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Efeito da granulometria do bagaço de cana sobre as características digestivas e a contribuição nutritiva dos cecotrofos

Effect particle size of sugar cane bagasse on the digestive traits and the cecotrophes nutritive contribution

Resumos

Foram realizados dois experimentos com coelhos mestiços Nova Zelândia Branco x Califórnia, com o objetivo de avaliar o efeito da granulometria da fonte de fibra sobre as características digestivas de coelhos em crescimento e sobre a produção, composição química e a contribuição nutritiva dos cecotrofos, em termos de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). Quatro dietas foram elaboradas com diferentes granulometrias do bagaço de cana com diâmetro geométrico médio (DGM) de 0,231, 0,506, 0,616 e 0,833 mm. O desempenho e os pesos do sistema digestivo cheio, sistema digestivo vazio, conteúdo do sistema digestivo, ceco cheio, ceco vazio e conteúdo cecal não foram afetados significativamente, entretanto o nitrogênio amoniacal do conteúdo cecal aumentou significativamente com o aumento da granulometria do bagaço de cana. Na avaliação da cecotrofia, foi observado efeito linear significativo da granulometria sobre a produção de cecotrofos e o teor de MS e PB ingerido por cecotrofia, porém sua composição química não foi afetada.

coelho; características digestivas; cecotrofia; tamanho de partícula


Two experiments using New Zealand White x Californian rabbits were carried out with the objective of evaluating the effect of fiber source particle size on digestive traits of growing rabbit and the production, chemical composition and cecotrophes nutritive contribuition on dry matter (DM) and crude protein (CP) base. Four diets were prepared with different particle size of sugar cane bagasse with average geometric diameters of .231, .506, .616 and .833 mm. The productive performance and weight of the full and empty digestive tract, digestive tract content, full and empty cecum and cecum content were not affected, however the ammonia nitrogen percentage in the caecum content was significantly increased by increasing particle size of sugar cane bagasse. In cecotrophy evaluation, effects of particle size on cecotrophes production, DM and CP content ingested were observed, but the cecotrophes chemical composition was not affected by diets.

cecotrophy; digestive traits; particle size; rabbit


Efeito da granulometria do bagaço de cana sobre as características digestivas e a contribuição nutritiva dos cecotrofos

Effect particle size of sugar cane bagasse on the digestive traits and the cecotrophes nutritive contribution

Flávia da Silva VieiraI; Augusto Vidal da Costa GomesII; Marcus Ferreira PessoaIII

IZootecnista, M.S

IIProfessor do departamento de Nutrição Animal e Pastagens da UFRRJ. E.mail: vidal@ufrrj.br

IIIEngenheiro Químico, Aluno de pós-graduação em Nutrição Animal da UFRRJ

RESUMO

Foram realizados dois experimentos com coelhos mestiços Nova Zelândia Branco x Califórnia, com o objetivo de avaliar o efeito da granulometria da fonte de fibra sobre as características digestivas de coelhos em crescimento e sobre a produção, composição química e a contribuição nutritiva dos cecotrofos, em termos de matéria seca (MS) e proteína bruta (PB). Quatro dietas foram elaboradas com diferentes granulometrias do bagaço de cana com diâmetro geométrico médio (DGM) de 0,231, 0,506, 0,616 e 0,833 mm. O desempenho e os pesos do sistema digestivo cheio, sistema digestivo vazio, conteúdo do sistema digestivo, ceco cheio, ceco vazio e conteúdo cecal não foram afetados significativamente, entretanto o nitrogênio amoniacal do conteúdo cecal aumentou significativamente com o aumento da granulometria do bagaço de cana. Na avaliação da cecotrofia, foi observado efeito linear significativo da granulometria sobre a produção de cecotrofos e o teor de MS e PB ingerido por cecotrofia, porém sua composição química não foi afetada.

Palavras-chave: coelho, características digestivas, cecotrofia, tamanho de partícula

ABSTRACT

Two experiments using New Zealand White x Californian rabbits were carried out with the objective of evaluating the effect of fiber source particle size on digestive traits of growing rabbit and the production, chemical composition and cecotrophes nutritive contribuition on dry matter (DM) and crude protein (CP) base. Four diets were prepared with different particle size of sugar cane bagasse with average geometric diameters of .231, .506, .616 and .833 mm. The productive performance and weight of the full and empty digestive tract, digestive tract content, full and empty cecum and cecum content were not affected, however the ammonia nitrogen percentage in the caecum content was significantly increased by increasing particle size of sugar cane bagasse. In cecotrophy evaluation, effects of particle size on cecotrophes production, DM and CP content ingested were observed, but the cecotrophes chemical composition was not affected by diets.

Key Words: cecotrophy, digestive traits, particle size, rabbit

Introdução

O estudo do peso do sistema digestivo de coelhos e do seu conteúdo é importante sob o ponto de vista econômico nas explorações cunículas, porque, quando ocorre sobrecarga no sistema digestivo, especialmente no ceco, geralmente, como conseqüência de baixa velocidade de trânsito, favorece o aparecimento de diarréias, que é a principal causa de mortalidade durante a fase de engorda (Laplace, 1978).

Poucos trabalhos têm evidenciado a relação da granulometria dos ingredientes da dieta com o peso e o volume do sistema digestivo.

Alicatta et al. (1988) utilizaram duas dietas, trabalhando com dois graus de moagem (1,5 e 6,0 mm), e observaram que o volume cecal foi significativamente maior (22%) na dieta finamente moída. Estudando quatro diferentes granulometrias (0,461; 0,635; 0,969 e 1,273) do feno de coastcross como fonte de fibra para coelhos, Rocha et al. (2000) observaram redução linear nos pesos do sistema digestivo vazio, do ceco vazio, do intestino delgado e grosso e do tecido estomacal, com o aumento da granulometria do feno, o que evidencia que as partículas mais finas podem ficar mais tempo retidas no ceco (Laplace & Lebas, 1977).

A amônia (NH3) é o principal produto do catabolismo do nitrogênio no ceco, bem como a principal fonte para a síntese de proteína bacteriana que o coelho pode consumir nos cecotrofos. Os níveis de NH3 cecal descritos na literatura apresentam grande variação, 6,6 a 30 mg% (Gidenne, 1986), 7,5 a 10 mg% (Fraga, 1998) e 8,79 a 14,26 mg% (Santiago, 2001), o que demonstra que a concentração de NH3 pode variar com o tipo da dieta. Carabaño (1985) não encontrou influência do nível de fibra da dieta sobre a concentração de NH3 no ceco, embora assinale que, ao aumentar o nível de proteína de concentrados, eleva-se a concentração de NH3, especialmente quando o nível de fibra era elevado. Posteriormente, Carabaño et al. (1989) estudaram a substituição da alfafa pelo farelo de girassol e palha de cevada, as dietas apresentavam 36,4 e 46,6% de FDN, respectivamente. Os autores mostraram que a dieta alta em fibra proporcionou aumento significativo de aproximadamente 37,4% de NH3 no ceco. Isso pode ter ocorrido pela alta degradabilidade de proteína oriunda da dieta à base de farelo de girassol, associada ao seu menor teor de fibra.

Para que a população cecal se mantenha em equilíbrio é necessário que o conteúdo do ceco apresente pH ácido, sendo que os valores obtidos por diversos autores estão entre 5,7 e 6,3, embora alguns tenham encontrado valores próximos à neutralidade, entre 6,7 e 7,2 (Gomes, 1996).

A cecotrofia, conforme Proto (1984), consiste num mecanismo de adaptação às difíceis condições ambientais, particularmente alimentares, pelo qual, como resultado da digestão dos alimentos pelos coelhos, dois tipos de excreta são produzidos: um eliminado na forma de fezes duras e outro na forma de fezes moles, denominadas cecotrofos, os quais diferem entre si tanto pelo processo de formação e excreção quanto pela composição química. Além de fornecer determinada quantidade de nutrientes para os animais, o cecotrofo permite a reciclagem de parte do alimento não digerido, o que possibilita sua melhor utilização.

Trabalhos têm mostrado que a excreção de cecotrofos e a contribução nutritiva podem variar com a natureza da dieta. Carabaño et al. (1988) citam valores de excreção que variam de 14,98 a 29,50 g de matéria seca por dia. Quanto à contribuição de proteína bruta e de matéria seca pelos cecotrofos, Gomes & Ferreira (1999) citam valores de 21,35 a 28,55% e de 15,34 a 18,48%, respectivamente.

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de quatro tamanhos de partículas do bagaço de cana sobre as características digestivas e produção, composição química e contribuição dos cecotrofos em termos de matéria seca e proteína bruta para coelhos em crescimento.

Material e Métodos

Foram realizados dois experimentos com coelhos Nova Zelândia Branco x Califórnia, de ambos os sexos. O primeiro foi realizado no Setor de Cunicultura do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), com o objetivo de estudar o efeito de diferentes granulometrias sobre as características digestivas de coelhos em crescimento. Foram utilizados 40 animais desmamados aos 39 dias com peso médio de 944 ± 10 g, alojados ao acaso em gaiolas experimentais individuais equipadas com comedouro e bebedouro e distribuídos em um delineamento inteiramente ao acaso com quatro tratamentos e dez repetições. Os animais foram abatidos às 14 h com peso médio de 2370 + 50 g. Após o abate, retirou-se o sistema digestivo intacto, excluindo-se órgãos anexos como fígado e pâncreas, e obtiveram-se o peso do sistema digestivo cheio, peso do ceco cheio, peso do tecido cecal, peso do conteúdo cecal e o peso do sistema digestivo vazio. O conteúdo cecal foi homogeneizado e o pH, imediatamente medido utilizando-se um potenciômetro. Após a medição do pH, o conteúdo cecal foi acondicionado e congelado a -10°C para análises posteriores.

O segundo experimento foi realizado nas dependências do Departamento de Nutrição Animal e Pastagens do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), visando estudar o efeito das diferentes granulometrias sobre a produção total de cecotrofos, sua composição química e contribuição nutritiva em matéria seca e proteína bruta. Foram utilizados 32 animais (oito animais por tratamento), com peso médio de 2940 + 70 g. Os animais foram alojados em gaiolas individuais de metabolismo equipadas com bebedouro e comedouro e com uma tela de náilon em toda a extensão do fundo da gaiola, para o recolhimento dos cecotrofos. Os animais tiveram um período de adaptação às dietas de dez dias, durante os quais se controlou o consumo de ração.

Com o objetivo de evitar a cecotrofia, cada animal recebeu um colar circular de madeira medindo 25 cm de diâmetro com um orifício central de 7 cm. O colar foi colocado às 14 h e retirado ao completar 24 horas. Durante esse período, controlou-se o consumo de ração e colheram-se os cecotrofos de 2 em 2 horas. Os cecotrofos foram acondicionados e congelados a -10°C para posteriores análises químicas.

As dietas foram formuladas utilizando-se o bagaço de cana como principal fonte de fibra e caracterizavam-se pelas diferentes granulometrias do bagaço, para tal empregou-se um moinho de martelos, e peneiras com furos de 1,0 , 3,0, 5,0 e 7,0mm de diâmetro. Segundo Martin (1988), o grau de moagem é influenciado por vários fatores envolvidos no processo, razão pela qual cada granulometria foi caracterizada pelos valores de diâmetro geométrico médio das partículas (DGM) segundo Zanotto & Bellaver (1996). Os valores obtidos para o DGM foram: 0,231, 0,506, 0,616 e 0,833 mm, originando as quatro dietas experimentais cuja fórmula e composição química encontram-se nas Tabelas 1 e 2, respectivamente. A dieta experimental foi formulada para atender às exigências de coelhos em crescimento, de acordo com as recomendações de Lebas et al. (1986). Essas dietas foram peletizadas, obtendo-se pélete com 4,5 mm de diâmetro e 8,0 mm de comprimento.

As dietas e os cecotrofos foram submetidos a análises de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e matéria mineral (MM), de acordo com os métodos da AOAC (1984), assim como a determinação da amônia do conteúdo cecal. A energia bruta foi determinada usando-se a bomba calorimétrica PARR, de acordo com Harris (1970). Fibra em detergente ácido (FDA) e fibra em detergente neutro (FDN) foram determinadas seguindo a metodologia descrita por Van Soest (1967) e Van Soest et al. (1991).

A análise estatística foi realizada segundo o programa SAEG - Sistema de análises estatísticas e genéticas (UFV, 1997) empregando-se os modelos de análises de variância e regressão.

Resultados e Discussão

O consumo diário de ração, ganho de peso diário e conversão alimentar, não foram afetados (P>0,05) pelo tamanho da partícula do bagaço de cana. O ganho médio diário obtido de 40,73 g está próximo ao citado por Ferreira (1991), que, ao trabalhar com bagaço de cana in natura, cita ganho de peso diário de 41,3 g, porém é superior ao observado por Valente et al. (2000) que ao trabalharem com suplementação enzimática em dietas para coelhos relataram, em média, 31,8 g de ganho diário. A média obtida para conversão alimentar foi de 2,82, sendo superior à citada por Valente et al. (2000), porém está próxima aos valores obtidos por Gomes (1996), que oscilaram de 2,31 a 2,93.

A concentração de NH3 e o pH do conteúdo cecal encontram-se na Tabela 3.

Foi observado aumento linear (P<0,05) da concentração de NH3 no ceco, com o aumento da granulometria do bagaço de cana. Observa-se na Figura 1 que cada 0,1 mm de aumento no DGM das partículas correspondeu a incremento de 1 mg% de NH3 no ceco. Tal comportamento pode ser atribuído à maior velocidade de trânsito da digesta com o aumento do tamanho de partícula, fazendo com que maiores quantidades de proteína não digerida chegassem ao ceco e, conseqüentemente, maior produção de NH3 cecal. Em termos percentuais, foi observado aumento de 30,36% na concentração de amônia, sendo o maior valor observado para DGM 0,616 mm.


Trabalhando com dietas para coelhos suplementadas ou não com complexo enzimático, Dias (1999) e Santiago et al. (2001) encontraram valores médios de 5,56 e 10,64 mg% de NH3, os quais são inferiores ao observado neste experimento, em média de 22 mg%.

Não foi observado efeito significativo (P>0,05) para os pesos de sistema digestivo cheio, sistema digestivo vazio, conteúdo do sistema digestivo, ceco cheio, ceco vazio e conteúdo cecal com o aumento do tamanho de partícula do bagaço de cana.

Alicatta et al. (1988), trabalhando com duas granulometrias (uma fina, 1,5 mm, e outra grossa, 6,0 mm), observaram que o volume cecal foi significativamente maior (22%) na dieta com a granulometria fina, o que não ocorreu neste trabalho.

Trabalhando com coelhos Rocha et al. (2000) também não observaram efeito do tamanho de partícula do feno de coastcross sobre o peso do sistema digestivo cheio, conteúdo do sistema digestivo, ceco cheio e conteúdo cecal. Porém, em relação ao peso do sistema digestivo vazio e do ceco vazio os autores citam redução linear (P<0,01) destas duas variáveis com o aumento da granulometria. A diversidade de resultados em relação as características do sistema digestivo pode ser atribuída a natureza da dieta , conforme demonstram diversos autores (Carabaño, 1989; Gomes, 1996; Santiago et al., 2001).

Constam na Tabela 5 os resultados médios encontrados para produção de cecotrofos e contribuição de princípios nutritivos pelos cecotrofos.

Observou-se efeito linear (P< 0,05) do DGM das partículas do bagaço de cana para todas as variáveis analisadas (Figuras 2, 3 e 4). O aumento do tamanho de partícula afetou positivamente a produção de cecotrofos (PC), a contribuição de matéria seca (CMSC) e a contribuição de proteína bruta pelos cecotrofos (CPBC).




Em valores percentuais, foram observados aumentos aproximados de 42,24; 77,31 e 85,91% para PC, CMSC e CPBC, respectivamente.

Os resultados obtidos estão de acordo com os encontrados por Rocha et al. (2000), que, trabalhando com o feno de coastcross como fonte de fibra para coelhos com diferentes granulometrias também, observaram aumento linear (P<0,05) para PC, CMSC e CPBC.

Esses resultados podem ser explicados pelo fato de as partículas mais finas diminuírem a renovação ("taxa de troca") dos constituintes cecais, pelo maior tempo de retenção no ceco, o que sugere menor produção de cecotrofos e, conseqüentemente, menor contribuição nutricional dos mesmos (Bouyssou et al., 1988).

Os dados da Tabela 6 referem-se à composição química dos cecotrofos na base de matéria seca.

Não foi verificada diferença significativa (P>0,05) para a composição química dos cecotrofos com o aumento da granulometria do bagaço de cana. Esses resultados estão de acordo com aqueles encontrados por Rocha (1999).

Conclusões

O aumento do DGM das partículas não afetou o desempenho, porém influenciou positivamente a concentração de amônia do conteúdo cecal, assim como a produção e a contribuição de matéria seca e proteína bruta pelos cecotrofos.

Literatura Citada

Recebido em: 20/08/02

Aceito em: 22/10/02

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    10 Dez 2003
  • Data do Fascículo
    Ago 2003

Histórico

  • Aceito
    22 Out 2002
  • Recebido
    20 Ago 2002
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