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Opinião dos agentes comunitários de saúde sobre o uso da videoconferência na capacitação em saúde auditiva infantil

Community health agents' opinions on the use of videoconference in children health hearing training

Resumos

OBJETIVO: avaliar a videoconferência como ferramenta instrucional na capacitação dos agentes comunitários de saúde, em saúde auditiva infantil, sob a perspectiva destes profissionais. METODOLOGIA: a casuística foi composta por 50 agentes comunitários de saúde, divididos aleatoriamente em dois grupos de acordo com a metodologia de ensino: 31 profissionais participaram da capacitação de forma presencial e 19 por meio de videoconferência. A atividade ocorreu em um encontro de oito horas, por meio de aulas expositivas e utilizando material didático adaptado e validado para o português proposto pela Organização Mundial da Saúde de forma simultânea para ambos os grupos. A avaliação da videoconferência como ferramenta instrucional foi realizada por meio de questionário elaborado para o presente estudo. RESULTADOS: a avaliação da videoconferência foi muito semelhante em ambos os grupos, sendo que a ferramenta de ensino foi considerada como de fácil entendimento e permitindo a interação com o ministrante. CONCLUSÃO: a videoconferência foi uma ferramenta válida e aceita pelos profissionais estudados para ser utilizada em programas de capacitação em saúde auditiva infantil.

Videoconferência; Capacitação; Saúde da Família; Perda Auditiva


PURPOSE: to check the opinion from community health agents about the use of videoconference as instructional tool in children hearing health program training. METHODS: the group was made up by 50 community health agents divided randomly in two groups, with the following sample: 31 community health agents by face-to-face instruction and 19, by videoconference. The training was provided in eight hours, through classes and a textbook translated and adapted into the Brazilian Portuguese language proposed by World Health Organization, in both groups, simultaneously. In order to investigate the opinion about the use of videoconference as instructional tool in training program, a questionnaire was done and applied, in both group, after the course. RESULTS: the videoconference quality evaluation , compared by face-to-face instruction, in the opinion of health care professionals was similar, and was considered easy and interactive. CONCLUSION: the videoconference was a valid and accepted learning tool to be adopted in training programs for community health agents.

Videoconferencing; Training; Family Health; Hearing Loss


Opinião dos agentes comunitários de saúde sobre o uso da videoconferência na capacitação em saúde auditiva infantil

Community health agents' opinions on the use of videoconference in children health hearing training

Tatiana Mendes de MeloI; Kátia de Freitas AlvarengaII; Wanderléia Quinhoneiro BlascaIII; Marcel Frederico de Lima TagaIV

IFonoaudióloga; Docente do curso de Fonoaudiologia da Universidade de Guarulhos, Guarulhos, São Paulo, Brasil; Mestre em Fonoaudiologia

IIFonoaudióloga; Professora Associada do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo, FOB-USP, Bauru, São Paulo, Brasi; Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana

IIIFonoaudióloga; Professora do Departamento de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia de Bauru - Universidade de São Paulo, FOB-USP, Bauru, São Paulo, Brasil; Doutora em Distúrbios da Comunicação Humana

IVMatemático; Estatístico do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - Universidade de São Paulo, HRAC-USP, Bauru, São Paulo, Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Tatiana Mendes de Melo Rua Alto Garças, nº 1176 - Cidade Patriarca SP - São Paulo CEP: 03546-000 E-mail: tati_usp@yahoo.com.br

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a videoconferência como ferramenta instrucional na capacitação dos agentes comunitários de saúde, em saúde auditiva infantil, sob a perspectiva destes profissionais.

METODOLOGIA: a casuística foi composta por 50 agentes comunitários de saúde, divididos aleatoriamente em dois grupos de acordo com a metodologia de ensino: 31 profissionais participaram da capacitação de forma presencial e 19 por meio de videoconferência. A atividade ocorreu em um encontro de oito horas, por meio de aulas expositivas e utilizando material didático adaptado e validado para o português proposto pela Organização Mundial da Saúde de forma simultânea para ambos os grupos. A avaliação da videoconferência como ferramenta instrucional foi realizada por meio de questionário elaborado para o presente estudo.

RESULTADOS: a avaliação da videoconferência foi muito semelhante em ambos os grupos, sendo que a ferramenta de ensino foi considerada como de fácil entendimento e permitindo a interação com o ministrante.

CONCLUSÃO: a videoconferência foi uma ferramenta válida e aceita pelos profissionais estudados para ser utilizada em programas de capacitação em saúde auditiva infantil.

Descritores: Videoconferência; Capacitação; Saúde da Família; Perda Auditiva

ABSTRACT

PURPOSE: to check the opinion from community health agents about the use of videoconference as instructional tool in children hearing health program training.

METHODS: the group was made up by 50 community health agents divided randomly in two groups, with the following sample: 31 community health agents by face-to-face instruction and 19, by videoconference. The training was provided in eight hours, through classes and a textbook translated and adapted into the Brazilian Portuguese language proposed by World Health Organization, in both groups, simultaneously. In order to investigate the opinion about the use of videoconference as instructional tool in training program, a questionnaire was done and applied, in both group, after the course.

RESULTS: the videoconference quality evaluation , compared by face-to-face instruction, in the opinion of health care professionals was similar, and was considered easy and interactive.

CONCLUSION: the videoconference was a valid and accepted learning tool to be adopted in training programs for community health agents.

Keywords: Videoconferencing; Training; Family Health; Hearing Loss

INTRODUÇÃO

Em 1994, o Ministério da Saúde assumiu a Estratégia Saúde da Família (ESF) como forma de reorganização do modelo tradicional de cuidados à saúde em nível nacional, a partir das experiências bem sucedidas do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), que contribuiu para a redução das mortalidades infantil e materna nas regiões Norte e Nordeste.

Um dos componentes fundamentais para a reorientação qualitativa desejada refere-se à existência de profissionais preparados para atuar na perspectiva da atenção integral à saúde, em atividades que contemplem desde ações de promoção até reabilitação e capazes de uma prática multiprofissional e interdisciplinar 1. Neste sentido, em 2004, o Ministério da Saúde propôs a Política Nacional de Edu cação Permanente em Saúde, como recurso operacional para o desenvolvimento de habilidades dos profissionais de Saúde da Família, em substituição à proposta dos Pólos de Capacitação, Formação e Educação Permanente de Recursos Humanos para a Saúde da Família 2.

A educação permanente possibilita a atualização e aperfeiçoamento profissional, proporcionando uma forma de assistência humanizada, de alta qualidade e com resolubilidade impactante não somente frente à demanda da população como também em relação aos custos do Sistema Único de Saúde 2-3.

Atualmente, o movimento de ampliação das atividades de capacitação utilizando os recursos tecnológicos da informática, especialmente para os profissionais que atuam em regiões de difícil acesso ou geograficamente distantes dos principais centros urbanos é crescente, principalmente no contexto internacional. Neste sentido, a videoconferência destaca-se como uma ferramenta tecnológica importante para facilitar o acesso desses à atualização de conhecimentos.

A videoconferência como instrumento frente às atividades de educação permanente em saúde é recente no país 4-5, mas experiências internacionais acumuladas até o presente momento evidenciaram não somente resultados positivos, com a mudança do comportamento do profissional após a capacitação, como também grande aceitação do recurso tecnológico para estas atividades 6-19.

Na Portaria SAS nº. 587 de 2004, a capacitação das equipes de atenção básica, por meio do apoio técnico das equipes dos serviços de saúde auditiva na Média e Alta complexidade, é uma normativa 20. De acordo com resultados apresentados 21, a capacitação de agentes comunitários de saúde (ACS), em saúde auditiva infantil, proporciona uma mudança positiva na atuação dos mesmos, no atendimento junto à população, preocupando-se mais com o desenvolvimento da audição e linguagem da criança.

Considerando a importância da capacitação dos ACS em saúde auditiva infantil, bem como o uso de ferramentas para otimizar o aperfeiçoamento destes profissionais, o objetivo do presente estudo foi avaliar a opinião dos ACS sobre o uso da videoconferência como ferramenta instrucional na capacitação destes profissionais na área de saúde auditiva infantil.

METODOS

Todos os ACS das equipes Saúde da Família e do PACS do município de Bauru foram convidados a participar de um curso de capacitação sobre saúde auditiva infantil. Inicialmente, foi entregue a ficha de inscrição da atividade que deveria ser devolvida pelo ACS no dia de realização da mesma. Esta ficha, contendo questionamentos referentes à idade, escolaridade, informações relacionadas à maternidade/paternidade, e tempo de atuação como ACS, foi preenchida pelos participantes para que, posteriormente, a caracterização dos grupos estudados pudesse ser efetuada.

Após a entrega dessa ficha, cada participante recebeu o material da capacitação, contendo a apostila, uma caneta, um bloco de notas e um crachá com um número específico. Este procedimento foi adotado a fim de preservar a identificação dos mesmos no momento da aplicação do questionário aplicado para verificar a opinião dos ACS sobre a capacitação por videoconferência.

Os profissionais foram divididos em dois grupos, de acordo com a metodologia empregada na atividade de educação permanente, isto é, 31 ACS tomaram parte da capacitação sobre saúde auditiva infantil de forma presencial e 19, por meio de videoconferência, correspondendo ao total da capacidade da sala. A seleção dos participantes dos dois grupos foi realizada de maneira aleatória, no momento da entrega do material gráfico.

A forma de abordagem da capacitação se deu por meio de aulas expositivas, com intervalo final para perguntas. A atividade aconteceu em um dia útil, ou seja, esteve inserida na rotina de trabalho dos ACS e ocorreu em um encontro de oito horas, com intervalos previamente programados.

O material didático utilizado constituiu em uma apostila da Organização Mundial da Saúde (OMS) - Primary ear and hearing care training resource - basic, intermediate and advanced levels, adaptado e validado para o português 21. A adoção deste material permitiu que os ACS acompanhassem as atividades realizadas de forma interativa e desenvolvendo determinadas atividades em conjunto com o ministrante. Também foram empregados vídeos e arquivos de áudio para exemplificar situações vivenciadas pelos indivíduos deficientes auditivos.

A capacitação que se deu de forma presencial e a que ocorreu a distância realizaram-se simultaneamente, por meio de videoconferência, a fim de garantir que o mesmo conteúdo fosse ministrado aos dois grupos de estudo com concomitância. Para o acompanhamento da capacitação na sala remota, um tutor esteve presente, a fim de conduzir os questionamentos elaborados pelo grupo pesquisa para os palestrantes, além de propiciar o monitoramento/feedback sobre o áudio e vídeo utilizados. O tutor também responsabilizou-se pela entrega/recebimento dos questionários utilizados para avaliação da videoconferência como ferramenta de ensino.

No início do curso os participantes que realizaram a capacitação a distância foram orientados sobre o desenvolvimento da aula expositiva e, caso houvesse alguma dúvida no transcorrer desta, poderiam interromper a qualquer momento, pois, por meio do equipamento de videoconferência, era possível a comunicação entre os grupos e o ministrante do curso.

Como dinâmica de ensino, após tópicos pré-estabelecidos, foi fornecido um tempo de interação e discussão entre os ACS das duas salas, os quais ofereceram exemplos de situações vividas em suas visitas domiciliares, como também esclarecimentos de possíveis dúvidas.

Para a avaliação da videoconferência como ferramenta instrucional na capacitação de ACS foi elaborado um questionário, contendo perguntas voltadas à dinâmica da atividade, em relação à aquisição de conhecimento, interatividade e tempo disponível, assim como em relação ao material didático empregado e a qualidade de transmissão do áudio e vídeo utilizados. Este questionário foi aplicado ao final do curso, para ambos os grupos, a fim de verificar se o tipo de capacitação, presencial ou por meio de videoconferência, poderia influenciar na qualidade da formação e na satisfação dos participantes.

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Faculdade de Odontologia de Bauru, da Universidade de São Paulo, sob protocolo número 007/2007 e autorizado pela Secretaria Municipal da Saúde de Bauru.

Os dados do estudo foram armazenados em banco de dados do EXCEL e foi realizada a análise descritiva, por meio dos resultados, em porcentagem, em cada questão do questionário. Para análise comparativa dos grupos em relação à idade e ao tempo de atuação como ACS, utilizou-se o teste T de Student. Para a comparação em relação às informações referentes à maternidade/paternidade e ao bairro de atuação dos ACS foram utilizados os testes qui-quadrado e Fisher, respectivamente.

RESULTADOS

A atividade de educação permanente foi realizada com 100% de participação dos ACS do município de Bauru. A Tabela 1 apresenta a comparação entre os grupos em relação às variáveis: idade, maternidade/paternidade, bairro e tempo de atuação como ACS.

A formação acadêmica dos ACS caracterizou-se, na sua maioria, pelo ensino médio em ambos os grupos (26 ACS no grupo controle e 18 no grupo da capacitação por videoconferência). O restante dos profissionais que receberam a atividade a distância apresentava ensino fundamental. Adicionalmente, no grupo controle havia três ACS com ensino fundamental e dois com ensino superior.

A distribuição das respostas obtidas nas questões do questionário de avaliação da videoconferência como ferramenta educacional na capacitação em ambos os grupos pode ser vista na Tabela 2.

Os resultados da avaliação da videoconferência como ferramenta instrucional foi bastante semelhante em ambos os grupos. Os profissionais referiram que o conteúdo foi de fácil entendimento (questão três) e houve interação com o ministrante (questão quatro). Os aspectos relacionados ao áudio e vídeo também foram considerados satisfatórios (questões cinco e seis).

Dos profissionais envolvidos nesta atividade, apenas um ACS já havia participado de programas de capacitação por meio da videoconferência (questão 10). Quando questionados se havia interesse em participar de outros cursos por meio da videoconferência (questão 11), todos os participantes do estudo foram unânimes e relataram o interesse em realizar outras atividades de educação permanente utilizando este tipo de ferramenta.

DISCUSSÃO

Ao considerar que a competência profissional dos recursos humanos em saúde é um dos componentes para a reorientação do modelo assistencial e que em 2008, o Brasil apresenta 28 mil equipes de Saúde da Família, conferindo cobertura a 87 milhões de brasileiros 22, torna-se necessário o incentivo à incorporação dos recursos tecnológicos para promoção de atividades de educação permanente desses profissionais, de forma igualitária em todo território nacional.

A videoconferência como ferramenta para disseminação das atividades de capacitação de profissionais da saúde é amplamente utilizada internacionalmente 6-19, mas no Brasil, estudos nesta área são escassos 4-5 , uma vez que somente em 2006 o Ministério da Saúde instituiu a Comissão Permanente em Telessaúde, que é responsável pelo desenvolvimento de trabalhos com vistas à estruturação de atividades de educação permanente envolvendo os recursos tecnológicos, tais como a videoconferência 23.

Neste sentido, o presente estudo que enfocou a avaliação da videoconferência para capacitação dos ACS na área de saúde auditiva infantil, sob a ótica destes profissionais, é particularmente oportuno, pois vai ao encontro da visão atual do Ministério da Saúde, que vem assumindo ações que irão auxiliar a equipe da Saúde da Família a realizar assistência integral e com qualidade à população em todo o país 24.

No âmbito da Política de Atenção à Saúde Auditiva, a videoconferência pode proporcionar a disseminação do conhecimento desta área nas regiões mais distantes do Brasil e aperfeiçoar a atuação profissional dos ACS, e demais profissionais da Saúde da Família, nas ações de promoção e prevenção das alterações auditivas na população até o apoio e suporte às famílias dos portadores de deficiência auditiva 5.

A avaliação dos ACS sobre o uso da videoconferência na capacitação em saúde auditiva foi positiva, independente do tipo de capacitação realizada, e permeada pela qualidade adequada, durante toda a atividade, dos aspectos elencados a seguir.

Primeiramente, a aceitação deste tipo de tecnologia é decorrente da interação, mais próxima à realidade de um curso presencial, proporcionada pela videoconferência 25. A qualidade do áudio/vídeo e adequação da conexão são fatores que também interferem na opinião dos participantes quanto à utilização da videoconferência nestas atividades 9-13.

Outro fator importante foi a organização cuidadosa da atividade que envolveu a seleção adequada dos conteúdos, a utilização do material gráfico interativo e coerente aos conteúdos ministrados na capacitação, o recurso de aulas expositivas divididas em módulos com intervalos para perguntas, o uso de imagens e vídeos para ilustrar os conceitos a serem adquiridos e a presença do tutor na sala que recebeu o curso de educação permanente foram fatores que provavelmente também contribuíram para o êxito da atividade 26,27.

Como apresentado anteriormente, dos profissionais envolvidos nesta atividade, apenas um ACS já havia participado de programas de capacitação por meio da videoconferência, o que confirma que o uso desta tecnologia, até o presente momento, é pouco difundido para propiciar a educação permanente dos profissionais de saúde no país.

CONCLUSÃO

Desta maneira, foi possível concluir que a videoconferência foi uma ferramenta válida e aceita pelos ACS para ser utilizada em programas de capacitação na área de saúde auditiva infantil.

AGRADECIMENTOS

À Secretaria Municipal de Saúde do município de Bauru, São Paulo, pela participação e apoio efetivo dos gestores para a realização da pesquisa.

Recebido em: 12/05/2010

Aceito em: 21/08/2010

Conflito de interesses: inexistente

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  • Endereço para correspondência:

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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      10 Dez 2010
    • Data do Fascículo
      Ago 2011

    Histórico

    • Aceito
      21 Ago 2010
    • Recebido
      12 Maio 2010
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