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Atividade biológica de Davilla kunthii A. St. –Hil. (Dilleniaceae)

Biological Activity of Davilla kunthii A. St. –Hil. (Dilleniaceae).

RESUMO

Davilla kunthii A. St. –Hil. (Dilleniaceae) tem ampla distribuição vegetal. Sua família agrega uma quantidade significativa de novas substâncias, bem como importantes atividades biológicas. O uso mais comum é na medicina alternativa para combater algumas doenças, mas estudos comprovam diferentes atividades biológicas de interesse farmacológico. A literatura sobre a bioatividade de D. kunthii é incipiente. Por esta razão, os objetivos deste trabalho se concentraram em verificar os efeitos biológicos do extrato das folhas de D. kunthii, através de bioensaios frente a microrganismos patógenos Escherichia coli, Salmonella tiphymurium (bactérias gram-negativa), Staphylococcus aureus e Streptococcus sanguinis (bactérias gram-positiva), ao fungo tipo levedura Candida albicans e aos fungos filamentosos Aspergillus flavus e Fusarium proliferatum. A pesquisa verificou ainda a atividade redutora da enzima de acetilcolinesterase, e, também, foi observada a atividade antioxidante via DPPH (2,2-difenil-1-picril-hidrazila) e de toxicidade frente ao microcrustáceo A. salina. Os resultados apontaram significativas atividades antioxidante, antimicrobiano, atingindo até 90% de inibição sobre a levedura C. albicans em todas as concentrações.

Palavras-chave
bioatividade; antimicrobiano; antioxidante; toxicidade; antiacetilcolinesterase

ABSTRACT

Davilla kunthii A. St. -Hil. (Dilleniaceae) has wide plant distribution. His family adds a significant amount of new substances as well as important biological activities. The most common use is in alternative medicine to fight some diseases, but studies show different biological activities of pharmacological interest. The literature on the bioactivity of D. kunthii is incipient. For this reason, the objectives of this work are to verify the biological effects of extract from the leaves of D. kunthii through bioassays against pathogenic microorganisms Escherichia coli, Salmonella tiphymurium (gram-negative bacteria), Staphylococcus aureus and Streptococcus sanguinis (bacteria Gram-positive), the fungus-type yeast Candida albicans and filamentous fungi Aspergillus flavus and Fusarium proliferatum. And check the reducing activity of acetylcholinesterase enzyme, and also observed the antioxidant activity via DPPH (2,2-diphenyl-1-picryl-hidrazila) and toxicity against microcrustacean A. saline. The results showed significant antioxidant activity, antimicrobial, reaching 90% inhibition of the yeast C. albicans at all concentrations.

Keywords
bioactivity; antimicrobial; antioxidante; toxicity; antiacetylcholinesterase

INTRODUÇÃO

A família Dilleniaceae compreende cerca de 11 gêneros e 310 espécies distribuídas nos trópicos e subtrópicos. Somente no Brasil há 5 gêneros nos cerrados e em todo o Nordeste, e o gênero Davilla é um deles. Este gênero possui cerca 20 espécies, usadas na medicina alternativa como anti-inflamatória, antiúlcera gástrica, adstringente, tônico, laxativo, sedativo, diurético, entre outros (Melo & Barbosa, 2007MELO, M.C.; BARBOSA, R.I. Arvores e Arbustos das savanas de Roraima: Guia de campo ilustrado. Ed. 1, vol. 1, Boa Vista/RR, PMBV/CONSEMMA, 2007. 36p.; Kerrigan, Craven & Dunlop, 2011KERRIGAN, R. A.; CRAVEN, L. A.; DUNLOP, C. R. Flora of the Darwin Region. Vol. 1, Northern Territory Botanical Bulletin, Nº 37, National Library of Australia, p. 19, 2011.; Ribeiro et al., 1999RIBEIRO, J.E.L.S.; HOPKINS, M.; VICENTINI, A.; SOTHERS, C.A.; COSTA, M.A.S.; BRITO, J.M.; SOUZA, M.A.D.; MARTINS, L.H.P.; LOHMANN, L.G.; ASSUNÇÃO, P.A.C.L.; PEREIRA, E.C.; SILVA, C.F.; MESQUITA, M.R.; PROCÓPIO, L.C. Flora da Reserva Ducke – Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra firme na Amazônia Central. Manaus/AM, INPA, 228 – 232, 816 p 1999.; Schultz, 1984SCHULTZ, A. Introdução a Botânica Sistemática. 4ª. Ed. Porto Alegre: Editora Universidade Federal do Rio Grande do Sul, vol. 2, 1984. p. 121.).

A família Dilleniaceae pode apresentar agliconas flavônicas, geralmente na forma de glicosídeos, como também sulfatos (Gurni & Kubitzki, 1981GURNI, A.A.; KUBITZKI, K. Flavonoid chemistry and systematics of the Dilleniaceae. Biochemical Systematics and Ecology, v.9, p.109–114, 1981.), flavonoides (Pavanasasivam & Sultanbawa, 1975PAVANASASIVAM, G.; SULTANBAWA, M.U.S. Flavonoids of some Dilleniacea especies. Phytochemistry, v.14, p.1127-1128, 1975.), triterpenoides (Nick et al., 1995NICK, A.; WRIGHT, A. D.; RALI, T.; STICHER, O. Antibacterial triterpenoids from Dillenia papuana and their structure-activity relationships. Phytochemistry, v.40, n.6, p.1691-1695, 1995.), ácido betulínico (Kumar et al., 2010KUMAR, D.; MALLICK, S.; VEDASIROMONI, J. R.; PAL, B.C. Anti-leukemic activity of Dillenia indica L. fruit extract and quantification of betulinic acid by HPLC. Phytomedicine, v.17, p.431–435, 2010.), entre outras substâncias.

Além das substâncias químicas presentes na família, a espécie em estudo apresenta ainda atividade antileucemia (Kumar et al., 2010KUMAR, D.; MALLICK, S.; VEDASIROMONI, J. R.; PAL, B.C. Anti-leukemic activity of Dillenia indica L. fruit extract and quantification of betulinic acid by HPLC. Phytomedicine, v.17, p.431–435, 2010.), antidiabética (Kumar, Kumar & Prakash, 2011KUMAR, S.; KUMAR, V. PRAKASH, O. M. Antidiabetic, hypolipidemic and histopathological analysis of Dillenia indica (L.) leaves extract on alloxan induced diabetic rats. Asian Pacific Journal of Tropical Medicine, v.4, p.347–352, 2011.), antioxidante (Abdille et al., 2005ABDILLE, M. H.; SINGH, R. P.; JAYAPRAKASHA, G. K.; JENA, B. S. Antioxidant activity of the extracts from Dilleniaindica fruits. Food Chemistry, v.90, p.891–896, 2005.), antimicrobiana e tóxica contra Artemia salina (Apu et al., 2010APU, A.S.; MUHIT, M. S.; TAREQ, S. M.; PATHAN, A. H.; JAMALUDDIN, A. T. M.; AHMED, A. S. Antimicrobial Activity and Brine Shrimp Lethality Bioassay of the Leaves Extract of Dillenia indica Linn. Journal of Young Pharmacists, v.2, p.50-53, 2010.). Algumas espécies do gênero Davilla possuem ação gastroprotetora e antiulcerogênica, assim como também antinociceptiva (Kushima et al., 2009KUSHIMA, H.; NISHIJIMA, C.M.; RODRIGUES, C. M.; RINALDO, D.; SASSA, M.F.; BAUAB, T.M.; DI STASI, L.C.; CARLOS, I.Z.; MONTEIRO SOUZA BRITO, A.R.; VILEGAS, W. Davilla elliptica and Davilla nitida: Gastroprotective, anti-inflammatory immunomodulatory and anti-Helicobacter pylori action. Journal of Ethnopharmacology, v.123, p.430–438, 2009.; Azevedo et al., 2007AZEVEDO, A. O.; CAMPOS, J. J.; GALDINO, G. S.; BRAGA, F. C.; DUARTE, I. D. G.; PEREZ, A. C. Antinociceptive effect from Davilla elliptica hydroalcoholic extract. Journal of Ethnopharmacology, v.113, p.354–356, 2007.; Guaraldo, Sertieb & Bacchia, 2001GUARALDO, L.; SERTIEB, J. A. A.; BACCHIA, E. M. Antiulcer action of the hydroalcoholic extract and fractions of Davilla rugosa Poiret in the rat. Journal of Ethnopharmacology, v.76, p.191–195, 2001.).

MATERIAIS E METÓDOS

Material Vegetal e Obtenção do Extrato Etanólico das Folhas de D. kunthii

As folhas de D. kunthii foram coletadas no Centro de Ciências Agrárias da UFRR, campus Cauamé, Boa Vista, Roraima. A espécie foi identificada Drª. Andréia Silva Flores, pesquisadora do Museu Integrado de Roraima (MIRR), cuja exsicata (10273) se encontra depositada no Herbário do MIRR, Boa Vista, Roraima, Brasil. Há também um registro (41621-1) no Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade – SisBio do Instituto Chico Mendes, Ministério do Meio Ambiente – ICMBio/MMA (Santos & Melo Filho, 2013SANTOS, R.C.; MELO FILHO, A.A. Fitoquímica e Atividades Biológicas do Gênero Swartzia: Uma Breve Revisão. Electronic Journal of Chemistry, v.5, p.96-142, 2013.).

As folhas de D. kunthii (2,890 kg) após secagem à temperatura ambiente, foram trituradas em moinho de facas e extraídas exaustivamente em frasco de Mariotte com etanol. A destilação do etanol foi feita sob pressão reduzida e forneceu 550 g de extrato (Santos & Melo Filho, 2013SANTOS, R.C.; MELO FILHO, A.A. Fitoquímica e Atividades Biológicas do Gênero Swartzia: Uma Breve Revisão. Electronic Journal of Chemistry, v.5, p.96-142, 2013.).

Bioensaios do extrato etanólico das folhas de D. kunthii

Bioensaio de inibição do Acetilcolinesterase (AChE)

Adicionaram-se 25 μL da solução de substância teste (amostra em DMSO 10 mg.mL-1) aos poços da placa de Elisa (substância teste e dos controles negativo e positivo). Nos cinco primeiros poços da coluna do controle positivo, adicionaram-se 25 μL da solução de eserina (10 mg.mL-1 em tampão Tris/HCl pH 8,0). Adicionaram-se, a cada poço, 25 μL de solução de Iodeto de Acetilcolina (Acetylthiocholineiodide, ATCI), 125 μl da solução de DTNB (5’,5-dithio-bis-(2-nitrobenzoate, Sigma) e 50 μL de Tris/HCl (50 mM) com albumina sérica bovina. A absorbância foi medida a 405 nm a cada 1 min por 8 vezes (8 min no total). Adicionaram-se 25 μL da solução de AChE (0,226 U.mL-1) em Tris/HCl ao poço. Mediu-se a absorbância a 405 nm por 10 vezes (10 min no total) (Walker & Lue, 2007WALKER, D.; LUE, L. F. Anti-inflammatory and Immune Therapy for Alzheimer’s disease: Current Status and Future Directions. Current Neuropharmacology, Vol. 5, N.4, p. 232-243, 2007.; Ellman, 1961ELLMAN, G.L. A new and rapid colorimetric determination of acetylcholinesterase activity.Biochemical Pharmacology, v.7, p.88-90, 1961.).

Bioensaio de toxicidade sobre A. salina

Os cistos de A. salina foram colocados em água de mar artificial e expostos à luz de uma lâmpada de 40 W, com pH entre 8 e 9. Após 24 h, os náuplios (10 unidades), foram colocados em tubos de ensaio contendo o extrato etanólico das folhas de D. kunthii dissolvido em DMSO 5% e completado com 5 mL de água do mar artificial. As concentrações dos extratos foi de 500, 250, 125, 62,5 e 31,25 µg.mL-1, este procedimento foi feito em 3 repetições. Como controle positivo foi utilizado DMSO, preparado de maneira semelhante às amostras. Após 24 h, o número de sobreviventes foi contado e a percentagem de morte calculado (Meyer et al., 1982MEYER, B.N.; FERRIGNI, N.R.; PUTNAM, J.E.; JACOBSEN, L.B.; NICHOLS, D.E.; MCLAUGHLIN, J.L. Brine shrimp: a convenient general bioassay for active plant constituents. Planta Medica, v.45, p.31-34, 1982.).

Atividade antioxidante

Inicialmente observou-se o comportamento das amostras nas concentrações 1000 µg.mL-1, 500 µg.mL-1, 250 µg.mL-1, 125 µg.mL-1, 50 µg.mL-1 e 10 µg.mL-1, na mesma razão de 0,1 mL da amostra para 3,9 mL da solução de DPPH a 60 µg.ml-1, utilizada na análise quantitativa. Após 30 minutos observou-se como positiva a alteração da coloração da solução de DPPH (60 µg.mL-1), inicialmente púrpura para tons de púrpura mais claro até o amarelo. Foi utilizado como controle negativo a mistura de 0,1 mL-1 de metanol a 3,9 mL da solução de DPPH (60 µg.mL-1) e controle positivo utilizou-se a Quercetina. Este teste também foi utilizado para definir a faixa de concentração das diluições a serem utilizadas na determinação quantitativa da atividade antioxidante. Assim, efetuou-se a leitura da absorbância em espectrofotômetro UV-Vis a 515 nm (Gontijo, 2014GONTIJO, D.C. Avaliação fitoquímica e atividade antioxidan e, antimutagênica e toxicológica do extrato aquoso das folhas de Ocimumgratissimum L. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.16, p.874-880, 2014.).

Bioensaio de inibição de bactérias e fungo

Avaliou-se as atividades antibacteriana e antifúngica pelo método de microdiluição, utilizando bactérias gram-negativa e gram-positiva, nessa ordem: E. coli (ATCC 25922), S. tiphymurium (ATCC 14028), S. aureus (ATCC 25923) e S. sanguinis (ATCC 49456), e o fungo C. albicans (ATCC 18804), e as concentrações das amostras em 500 µg, 250 µg, 125 µg, 62,5 µg, 31,25 µg, 15,625 µg, 9,375 µg e 3,90625 µg (Zacchino & Gupta, 2007ZACCHINO, A.S.; GUPTA, M.P. Manual de técnicas in vitro para la detección de compuestos antifúngicos, Corpus Editorial y Distribuidora, Rosario, p. 85 – 99, 2007.).

Bioensaio de inibição de fungos filamentosos

Os fungos filamentosos utilizados neste bioensaio foramA. flavus(CCT 4952) eF. proliferatum(CML 3287). Solvente utilizado para o preparo das amostras: Dimetilsulfóxido. Concentração das amostras no teste: 250 μg.mL-1. Meio utilizado para o crescimento dos micro-organismos: Caldo Sabouraud. Concentração da suspensão de esporos: 5 x 10-5 esporos.mL-1. Tempo de incubação das amostras: 48 h.

Dados da leitura: Realizada em leitor de placas de microtitulação. Comprimento de onda utilizado na leitura: 490 nm.

Tratamento dos dados: Teste de outlier: Teste de Grubbs, com nível de significância de 95%. Cálculo da porcentagem de inibição: Realizado através da fórmula

Sendo EC a absorbância do teste, CC a absorbância do controle da amostra, CH a absorbância do controle do fungo e CM a absorbância do controle do meio de cultura.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Bioensaio de inibição do AChE

Este bioensaio resultou numa baixa atividade Antiacetilcolinesterase, onde observa-se apenas 3,07% de inibição. Assim, os extratos vegetais são classificados em baixa inibição de AChE (menor que 30%), inibição moderada (de 30 a 50%) e alta inibição de AChE (maior que 50%) (Vinutha et al., 2007VINUTHA, B.; PRASHANTH, D.; SALMA, K.; SREEJA, S. L.; PRATITI, D.; PADMAJA, R.; RADHIKA, S.; AMIT, A.; VENKATESHWARLU, K.; DEEPAK, M. Screening of selected Indian medicinal plants for acetylcholinesterase inhibitory activity. Journal of Ethnopharmacology, v.109, p.359-363, 2007.), quando comparada a outro gênero e família, no caso Combretum laurifolium o qual apresentou atividade moderada a alta (Montero et al., 2014MONTERO, I. F.; SILVA, F. S.; COSTA, H. N. R.; MELO FILHO, A. A.; SANTOS, R. C.; COSTA, G. V.; LIMA, C. A. C. Actividad Biológica de Combretum laurifolium. Journal of Chemistry, v.6, p.233-239, 2014.).

Toxicidade de D. kunthii

Através da Figura 1 é possível verificar a toxicidade do extrato etanólico das folhas de D. kunthii frente a A. salina.

FIGURA 1
Curva de toxicidade do extrato etanólico das folhas de D. kunthii frente a A. salina

Utilizando a fórmula da regressão linear Y = A + BX, calcula-se a DL50 (Y = 50), onde -3,3985 e 0,0324 são os valores de A e B, respectivamente, encontrando X igual à 1.648,10 μg.mL-1. Pela análise dos dados, pode-se verificar que o extrato etanólico de D. kunthii, não apresentou letalidade frente a A. salina, sendo considerado de baixa toxicidade (DL 50% superior a 500 μg.mL-1) tendo sido encontrado o valor de DL50 de 1.648,10 μg.mL-1.

Atividade antioxidante de D. kunthii

Para a avaliação da atividade antioxidante pela redução do DPPH, ao fixar um H (hidrogênio), abstraído do antioxidante em estudo, observa-se uma diminuição na absorbância, o que permite calcular, após estabelecimento do equilíbrio da reação, a quantidade de antioxidante gasta para reduzir 50% do DPPH (CE50) (Alpiovezza et al., 2013ALPIOVEZZA, A.R.; PINTO, M. S.; GONCALVES, I. D.; BARBOSA, A. P.; ARAUJO, F. R. C.; MENDONÇA, S.; MARCUCCI, M.C.; MARQUES, L.C. Avaliação Farmacognóstica da Droga Vegetal Flores de Jasmim. Revista Fitos (ALANAC), v.7, p.216-224, 2013.).

As leituras em espectrofotômetro das soluções iniciais de DPPH e de Quercetina forneceram os seguintes gráficos (Figuras 2 e 3):

FIGURA 2
Espectrofotometria da curva de DPPH
FIGURA 3
Espectrofotometria da curva de Quercetina.

A partir da solução inicial do extrato etanólico de D. kunthii, construiu-se uma curva de absorbância versus a concentração (mg.L-1), Figura 4, e calculou-se o CE50.

FIGURA 4
Curva do extrato etanólico de D. kunthii

Assim, verifica-se quanto de extrato etanólico de D. kunthii, é necessário para oxidar 0,01166 g de DPPH, 0,2552 g de extrato. A atividade antioxidante desta espécie também foi vista por Souza et al. (2008)SOUZA, J. N. S.; SILVA, E. M.; LOIR, A.; REES, J. F.; ROGEZ, R.; LARONDELLE, Y. Antioxidant capacity of four polyphenol-rich Amazonian plant extracts: A correlation study using chemical and biological in vitro assays. Food Chemistry, v.106, p.331–339, 2008. e Silva et al. (2007)SILVA, E.M.; SOUZA, J. N. S.; ROGEZ, H.; REES, J. F.; LARONDELLE, Y. Antioxidant activities and polyphenolic contents of fifteen selected plant species from the Amazonian region. Food Chemistry, v.101, p.1012–1018, 2007..

A atividade antioxidante expressa em CE50 (concentração efetiva, que elimina 50% dos radicais livres) indicando significativa atividade antioxidante da amostra, ou seja, quanto menor o valor da CE50 mais ativa é a amostra (Alpiovezza et al., 2013ALPIOVEZZA, A.R.; PINTO, M. S.; GONCALVES, I. D.; BARBOSA, A. P.; ARAUJO, F. R. C.; MENDONÇA, S.; MARCUCCI, M.C.; MARQUES, L.C. Avaliação Farmacognóstica da Droga Vegetal Flores de Jasmim. Revista Fitos (ALANAC), v.7, p.216-224, 2013.; Locatelli et al., 2009LOCATELLI, M.; GINDRO, R.; TRAVAGLIA, F.; COISSON, J.-D.; RINALDI, M.; ARLORIO, M. Study of the DPPH-scavenging activity: Development of a free software for the correct interpretation of data. Food Chemistry, v.114, p.889-897, 2009.). Observando-se, no resultado estimado da CE50 igual a 0,2552 g, que este extrato apresenta uma boa atividade antioxidante comparada com a Quercetina 0,2559 g, destaca-se que o extrato etanólico das folhas de D. kunthii contém diferentes ativos de grande importância farmacológica.

Bioensaio do extrato etanólico das folhas de D. kunthii

Através do ensaio da atividade antimicrobiana, foi possível verificar atividade do extrato etanólico bruto das folhas de D. kunthii frente às bactérias e fungos, a inibição variou de 6,2% à 53,7% para as bactérias gram-positivas (S. aureus e S. sanguinis), e inibição variando de 9,23% a 38,2% para as bactérias gram-negativas (E. coli e S. tiphymurium) e de 92,5% à 95,3% para C. albicans (Tabela 1).

TABELA 1
Bioensaio do extrato etanólico das folhas de D. kunthii.

Observa-se que a atividade fungicida foi eficaz em todas as concentrações pelo bioensaio, o que pode ser visto até mesmo em comparação com os padrões utilizados para combater este microrganismo, tão eficaz quanto o Miconazol e a Nistatina.

Já as bactérias gram-positivas demonstram-se mais sensíveis aos extratos analisados do que as gram-negativas em comparação com o antibiótico Ampicilina. E o bioensaio para fungos (A. flavus e F. proliferatum), apresentou baixa atividade.

De acordo com a literatura a espécie D. elliptica apresentou atividade antimicrobiana contra Bacillussubtilis, B. cereus, Shigella spp e C. albicans, e que apenas o extrato metanólico das folhas apresentou atividade contra Enterococcus faecalis e Salmonella spp (Soares et al., 2005SOARES, M.L.; REZENDE, M. H.; FERREIRA, H. D.; FIGUEIREDO, A. D. L.; BUSTAMANTE, K. G. L.; BARA, M. T. F.; PAULA, J. R. Caracterização farmacognóstica de folhas de Davilla elliptica St. -Hil. (Dilleniaceae). Revista Brasileira de Farmacognosia, v.15, p.352-360, 2005.). De acordo com Lopes et al. (2007)LOPES, F.C.M.; PLACERES, M.C.P.; JUNIOR, C.M.J.; HIGUCHI, C.T.; RINALDO, D.; VILEGAS, W.; LEITE, C.Q.F.; CARLOS, I.Z. Immunological and microbiological activity of Davillaelliptica St. Hill. (Dilleniaceae) against Mycobacterium tuberculosis. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v.102, p.769-772, 2007., observou-se atividade antimicrobiana in vitro do extrato clorofórmico das folhas de D. elliptica, sugerindo efeito terapêutico potencial no controle microbiológico da tuberculose.

Como a amostra foi coletada em época seca, é possível que a época do ano e a localidade influenciaram na atividade antimicrobiana de D. kunthii. Porém, há a necessidade de novos estudos a partir de um número maior de coletas, pois não foram encontrados dados na literatura sobre a atividade antimicrobiana do extrato etanólico bruto das folhas de D. kunthi, o que torna esta informação inédita para a espécie.

Os fungos e bactérias são microrganismos que geram diversas patogenias (Santos & Melo Filho, 2013SANTOS, R.C.; MELO FILHO, A.A. Fitoquímica e Atividades Biológicas do Gênero Swartzia: Uma Breve Revisão. Electronic Journal of Chemistry, v.5, p.96-142, 2013.). Assim, usar indiscriminadamente medicamentos antibióticos pode o uso indiscriminado de antibióticos favorece a resistência microbiana, fazendo com que se busque medicamentos que mesmo sendo potentes não conseguem deter determinada infecção (Antunes et al., 2006ANTUNES, R. M. P.; LIMA, E. O.; PEREIRA, M. S. V.; CAMARA, C. A.; ARRUDA, T. A.; CATÃO, R. M. R.; BARBOSA, T. P.; NUNES, X. P.; DIAS, C. S.; SILVA, T. M. S.; et al., Atividade antimicrobiana “in vitro” e determinação da concentração inibitória mínima (CIM) de fitoconstituintes e produtos sintéticos sobre bactérias e fungos leveduriformes. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.16, p.517-524, 2006.; Moellering Jr, 2000MOELLERING JR, R.C. Novos desafios no campo das doenças infecciosas. In: Patógenos emergentes nas doenças infecciosas. Relatório Especial Hospital Práctice. Euromédice. Ed. Médicas, p. 5-7, 2000.). Assim, desenvolver novas substâncias com efeitos, principalmente, bactericida e fungicida é uma busca constante a pesquisa farmacológica (Soares et al., 2009SOARES, M. L.; BUSTAMANTE, K. G. L.; FIGUEIREDO, A. D. L.; PIMENTA, F. C.; FIUZA, T. S.; BARA, M. T. F.; TRESVENZOL, L. M. F.; PAULA, J. R. Análise da atividade antimicrobiana das folhas de Davilla elliptica St. –Hil (Dilleniaceae). Revista de Ciências Farmacêuticas Básica e Aplicada, v.30, p.183-186, 2009.). Mas para que isso ocorra é necessário que se realizem bioensaios com extratos vegetais para que se busque o princípio ativo de novos fármacos, com a ação inibitória desejada (Ostrosky et al., 2008OSTROSKY, E. A.; MIZUMOTO, M. K.; LIMA, M. E. L.; KANEKO, T. M.; NISHIKAWA, S.O.; FREITAS, B. R. Métodos para avaliação da atividade antimicrobiana e determinação da concentração mínima inibitória (CMI) de plantas medicinais. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.18, p.301-307, 2008.). Essa ação pode ser realizada através da MIC, um procedimento relevante e muito objetivo, evitando, portanto, gastos e tempos de experimentos desnecessários (Pinto, Kaneko & Ohara, 2003PINTO, T.J.A.; KANEKO, T.M.; OHARA, M.T. Controle Biológico de Qualidade de Produtos Farmacêuticos, Correlatos e Cosméticos. 2.ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2003, 325p.).

CONCLUSÃO

Não foi possível verificar ação inibitória da enzima acetilcolinesterase por parte do extrato de D. kunthii (inibição 3,07%). O teste de toxicidade sobre A. salina foi significativo, pois o DL50 foi superior a 500 μg.mL-1. Já a atividade antioxidante, indicou forte capacidade de capturar radicais livres. Quanto ao bioensaio sobre as bactérias, os efeitos variaram de 6,2 a 53,7% para S. aureus e S. sanguinis. Já para E. coli o teste variou de 9,23 a 38,2% e S. tiphymurium. No entanto, o bioensaio sobre C. albicans foi de 92,5 a 95,3%, mostrando eficácia farmacológica nesta atividade por parte de D. kunthii. Houve baixa inibição do extrato etanólico de D kunthii sobre os fungos filamentosos A. flavus, 11,92%, e F. proliferatum, 10,04%.

AGRADECIMENTOS

Agradecemos ao CNPq, CAPES, REUNI pelo auxílio financeiro e Profa. e Pesquisadora Jacqueline Aparecida Takahashi do Laboratório de Biotecnologia e Bioensaios da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG.

REFERÊNCIA

  • ABDILLE, M. H.; SINGH, R. P.; JAYAPRAKASHA, G. K.; JENA, B. S. Antioxidant activity of the extracts from Dilleniaindica fruits. Food Chemistry, v.90, p.891–896, 2005.
  • ALPIOVEZZA, A.R.; PINTO, M. S.; GONCALVES, I. D.; BARBOSA, A. P.; ARAUJO, F. R. C.; MENDONÇA, S.; MARCUCCI, M.C.; MARQUES, L.C. Avaliação Farmacognóstica da Droga Vegetal Flores de Jasmim. Revista Fitos (ALANAC), v.7, p.216-224, 2013.
  • ANTUNES, R. M. P.; LIMA, E. O.; PEREIRA, M. S. V.; CAMARA, C. A.; ARRUDA, T. A.; CATÃO, R. M. R.; BARBOSA, T. P.; NUNES, X. P.; DIAS, C. S.; SILVA, T. M. S.; et al., Atividade antimicrobiana “in vitro” e determinação da concentração inibitória mínima (CIM) de fitoconstituintes e produtos sintéticos sobre bactérias e fungos leveduriformes. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.16, p.517-524, 2006.
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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jan-Mar 2016

Histórico

  • Recebido
    20 Mar 2015
  • Aceito
    23 Set 2015
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