Resumos
OBJETIVO:
explicitar as práticas de biossegurança adotadas por fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia e relacioná-las com a educação continuada e o tempo de formação dos profissionais.
MÉTODOS:
participaram deste estudo 70 fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia, nos municípios de Belo Horizonte e Contagem. Foi aplicado um questionário sobre biossegurança em Audiologia, com base na Norma Regulamentadora 32, composto por 27 perguntas fechadas, abordando os aspectos de higienização das mãos, equipamentos de proteção individual e organização e higienização dos artigos e do ambiente.
RESULTADOS:
a maioria dos fonoaudiólogos relatou que adota as seguintes medidas de biossegurança: higienização das mãos antes dos atendimentos (71%), uso de jaleco com mangas longas (74%) e abotoado (91%), cabelos presos (79%), unhas limpas e cortadas (91%), separação e desinfecção dos artigos usados (83%) e organização do ambiente (97%). No entanto somente 40% dos profissionais referiram higienizar as mãos entre os atendimentos e 9% referiram o uso de luvas na realização da meatoscopia. Observou-se que a destinação dos artigos para desinfecção é uma prática mais rotineira para profissionais com especialização (p< 0,05). Os profissionais com maior tempo de formação aderiram melhor à prática de higienização das mãos.
CONCLUSÃO:
higienizar as mãos antes dos atendimentos, vestir-se corretamente, destinar os artigos para desinfecção e organizar o ambiente de trabalho são práticas de biossegurança adotadas pela maioria dos fonoaudiólogos. Fatores como tempo de formação e educação continuada influenciam de maneira positiva na adoção de corretas medidas de biossegurança.
Audiologia; Exposição a Agentes Biológicos; Fonoaudiologia; Educação Continuada; Saúde Ocupacional
PURPOSE:
to know the practices of biosecurity practices adopted by Speech Therapists working in Audiology and relate these practices with continuing education and professionals' time of graduation.
METHODS:
70 speech therapists working in Audiology in the cities of Belo Horizonte and Contagem participated in this study. It was administered a questionnaire on Biosafety in Audiology, based on Regulatory Norm 32, comprising 27 closed questions, covering aspects of hand hygiene, personal protective equipment, organization and cleanliness of working items and the environment.
RESULTS:
most of the speech therapists interviewed reported adopting the following biosafety precautions: hand hygiene before attendance (71%), use of lab coats with long sleeves (74%) and buttoned (91%), hair tied (79%), cleaned and cut nails (91%), separation and disinfection of used items (83%), organization of the environment (97%). However, only 40% of them reported washing their hands between patients' appointments and 9% reported to wear gloves when carrying out meatoscopy. It was observed that the allocation of items for disinfection is a routine practice for most professionals with expertise (p <0.05). Professionals with longer time of graduation adhered better to the hand hygiene practice.
CONCLUSION:
washing hands before the attendance, dressing properly, allocating the items intended for disinfection and organizing the workplace are biosecurity practices adopted by most of speech therapists. Some factors such as time of graduation and continuous education positively influence the adoption of correct precautions on Biosafety.
Audiology; Exposure to Biological Agents; Speech, Language and Hearing Sciences; Education, Continuing; Occupational Health
Introdução
Biossegurança compreende o conjunto de ações voltadas para prevenir e eliminar, ou
minimizar, os riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino,
desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, objetivando preservar a saúde do
homem, dos animais e do meio ambiente11. Teixeira P, Valle S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar.
Rio de Janeiro: Fiocruz; 1996.. Na área da
Saúde, especialmente, as práticas de biossegurança são essenciais ao controle de
infecções e à diminuição dos riscos intrínsecos às atividades de assistência22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
,
33. Ardila AM, Muñoz AI. Bioseguridad con énfasis en contaminantes
biológicos en trabajadores de la salud. Ciênc. saúde coletiva.
2009;14(6):2132-41.. Os profissionais da área da saúde são os
responsáveis pela prevenção e controle de doenças e pela promoção de saúde, mas nem
sempre estão conscientes da importância da adoção de medidas de biossegurança e
propensos a seguir de forma correta os passos necessários para eliminar e/ou diminuir os
riscos para seus pacientes, para si próprios e para sua equipe44. Carvalho CMRS, Madeira MZA, Tapety FI, Alves ELM, Martins MCC, Brito
JNPO. Aspectos de biossegurança relacionados ao uso do jaleco pelos profissionais de
saúde: uma revisão da literatura. Texto Contexto Enferm.
2009;18(2):355-60., o que aumenta a chance de acidentes e o risco de infecções.
Todos os setores das instituições de assistência a saúde apresentam riscos potenciais
para contaminações biológicas33. Ardila AM, Muñoz AI. Bioseguridad con énfasis en contaminantes
biológicos en trabajadores de la salud. Ciênc. saúde coletiva.
2009;14(6):2132-41.
,
55.Taegtmeyer M, Meredith C, Kibaru J, Chakaya JM, Muchela H, Gilks CF.
Working with risk: occupational safety issues among healthcare workers in Kenya. AIDS
Care. 2008;20(3):304-10., sendo que nesses ambientes, as grandes causas
de acidentes, geralmente, estão relacionadas à: instrução inadequada, supervisão
ineficiente, mau uso dos equipamentos de proteção individual, não observação de normas e
práticas inadequadas, entre outros fatores66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
.
A Portaria 485 do Ministério do Trabalho e Emprego, de 11 de novembro de 2005, que
aprova a Norma Regulamentadora 32 (NR32), é responsável por implementar as medidas
básicas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde77. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de
novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf.
Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80...
. O fonoaudiólogo, sendo um profissional de atuação
autônoma e independente, que exerce suas atividades em diferentes ambientes de
assistência à saúde, deve ter conhecimento sobre biossegurança e sua importância, a fim
de aplicá-la em sua prática diária66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
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,
88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10.. Na atividade clínica deste profissional, o
contato direto com pacientes possivelmente infectados constitui-se em um potencial risco
à saúde, o que demanda, portanto, a adoção de procedimentos de controle de infecção,
especialmente a higienização das mãos, em suas diversas áreas de atuação e locais de
trabalho.
O objetivo deste estudo consistiu em identificar as práticas de biossegurança adotadas por fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia e relacionar a presença de tais práticas com a educação continuada e o tempo de formação.
Métodos
Esta pesquisa consiste em um estudo de caráter transversal com amostra aleatória. Participaram deste estudo os profissionais que atendiam os seguintes critérios de inclusão: a) fonoaudiólogos atuantes na área de audiologia, b) fonoaudiólogos atuantes nos municípios de Belo Horizonte e Contagem, c) fonoaudiólogos que autorizaram previamente sua participação na pesquisa mediante a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.
A coleta de dados foi realizada entre outubro de 2010 e janeiro de 2011, por meio da
aplicação de questionário sobre biossegurança em Audiologia (Figura 1), estruturado pelas autoras, com base nos aspectos da Norma
Regulamentadora 32 (NR32) do Ministério do Trabalho, que dispõe sobre "a Segurança e
Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde" 77. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de
novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf.
Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80...
. O
instrumento foi previamente testado, em versão piloto, com dez fonoaudiólogos, e as
questões de difícil entendimento foram reformuladas.
Os participantes responderam o questionário nos locais de trabalho e/ou em locais previamente agendados com os pesquisadores e tiveram liberdade de expressar suas dúvidas e de fazerem perguntas, as quais foram esclarecidas.
O questionário foi composto por 27 perguntas fechadas, referentes ao tema "Biossegurança em Audiologia", as quais foram divididas de acordo com os itens: 1) lavagem das mãos; 2) equipamentos de proteção individual e profissionais da saúde; 3) organização e higienização dos artigos; e 4) organização e higienização do ambiente. Os fonoaudiólogos deveriam assinalar "Sim" para a presença da conduta ou prática de biossegurança; "Não" para a ausência desta; "Às vezes" para as práticas de biossegurança ora realizadas ora não realizadas; ou "Não se aplica" para as práticas de biossegurança que não fazem parte de sua rotina de trabalho específica de Audiologia.
Este estudo foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMG sob número ETIC 0380.0.203.000-10.
Após a análise dos dados, um banco de dados foi estruturado especificamente para este estudo no software estatístico EPI INFO versão 6.04. Para fins de análise descritiva, procedeu-se à distribuição de frequência das variáveis categóricas envolvidas no estudo e à análise das medidas de tendência central e de dispersão das variáveis contínuas. Os dados foram previamente conferidos, sendo que aqueles considerados inconsistentes e as informações excluídas foram tratados adequadamente. Para as respostas assinaladas como "Às vezes", os dados foram interpretados como "Não", pois as práticas de biossegurança, de acordo com a Norma Regulamentadora 32 (NR 32), devem estar presentes sempre na rotina do profissional da saúde. Para a análise estatística, foi utilizado o teste Qui-Quadrado. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0.05).
Resultados
Esta pesquisa foi realizada com 70 sujeitos adultos situados na faixa etária de 23 a 44 anos, com idade média de 26,2 anos (±4,6), sendo 66 (94,3%) do sexo feminino e 4 (5,7%) do sexo masculino. Os fonoaudiólogos entrevistados encontram-se em um tempo médio de formado de 2 anos e 8 meses, com mínimo de 6 meses e máximo de 14 anos (± 9,5).
Quanto à formação acadêmica, 23 (32,8%) são graduados e cursam especialização em Audiologia; 13 (18,6%) são graduados e possuem especialização concluída em Audiologia; 11 (15,7%) são graduados e possuem especialização concluída em outra área; 2 (2,9) são graduados e possuem mais de uma especialização e 21 (30%) são graduados e não possuem especialização. Todos trabalham com Audiologia nas cidades de Belo Horizonte e Contagem (MG).
As práticas de biossegurança realizadas pelos fonoaudiólogos em sua rotina de trabalho na Audiologia podem ser visualizadas na Figura 2.
Práticas de biossegurança adotadas por 70 fonoaudiólogos de Belo Horizonte e Contagem em sua rotina de trabalho na Audiologia, 2011
A relação entre as práticas de biossegurança adotadas pelos fonoaudiólogos e a educação continuada pode ser observada na Tabela 1.
A Tabela 2 apresenta a relação entre as práticas de biossegurança adotadas pelos fonoaudiólogos e seu tempo de formação.
Discussão
Este trabalho pretendeu investigar e analisar as práticas de biossegurança adotadas por
fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia. Por não existir no Brasil uma legislação
federal específica para biossegurança em saúde, o instrumento de pesquisa utilizado
baseou-se na Norma Regulamentadora 32 (NR 32) 77. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de
novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf.
Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80...
,
que dispõe sobre Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde, apresentando as
diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos
trabalhadores em estabelecimentos de assistência à saúde, bem como daqueles que exercem
atividades de promoção e assistência à saúde.
Um dos aspectos abordados por essa Norma e investigados neste estudo refere-se à
lavagem, ou higienização, das mãos. Sabe-se que esta é a ação reconhecida como mais
básica para a prevenção e o controle de infecções dentro e fora dos serviços de
saúde22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
,
88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10.
9. Panhotra BR, Saxena AK, Al-Mulhim AS. Contamination of patients'
files in intensive care units: an indication of strict handwashing after entering
case notes. Am J Infect Control. 2005;33(7):398-401.
10. Souza CP, Tanigute CC, Tipple AFV. Biossegurança: medidas de
precauções-padrão em fonoaudiologia. Fonoaudiol Bras.
2000;3(4):18-24.
-
1111. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.616, de 13 de maio de
1998. Expede na forma de anexos as diretrizes e normas para a prevenção e controle
das infecções hospitalares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília (DF); 1998 Mai 13; Seção 1:133., uma vez que as mãos são consideradas as
principais ferramentas dos profissionais de saúde, as quais podem ser colonizadas por
micro-organismos patogênicos22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
. Neste estudo,
observou-se que 50 profissionais (71%) afirmaram que lavam as mãos antes de iniciar os
atendimentos. Contudo, apenas 28 (40%) relataram lavar as mãos entre os atendimentos.
Tal porcentagem é considerada baixa, tendo em vista a importância deste procedimento
para a redução da disseminação de micro-organismos entre pacientes e profissionais. Tais
achados corroboram com a literatura, que cita que a adesão dos profissionais de saúde às
práticas recomendadas varia entre 5% e 81%, sendo, em média, em torno de 40%22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
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,
33. Ardila AM, Muñoz AI. Bioseguridad con énfasis en contaminantes
biológicos en trabajadores de la salud. Ciênc. saúde coletiva.
2009;14(6):2132-41.. Entretanto, em estudo que abordou as medidas de
biossegurança realizadas por profissionais de enfermagem em uma Unidade de Terapia
Intensiva constatou-se que a lavagem de mãos é um procedimento incorporado na rotina de
trabalho, ocorrendo em alta frequência1212. Correa CF, Donato M. Biossegurança em uma unidade de terapia
intensiva. A percepção da equipe de enfermagem. Esc Anna Nery R Enferm.
2007;11(2):197-204.. Tal
discordância de resultados pode ser explicada pelo tipo de ambiente de trabalho, bem
como pelo tipo de paciente assistido na terapia intensiva em relação à clínica
audiológica.
Segundo a literatura, a realização da lavagem com água e sabão é indicada quando as mãos
estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue, secreções e/ou outros fluidos
corporais, ao iniciar e terminar turno de trabalho, antes e após o contato com
paciente1313. Velásquez BLA. Atención al paciente VIH/SIDA: Legislación y
bioseguridad odontológica en Colombia. Acta Bioethica.
2006;12(1):23-8., entre procedimentos diferentes com
o mesmo paciente, após qualquer contato com artigo ou equipamento contaminado, antes de
calçar luvas e imediatamente após sua retirada22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
,
66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
7. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de
novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf.
Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80...
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88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10.
,
1010. Souza CP, Tanigute CC, Tipple AFV. Biossegurança: medidas de
precauções-padrão em fonoaudiologia. Fonoaudiol Bras.
2000;3(4):18-24. ou quantas vezes forem necessárias durante o
atendimento a um paciente1111. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.616, de 13 de maio de
1998. Expede na forma de anexos as diretrizes e normas para a prevenção e controle
das infecções hospitalares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília (DF); 1998 Mai 13; Seção 1:133..
Quando os fonoaudiólogos foram questionados sobre a retirada de anéis, pulseiras e
relógios para higienizar as mãos, 46 (66%) relataram fazê-lo, contra 24 (24%) que não.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
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...
, todo e qualquer adorno das mãos e antebraços, como relógios, anéis
e pulseiras, devem ser retirados antes do início da higienização das mãos, uma vez que
podem acumular micro-organismos22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
,
66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
,
1010. Souza CP, Tanigute CC, Tipple AFV. Biossegurança: medidas de
precauções-padrão em fonoaudiologia. Fonoaudiol Bras.
2000;3(4):18-24.. Os achados deste estudo podem estar
relacionados à falta de conhecimento do fonoaudiólogo sobre a importância de se retirar
tais adornos e ao fato de o uso destes ser uma questão habitual, a qual não foi
devidamente trabalhada na formação profissional.
Ainda segundo a ANVISA22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
, os lavatórios para
higiene das mãos devem ser utilizados exclusivamente para esta finalidade, sendo
providos de: papel toalha descartável, sabonete líquido e lixeira com tampa de
acionamento por pedal ou com os cotovelos. Dos 70 profissionais que participaram da
pesquisa, 50 (71%) referiram trabalhar em clínicas audiológicas cujos lavatórios seguem
tal padronização. Outros manuais e artigos da literatura também reafirmam a importância
de um lavatório exclusivo, com acesso facilitado aos profissionais e com materiais
adequados para a realização do correto procedimento de lavagem das mãos77. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de
novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf.
Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80...
8. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10.
-
99. Panhotra BR, Saxena AK, Al-Mulhim AS. Contamination of patients'
files in intensive care units: an indication of strict handwashing after entering
case notes. Am J Infect Control. 2005;33(7):398-401.
,
1111. Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.616, de 13 de maio de
1998. Expede na forma de anexos as diretrizes e normas para a prevenção e controle
das infecções hospitalares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil,
Brasília (DF); 1998 Mai 13; Seção 1:133.. O descumprimento dessas orientações, como a
falta ou a localização não acessível de equipamentos necessários à higienização das mãos
e a não disponibilização de produtos e suprimentos como sabonetes e papel toalha, é
apontado na literatura como fator de não adesão às corretas práticas de higienização das
mãos22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
,
33. Ardila AM, Muñoz AI. Bioseguridad con énfasis en contaminantes
biológicos en trabajadores de la salud. Ciênc. saúde coletiva.
2009;14(6):2132-41..
Neste estudo, 40 fonoaudiólogos (57%) relatam que têm o hábito de realizar higienização
antisséptica com álcool. Preconiza-se a utilização de produtos antissépticos para a
higienização das mãos, devido a sua ação antimicrobiana imediata e ao seu efeito
residual ou persistente. As soluções à base de álcool que contêm etanol (álcool etílico)
são recomendadas para a higiene das mãos por terem efeito antimicrobiano. No Brasil, são
os produtos antissépticos mais utilizados22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
. Outros
produtos que também possuem a função antisséptica e podem ser utilizados na higiene das
mãos são: clorexidina, iodóforos (PVPI - polivinilpirrolidona iodo) e triclosan22. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança
do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em:
http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de
dezembro de 2010 às 20:30h.
http://www.anvisa.gov.br/
...
. Ressalta-se que tal procedimento não exclui a
necessidade de higienização das mãos com água e sabão, mas pode ser uma solução viável
nas clínicas de Audiologia que não possuem lavatórios adequados (28%).
Outra forma de medida de biossegurança é o uso de equipamento de proteção individual
(EPI), que é um dispositivo destinado a proteger a integridade física e a saúde do
trabalhador. Tal prática constitui uma das precauções básicas que auxiliam os
profissionais nas condutas técnicas adequadas à prestação dos serviços1414. Skraba I, Nickel R, Wotkoski SR. Barreiras de contenção: EPI e EPCs.
In: Mastroeni MF. Biosseguranca aplicada a laboratório e serviços de saúde. São Paulo
(SP): Atheneu; 2006.
. Para os profissionais de saúde, o uso de barreiras de proteção deve ser
priorizado, uma vez que em grande parte das situações é impossível ou inviável o
controle das fontes dos agentes biológicos ou do ambiente como um todo1515. Caixeta RB, Barbosa-Branco A. Acidente de trabalho, com material
biológico, em profissionais de saúde de hospitais públicos do Distrito Federal,
Brasil, 2002/2003. Cad. Saúde Pública. 2005;21(3):737-46., além de que, deve-se ter em mente que nem sempre
há meios de se saber se o paciente que se atende é portador, ou não, de alguma
enfermidade infecciosa1313. Velásquez BLA. Atención al paciente VIH/SIDA: Legislación y
bioseguridad odontológica en Colombia. Acta Bioethica.
2006;12(1):23-8.. Quanto a este aspecto,
verificou-se que 62 (89%) dos profissionais que atuam em Audiologia fazem uso do jaleco
como equipamento de proteção. O emprego de práticas seguras como esta reduz
significantemente o risco de acidente ocupacional44. Carvalho CMRS, Madeira MZA, Tapety FI, Alves ELM, Martins MCC, Brito
JNPO. Aspectos de biossegurança relacionados ao uso do jaleco pelos profissionais de
saúde: uma revisão da literatura. Texto Contexto Enferm.
2009;18(2):355-60., e deve ocorrer independente da vestimenta branca ou uniforme, pois constitui
uma barreira de proteção física para as roupas pessoais1616. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.
Coordenação Nacional de DST e AIDS. Controle de infecções na prática odontológica em
tempos de AIDS: manual e condutas. Brasília; 2000.. Neste estudo, apenas seis profissionais (8%) deixam o EPI no local de
trabalho, incluindo o jaleco. Estudo anterior demonstrou que uniformes e jalecos brancos
tornaram-se progressivamente contaminados durante atendimentos clínicos e que a
contaminação alcança um nível de saturação, sugerindo a hipótese de que são um veículo
potencial para transmissão de micro-organismos1717. Loveday HP, Wilson JA, Hoffman PN, Pratt RJ. Public perception
social and microbiological significance of uniforms in the prevention and control of
healthcare-associated infections: an evidence review. Br J Infec.
2007;8(4):10-21..
Por isso, o jaleco deve ser trocado por período ou diariamente e/ou sempre que sujo66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
e retirado toda vez que o profissional sair do
ambiente de trabalho77. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de
novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf.
Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80...
,
99. Panhotra BR, Saxena AK, Al-Mulhim AS. Contamination of patients'
files in intensive care units: an indication of strict handwashing after entering
case notes. Am J Infect Control. 2005;33(7):398-401.. Além disso, neste estudo 52 (74%) dos
profissionais informaram o uso de jaleco de manga longa e 64 (91%) de jalecos abotoados,
o que corrobora com a literatura pesquisada, que aponta que o jaleco deve ter mangas
compridas e ser mantido fechado1616. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.
Coordenação Nacional de DST e AIDS. Controle de infecções na prática odontológica em
tempos de AIDS: manual e condutas. Brasília; 2000.
,
1818. Guandalini SL. Biossegurança. J Bra Odont Clin.
1997;1(1):9-11..
Com relação ao uso de luvas, 69 fonoaudiólogos (99%) não fazem uso deste tipo de EPI na
prática em Audiologia. A literatura descreve que as luvas são usadas como barreira
protetora para evitar o contato com líquidos corporais, secreções e objetos
contaminados99. Panhotra BR, Saxena AK, Al-Mulhim AS. Contamination of patients'
files in intensive care units: an indication of strict handwashing after entering
case notes. Am J Infect Control. 2005;33(7):398-401.. Seu uso é indicado durante a
realização dos exames audiológicos88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10.
,
1919. Kemp RJ, Roeser RJ, Pearson DW, Ballachandra BB. Infection control
for the professions of audiology and speech language pathology. Olathe: Iles
Publications; 1996. e na manipulação dos espéculos e olivas, como
forma de minimizar os riscos de infecção cruzada99. Panhotra BR, Saxena AK, Al-Mulhim AS. Contamination of patients'
files in intensive care units: an indication of strict handwashing after entering
case notes. Am J Infect Control. 2005;33(7):398-401..
Além disso, a literatura sugere a utilização de luvas durante a realização da
meatoscopia88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10., prática também não realizada pela
maioria dos profissionais deste estudo (91%). Isso pode acontecer devido à falta de
informação quanto a estas recomendações específicas ou a negligência devido a uma
percepção fraca de riscos, o que leva a não adesão de tais medidas1515. Caixeta RB, Barbosa-Branco A. Acidente de trabalho, com material
biológico, em profissionais de saúde de hospitais públicos do Distrito Federal,
Brasil, 2002/2003. Cad. Saúde Pública. 2005;21(3):737-46.. Este fato não foi observado em outras áreas, como na Enfermagem
e Odontologia, em que o uso de luvas para a manipulação do paciente é mais
frequente1212. Correa CF, Donato M. Biossegurança em uma unidade de terapia
intensiva. A percepção da equipe de enfermagem. Esc Anna Nery R Enferm.
2007;11(2):197-204.. Quanto às práticas de usar o
cabelo preso e de manter as unhas limpas e cortadas, verificou-se que 55 (79%) e 64
(91%), respectivamente, dos entrevistados mantêm tais hábitos, o que é preconizado pela
literatura, que sugere o uso de cabelo preso e unhas curtas mantidos com
regularidade66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
,
1919. Kemp RJ, Roeser RJ, Pearson DW, Ballachandra BB. Infection control
for the professions of audiology and speech language pathology. Olathe: Iles
Publications; 1996..
A higienização dos artigos diz respeito aos cuidados com os artigos utilizados na área
da Saúde e inclui sua limpeza. O processo de limpeza constitui a remoção de sujeira ou
de matéria orgânica, que precede as ações de esterilização ou desinfecção66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
,
1616. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.
Coordenação Nacional de DST e AIDS. Controle de infecções na prática odontológica em
tempos de AIDS: manual e condutas. Brasília; 2000.. Falhas neste processo facilitam a
proliferação microbiana e, consequentemente, favorecem a transmissão de
infecções16. Cerca de 80% dos profissionais encaminham os artigos para
desinfecção e os separam dos demais. No entanto, 61% afirmaram que, apesar de realizarem
a limpeza preconizada, não acondicionam adequadamente as olivas, os espéculos e demais
artigos, potencializando o risco de contaminação destes antes mesmo do contato direto
com o paciente. Ressalta-se que, de acordo com a literatura, os espéculos e as olivas
devem ser, preferencialmente, descartáveis1919. Kemp RJ, Roeser RJ, Pearson DW, Ballachandra BB. Infection control
for the professions of audiology and speech language pathology. Olathe: Iles
Publications; 1996.. Na
impossibilidade disso acontecer, esses artigos devem ser destinados à desinfecção88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10..
Durante a realização de exames audiológicos pelo profissional fonoaudiólogo, são
utilizados artigos não críticos, aqueles destinados ao contato com pele íntegra do
paciente e que requerem limpeza ou desinfecção66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
,
1313. Velásquez BLA. Atención al paciente VIH/SIDA: Legislación y
bioseguridad odontológica en Colombia. Acta Bioethica.
2006;12(1):23-8., por exemplo, eletrodos, cuba, fones e cânula
para irrigação88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10. e artigos semicríticos, aqueles
destinados ao contato com a pele não intacta ou mucosas íntegras e que requerem
desinfecção de alto nível ou esterilização66. Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção
para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível
em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às
21:35h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/...
,
1313. Velásquez BLA. Atención al paciente VIH/SIDA: Legislación y
bioseguridad odontológica en Colombia. Acta Bioethica.
2006;12(1):23-8. por exemplo, espéculos e olivas88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10.. Neste estudo, 62 (93%) profissionais relataram que
os fones e os vibradores usados no ambiente de trabalho não são limpos entre os
atendimentos. Tal prática aumenta consideravelmente a chance de contaminação de
pacientes e profissionais por micro-organismos presentes, especialmente, na mucosa
auditiva88. Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira
PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC.
2008;10(4):603-10..
Dos 70 profissionais entrevistados, 30 (43%) relataram que o material que reveste a
cabine audiométrica não permite fácil higienização. Os materiais internos e externos
para revestimento de paredes, teto e piso das cabines audiométricas, geralmente, são
selecionados de forma a elevar a absorção sonora. Mas é imprescindível observar se esses
materiais permitem higienização rotineira2020. Conselho Federal e Regional de Fonoaudiologia. Ambiente acústico em
cabina / sala de teste. Março, 2010. Disponível em: http://www.fonoaudiologia.org.br/
paginas_internas/guiasManuais.asp. Acesso: 14 de fevereiro de 2011 às
00:15h.
http://www.fonoaudiologia.org.br/ pagina...
.
Em relação às práticas do profissional no ambiente de trabalho, observa-se que a grande
maioria (96%) não fuma ou manuseia lentes de contato no ambiente de trabalho, conforme
prescreve a NR 32. No entanto, 40% (n = 28) da população investigada afirmou que consome
alimentos e bebidas no ambiente de trabalho, prática vedada, assim como o armazenamento
de alimentos em locais não destinados a esse fim77. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de
novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre
segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República
Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em:
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf.
Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
http://portal.mte.gov.br/data/files/FF80...
.
A manutenção na organização do ambiente de trabalho é importante não apenas pela questão da biossegurança, mas também para tornar o ambiente agradável tanto para o profissional como para o paciente. Neste estudo, 68 (97%) entrevistados relataram que mantêm o ambiente sempre organizado.
As empresas devem estar atentas para seguir as normas de biossegurança, oferecendo ao funcionário um local para armazenar alimentos e objetos pessoais e instruindo-os sobre a utilização dos equipamentos, entre outras recomendações. A maioria dos profissionais - 55 (79%) e 37 (53%), respectivamente - relatou que a empresa na qual trabalham atende a essas duas recomendações. A empresa também deve atentar-se ao critério de revestimento das paredes, pisos e tetos, que devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetante1616. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Controle de infecções na prática odontológica em tempos de AIDS: manual e condutas. Brasília; 2000.. O estudo mostrou que 58 (83%) profissionais atuam em locais que atendem a esse critério.
Ao analisar a influência da educação continuada sobre a execução das práticas corretas de biossegurança (Tabela 1), observou-se que os fonoaudiólogos com especialização concluída ou em curso apresentavam melhores práticas de biossegurança quando comparados aqueles sem especialização. Na pergunta referente à destinação dos artigos (olivas e espéculos) para desinfecção observou-se diferença estatisticamente significante (p= 0,01) ao comparar as respostas dos fonoaudiólogos que possuem especialização com aqueles que não possuem. Tal resultado corrobora com a literatura, que diz que a educação permanente é um tipo de intervenção que pode levar à adoção e implantação das medidas de biossegurança no dia a dia do trabalhador da área da Saúde1212. Correa CF, Donato M. Biossegurança em uma unidade de terapia intensiva. A percepção da equipe de enfermagem. Esc Anna Nery R Enferm. 2007;11(2):197-204. , 2121. Guirado AO, Heredia OR, Delgado EP, García MG. Bioseguridad: su comportamiento. Revista Archivo Médico de Camagüey. 2008;12(5):1-11.. Estudos relatam que a biossegurança é uma ação educativa, devendo ser representada por um sistema de ensino-aprendizagem2222. Andrade AC, Sanna MC. Ensino de Biosseguraça na Graduação em Enfermagem: uma revisão da literatura. Rev Bras Enferm. 2007;60(5):569-72. , 2323. Reis RK, Gir E, Canini SRMS. Accidents with biological material among undergraduate nursing students in a public Brazilian university. Braz J Infect Dis 2004;8(1):18-24., ocorrendo de forma contínua.
Entretanto, nas questões 2 e 21 - "Você retira anéis, pulseiras e relógios para higienizar as mãos?" e "Você usa adornos como brincos, pulseiras ou colares no ambiente de trabalho?", respectivamente -, observa-se que um maior número de profissionais sem especialização afirmou ter como prática a retirada de adornos tanto durante a rotina de trabalho, quanto para higienização das mãos, quando comparados ao número de profissionais que relataram a mesma prática e que têm especialização. Tal resultado não era esperado, uma vez que se acredita que a especialização funciona como um espaço de ensino de melhores práticas. Tal fato pode ser justificado por um déficit que ainda há entre a formação acadêmica e a rotina de trabalho, no que se refere à biossegurança2424. Pereira MEC, Costa MAF, Borba CM, Jurberg C. Construção do conhecimento em biossegurança: uma revisão da produção acadêmica nacional na área de saúde (1989-2009). Saúde Soc. 2010;19(2):395-404. , 2525. Mastroeni MF . A difícil tarefa de praticar a biossegurança. Cienc. Cult. 2008;60(2):4-5..
Ao analisar a influência do tempo de formação na adoção das práticas de biossegurança (Tabela 2), verificou-se melhor adesão à prática de higienização das mãos pelos profissionais com maior tempo de formado (p = 0,011). Acredita-se que tal resultado deve-se à melhoria nas práticas que ocorre ao longo do tempo, em que o profissional da área da Saúde adquire formação e passa a observar a necessidade da realização de tais medidas em seu dia a dia. Tal fato corrobora com a literatura, que relata melhoria das práticas com o aumento do tempo de formação2626. Cortijo J, Gómez M, Samalvides F. Cambios en conocimientos, actitudes y aptitudes sobre bioseguridad en estudiantes de los últimos años de Medicina. Rev Med Hered. 2010;21(1):27-31..
Observa-se que a lavagem de mãos, o uso de EPI e a organização e higienização dos artigos e ambientes são medidas de biossegurança conhecidas pela quase totalidade dos profissionais de saúde e pelos fonoaudiólogos entrevistados neste estudo. Contudo, ainda assim, percebe-se que há profissionais que não incorporaram tais práticas em sua rotina de trabalho ou que as realizam de forma errada.
A NR 32 é reconhecida nacionalmente como uma das maiores conquistas dos profissionais da
saúde em relação à segurança e saúde no trabalho. A eficácia desta Norma está
relacionada diretamente ao amplo conhecimento de todos os seus aspectos pelos
profissionais. Entretanto, parte considerável destes profissionais, sejam eles
Fonoaudiólogos, Enfermeiros ou Médicos apresenta déficits de conhecimento relacionados
aos cuidados com suas atividades laborativas, cercadas de alto grau de
periculosidade2727. Antunes HM, Cardoso LO, Antunes RPG, Gonçalves SP, Oliveira H.
Biossegurança e ensino de medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora, (MG).
Rev. bras. educ. med. 2010;34(3):335-45.. Desta forma, as instituições
de ensino devem promover a capacitação de seus alunos para que estes estejam devidamente
qualificados para promover procedimentos capazes de minimizar e/ou eliminar os riscos
reais para a saúde dos empregados e clientes2727. Antunes HM, Cardoso LO, Antunes RPG, Gonçalves SP, Oliveira H.
Biossegurança e ensino de medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora, (MG).
Rev. bras. educ. med. 2010;34(3):335-45.
28. De Bonis M, Costa MAF . Educação em biossegurança e bioética:
articulação necessária em biotecnologia. Ciênc. saúde coletiva.
2009;14(6):2107-14.
-
2929. Costa MAF, Costa MFB. Biosafety education: educational contributions
to the health professional education. Ciênc. saúde coletiva.
2010:15(1):1741-50.. O profissional que se omite quanto à
implementação e execução da NR-32 estará infringindo o Código de Ética profissional, que
recomenda expressamente a obediência às leis do país, no qual se enquadra a Norma.
A mudança comportamento (desenvolvimento de habilidades e alteração de atitudes) e a implantação de práticas melhores são necessárias para a prevenção da transmissão cruzada entre pacientes e profissionais de doenças relacionadas ao trabalho em Saúde. Além de instrução nos cursos de graduação e de campanhas que mantenham o profissional orientado, um programa de capacitação profissional em biossegurança como o realizado no Instituto Oswaldo Cruz é imprescindível3030. Pereira MEC, Jurberg C, Soeiro MNC, Borba CM. A estruturação do Programa de Capacitação Profissional de Biossegurança no contexto do Projeto de Modernização da Gestão Científica do Instituto Oswaldo Cruz. Saude Soc. 2010; 19(2):440-8..
Novos estudos no âmbito da Fonoaudiologia que enfoquem as práticas realizadas, não apenas na Audiologia, mas também nas demais áreas, devem ser desenvolvidos. Há, também, necessidade de incluir questionamentos sobre a imunização do fonoaudiólogo, segundo o que é determinado para o profissional da área da Saúde, tema não abordado neste estudo.
Conclusão
Conclui-se que a maioria das práticas de biossegurança é seguida pelos fonoaudiólogos atuantes da área de Audiologia.
Os fatores como tempo de formação e educação continuada influenciam de maneira positiva à adoção de corretas medidas de biossegurança.
Os dados apontam para a necessidade de incrementar a adesão dos fonoaudiólogos atuantes na área de Audiologia às medidas de biossegurança, visando à prevenção e à redução das infecções, bem como à promoção da segurança de pacientes, profissionais e demais usuários dos serviços de saúde.
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1Teixeira P, Valle S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz; 1996.
-
2Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA. Segurança do paciente - Higienização das mãos. Brasília (DF), 2009. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf. Acesso: 21 de dezembro de 2010 às 20:30h.
» http://www.anvisa.gov.br/ servicosaude/manuais/paciente_hig_maos.pdf -
3Ardila AM, Muñoz AI. Bioseguridad con énfasis en contaminantes biológicos en trabajadores de la salud. Ciênc. saúde coletiva. 2009;14(6):2132-41.
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4Carvalho CMRS, Madeira MZA, Tapety FI, Alves ELM, Martins MCC, Brito JNPO. Aspectos de biossegurança relacionados ao uso do jaleco pelos profissionais de saúde: uma revisão da literatura. Texto Contexto Enferm. 2009;18(2):355-60.
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5Taegtmeyer M, Meredith C, Kibaru J, Chakaya JM, Muchela H, Gilks CF. Working with risk: occupational safety issues among healthcare workers in Kenya. AIDS Care. 2008;20(3):304-10.
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6Conselho Federal de Fonoaudiologia. Medidas de Controle de infecção para fonoaudiólogo: Manual de Biossegurança. 8º Colegiado. Brasília, 2006. Disponível em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ Acesso: 13 de fevereiro de 2011 às 21:35h.
» http://www.fonoaudiologia.org.br/ -
7Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria n. 485. 11 de novembro de 2005. Aprova a Norma Regulamentadora nº 32 - NR-32 que dispõe sobre segurança e saúde no trabalho nos serviços de saúde. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF); 2005 Nov 16; Seção 1. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf. Acesso em: 10 de julho de 2011 às 14:50h.
» http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812BE914E6012BF8B4FDFC0C65/p_20051111_485.pdf -
8Mancini PC, Teixeira LC, Rezende LM, Gomes AM, Vicente LCC, Oliveira PM. Medidas de biossegurança em Audiologia. Rev. CEFAC. 2008;10(4):603-10.
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9Panhotra BR, Saxena AK, Al-Mulhim AS. Contamination of patients' files in intensive care units: an indication of strict handwashing after entering case notes. Am J Infect Control. 2005;33(7):398-401.
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10Souza CP, Tanigute CC, Tipple AFV. Biossegurança: medidas de precauções-padrão em fonoaudiologia. Fonoaudiol Bras. 2000;3(4):18-24.
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11Brasil. Ministério da Saúde. Portaria n. 2.616, de 13 de maio de 1998. Expede na forma de anexos as diretrizes e normas para a prevenção e controle das infecções hospitalares. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília (DF); 1998 Mai 13; Seção 1:133.
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12Correa CF, Donato M. Biossegurança em uma unidade de terapia intensiva. A percepção da equipe de enfermagem. Esc Anna Nery R Enferm. 2007;11(2):197-204.
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13Velásquez BLA. Atención al paciente VIH/SIDA: Legislación y bioseguridad odontológica en Colombia. Acta Bioethica. 2006;12(1):23-8.
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14Skraba I, Nickel R, Wotkoski SR. Barreiras de contenção: EPI e EPCs. In: Mastroeni MF. Biosseguranca aplicada a laboratório e serviços de saúde. São Paulo (SP): Atheneu; 2006.
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15Caixeta RB, Barbosa-Branco A. Acidente de trabalho, com material biológico, em profissionais de saúde de hospitais públicos do Distrito Federal, Brasil, 2002/2003. Cad. Saúde Pública. 2005;21(3):737-46.
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16Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Controle de infecções na prática odontológica em tempos de AIDS: manual e condutas. Brasília; 2000.
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17Loveday HP, Wilson JA, Hoffman PN, Pratt RJ. Public perception social and microbiological significance of uniforms in the prevention and control of healthcare-associated infections: an evidence review. Br J Infec. 2007;8(4):10-21.
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18Guandalini SL. Biossegurança. J Bra Odont Clin. 1997;1(1):9-11.
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19Kemp RJ, Roeser RJ, Pearson DW, Ballachandra BB. Infection control for the professions of audiology and speech language pathology. Olathe: Iles Publications; 1996.
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20Conselho Federal e Regional de Fonoaudiologia. Ambiente acústico em cabina / sala de teste. Março, 2010. Disponível em: http://www.fonoaudiologia.org.br/ paginas_internas/guiasManuais.asp. Acesso: 14 de fevereiro de 2011 às 00:15h.
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21Guirado AO, Heredia OR, Delgado EP, García MG. Bioseguridad: su comportamiento. Revista Archivo Médico de Camagüey. 2008;12(5):1-11.
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22Andrade AC, Sanna MC. Ensino de Biosseguraça na Graduação em Enfermagem: uma revisão da literatura. Rev Bras Enferm. 2007;60(5):569-72.
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23Reis RK, Gir E, Canini SRMS. Accidents with biological material among undergraduate nursing students in a public Brazilian university. Braz J Infect Dis 2004;8(1):18-24.
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24Pereira MEC, Costa MAF, Borba CM, Jurberg C. Construção do conhecimento em biossegurança: uma revisão da produção acadêmica nacional na área de saúde (1989-2009). Saúde Soc. 2010;19(2):395-404.
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25Mastroeni MF . A difícil tarefa de praticar a biossegurança. Cienc. Cult. 2008;60(2):4-5.
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26Cortijo J, Gómez M, Samalvides F. Cambios en conocimientos, actitudes y aptitudes sobre bioseguridad en estudiantes de los últimos años de Medicina. Rev Med Hered. 2010;21(1):27-31.
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27Antunes HM, Cardoso LO, Antunes RPG, Gonçalves SP, Oliveira H. Biossegurança e ensino de medicina na Universidade Federal de Juiz de Fora, (MG). Rev. bras. educ. med. 2010;34(3):335-45.
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28De Bonis M, Costa MAF . Educação em biossegurança e bioética: articulação necessária em biotecnologia. Ciênc. saúde coletiva. 2009;14(6):2107-14.
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29Costa MAF, Costa MFB. Biosafety education: educational contributions to the health professional education. Ciênc. saúde coletiva. 2010:15(1):1741-50.
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30Pereira MEC, Jurberg C, Soeiro MNC, Borba CM. A estruturação do Programa de Capacitação Profissional de Biossegurança no contexto do Projeto de Modernização da Gestão Científica do Instituto Oswaldo Cruz. Saude Soc. 2010; 19(2):440-8.
Datas de Publicação
-
Publicação nesta coleção
Mar 2015
Histórico
-
Recebido
17 Nov 2011 -
Aceito
31 Jan 2012