras biológicas. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.39, n.4, p.299-301, 2007.; Schuch et al. 2008SCHUCH, L.F.D. et al. Atividade antifúngica de extratos de plantas utilizados por agricultores familiares como antimicrobiano., Acta Scientiae Veterinariae v.36, n.3, p.267-71, 2008.), antiulcerogênica, anticancerígena (Junqueira et al. 2007JUNQUEIRA, V.M.S. et al. Avaliação antimicrobiana e antiulcerogênica da Eugenia dysenterica. Revista Horizonte Científico, v.1, n.1, p.1-14, 2007.), anti-inflamatória (Oliveira et al. 2009OKEM, A.; FINNIE, J.F.;VAN STADEN, J. Pharmacological, genotoxic and phytochemical properties of selected South African medicinal plants used in treating stomach-related ailments., Journal of Ethnopharmacology v.139, n.3, p.712-20, 2012.) e anticoccidiana (Silva, 2007SILVA, A.S. et al. Homeopatia na terapia de animais de laboratório naturalmente infectados por coccídeos. Estudos de Biologia, v.29, n.67, p.145-9, 2007.). Com este trabalho, objetivou-se reunir dados das bases Scielo e ScienceDirect com informações entre os anos de 2005 a 2013 referentes à ação anti-Candida de extratos vegetais.

MATERIAL E MÉTODOS

A busca por artigos avaliando extratos vegetais anti-Candida foi realizada através da base de dados Scielo (palavras-chave: Candida, extratos, planta, antifúngica, antimicrobiana), e ScienceDirect (palavras-chave: extracts+plants activity anti-Candida), disponíveis entre os anos de 2005 a 2013. Os trabalhos onde não houve eficácia dos extratos sobre as espécies do gênero Candida não foram incluídos neste artigo.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A existência de milhares de espécies vegetais abre um amplo espaço para a bioprospecção, onde diversas substâncias bioativas podem ser isoladas, caracterizadas e aplicadas (Soares, 2008SOARES, B.V. Estudo fitoquímico e antifúngico de extratos de plantas contra Microsporum canis e Candida spp. isolados de cães. 2008. 98p. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração em Ciências Veterinárias) - Faculdade de Veterinária da Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza.), onde a síntese destas a partir de vegetais tem sido amplamente relatada (Simões et al. 2003SIMÕES, M. O et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora UFRGS/ UFSC, 2003. 1102p.; Arnous et al. 2005ARNOUS, A.H. et al. Plantas medicinais de uso caseiro - conhecimento popular e interesse por cultivo comunitário. Revista Espaço para a Saúde, v.6, n.2, p.1-6, 2005.). No presente trabalho, foram detectadas 78 famílias e 208 espécies vegetais com ação anti-Candida (Tabela 1).

TABELA 1.
Apresentação das espécies vegetais com ação anti-Candida de acordo com a parte vegetal e extrato utilizado encontradas nas bases de dados

As famílias que apresentaram maior número de espécies foram: Asteraceae (n=31/14,9%), Geraniaceae (n=20/9,6%), Myrtaceae (n=12/5,8%), Fabaceae (n=11/5,3%), Lamiaceae (n=8/3,8%), Rubiaceae (n=8/3,8%), Verbenaceae (n=6/2,9%) e Anacardiaceae (n=6/2,9%); e as outras 70 famílias corresponderam a 106 espécies (50,9%).

De certa maneira há um grande número de extratos vegetais com ação anti-Candida, principalmente das plantas pertencentes às famílias Asteraceae e Geraniaceae, porém provavelmente existam muitas outras possibilidades que não foram avaliadas para estas leveduras (Neto & Morais, 2003NETO, G.G.; MORAIS, R.G. Recursos medicinais de espécies do cerrado de Mato Grosso: um estudo bibliográfico. Acta Botanica Brasilica, v.17, n.4, p.561-84, 2003.). A busca por novas opções anti-Candida, se deve a estas leveduras estarem envolvidas em quadros clínicos graves e até fatais em humanos e animais, além da resistência aos antifúngicos disponíveis (Brito et al. 2009BRITO, E.H.S. et al. Candidose na medicina veterinária: um enfoque micológico, clínico e terapêutico. Ciência rural, v.39, n.9, p.2655-64, 2009.). Além disso, pode-se observar poucos estudos que utilizam isolados de animais, sendo quase totalidade das amostras proveniente de casos clínicos humanos e cepas padrões de laboratórios de referência.

As plantas são utilizadas em sua grande maioria em extratos, que são preparações vegetais concentradas, obtidas através de estabilização, secagem ou moagem, e adicionadas a um solvente extrator. O solvente deve ser escolhido por sua seletividade, baixa/ausente toxicidade, estabilidade das substâncias extraídas, pH, e polaridade das Dentre os solventes disponíveis, destacam-se o acetato de etila, acetona, água, clorofórmio, diclorometano, etanol, éter etílico, éter de petróleo, hexano, metanol, metiletilcetona e hidroalcoólico, utilizados para se obter diferentes frações do extrato (Ardisson et al. 2002ARDISSON, L. et al. Preparação e caracterização de extratos glicólicos enriquecidos em taninos a partir das cascas de Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville (Bartimão)., Revista Brasileira de Farmacognosia v.12, n.1, p.27-34, 2002.; Simões et al. 2003SIMÕES, M. O et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora UFRGS/ UFSC, 2003. 1102p.). Neste levantamento, 428 extratos vegetais apresentaram ação anti-Candida, entre eles, diclorometânicos, aquosos, etanólicos e metanólicos os mais utilizados, sendo as frações/subfrações presente em minoria dos trabalhos (Tabela 2).

TABELA 2.
Extratos encontrados com ação anti-Candida, quanto ao tipo de solvente e partes vegetais

Recentemente, novos métodos de extração têm sido utilizados, como o uso de CO2 supercrítico, micro-ondas, ultrassom, etc, considerados como processos tecnológicos que resultam em extratos qualitativamente superiores e menos agressivos ao ambiente por praticamente não deixarem resíduos (Simões et al. 2003SIMÕES, M. O et al. Farmacognosia: da planta ao medicamento. 5 ed. Porto Alegre/Florianópolis: Editora UFRGS/ UFSC, 2003. 1102p.; Garcia et al. 2012GARCIA, C.E.R. et al. Carotenoides bixina e norbixina extraídos do urucum (Bixa orellana L.) como antioxidantes em produtos cárneos., Ciência Rural v.42, n.8, p.1510-7, 2012.).

As substâncias ativas podem ser encontradas em caule, folhas, raízes, inflorescências, flores, frutos e sementes; mesmo assim, a maioria dos estudos científicos envolve as folhas como principal fonte de extratos (Silva, 2004SILVA, F.M. Verificação da eficiência dos bioensaios com extratos aquosos no diagnóstico de potencial aleopático: Contribuição ao estudo de espécies nativas brasileiras. 2004. 96p. Dissertação (Mestrado - Área de Concentração em Botânica) - Instituto de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.). O que foi observado no presente levantamento, onde a utilização das folhas corresponde a 44,9% dos trabalhos analisados (Tabela 2), podendo ser resultado da facilidade e disponibilidade de coleta, além de uma boa prática, quando comparado a outras partes vegetais, com relação à preservação das espécies (Castellucci et al. 2000CASTELLUCCI, S. et al. Plantas medicinais relatadas pela comunidade residente na Estação Ecológica de Jataí, município de Luís Antonio - SP; uma abordagem etno-botânica. Revista Brasileira Plantas Medicinais, v.3, n.1, p.51-60. 2000.; Jacoby et al. 2002JACOBY, C. et al. Plantas medicinais utilizadas pela comunidade rural de Guamirim, Município de Irati, PR. Revista Ciências Exatas e Naturais. v.4, n.1, p.1-7. 2002.).

Na avaliação de sensibilidade das leveduras frente aos extratos há uma diversidade quanto à metodologia dos testes. Entretanto, a maioria dos estudos segue recomendações do Clinical and Laboratory Standars Insitute (CLSI), norma M27-A3 que avalia a concentração inibitória mínima (CIM) e a concentração fungicida mínima (CFM) das substâncias através da microdiluição em caldo (CLSI, 2008CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute). Reference method for broth dilution antifungal susceptibility testing of yeasts: Approved standard - 3.ed. Wayne, 2008.). A difusão em disco tem sido utilizada, seguindo a norma M44-A2, onde avalia-se os halos de inibição das culturas fúngicas (CLSI, 2009CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute) . Reference method for antifungal disk diffusion susceptibility testing of yeasts: Approved Guideline - 2.ed. Wayne, 2009.). Porém, eventualmente, pesquisadores fazem modificações nas técnicas a fim de obter maior exatidão nos valores de CIM e CFM (Stoppa et al. 2009STOPPA, M. A. et al. Estudo comparativo entre as metodologias preconizadas pelo CLSI e EUCAST pra avaliação atividade antifúngica. Química Nova, v.32, n.2, p.498-502, 2009.).

Com relação à atividade de extratos e compostos, Ali et al. (2010)ALI, I. et al. In vitro antifungal activity of hydroxychavicol isolated from Piper betle L. Annals of Clinical Microbiology and Antimicrobial, v.9, n.7, 9p., 2010. utilizaram o hidroxichavicol isolado a partir de uma fração clorofórmica do extrato aquoso das folhas de Piper betle sobre 124 cepas de fungos (ATCC e casos clínicos), dentre elas, C. albicans, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis e C. tropicalis, demonstrando ação antifúngica sobre todos microrganismos. Enquanto que Manohar et al. (2001)MANOHAR, V. et al. Antifungal activities of Origanum oil against Candida albicans. Molecular and Cellular Biochemistry, v.228, n.1-2, p.111-7, 2001., ao avaliar atividade antifúngica in vitro e in vivo de extratos com compostos isolados, observaram atividade do óleo essencial de Origanum vulgare e de carvacrol, porém ao compará-los, o óleo demonstrou atividade superior, sugerindo ação sinérgica dos compostos.

Com isso, pode-se observar que há interesse da comunidade científica em obter extratos com ação sobre leveduras do gênero Candida, e que existem muitas plantas com potencial de inibição. As plantas descritas apresentaram atividade anti-Candida, porém algumas necessitam concentrações muito altas dos extratos, apresentam baixa inibição de crescimento ou eliminação destas leveduras. As diferenças com relação à atividade dos extratos ocorrem devido a vários fatores, mas principalmente ao método de avaliação, tipo de extrato, parte vegetal e procedência dos isolados fúngicos. Outro aspecto que chama a atenção é a raridade dos estudos utilizando isolados de animais, principalmente de casos clínicos, sendo necessária a intensificação nesta área. Por fim, destacam-se as famílias Asteraceae e Geraniaceae que apresentaram maior número de espécies vegetais com atividade, podendo ser uma fonte de investigação frente à Candida spp.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2015

Histórico

  • Recebido
    02 Jul 2012
  • Aceito
    09 Jun 2014
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