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Linguagem receptiva e expressiva de crianças institucionalizadas

Resumos

OBJETIVO:

verificar o nível de desenvolvimento da linguagem de crianças que estão em abrigos e compará-lo ao de crianças que sempre permaneceram com a família biológica.

MÉTODOS:

foram participantes deste estudo 30 crianças com idade entre 14 e 47 meses. Para avaliação da linguagem foi utilizado o teste Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem e, para a triagem da audição, foi realizada a audiometria com reforço visual utilizando o audiômetro pediátrico PA5. A verificação da audição foi feita como forma de averiguação de possíveis fatores de risco para o desenvolvimento da linguagem.

RESULTADOS:

a análise estatística permitiu constatar que, comparando as crianças do abrigo com as que sempre estiveram com a família biológica, não houve diferença estatisticamente significante quanto a Linguagem Receptiva, Expressiva ou Global. No entanto, pode ser verificado maior índice de distúrbios de linguagem nas crianças que estavam em abrigos.

CONCLUSÃO:

observou-se que as crianças abrigadas não apresentaram diferença estatisticamente significante quando comparadas às crianças que sempre permaneceram com suas famílias biológicas.

Criança Institucionalizada; Criança Abandonada; Cuidado da Criança; Fatores de Risco; Desenvolvimento da Linguagem; Audição


PURPOSE:

to check the language development of children who are in shelters and compare them to children who have always stayed with their biological families.

METHODS:

participants were 30 children aged 14 to 47 months. For language assessment was used the Language Development Evaluation test and the hearing assessment was held on visual reinforcement audiometry with PA5 Pediatric audiometer. The verification of the hearing was made as way to investigate possible risk factors for development of the language.

RESULTS:

statistical analysis revealed that, comparing children in the shelter with those who have always been with biological families, there was no statistically significant difference by Receptive, Expressive or Global Language. However, it may be verified that there was a higher rate of disturbances language in children who were in shelters.

CONCLUSION:

It can be concluded that, the children living in shelters have not presented any statistically significant difference in regards to language performance, when compared to the children who have always remained with their biological families.

Child; Institutionalized; Child; Abandoned; Child Care; Risk Factors; Language Development; Hearing


Introdução

O Brasil possui cerca de 20 mil11. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Levantamento Nacional de abrigos para crianças e adolescentes da rede SAC [texto na internet]. São Paulo: Ministério público do Estado de São Paulo [acesso em 30/04/2013]. Disponível em:http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/infanciahome_c/acolhimento_institucional/Doutrina_abrigos/IPEA._Levantamento_Nacional_de_abrigos_para_Criancas_e_Adolescentes_da_Rede_SAC.pdf
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meninos e meninas residindo em abrigos.São crianças e adolescentes privados do convívio com suas famílias biológicas, sendo que as causas para essa privação podem estar relacionadas às condições sociais, familiares e da criança22. Martins CBG, Jorge MHPM. Negligência e abandono de crianças e adolescentes: análise dos casos notificados em município do Paraná, Brasil. Pediatria. 2009;31(3):186-97..

O abrigo é uma modalidade de acolhimento institucional para crianças e adolescentes que não podem ficar com seus pais biológicos, provisoriamente ou em definitivo. Deve ser uma medida excepcional, utilizada somente quando esgotados todos os esforços para manter a criança / adolescente na família e na comunidade11. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Levantamento Nacional de abrigos para crianças e adolescentes da rede SAC [texto na internet]. São Paulo: Ministério público do Estado de São Paulo [acesso em 30/04/2013]. Disponível em:http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/infanciahome_c/acolhimento_institucional/Doutrina_abrigos/IPEA._Levantamento_Nacional_de_abrigos_para_Criancas_e_Adolescentes_da_Rede_SAC.pdf
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Entretanto, por mais que o programa de abrigamento esteja previsto como medida provisória e transitória11. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Levantamento Nacional de abrigos para crianças e adolescentes da rede SAC [texto na internet]. São Paulo: Ministério público do Estado de São Paulo [acesso em 30/04/2013]. Disponível em:http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/infanciahome_c/acolhimento_institucional/Doutrina_abrigos/IPEA._Levantamento_Nacional_de_abrigos_para_Criancas_e_Adolescentes_da_Rede_SAC.pdf
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, a permanência breve ou continuada na instituição está inteiramente relacionada à história singular de cada criança e/ou adolescente. De fato, para muitos, a passagem por uma instituição de abrigo não é temporária, sendo que muitas ficam durante anos nestas instituições sem a possibilidade de estarem em famílias substitutivas, ou ainda, sem poderem voltar para suas famílias de origem33. Vasconcelos QA, Yunes MAM, Garcia NM. Um estudo ecológico sobre as interações da família com o abrigo. Paideia. 2009;19(43):221-9..

A vivência no ambiente institucional proporciona a criação de laços afetivos significativos, mesmo na ausência da figura materna e paterna, os cuidadores e as outras crianças apresentam relações com certo nível de afetividade, e ao contrário do que se supõe a primeira vista, as percepções das crianças não são tão problemáticas44. Oliveira SV, Próchno CCSC. A vinculação afetiva para crianças institucionalizadas à espera de adoção. Psicologia ciência e profissão. 2010;30(1):62-84..

A habilidade de comunicação é um traço distintivo da existência humana, sendo um dos maiores contribuintes para o bem estar de qualquer indivíduo. A aquisição verbal não é um fato que se dá isoladamente no desenvolvimento infantil, sendo que seu surgimento faz parte de uma série de transformações no comportamento da criança pequena, marcadas pelo aparecimento de condutas simbólicas e de transformações correlatas na forma de compreender e interagir com o mundo55. Zorzi JL. A intervenção fonoaudiológica nas alterações da linguagem infantil. Rio de Janeiro: Revinter, 1999..

Ao tentar compreender a realidade da criança em situação de abrigamento, deve-se levar em consideração o fato de que ela está, necessariamente, passando por um período de privação66. Nogueira PC, Costa LF. Mãe social: profissão? função materna?. Estilos clin. 2005;19(10):162-81.. Privação que pode ter tido início antes mesmo de ela chegar ao abrigo, pois muitas vezes, as razões da institucionalização relacionam-se à falta de qualidade dos cuidados recebidos quando ela ainda residiacom sua família.

Ambientes e situações desfavoráveis podem ser indicadores de risco ao desenvolvimento infantil, pois influencia diretamente sobre as experiências e oportunidades que a criança terá77. Flores MR, Souza APR, Moraes AB, Beltrami L. Associação entre indicadores de risco ao desenvolvimento infantil e estado emocional materno. Rev CEFAC. No prelo 2011.. O meio e a presença da mãe (biológica ou a pessoa que cuida e fornece seu carinho à criança) são elementos essenciais para aquisição da linguagem.

Dessa forma, o objetivo desta pesquisa foi verificar o desempenho de linguagem de crianças que estão em abrigos e compará-los ao de crianças que sempre permaneceram com suas famílias biológicas.

Métodos

O projeto de pesquisa foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição de origem, sob protocolo número 175/2007 e houve autorização dos pais, da Secretaria Municipal de Educação, da escola e/ou da instituição por meio da assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.

Casuística

Participaram deste estudo 30 crianças com idade entre 14 e 47 meses. As crianças foram divididas em dois grupos que foram denominados grupo experimental e grupo controle.

O grupo experimental (GE) foi composto por 15 crianças, sendo sete meninos e oito meninas, todos residentes em instituições. O grupo controle (GC), também foi composto por 15 crianças, sendo nove meninos e seis meninas, porém estes residiam em seu núcleo familiar de origem.

Todas as crianças eram residentes de uma mesma cidade da Grande São Paulo. As crianças do grupo experimental foram selecionadas em uma instituição que abriga crianças e adolescentes que não podem permanecer temporariamente ou em definitivo com suas famílias biológicas e aguardam adoção por uma família substituta, enquanto que as crianças do grupo controle foram selecionadas em uma escola pública.

Os critérios de exclusão para ambos os grupos, foram referentes à presença de alterações genéticas, neurológicas e/ou cognitivas. Para a inclusão no GE, os participantes deveriam residir na instituição há mais de 6 meses, passando assim o tempo médio de adaptação. Para a inclusão no GC, os participantes não poderiam ter vivido em nenhum momento de suas vidas em uma instituição como abrigo ou orfanato.

Procedimentos realizados

Para avaliação da linguagem foi utilizado o teste Avaliação do Desenvolvimento da Linguagem-ADL88. Menezes MLN. A construção de um instrumento para avaliação do desenvolvimento da linguagem - ADL: idealização, estudo piloto para padronização e validação [tese]. Rio de Janeiro (RJ): Fundação Oswaldo Cruz; 2003. que é um instrumento brasileiro desenvolvido para avaliar a aquisição e o desenvolvimento do conteúdo (semântica) e estrutura (morfologia e sintaxe) da linguagem em crianças na faixa etária de um ano a seis anos e onze meses.

O ADL propõe a utilização de diferentes materiais para cada faixa etária avaliada, todo o material proposto faz parte do kit que compõe o teste. Para a faixa etária envolvida neste estudo, o material utilizado foi o manual de figuras contendo ilustrações coloridas relativas à habilidade da linguagem avaliada, material concreto (miniaturas de cachorro, boneca, colher, prato, copo e carro, além de um sino e bolas de tênis) e o protocolo para aplicação da ADL, contendo as frases-estímulos. A aplicação do teste foi iniciada pelos itens ou comportamentos esperados para crianças seis meses mais jovens que a idade cronológica da criança avaliada, assim como orienta o teste. Para classificação dos níveis de linguagem, foi adotada a pontuação proposta pelo teste, baseada na pontuação do Escore Padrão. Na classificação proposta é considerado dentro da faixa de normalidade escores entre 115 e 85, com distúrbio leve entre 84 e 77, com distúrbio moderado entre 76 e 70 e com distúrbio severo igual ou abaixo de 69.

A administração da ADL foi realizada por uma das pesquisadoras e ocorreu em uma sessão de aproximadamente 40 minutos, no ambiente da criança - na instituição para o grupo experimental e na escola para o grupo controle - de maneira individual e avaliou os domínios receptivos e expressivos da linguagem.

A verificação da audição foi feita como forma de averiguação de possíveis indicadores de risco para o desenvolvimento da linguagem. Para esta triagem, foi realizada a audiometria de reforço visual com o audiômetro pediátrico PA5, sendo que os participantes foram avaliados em sala sem ruído competitivo e desprovida de estímulos visuais os quais poderiam se tornar competitivos. Nenhuma criança tanto do abrigo quanto da escola apresentou problemas identificáveis por este procedimento.

Os dados foram tabulados e os procedimentos de análise foram qualitativos e quantitativos, tendo sido utilizado, para a análise estatística, o teste não paramétrico de Mann-Whitney. Os resultados foram analisados estatisticamente, sendo considerado o nível de significância de 5% (0,050).

Resultados

A análise estatística dos dados da pesquisa permitiu constatar que, comparando-se todas as crianças do abrigo com as que sempre estiveram com a família biológica, não houve diferença significante quanto à linguagem receptiva, expressiva ou global (Tabela 1).

Tabela 1:
Frequência de distúrbio de linguagem apresentado pelos GE e GC

Ao se comparar ambos os grupos quanto ao sexo (Tabela 2), embora não tenha sido encontrada diferença estatisticamente significante,os meninos apresentaram mais ocorrência de distúrbios em comparação com as meninas.

Tabela 2:
Frequência de distúrbio de linguagem apresentado por ambos os grupos em comparação quanto ao sexo

Quanto aos resultados da avaliação da audição, nenhuma criança, tanto do grupo experimental quanto do grupo controle, apresentou problemas identificáveis por este procedimento, apresentando limiares auditivos, iguais ou inferiores à 20 decibel.

Discussão

A institucionalização pode ser positiva para o desenvolvimento da criança e/ou adolescente em situação de risco, pois se por um lado há a ausência dos pais, por outro existe os cuidadores e outras crianças tanto mais novas quanto mais velhas, que podem vir a influenciar de forma positiva o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança e do adolescente abrigado33. Vasconcelos QA, Yunes MAM, Garcia NM. Um estudo ecológico sobre as interações da família com o abrigo. Paideia. 2009;19(43):221-9..

Na literatura99. Yunes MA. A história das instituições de abrigos as crianças e concepções de desenvolvimento infantil. In: Sociedade Brasileira de Psicologia resumos de comunicações cientifica; 2002º ut 23-26; Florianópolis. Florianópolis: XXXII Reuniões Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia.2002;213-4.

10. Pereira M, Soares I, Dias P, Silva J, Marques S, Baptista J. Desenvolvimento, psicopatologia e apego: estudo exploratório com crianças institucionalizadas e suas cuidadoras. Psicologia: reflexão e crítica. 2012;23(2):222-31.

11. Cavalcante LIC, Magalhães CM, Pontes FAR. Processos de saúde e doença entre crianças institucionalizadas: uma visão ecológica. Ciência e Saúde Coletiva. 2009;14(2):615-25.
- 1212. Pollak SD, Nelson CA, Schlaak MF, Roeber BJ, Wewerka SS, Wiik KL et al. Neurodevelopmental effects of early deprivation in post institutionalized children. Child Dev. 2010;81(1):224-36. não existe um consenso sobre as consequências da institucionalização, sendo esta citada como um risco ou não para o desenvolvimento, dependendo muitas vezes da história da criança ou adolescente antes de entrar no abrigo, das condições físicas do abrigo e do compromisso do mesmo com o desenvolvimento global da criança.

No estudo aqui apresentado não foi verificada diferença estatisticamentre significante entre os grupos, mostrando que o abrigamento, para os participantes, não foi um fator de risco para o desenvolvimento da linguagem. Entretando, mesmo não apresentando diferença estatisticamente significante, os resultados mostram que as crianças que residem em abrigos estão mais propensas a apresentar algum distúrbio de linguagem, que pode ser associado aos fatores acima citados.

Em um estudo1313. Zortéa LE, Kreutz CM, Johnn RLV. O imagem corporal em crianças institucionalizadas e não institucionalizadas. Aletheia. 2008;27:111-25., ao serem investigadas as sequelas no desenvolvimento neurológico de crianças abrigadas e crianças que estavam com suas famílias biológicas, foi observado que o primeiro grupo apresentou déficts neuropsicológicos em testes de memória visual e atenção. No entanto, essas crianças apresentaram desempenho similar nos testes de processamento auditivo, aquisição de regras e de planejamento, quando comparadas às crianças que sempre permaneceram com suas famílias biológicas.

Outro estudo1212. Pollak SD, Nelson CA, Schlaak MF, Roeber BJ, Wewerka SS, Wiik KL et al. Neurodevelopmental effects of early deprivation in post institutionalized children. Child Dev. 2010;81(1):224-36. ao investigar diferenças entre grupos de crianças institucionalizadas e não institucionalizadas, encontrou resultados similares entre os dois grupos, o que é compatível com os resultados da pesquisa aqui apresentados.

A diferença observada neste estudo, quanto ao sexo, também é encontrada na literatura1414. Andreazza-Balestrin C, Cielo CA, Volcão CL, Lasch SS. Habilidades em consciência fonológica: diferenças no desempenho de meninos e meninas. Rev CEFAC. 2012;14(4):669-76.

15. Moura SRS, Cielo CA, Mezzomo CL. Consciência fonêmica em meninos e meninas. Rev soc bras fonoaudiol. 2009;14(2):205-11.
- 1616. Moura SRS, Mezzomo CL, Cielo CA. Estimulação em consciência fonêmica e seus efeitos em relação à variável sexo. Pró-Fono R Atual Cient. 2009;21(1):51-6., que afirma que meninas sempre demonstram desempenho superior nos testes de linguagem, não sendo esta - portanto - uma variável relacionada à situação do abrigamento.

De forma geral, a relação estabelecida com os monitores/cuidadores desempenha papel central na vida das crianças e dos adolescentes abrigados, à medida que serão estes adultos que assumirão o papel de orientá-los e protegê-los, constituindo,neste momento, os seus modelos identificatórios. Estudos1717. Dell'aglio DD. O processo de coping, institucionalização e eventos de vida em crianças e adolescentes [tese]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul;2000. , 1818. Galheigo SM. O abrigo para crianças e adolescentes: considerações acerca do papel do terapeuta ocupacional. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2003;14(2):85-94. apontam para a importância de cursos de formação com equipe interdisciplinar, oficinas de reciclagem, ou mesmo um espaço de trocas destinado a estes profissionais, visto que a satisfação profissional destes, está diretamente relacionada a qualidade de seu trabalho na instituição.

A inserção da Fonoaudiologia nos abrigos, numa atuação direcionada à estimulação de situações favoráveis ao desenvolvimento da linguagem, pode ser benéfica ao desenvolvimento das crianças. Desta forma ações direcionadas podem prevenir o aparecimento de alterações de comunicação que possam vir a se manifestar em longo prazo.

Conclusão

Concluiu-se, que as crianças residentes em abrigos não apresentaram diferença estatisticamente significante, quanto ao desempenho de linguagem, quando comparadas às crianças que sempre permaneceram com suas famílias biológicas.

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    Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Levantamento Nacional de abrigos para crianças e adolescentes da rede SAC [texto na internet]. São Paulo: Ministério público do Estado de São Paulo [acesso em 30/04/2013]. Disponível em:http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/infanciahome_c/acolhimento_institucional/Doutrina_abrigos/IPEA._Levantamento_Nacional_de_abrigos_para_Criancas_e_Adolescentes_da_Rede_SAC.pdf
    » http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/infanciahome_c/acolhimento_institucional/Doutrina_abrigos/IPEA._Levantamento_Nacional_de_abrigos_para_Criancas_e_Adolescentes_da_Rede_SAC.pdf
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    Martins CBG, Jorge MHPM. Negligência e abandono de crianças e adolescentes: análise dos casos notificados em município do Paraná, Brasil. Pediatria. 2009;31(3):186-97.
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    Oliveira SV, Próchno CCSC. A vinculação afetiva para crianças institucionalizadas à espera de adoção. Psicologia ciência e profissão. 2010;30(1):62-84.
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    Menezes MLN. A construção de um instrumento para avaliação do desenvolvimento da linguagem - ADL: idealização, estudo piloto para padronização e validação [tese]. Rio de Janeiro (RJ): Fundação Oswaldo Cruz; 2003.
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    Yunes MA. A história das instituições de abrigos as crianças e concepções de desenvolvimento infantil. In: Sociedade Brasileira de Psicologia resumos de comunicações cientifica; 2002º ut 23-26; Florianópolis. Florianópolis: XXXII Reuniões Anual da Sociedade Brasileira de Psicologia.2002;213-4.
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    Pollak SD, Nelson CA, Schlaak MF, Roeber BJ, Wewerka SS, Wiik KL et al. Neurodevelopmental effects of early deprivation in post institutionalized children. Child Dev. 2010;81(1):224-36.
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    Andreazza-Balestrin C, Cielo CA, Volcão CL, Lasch SS. Habilidades em consciência fonológica: diferenças no desempenho de meninos e meninas. Rev CEFAC. 2012;14(4):669-76.
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    Moura SRS, Cielo CA, Mezzomo CL. Consciência fonêmica em meninos e meninas. Rev soc bras fonoaudiol. 2009;14(2):205-11.
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    Moura SRS, Mezzomo CL, Cielo CA. Estimulação em consciência fonêmica e seus efeitos em relação à variável sexo. Pró-Fono R Atual Cient. 2009;21(1):51-6.
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    Dell'aglio DD. O processo de coping, institucionalização e eventos de vida em crianças e adolescentes [tese]. Porto Alegre (RS): Universidade Federal do Rio Grande do Sul;2000.
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    Galheigo SM. O abrigo para crianças e adolescentes: considerações acerca do papel do terapeuta ocupacional. Rev Ter Ocup Univ São Paulo. 2003;14(2):85-94.
  • Fontes de auxilio: Programa de Educação Tutorial - MEC/Sesu

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    nov-dec 2014

Histórico

  • Recebido
    02 Jun 2013
  • Aceito
    28 Out 2013
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