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Efeitos de extratos vegetais e antimicrobianos sobre a digestibilidade aparente, o desempenho, a morfometria dos órgãos e a histologia intestinal de leitões recém-desmamados

Effects of herbal extracts and antimicrobials on apparent digestibility, performance, organs morphometry and intestinal histology of weanling pigs

Resumos

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de antimicrobianos e extratos vegetais sobre a digestibilidade, o desempenho, a morfometria e a histologia de leitões recém-desmamados. Foram realizados três experimentos de 35 dias (repetições no tempo), com um total de 120 leitões (40 leitões por experimento). O delineamento foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos (controle - ração basal; antimicrobiano - ração basal com bacitracina de zinco, olaquindox e colistina (50 ppm de cada); extrato vegetal A, B e C - ração basal com 700, 1.400 e 2.100 ppm de extrato vegetal, respectivamente), 12 repetições por tratamento e dois animais por unidade experimental. O extrato vegetal continha óleo essencial de cravo, tomilho e orégano, acrescido de eugenol e carvacrol. A digestibilidade foi determinada em 40 leitões (quatro repetições por tratamento) utilizando-se o método de coleta parcial de fezes e o óxido de cromo como marcador. Ao final do primeiro experimento, foi abatido um animal de cada baia para coleta das amostras. A digestibilidade da MS no tratamento com extratos vegetais foi maior que nos tratamentos controle e com antimicrobianos. O tratamento antimicrobiano promoveu os melhores resultados de desempenho em todos períodos analisados. O maior nível de inclusão de extratos vegetais foi o que proporcionou os melhores resultados de desempenho e das demais variáveis. O tratamento com antimicrobianos resultou em menor peso relativo do trato gastrintestinal total e do intestino delgado vazio, além de maior altura de vilosidade e menor relação altura de vilosidade x profundidade de cripta do íleo que os tratamentos com extratos vegetais. Entretanto, são necessários mais estudos sobre os óleos essenciais a serem utilizados, a concentração de cada óleo, a melhor combinação e o melhor nível de inclusão na dieta.

aditivos; extratos herbais; promotores do crescimento; suínos


The purpose of this trial was to evaluate the effects of antimicrobial and herbal extracts on digestibility, performance, morphology and histology of weanling pigs. One hundred and twenty weaned pigs were used to compare five treatments: control - basal diet; antimicrobial - basal diet plus Zn bacitracina, olaquindox, and colistin (50 ppm of each); herbal extract A, B and C - basal diet plus 700 ppm, 1,400 ppm and 2,100 ppm of herbal extract, respectively, with 12 replications (pens of two pigs each) per treatment in a 35-d randomized complete block design experiment. The herbal extract consisted of mixture of equal amounts of essential oils of thyme, clove, oregano, eugenol and carvacrol. In digestibility assay, 40 pigs (four replications per treatment) were fed a diet with chromium oxide (marker method). On 35th day of experimental period, one animal of each experimental unit was slaughtered and samples were collected for analysis. The herbal extracts increased dietary DM apparent digestibility compared to control and antimicrobial treatments. The antimicrobial agents improved performance of weanling pigs during all phases of the experimental period compared to the other treatments. Pigs fed high dietary level of herbal extract showed better results for pig performance and other variables. The antimicrobial treatment improved the relative weights of intestinal tract and empty small intestine and improved ileum villus height and ileum villus height:crypt depth ratio of animals. However, more studies are necessary to evaluate which type of essential oil should be used and the best combination and inclusion level of herbal extract in the diet.

additives; growth promoters; herbal extract; swine


MONOGÁSTRICOS

Efeitos de extratos vegetais e antimicrobianos sobre a digestibilidade aparente, o desempenho, a morfometria dos órgãos e a histologia intestinal de leitões recém-desmamados

Effects of herbal extracts and antimicrobials on apparent digestibility, performance, organs morphometry and intestinal histology of weanling pigs

Liliana Lotufo OettingI; Carlos Eduardo UtiyamaI; Pedro Agostinho GianiII; Urbano dos Santos RuizII; Valdomiro Shigueru MiyadaIII

IPrograma de Pós-graduação em Ciência Animal e Pastagens - Depto. de Zootecnia, ESALQ/USP, CEP: 13418-900, Piracicaba/SP

IIIniciação Cientifica, Depto. de Zootecnia da ESALQ/USP, Piracicaba/SP

IIIDepartamento de Zootecnia, ESALQ/USP, CEP: 13418-900, Piracicaba/SP

RESUMO

Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de antimicrobianos e extratos vegetais sobre a digestibilidade, o desempenho, a morfometria e a histologia de leitões recém-desmamados. Foram realizados três experimentos de 35 dias (repetições no tempo), com um total de 120 leitões (40 leitões por experimento). O delineamento foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos (controle - ração basal; antimicrobiano - ração basal com bacitracina de zinco, olaquindox e colistina (50 ppm de cada); extrato vegetal A, B e C - ração basal com 700, 1.400 e 2.100 ppm de extrato vegetal, respectivamente), 12 repetições por tratamento e dois animais por unidade experimental. O extrato vegetal continha óleo essencial de cravo, tomilho e orégano, acrescido de eugenol e carvacrol. A digestibilidade foi determinada em 40 leitões (quatro repetições por tratamento) utilizando-se o método de coleta parcial de fezes e o óxido de cromo como marcador. Ao final do primeiro experimento, foi abatido um animal de cada baia para coleta das amostras. A digestibilidade da MS no tratamento com extratos vegetais foi maior que nos tratamentos controle e com antimicrobianos. O tratamento antimicrobiano promoveu os melhores resultados de desempenho em todos períodos analisados. O maior nível de inclusão de extratos vegetais foi o que proporcionou os melhores resultados de desempenho e das demais variáveis. O tratamento com antimicrobianos resultou em menor peso relativo do trato gastrintestinal total e do intestino delgado vazio, além de maior altura de vilosidade e menor relação altura de vilosidade x profundidade de cripta do íleo que os tratamentos com extratos vegetais. Entretanto, são necessários mais estudos sobre os óleos essenciais a serem utilizados, a concentração de cada óleo, a melhor combinação e o melhor nível de inclusão na dieta.

Palavras-chave: aditivos, extratos herbais, promotores do crescimento, suínos

ABSTRACT

The purpose of this trial was to evaluate the effects of antimicrobial and herbal extracts on digestibility, performance, morphology and histology of weanling pigs. One hundred and twenty weaned pigs were used to compare five treatments: control - basal diet; antimicrobial - basal diet plus Zn bacitracina, olaquindox, and colistin (50 ppm of each); herbal extract A, B and C - basal diet plus 700 ppm, 1,400 ppm and 2,100 ppm of herbal extract, respectively, with 12 replications (pens of two pigs each) per treatment in a 35-d randomized complete block design experiment. The herbal extract consisted of mixture of equal amounts of essential oils of thyme, clove, oregano, eugenol and carvacrol. In digestibility assay, 40 pigs (four replications per treatment) were fed a diet with chromium oxide (marker method). On 35th day of experimental period, one animal of each experimental unit was slaughtered and samples were collected for analysis. The herbal extracts increased dietary DM apparent digestibility compared to control and antimicrobial treatments. The antimicrobial agents improved performance of weanling pigs during all phases of the experimental period compared to the other treatments. Pigs fed high dietary level of herbal extract showed better results for pig performance and other variables. The antimicrobial treatment improved the relative weights of intestinal tract and empty small intestine and improved ileum villus height and ileum villus height:crypt depth ratio of animals. However, more studies are necessary to evaluate which type of essential oil should be used and the best combination and inclusion level of herbal extract in the diet.

Key Words: additives, growth promoters, herbal extract, swine

Introdução

A demanda de alimentos para atender às necessidades da população mundial requer produção intensiva de proteína de origem animal e das demais fontes de nutrientes, respeitando cada vez mais as questões sociais, de meio ambiente e segurança alimentar. Os aditivos antimicrobianos (antibióticos e quimioterápicos) têm sido utilizados desde a década de 50 e são os promotores do crescimento de uso mais generalizado na produção animal (Menten, 2002). Apesar da comprovada capacidade de melhorar o desempenho de suínos, o uso de antimicrobianos como promotores do crescimento vem sendo progressivamente restringido, pois existe a possibilidade de desenvolvimento da resistência bacteriana cruzada em humanos e à emergente exigência dos importadores por produtos livres de resíduos de antibióticos (Silva, 2000). Essas novas regulamentações têm forçado a procura por alternativas que garantam o máximo crescimento dos animais sem afetar a qualidade do produto final (Miltenberg, 2000).

A utilização de extratos vegetais e plantas medicinais para humanos data de milhares de anos, sendo muito difundida no Egito Antigo, na China, na Índia e na Grécia (Kamel, 2000). Os principais efeitos pesquisados em experimentos in vitro incluem o efeito antimicrobiano e antioxidante dos extratos herbais. Os efeitos exercidos pelas plantas podem ser explicados pela presença e constituição de seu(s) princípio(s) ativo(s). Na formulação de rações, recomenda-se a utilização de uma combinação de diferentes extratos herbais, reforçados com seus princípios ativos, para atingir resultados técnicos satisfatórios (Brugalli, 2003). No entanto, ainda não foi esclarecido se uma ação particular, como antioxidante, antimicrobiana, imunomoduladora, etc. pode estar associada a uma molécula específica e/ou alguma substância ativa presente na planta, que pode ter múltiplas funções (Brugalli, 2003).

Entre os possíveis mecanismos de ação dos extratos vegetais no organismo animal, podemos citar estimulação da digestão, alterações na microbiota intestinal, aumento na digestibilidade e absorção de nutrientes e efeitos antimicrobiano e imunomodulador (Mellor, 2000). Apesar da comprovada ação in vitro de diversos extratos herbais, existem poucas informações sobre seu uso em suínos.

Objetivou-se com este estudo avaliar o efeito de níveis crescentes da combinação de extratos vegetais e antimicrobianos sobre o desempenho, a digestibilidade dos nutrientes, a morfometria dos órgãos e a histologia do epitélio intestinal de leitões recém-desmamados.

Material e Métodos

Foram utilizados 120 suínos híbridos, no período de 21 a 56 dias de idade, distribuídos em um delineamento em blocos casualizados, com cinco tratamentos, 12 repetições por tratamento e dois animais por unidade experimental (um macho castrado e uma fêmea). Como a creche experimental possuía apenas 20 baias, realizaram-se três experimentos separados (repetições no tempo) com 40 animais e quatro blocos por repetição no tempo.

Os tratamentos consistiram de: controle - ração basal (C); antimicrobiano - ração basal com bacitracina de zinco, olaquindox e colistina (50 ppm de cada) (A); extrato vegetal A, B e C - ração basal com 700 (Ea), 1.400 (Eb) e 2.100 (Ec) ppm de extrato vegetal, respectivamente.

O extrato vegetal foi constituído de óleo essencial de cravo, tomilho e orégano, acrescido dos princípios ativos eugenol e carvacrol. Os extratos passaram por um processo de microencapsulamento com o objetivo de minimizar o sabor dos óleos na dieta e liberá-los mais lentamente no estômago do animal. A composição final do produto encapsulado consistiu de 20% da mistura dos óleos, sendo 3,33% de óleo essencial de cravo, 3,33% de eugenol (princípio ativo do cravo), 3,33% de óleo essencial de orégano, 3,33% de carvacrol (princípio ativo do orégano) e 6,66% de óleo essencial de tomilho.

Foram utilizadas duas rações basais durante o período experimental: pré-inicial (1º ao 14º dia de experimento) e inicial (15º ao 35º dia). As composições percentuais das rações basais, assim como os valores calculados de alguns nutrientes, encontram-se na Tabela 1.

Para determinação da digestibilidade aparente, 40 leitões do primeiro experimento (primeira repetição no tempo), receberam as respectivas rações experimentais acrescidas de 0,05% de óxido de cromo. Utilizou-se o método da coleta parcial de fezes, sendo a ração marcada fornecida a partir do 22º dia de experimentação. A coleta de fezes foi realizada durante quatro dias (manhã e tarde), com início no 28º dia de experimentação.

Durante o período experimental, os animais receberam água e ração à vontade. As variáveis de desempenho (consumo diário de ração, ganho de peso diário e conversão alimentar) foram calculadas por meio da pesagem dos animais e quantificações das rações, feitas periodicamente.

Ao final do primeiro experimento, foi abatido um animal por unidade experimental para coleta dos dados e amostragem para estudo da morfometria e análise da histologia dos órgãos. O animal abatido foi escolhido de acordo com o peso vivo e apresentava o peso mais próximo da média dos demais.

Imediatamente após o abate e antes da lavagem do intestino delgado, foram coletados segmentos de cerca de 5 cm de comprimento do duodeno (15 cm do esfíncter estomacal), jejuno (1,5 m da junção do íleo com o intestino grosso) e íleo (20 cm da junção com o intestino grosso). As amostras foram abertas ao longo do mesentério, fixadas em papelão com grampos e acondicionadas em líquido fixador de Bouin. Posteriormente, foram encaminhadas ao laboratório para processamento e posterior análise histológica.

Dos animais abatidos, foram retirados e pesados os órgãos digestivos (trato gastrintestinal total, estômago vazio, intestino delgado vazio, pâncreas, fígado, vesícula biliar, intestino grosso vazio, ceco vazio e colo vazio) e os não digestivos (baço, rins, pulmões e coração). Também foi feita a medição do comprimento do intestino delgado dos animais.

Os dados das variáveis de digestibilidade e histologia foram analisados considerando quatro repetições por tratamento, com dois animais por unidade experimental. Para análise dos dados de morfometria, foram consideradas oito repetições por tratamento, pois, no segundo experimento (repetição no tempo), os animais também foram abatidos para pesagem dos órgãos.

Os dados foram analisados pelo SAS LAB para verificação da adequação dos dados ao modelo linear. Posterior-mente, foi feita análise de variância pelo PROC GLM (General Linear Models) do SAS (SAS, 2001). Os dados de ganho diário de peso e consumo diário de ração também foram submetidos à análise multivariada.

A comparação de médias foi feita por contrastes de interesse. Também foi realizada análise de polinômios ortogonais para os níveis crescentes dos extratos vegetais na dieta, incluindo o tratamento controle na análise.

Resultados e Discussão

Constam na Tabela 2 as médias dos coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca e energia bruta de acordo com os tratamentos.

A inclusão de níveis crescentes de extrato vegetal na dieta promoveu o aumento (P<0,05) da digestibilidade aparente da matéria seca em relação aos tratamentos controle e antimicrobiano. Estes resultados estão de acordo com os obtidos por Hernández et al. (2004), em um estudo com frangos no qual foi observado aumento no coeficiente de digestibilidade da MS em relação ao tratamento controle, quando da suplementação da dieta com extratos vegetais à base de orégano, canela e pimenta (T1) e sálvia, tomilho e alecrim (T2), sendo encontradas diferenças significativas para as fases inicial (70,32 vs 71,40 para T1 e 74,49% para T2) e terminação (63,55 vs 72,20 para T1 e 69,36% para T2). Entretanto, diferentemente dos resultados apresentados, em outro trabalho (Lee et al., 2003a) não foi observado efeito significativo de extratos vegetais sobre a digestibilidade dos nutrientes em frangos de corte. De acordo com os autores, não houve efeito talvez porque a dieta utilizada era altamente digestível e um aumento na digestibilidade dos nutrientes seria praticamente impossível ou dificilmente detectado.

De acordo com a literatura, a adição de extratos vegetais na dieta pode aumentar a secreção de saliva, suco gástrico, suco pancreático, sais biliares e enzimas do intestino delgado em ratos (Sambaiah & Srinivasan, 1991; Platel & Srinivasan, 1996; Wang & Bourne, 1998). A presença dessas substâncias na dieta proporciona aumento na produção de pepsina e ácido gástrico pelo organismo e contribui para a redução do pH estomacal e do intestino delgado, estimulando a secreção pancreática (Mellor, 2000). Essa pode ser uma das explicações para o tratamento com extrato vegetal ter acarretado melhora na digestibilidade aparente da matéria seca.

Os resultados de peso vivo, consumo diário de ração, ganho diário de peso e conversão alimentar nas fases de 1 a 14 e 1 a 35 dias de experimentação encontram-se nas Tabelas 3 e 4, respectivamente.

Antes de realizar a comparação de médias, foi feita uma análise multivariada das variáveis ganho diário de peso e consumo diário de ração. Na Tabela 5 são apresentadas as probabilidades (valores de P) obtidas nessa análise. Pode-se concluir que existe diferença entre os tratamentos para essas variáveis.

Mesmo após o desdobramento dos graus de liberdade do fator nível de extrato vegetal na dieta em seus componentes individuais de regressão, pelos polinômios ortogonais, não foi observada (P>0,05) qualquer resposta no ganho diário de peso e no consumo diário de ração dos leitões.

Durante os períodos de 1 a 14 e 1 a 35 dias de experimentação, os resultados de peso vivo, consumo diário de ração e ganho diário de peso no tratamento antimicrobiano foram melhores (P<0,05) que os obtidos no tratamento controle e com os diferentes níveis de extratos vegetais na dieta. A diferença no desempenho entre os animais dos tratamentos antimicrobiano e controle demonstra o alto grau de desafio ao qual os animais foram submetidos, pois quanto maior o desafio, maior o efeito dos antimicrobianos sobre o desempenho dos animais (Menten, 2002).

A conversão alimentar dos leitões não foi influenciada (P>0,05) pelos tratamentos em nenhum dos períodos considerados, embora os melhores resultados numéricos tenham sido observados para os animais do tratamento antimicrobiano e do tratamento com o maior nível de inclusão de extrato vegetal.

Apesar de as diferenças entre tratamentos não terem sido significativas, os resultados de desempenho foram melhores à medida que se aumentou o nível de extratos vegetais na dieta. O tratamento com 2.100 ppm de extrato vegetal (Ec) apresentou resultados intermediários de desempenho entre os tratamentos antimicrobiano e controle, principalmente no período de 1 a 14 dias de experimentação.

O melhor desempenho dos animais que receberam antimicrobianos na dieta pode ser atribuído ao seu efeito sobre a microbiota intestinal, atuando como agentes bactericidas ou bacteriostáticos, causando efeitos interativos com a fisiologia do animal (Muramatsu et al., 1994), como a economia de nutrientes, o efeito protetor contra a produção de toxinas no trato gastrintestinal, o efeito no controle de doenças subclínicas e o efeito metabólico (Menten, 1995).

Um dos modos de ação atribuído aos extratos vegetais na dieta pode ser o efeito antimicrobiano. Em um estudo in vitro realizado por Dorman & Deans (2000), os óleos essenciais de cravo, tomilho e orégano apresentaram pronunciado efeito antimicrobiano sobre determinados patógenos. O efeito antimicrobiano está relacionado, principalmente, à alteração da permeabilidade e integridade da membrana celular bacteriana (Lambert et al., 2001). Existe uma relação entre a estrutura química dos compostos ativos presentes no extrato vegetal e seu efeito antimicrobiano (Farag et al., 1989), sendo que, geralmente, esse efeito pode ser atribuído à presença de compostos fenólicos (Dorman & Deans, 2000). Alguns extratos vegetais apresentam alto poder antimicrobiano sobre diversos patógenos em estudos in vitro. Entretanto, o nível de inclusão para que esse efeito seja observado é, geralmente, elevado, um dos motivos pelo qual o tratamento com o maior nível de inclusão de extratos vegetais (2.100 ppm) apresentou melhores resultados de desempenho. Outro fator, discutido anteriormente, está relacionado à melhora na digestibilidade aparente da matéria seca (Tabela 4). O aumento na digestibilidade de um nutriente contribui para o melhor aproveitamento do alimento pelo animal, resultando em melhor desempenho.

O modo de ação dos extratos vegetais em experimento in vivo não foi totalmente esclarecido e comprovado. Alguns trabalhos relatam resposta positiva do uso de extratos vegetais na dieta e outros não. Jamroz & Kamel (2002) observaram que frangos alimentados com uma combinação de extratos vegetais apresentaram maior ganho de peso (625 vs 578 g/dia) e melhor conversão alimentar (1,44 vs 1,56) que os animais do tratamento controle. De acordo com os autores, a suplementação com extratos vegetais aumentou a digestibilidade dos nutrientes e favoreceu o equilíbrio da microbiota, diminuindo o potencial de adesão de patógenos ao epitélio intestinal. Em experimentos com leitões, a inclusão de 0,75% de uma combinação de extratos vegetais na dieta promoveu maior ganho de peso em relação aos animais controle (26 vs -5 g/dia) na primeira semana pós-desmame, sendo que nos outros períodos não foram encontradas diferenças significativas (Jeaurond et al., 2002). Para suínos em fase de crescimento e terminação, o efeito benéfico da utilização de extrato(s) vegetal(is) na dieta geralmente está relacionado à melhora na conversão alimentar. Confirmando essa hipótese, Lima et al. (2001) e Thaler et al. (2004) obtiveram respostas positivas sobre a eficiência alimentar de suínos nas fases de crescimento e terminação recebendo suplementação com uma combinação de óleos essenciais e/ou ácidos orgânicos na dieta. Porém, nem sempre são encontradas diferenças significativas para o ganho de peso e o consumo de ração (Thaler et al., 2004). Da mesma forma, Kwon et al. (2004), utilizando um extrato vegetal à base de Artemisia capillaris, encontraram melhoras significativas na conversão alimentar à medida que aumentaram de 0,02 para 0,06% o nível de inclusão desse extrato na dieta dos animais. Uma possível explicação para essa melhora da conversão alimentar pode estar relacionada ao fato de que animais adultos apresentam o sistema digestório mais desenvolvido (quanto à produção enzimática e à morfo-histologia intestinal) e que o efeito de estimulação da secreção pancreática, supostamente exercido pelos extratos vegetais (Sambaiah & Srinivasan, 1991; Platel & Srinivasan, 1996; Wang & Bourne, 1998), é mais pronunciado para essa categoria animal.

Em outros experimentos com frangos (Botsoglou et al., 2002b; Cross et al., 2003; Demir et al., 2003; Lee et al., 2003a, 2003b; Hernández et al., 2004), não foi possível observar diferença estatística no desempenho dos animais que receberam suplementação com diferentes tipos, concentrações e combinações de extratos vegetais na dieta. De acordo com Lee et al. (2003a), a ausência de efeito no desempenho dos animais pode estar relacionada à composição da dieta basal utilizada e/ou às condições ambientais a que foram submetidos os animais. Dietas altamente digestíveis limitam o desenvolvimento de bactérias no trato intestinal, pela redução de substrato disponível ao crescimento bacteriano, diminuindo o potencial antimicrobiano dos extratos vegetais. O mesmo pode acontecer se os animais tiverem sido alojados em instalações com baixo desafio imunológico e rigoroso controle sanitário.

Em virtude das variações nas respostas encontradas na literatura, ainda não foi possível esclarecer o modo de ação dos extratos vegetais nas diferentes espécies animais. São necessários mais estudos para comprovar sua eficácia e determinar a melhor relação entre os diferentes tipos de extratos vegetais e suas concentrações na dieta para maximizar o desempenho dos animais e torná-los uma alternativa viável ao uso de antimicrobianos como promotores do crescimento.

Na Tabela 6 são descritas as médias dos pesos relativos (em porcentagem do peso vivo) dos órgãos digestórios e não digestórios, assim como do comprimento, do comprimento relativo e da relação peso:comprimento do intestino delgado, em função dos tratamentos.

Foram encontradas diferenças significativas entre os tratamentos apenas para o peso relativo do trato gastrintes-tinal total e do intestino delgado vazio. As demais variáveis não sofreram efeitos significativos dos tratamentos. Os animais do tratamento com antimicrobiano apresentaram menor peso relativo do trato gastrintestinal total (P<0,05) que os do tratamento controle ou com diferentes níveis de extratos vegetais. Quanto ao peso relativo do intestino delgado vazio, o tratamento controle apresentou valores intermediários entre os demais tratamentos, sendo inferior (P<0,05) ao tratamento com extratos vegetais e superior (P<0,07) àquele com antimicrobianos.

Os resultados encontrados estão de acordo com a literatura. Um dos modos de ação dos agentes antimicro-bianos está relacionado à redução na quantidade de microrganismos (produtores de toxinas) aderidos ao epitélio intestinal e à conseqüente redução da espessura da parede intestinal (Anderson et al., 1999), o que proporciona economia de nutrientes pelo animal para a manutenção dos tecidos do trato gastrintestinal (Lima, 1999), favorecendo seu desempenho.

Neste estudo, os animais que receberam extratos vegetais na dieta apresentaram, numericamente, maior peso relativo do pâncreas. Este resultado também foi encontrado em outros trabalhos nos quais foram encontradas diferenças numéricas significativas (Lewis et al., 2004) ou não (Utiyama, 2004; Lee et al., 2003a) do peso relativo do pâncreas nos animais que receberam extratos vegetais em relação aos do tratamento controle. O aumento do pâncreas pode ser indicativo de um estímulo da secreção pancreática e do aumento da atividade enzimática. Confirmando essa hipótese, Lee et al. (2003a) observaram aumento da atividade da amilase intestinal em relação ao tratamento controle (114 vs 111 unidades/g conteúdo intestinal) para frangos aos 21 dias de idade recebendo uma combinação de extratos vegetais (100 ppm) na dieta, contudo, aos 40 dias de idade esse efeito não se manteve e o tratamento que proporcionou melhor resultado foi o tratamento à base de timol (princípio ativo do tomilho), sendo observado aumento de 26% na atividade da tripsina intestinal. Considerando esses resultados, infere-se que a sensibilidade das enzimas endógenas aos extratos vegetais pode ser modificada de acordo com a idade dos animais (Lee et al., 2003a).

O peso relativo do fígado é outro dado que deve ser considerado. Os animais que receberam extratos vegetais na dieta apresentaram, numericamente, peso relativo do fígado maior que o do tratamento controle (2,67 vs 2,90, 2,85 e 2,95%, sendo controle vs Ea, Eb e Ec, respectivamente). Embora não seja possível esclarecer o motivo desse aumento, vale ressaltar que, em outro experimento, frangos aos 21 dias de idade recebendo 100 ppm de timol na dieta também apresentaram aumento (P<0,05) no peso relativo do fígado em relação ao tratamento controle (2,59 vs 2,30 g/100 g PV) (Lee et al., 2003a).

Na Tabela 7 constam as médias de altura das vilosidades (AV), de profundidade das criptas (PC), da relação altura de vilosidade/profundidade de cripta (AV/PC) do duodeno, jejuno e íleo, em função dos tratamentos.

Houve diferenças entre os tratamentos (P<0,05) apenas para as variáveis altura de vilosidade do íleo e relação altura de vilosidade:profundidade de cripta do íleo. A maior altura de vilosidade foi obtida com o tratamento antimicrobiano em relação aos tratamentos com extratos vegetais. Para a relação altura de vilosidade:profundidade de cripta do íleo, os tratamentos com extratos vegetais diferiram (P<0,05) tanto do tratamento com antimicrobiano quanto do tratamento controle, apresentando menores valores que em ambos os tratamentos.

No período pós-desmame, há, normalmente, atrofia das vilosidades em decorrência do aumento na taxa de descamação epitelial por consequência do início do consumo de ração sólida, do baixo consumo de ração, de toxinas bacterianas e da adesão de bactérias aos enterócitos (Cera et al., 1988). O aumento na descamação resulta em incremento da profundidade da cripta (Tucci, 2003) para assegurar a adequada taxa de renovação celular e garantir a reposição das perdas de células da região apical dos vilos (Pluske et al., 1997). Assim, quanto maior a altura das vilosidades e menor a profundidade das criptas, melhor a absorção de nutrientes e menores as perdas energéticas com o turnover celular.

Pelos resultados, não foi possível observar efeito significativo da utilização dos extratos vegetais sobre a histologia do epitélio intestinal. Contudo, no jejuno, os maiores níveis de inclusão de extrato vegetal resultaram em maior altura de vilosidade e menor profundidade de cripta que os demais tratamentos. Esses resultados indicam que, possivelmente, haja uma ação específica do extrato vegetal sobre determinada área do intestino delgado. Existem outros trabalhos na literatura onde são observadas melhorias na histologia do epitélio intestinal com a utilização de extratos vegetais na dieta. Demir et al. (2003) observaram redução (P<0,05) na profundidade de cripta de frangos que receberam tomilho na dieta em relação ao tratamento controle (157,8 vs 181,3 mm). Em leitões, embora os resultados também não tenham mostrado diferenças significativas, o tratamento com extratos vegetais (500 ppm) também trouxe efeitos benéficos ao epitélio intestinal, aumentando a altura das vilosidades e a relação altura de vilosidade:profundidade de cripta tanto no duodeno quanto no jejuno (Utiyama, 2004).

Em virtude do reduzido número de trabalhos com suínos, avaliando os efeitos de extratos vegetais sobre a histologia do epitélio intestinal, não é possível esclarecer e comprovar o efeito dos extratos vegetais sobre essa variável.

Conclusões

Os agentes antimicrobianos melhoraram o peso vivo, o consumo diário de ração e o ganho diário de peso em todos períodos analisados. Entre os níveis de inclusão dos extratos vegetais, o maior foi o que proporcionou melhores resultados de desempenho. A utilização de extratos vegetais na dieta de leitões recém-desmamados não alterou a morfometria dos órgãos e a histologia do epitélio intestinal, mas aumentou a digestibilidade aparente da matéria seca.

Literatura Citada

Recebido: 01/08/05

Aprovado: 31/01/06

Pesquisa financiada pela FAPESP.

Correspondências devem ser enviadas para: lioetting@yahoo.com

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Out 2006
  • Data do Fascículo
    Ago 2006

Histórico

  • Aceito
    31 Jan 2006
  • Recebido
    01 Ago 2005
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