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Comparação de dois protocolos de triagem auditiva neonatal com critérios de referência de passa e falha distintos

RESUMO

Objetivo:

comparar dois protocolos de triagem auditiva neonatal com critérios de referência de passa e falha distintos.

Métodos:

estudo retrospectivo. Foram avaliados os prontuários de 312 indivíduos, entre eles, RN(s) e bebês de ambos os sexos com até 90 dias de nascidos, sendo de baixo e alto risco para a deficiência auditiva, no período de setembro de 2013 a setembro de 2014 no Serviço de Triagem Auditiva Neonatal da Clínica Escola da instituição de origem. Os prontuários consultados referem-se a RN(s) ou bebês submetidos à triagem auditiva neonatal por meio das Emissões Otoacústicas Evocadas Transientes (EOAT). As EOAT foram analisadas considerando tanto o critério de referência proposto por FINITZO (1998) (PROTOCOLO 1) quanto os critérios de referência vindos de fábrica no equipamento (PROTOCOLO 2), e os mesmos foram comparados. Foi realizada uma análise descritiva para caracterização da amostra.

Resultados:

dos 312 indivíduos avaliados, observou-se maior número do sexo masculino (53,85%), a maioria tinha 30 dias ou menos (65,06%) e somente 6,09% tinham mais de 60 dias. A proporção de concordância observada foi de 43,91% e o índice de Kappa foi de 0,0628, com o intervalo de confiança de 95% de (0,03; 0,0942) e uma significância estatística de 0,001 (p=0,001). Observa-se que o valor do Kappa é bem baixo, considerando que a concordância perfeita é de 1,00.

Conclusão:

não houve concordância estatística entre os protocolos analisados, houve mais falhas na etapa da TAN pelo critério de referência do protocolo 1.

Descritores:
Triagem; Emissões Otoacústicas; Neonato

ABSTRACT

Purpose:

to compare two newborn hearing screening protocols with benchmarks of passes and failure distinct.

Methods:

a retrospective study. It was evaluated the records of 312 infants (s) and babies of both sexes and up to 90 days after birth in September 2013 to September 2014 in the Neonatal Hearing Screening Service of Clinical Speech and Hearing Division School of the origin instituition. TEOAE were analyzed in two different benchmarks and they were compared.

Results:

of the 312 patients evaluated, there was a greater number of male patients (53.85%), the majority of patients aged 30 days or less (65.06%) and only 6.09% had more than 60 days. The proportion of observed agreement was 43.91%, that is, both methods coincide in 43.91% of the results and the Kappa index was 0.0628, with a confidence interval of 95% (0.03; 0.0942) and 0.001 statistical significance (p = 0.001). It is observed that the value of Kappa is very low, considering that the perfect agreement is 1.00.

Conclusion:

there was no statistical correlation between the protocols analyzed, there were more failures in the NHS by step benchmark protocol 1.

Keywords:
Screening; Optoacoustic Emissions; Newborn

Introdução

Através da audição o indivíduo desenvolve sua capacidade de fala e linguagem, o que garante o desenvolvimento da sua compreensão e expressão. A privação sensorial afeta a comunicação, a linguagem, a alfabetização e seu desempenho social e emocional.

A triagem auditiva neonatal (TAN) viabiliza o diagnóstico precoce da deficiência auditiva infantil, devendo ser realizada logo após o nascimento ou no primeiro mês de vida do recém-nascido (RN) para ser definido o diagnóstico até os três meses e a intervenção até os seis meses de idade, diminuindo os prejuízos causados pela perda auditiva, podendo assim, desenvolver linguagem muito próxima a de uma criança ouvinte11. Lewis DR, Maroni SAM, Mendes BCA, Cruz OLM, Nobrega M. Comitê multiprofissional em saúde auditiva: COMUSA. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(1):121-8.. A TAN é viável devido ao baixo custo, facilidade e rapidez22. Ribas A, Cabral J, Gonçamves V, Gonçalves CGO, Kozlowski L. Programa de triagem auditiva neonatal: influência do tempo de vida dos recém-nascidos na pesquisa das emissões otoacústicas transientes. Rev. CEFAC. 2013;15(4):773-7..

O Comitê Internacional de Audição na Infância33. Joint Comittee on Infant Hearing. Position Statement: Principles and Guidelines for Early Hearing Detection and Intervention Programs. Pediatrics. 2007;120(4):898-921. e o Comitê Multiprofissional em saúde auditiva11. Lewis DR, Maroni SAM, Mendes BCA, Cruz OLM, Nobrega M. Comitê multiprofissional em saúde auditiva: COMUSA. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(1):121-8. sugerem que a realização da Triagem Auditiva Neonatal utilize medidas eletroacústicas e eletrofisiológicas, como as Emissões Otoacústicas Evocadas por Estímulo Transiente (EOAT) e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico Auditivo (PEATE).

A EOAT é um teste objetivo que avalia a função coclear sem depender das condições neurológicas do neonato. É uma técnica rápida, não invasiva, de fácil interpretação, alta especificidade e sensibilidade, realizado com o bebê dormindo ou em silêncio. A EOAT é gerada a partir de um clique não linear que estimula a cóclea como um todo, desde a base até o ápice, nas frequências de 300 à 5000 Hz, resultando em uma energia acústica, gerada pela contratividade das células ciliadas externas durante o mecanismo ativo da função coclear que se propaga à orelha média e conduto auditivo externo, onde pode ser captada44. Kemp DT. Otoacustic Emissions: basic facts and applications. Audiology in practice. 1989;3:1-4..

Este teste não quantifica as perdas auditivas, mas detecta a presença de respostas em indivíduos que possuem limiares auditivos com até 30dB.

O PEATE avalia a atividade neuroelétrica na via auditiva, desde nervo auditivo até o córtex cerebral, em resposta a um estímulo acústico. A captação do potencial evocado auditivo é realizada utilizando-se eletrodos fixados na superfície do couro cabeludo, fronte, lóbulos das orelhas ou mastóides. As respostas neuroelétricas captadas passam por um processo de filtragem e amplificação e, posteriormente, são separadas dos artefatos e somadas, permitindo, assim, sua observação em forma de ondas no computador55. Jewett DL, Williston JS. Auditory evoked far fields average from the scalp of humans. Brain.1971;94(4):681-96..

Não há protocolo obrigatório definido como critério de passa e falha para as EOAT, apesar de haver algumas sugestões na literatura11. Lewis DR, Maroni SAM, Mendes BCA, Cruz OLM, Nobrega M. Comitê multiprofissional em saúde auditiva: COMUSA. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(1):121-8.,66. Finitzo T, Albright K, O'Neal J. The newborn with hearing loss: detection in the nursery. Pediatrics. 1998;102(6):1452-60.

7. Sousa LCA et al. Emissões Otoacústicas. In: Sousa LCA. et al. Eletrofisiologia da audição e emissões otoacústicas. São Paulo: Editora novo conceito, 2008.
-88. Côrtes-Andrade IF, Bento DV, Lewis DR. Emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente: protocolos de triagem auditiva neonatal. Rev. CEFAC. 2013;15(3):521-7.. Os equipamentos analisadores das emissões otoacústicas vêm com os critérios de passa e falha definidos de fábrica que não correspondem aos citados na literatura.

É de suma importância o estudo da sensibilidade e especificidade dos protocolos de triagem utilizados nos serviços de TAN, bem como a busca pela definição de um protocolo universal visando um aumento da confiabilidade dos resultados obtidos pelos serviços existentes no mundo. Além disso, uma padronização do critério de referência passa e falha das EOA para fins de triagem auditiva, facilitaria a comparação dos resultados nas pesquisas científicas e aumentaria as evidências da efetividade dos serviços de TAN.

O objetivo desta pesquisa foi comparar dois protocolos de triagem auditiva neonatal com critérios de referência de passa e falha distintos.

Métodos

O presente trabalho foi inicialmente enviado para apreciação ética através da Plataforma Brasil sendo aprovado pelo número 38226314.3.0000.5164.

Foi realizado um estudo retrospectivo através da análise de prontuário, no qual foram analisados prontuários de triagens auditivas que ocorreram no período de setembro de 2013 a setembro de 2014 no Serviço de Triagem Auditiva Neonatal do setor de Fonoaudiologia da Clínica Escola da instituição de origem, MT, Brasil.

Foram analisados os resultados das EOAT de 312 indivíduos de ambos os sexos e com até 90 dias de nascidos.

Os critérios de inclusão foram RN(s) ou bebês com até 90 dias de nascido, sendo de alto e baixo risco. Os critérios de exclusão foram: bebês avaliados após 90 dias de nascimento ou que apresentaram resultados inconclusivos por falta de vedamento do conduto auditivo externo, ou ruído extremo no momento da avaliação e o não comparecimento no reteste. Foram incluídos bebês com até três meses, pois apesar dos órgãos nacionais e internacionais preconizarem que a TAN deve ser realizada até o primeiro mês de vida, vários bebês procuram o serviço de TAN após este período.

Os prontuários consultados referem-se a RN(s) ou bebês submetidos à triagem auditiva neonatal por meio da captação das emissões otoacústicas evocadas transientes. O equipamento utilizado foi do modelo Otoread da marca Interacoustics. O estímulo apresentado foi o clique não linear a 60dBpe NPS (± 5). Para analisar a funcionalidade das células ciliadas externas e descartar a possibilidade de perdas auditivas.

Foram utilizados dois protocolos para análise dos resultados. O protocolo 1 segue o critério de referência internacional66. Finitzo T, Albright K, O'Neal J. The newborn with hearing loss: detection in the nursery. Pediatrics. 1998;102(6):1452-60. onde considera-se a resposta presente no neonato quando esta ocorre de 3 a 6 dB acima do ruído (3dB na banda de frequência de 1500Hz e 6 dB nas bandas de frequências de 2000Hz, 3000Hz e 4000Hz.)

O protocolo 2 segue os critérios de referência vindos de fábrica acompanhados com o equipamento Otoread, onde são testadas 6 bandas de frequências (1.500Hz, 2000Hz, 2.500Hz, 3000Hz, 3500Hz e 4000Hz) e para passar na triagem devem haver pelo menos 3 frequências com uma relação sinal-ruído (S/R) de 4dB.

Foi feita uma comparação dos resultados obtidos pelos RN(S) e bebês avaliados, considerando tanto o critério de referência proposto pelo PROTOCOLO 1 quanto os critérios de referência vindos de fábrica no equipamento Otoread (PROTOCOLO 2).

Finalmente, foi realizada uma análise descritiva para caracterização da amostra e inferencial para comparar os resultados obtidos por ambos os critérios de referência aplicados. Para tal comparação utilizou-se o teste não paramétrico Kappa onde dois grupos com resultados qualitativos diferentes são comparados para verificar sua concordância.

Resultados

Na Tabela 1 apresenta-se a caracterização dos 312 indivíduos avaliados, segundo às variáveis sexo e faixa etária em dias (idade corrigida), no momento da avaliação. Nesta tabela observa-se um maior número de pacientes do sexo masculino (53,85%), a maioria dos pacientes tinham 30 dias ou menos (65,06%) e somente 6,09% tinham mais de 60 dias.

Tabela 1:
Caracterização da amostra segundo as variáveis sexo e faixa etária

Na Tabela 2 é apresentada a comparação entre o resultado obtido de acordo com o protocolo 1 e 2. Os valores apresentados são dados pelo número de pacientes e a respectiva porcentagem em cada classificação.

Tabela 2:
Comparação dos resultados segundo os protocolos 1 e 2

Na Tabela 2 a proporção de concordância observada foi de 43,91%, isto é, ambos os métodos coincidem em 43,91% dos resultados e o índice de Kappa foi de 0,0628, com o intervalo de confiança de 95% de (0,03; 0,0942) e uma significância estatística de 0,001 (p=0,001). Observa-se que o valor do Kappa é bem baixo, considerando que a concordância perfeita é de 1,00.

Discussão

Dos 312 participantes da presente pesquisa 53,85% pertenciam ao gênero masculino e 46,15% ao gênero feminino (Tabela 1). De acordo com outros autores a porcentagem dos sexos de RN(s) ou bebês que procuram o serviço de TAN é maior no sexo masculino, sendo sua maioria com menos de 30 dias de vida99. Dantas MBS, Anjos SAL, Camboim ED, Pimentel MCR. Resultados de um programa de triagem auditiva neonatal em Maceió. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2009;75(1):58-63.,1010. Maia RM, Silva MAM, Tavares PMB. Saúde auditiva dos recém-nascidos: atuação da fonoaudiologia na Estratégia Saúde da Família. Rev. CEFAC. 2012;14(2):206-14.. A idade dos neonatos que realizaram a TAN variou de 0 a 90 dias, sendo a maioria com menos de 30 dias de nascido, números compatíveis com o preconizado por órgãos nacionais e internacionais que indicam que a triagem auditiva neonatal deve ser realizada no primeiro mês de vida11. Lewis DR, Maroni SAM, Mendes BCA, Cruz OLM, Nobrega M. Comitê multiprofissional em saúde auditiva: COMUSA. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(1):121-8.,33. Joint Comittee on Infant Hearing. Position Statement: Principles and Guidelines for Early Hearing Detection and Intervention Programs. Pediatrics. 2007;120(4):898-921..

A literatura descreve alguns estudos nacionais e internacionais utilizando critérios de passa e falha diferentes, indicando que ainda não existe um consenso atual de qual seria o melhor critério de passa e falha que o fonoaudiólogo deveria adotar utilizando as emissões otoacústicas evocadas transientes na triagem auditiva neonatal88. Côrtes-Andrade IF, Bento DV, Lewis DR. Emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente: protocolos de triagem auditiva neonatal. Rev. CEFAC. 2013;15(3):521-7.,1111. Norton SJ, Gorga MP, Widen JE, Folsom RC, Sininger Y, Cone-Wesson B et al. Identification of neonatal hearing impairment: evaluation of transient evoked otoacoustic emission, distortion product otoacoustic emission, and auditory brain stem response test performance. Ear Hear. 2000;21:508-28..

Neste estudo o número de RN(s) ou bebês que falharam pelo protocolo 1 foi maior do que o número de falhas obtidas pelo protocolo 2, e que ambos tem uma baixa concordância, como pode ser visto na Tabela 2. Uma possível justificativa é que devido ao protocolo 1 ser mais criterioso, este pode detectar um maior número de perdas auditivas evitando os falsos negativos. Contudo, esse mesmo rigor pode levar a um número excessivo de resultados falsos positivos, gerando problemas na qualidade do programa, criando ansiedade desnecessária aos pais, além de aumentar os encaminhamentos ao reteste das falhas das EOAET e sobrecarregar os ambulatórios responsáveis pelo diagnóstico auditivo1212. Lin HC, Shu MT, Lee KS, Ho GM, Fu TY, Bruna Set al. Comparison of hearing screening programs between one step with transient evoked otoacoustic emissions (TEOAE) and two steps with TEOAE and automated audtoty brainstem response. Laryngoscope. 2005;115(11):1957-62.,1313. Mcpherson B, Li SF, Shi BX, Tang JL, Wong By et al. Neonatal hearing screening: evaluation of tone-burst and click-evoked otoacoustic emission test criteria. Ear Hear. 2006;27:256-62..

Outro dado relevante é que o número de falhas do protocolo 1 está maior do que a literatura preconiza como aceitável (4%) - Tabela 2. Talvez esse protocolo tenha uma baixa sensibilidade, gerando assim, muitos resultados falso-positivos. Outra hipótese para tal achado é que a frequência de 1,5 KHz, avaliada pelo protocolo 1, pode influenciar negativamente os resultados do serviço de TAN, pois é altamente passível de falha conforme é mostrado em um estudo1111. Norton SJ, Gorga MP, Widen JE, Folsom RC, Sininger Y, Cone-Wesson B et al. Identification of neonatal hearing impairment: evaluation of transient evoked otoacoustic emission, distortion product otoacoustic emission, and auditory brain stem response test performance. Ear Hear. 2000;21:508-28. onde é confirmado que o registro das EOA nas faixas de frequências mais baixas, podem ser mascaradas por ambientes ruidosos e ruídos fisiológicos.

Não foi possível verificar a sensibilidade e especificidade dos protocolos nesse trabalho, pois a pesquisa contemplou apenas os resultados dos testes de triagem auditiva neonatal. Sugere-se que estudos futuros busquem avaliar os mesmos RN(s) através do PEATE para confirmar ou descartar a perda auditiva. Portanto, não foi possível afirmar se os bebês que falharam na TAN tinham realmente uma alteração auditiva confirmada na etapa de diagnóstico.

Portanto, reforça-se que seja de suma importância a implantação de um protocolo universal de triagem auditiva neonatal que seja sensível e específico o suficiente a fim de evitar falso-positivos e falsos negativos e que facilite os estudos científicos de forma mundial.

Conclusão

  • Não houve concordância estatística entre os protocolos analisados.

  • Houve mais falhas na etapa da TAN pelo critério de referência do protocolo 1.

Referências

  • 1
    Lewis DR, Maroni SAM, Mendes BCA, Cruz OLM, Nobrega M. Comitê multiprofissional em saúde auditiva: COMUSA. Braz J Otorhinolaryngol. 2010;76(1):121-8.
  • 2
    Ribas A, Cabral J, Gonçamves V, Gonçalves CGO, Kozlowski L. Programa de triagem auditiva neonatal: influência do tempo de vida dos recém-nascidos na pesquisa das emissões otoacústicas transientes. Rev. CEFAC. 2013;15(4):773-7.
  • 3
    Joint Comittee on Infant Hearing. Position Statement: Principles and Guidelines for Early Hearing Detection and Intervention Programs. Pediatrics. 2007;120(4):898-921.
  • 4
    Kemp DT. Otoacustic Emissions: basic facts and applications. Audiology in practice. 1989;3:1-4.
  • 5
    Jewett DL, Williston JS. Auditory evoked far fields average from the scalp of humans. Brain.1971;94(4):681-96.
  • 6
    Finitzo T, Albright K, O'Neal J. The newborn with hearing loss: detection in the nursery. Pediatrics. 1998;102(6):1452-60.
  • 7
    Sousa LCA et al. Emissões Otoacústicas. In: Sousa LCA. et al. Eletrofisiologia da audição e emissões otoacústicas. São Paulo: Editora novo conceito, 2008.
  • 8
    Côrtes-Andrade IF, Bento DV, Lewis DR. Emissões otoacústicas evocadas por estímulo transiente: protocolos de triagem auditiva neonatal. Rev. CEFAC. 2013;15(3):521-7.
  • 9
    Dantas MBS, Anjos SAL, Camboim ED, Pimentel MCR. Resultados de um programa de triagem auditiva neonatal em Maceió. Rev. Bras. Otorrinolaringol. 2009;75(1):58-63.
  • 10
    Maia RM, Silva MAM, Tavares PMB. Saúde auditiva dos recém-nascidos: atuação da fonoaudiologia na Estratégia Saúde da Família. Rev. CEFAC. 2012;14(2):206-14.
  • 11
    Norton SJ, Gorga MP, Widen JE, Folsom RC, Sininger Y, Cone-Wesson B et al. Identification of neonatal hearing impairment: evaluation of transient evoked otoacoustic emission, distortion product otoacoustic emission, and auditory brain stem response test performance. Ear Hear. 2000;21:508-28.
  • 12
    Lin HC, Shu MT, Lee KS, Ho GM, Fu TY, Bruna Set al. Comparison of hearing screening programs between one step with transient evoked otoacoustic emissions (TEOAE) and two steps with TEOAE and automated audtoty brainstem response. Laryngoscope. 2005;115(11):1957-62.
  • 13
    Mcpherson B, Li SF, Shi BX, Tang JL, Wong By et al. Neonatal hearing screening: evaluation of tone-burst and click-evoked otoacoustic emission test criteria. Ear Hear. 2006;27:256-62.
  • ERRATA
    Neste artigo, “Comparação de dois protocolos de triagem auditiva neonatal com critérios de referência de passa e falha distintos”, com número de DOI: 10.1590/1982-021620161842816, publicado no periódico Revista Cefac, 18(4):876-880, na página 876:
    Onde se lia:
    Taína Maiza Bilinsky Nardez
    Leia-se:
    Taina Maiza Bilinski Nardez

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Aug 2016

Histórico

  • Recebido
    12 Abr 2016
  • Aceito
    09 Maio 2016
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