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Genótipos de capim-elefante sob pastejo no período de seca na Zona da Mata de Pernambuco: fatores relacionados à eficiência de pastejo

Elephantgrass genotypes under grazing during the dry period in the Forest Zone of Pernambuco: factors related to grazing efficiency

Resumos

O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar fatores relacionados à eficiência de pastejo de cinco genótipos de Pennisetum sp. (CE 08 A.D., Venezuela, HV-241, Elefante B e Hexaplóide) no período seco do ano na Zona da Mata de Pernambuco. Os genótipos foram manejados sob lotação rotacionada (44 dias de descanso e quatro dias de pastejo) ao longo de dois ciclos de pastejo. Adotou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas (os genótipos representaram as parcelas e os ciclos de pastejo, as subparcelas) e quatro repetições. As massas de lâmina foliar total, verde e senescente pré-pastejo foram analisadas em seis repetições. O acúmulo e a eficiência de pastejo de lâmina foliar verde foram avaliados em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os genótipos CE 08 A.D. e Elefante B apresentaram maiores massas de lâmina foliar total (1.374 kg de MS/ha) e verde pré-pastejo (737 kg de MS/ha) e maior acúmulo (654 kg de MS/ha/44 dias) e eficiência de pastejo de lâmina foliar verde (80%). No HV-241, a alta eficiência de pastejo (100% do acúmulo lâmina foliar verde) esteve associada ao baixo acúmulo de lâmina foliar verde (155 kg de MS/ha/44 dias). A menor eficiência de pastejo foi observada no Hexaplóide (59% do acúmulo de lâmina foliar verde), possivelmente em virtude das altas perdas sob pastejo (30% da massa de lâmina foliar total pré-pastejo). A massa de lâmina foliar verde diminuiu mais acentuadamente até o segundo dia de pastejo, enquanto as perdas de lâmina foliar total foram maiores no 2º e 3º dias de pastejo. Os genótipos CE 08 A.D. e Elefante B têm potencial para serem utilizados em sistemas de lotação rotacionada na Zona da Mata pernambucana.

acúmulo de folhas verdes; híbrido; massa de forragem; perdas de forragem


The experiment was carried out to evaluate factors related to the grazing efficiency of five Pennisetum sp. genotypes (CE 08 A.D., Venezuela, HV-241, Elephant B and Hexaplóide) during the dry period in the Forest Zone of Pernambuco. Genotypes were managed under rotational stocking (44 days of resting and four days of grazing period). It was used a split-plot arrangement in a complete randomized block design (genotypes represented the plots; grazing cycles, the subplots). Six replications were used to determine pre-grazing total leaf blade mass and green and senescent leaf blade mass. Four replications were used for leaf blade accumulation and grazing efficiency and, for these variables, it was used a complete randomized blocks design. The CE 08 A.D. and Elephant B presented greater pre-graze total leaf blade mass, green leaf blade, green leaf blade accumulation, and grazing efficiency, with averages of 1,374 kg DM/ha, 737 kg DM/ha, 654 kg DM/ha/44 days and 80% of the green leaf blade accumulation, respectively. The highest grazing efficiency (100% of the green leaf blade accumulation) occurred at the HV-241 pastures. This high grazing efficiency was associated to the low green leaf blade accumulation (155 kg of MS/ha/44 days). The lowest grazing efficiency was observed for the Hexaplóide (59% of the green leaf blade accumulation), possibly due to high losses under grazing (30% of the pre-grazing total leaf blade mass). The green leaf blade mass decreased mostly until the second grazing day, while the losses of total leaf blade were higher in the second and third grazing days. The genotypes CE 08 A.D. and Elephant B presented potential to be used under rotational stocking, in the Pernambuco Forest Zone.

forage losses; forage mass; green leaves accumulation; hybrid


FORRAGICULTURA

Genótipos de capim-elefante sob pastejo no período de seca na Zona da Mata de Pernambuco: fatores relacionados à eficiência de pastejo1 1 Parte da dissertação do primeiro autor. Trabalho realizado pelo Acordo IPA/UFRPE, com apoio do CNPq e da Promata.

Elephantgrass genotypes under grazing during the dry period in the Forest Zone of Pernambuco: factors related to grazing efficiency

Márcio Vieira da CunhaI; Mércia Virginia Ferreira dos SantosII; Mário de Andrade LiraIII; Alexandre Carneiro Leão de MelloIV; Erinaldo Viana de FreitasI; Valéria Xavier de Oliveira ApolinárioV

IPDIZ da UFRPE e Pesquisador do IPA

IIUFRPE. Bolsista do CNPq

IIIIPA. Bolsista do CNPq

IVUFRPE

VGraduanda em Zootecnia - UFRPE

RESUMO

O experimento foi realizado com o objetivo de avaliar fatores relacionados à eficiência de pastejo de cinco genótipos de Pennisetum sp. (CE 08 A.D., Venezuela, HV-241, Elefante B e Hexaplóide) no período seco do ano na Zona da Mata de Pernambuco. Os genótipos foram manejados sob lotação rotacionada (44 dias de descanso e quatro dias de pastejo) ao longo de dois ciclos de pastejo. Adotou-se delineamento experimental em blocos ao acaso, com parcelas subdivididas (os genótipos representaram as parcelas e os ciclos de pastejo, as subparcelas) e quatro repetições. As massas de lâmina foliar total, verde e senescente pré-pastejo foram analisadas em seis repetições. O acúmulo e a eficiência de pastejo de lâmina foliar verde foram avaliados em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os genótipos CE 08 A.D. e Elefante B apresentaram maiores massas de lâmina foliar total (1.374 kg de MS/ha) e verde pré-pastejo (737 kg de MS/ha) e maior acúmulo (654 kg de MS/ha/44 dias) e eficiência de pastejo de lâmina foliar verde (80%). No HV-241, a alta eficiência de pastejo (100% do acúmulo lâmina foliar verde) esteve associada ao baixo acúmulo de lâmina foliar verde (155 kg de MS/ha/44 dias). A menor eficiência de pastejo foi observada no Hexaplóide (59% do acúmulo de lâmina foliar verde), possivelmente em virtude das altas perdas sob pastejo (30% da massa de lâmina foliar total pré-pastejo). A massa de lâmina foliar verde diminuiu mais acentuadamente até o segundo dia de pastejo, enquanto as perdas de lâmina foliar total foram maiores no 2º e 3º dias de pastejo. Os genótipos CE 08 A.D. e Elefante B têm potencial para serem utilizados em sistemas de lotação rotacionada na Zona da Mata pernambucana.

Palavras-chave: acúmulo de folhas verdes, híbrido, massa de forragem, perdas de forragem

ABSTRACT

The experiment was carried out to evaluate factors related to the grazing efficiency of five Pennisetum sp. genotypes (CE 08 A.D., Venezuela, HV-241, Elephant B and Hexaplóide) during the dry period in the Forest Zone of Pernambuco. Genotypes were managed under rotational stocking (44 days of resting and four days of grazing period). It was used a split-plot arrangement in a complete randomized block design (genotypes represented the plots; grazing cycles, the subplots). Six replications were used to determine pre-grazing total leaf blade mass and green and senescent leaf blade mass. Four replications were used for leaf blade accumulation and grazing efficiency and, for these variables, it was used a complete randomized blocks design. The CE 08 A.D. and Elephant B presented greater pre-graze total leaf blade mass, green leaf blade, green leaf blade accumulation, and grazing efficiency, with averages of 1,374 kg DM/ha, 737 kg DM/ha, 654 kg DM/ha/44 days and 80% of the green leaf blade accumulation, respectively. The highest grazing efficiency (100% of the green leaf blade accumulation) occurred at the HV-241 pastures. This high grazing efficiency was associated to the low green leaf blade accumulation (155 kg of MS/ha/44 days). The lowest grazing efficiency was observed for the Hexaplóide (59% of the green leaf blade accumulation), possibly due to high losses under grazing (30% of the pre-grazing total leaf blade mass). The green leaf blade mass decreased mostly until the second grazing day, while the losses of total leaf blade were higher in the second and third grazing days. The genotypes CE 08 A.D. and Elephant B presented potential to be used under rotational stocking, in the Pernambuco Forest Zone.

Key Words: forage losses, forage mass, green leaves accumulation, hybrid

Introdução

O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) é nativo de regiões da África Tropical e foi introduzido no Brasil por volta de 1920, por meio de mudas provenientes de Cuba. Atualmente, consiste em uma das forrageiras mais difundidas em todo o país (Daher, 2002).

É crescente o interesse pelo capim-elefante para formação de pastagens, haja vista os bons resultados na produção animal quando utilizado sob pastejo (Deresz, 2001; Erbesdobler et al., 2002; Santos et al., 2005). Entretanto, o desenvolvimento da tecnologia de produção animal em pastagens de capim-elefante depende da geração e seleção de novos genótipos adaptados ao sistema de lotação rotacionada (Pereira et al., 1997). Neste sentido, tem-se utilizado seus cruzamentos com milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Br.) para formação de híbridos interespecíficos.

Na pastagem, a produção de tecido foliar nas gramíneas é um processo contínuo, regulado pelos fatores ambientais e pelas características do dossel. À medida que o tecido foliar se acumula na planta, está sujeito à senescência e à deposição no solo, o que irá constituir o mantilho (Lemaire & Agnusdei, 2000). O objetivo no manejo de pastagens é otimizar o aproveitamento do tecido foliar produzido e acumulado, promovendo diminuição das perdas por senescência e aumento da eficiência de pastejo (Lemaire, 1997; Santos et al., 2004).

Na caracterização de genótipos sob pastejo, é importante a avaliação das perdas de forragem decorrentes do pastejo animal, considerando os reflexos negativos da eficiência de pastejo e da persistência das plantas na pastagem.

Com o objetivo de fornecer subsídios à seleção de materiais adaptados ao pastejo, foram avaliados os fatores relacionados à eficiência de pastejo em genótipos de Pennisetum sp. no período seco do ano na Zona da Mata de Pernambuco.

Material e Métodos

O experimento foi realizado na Estação Experimental da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA), no município de Itambé, Zona da Mata Seca de Pernambuco. O município situa-se nas coordenadas geográficas 07º25'00"S e 35º06'00"WGr, a 190 m de altitude, com precipitação média anual de 1.356 mm (SUDENE, 1990) e temperatura média anual de 25ºC (Encarnação, 1980).

O período experimental compreendeu os meses de dezembro de 2004 a abril de 2005, período seco da região, com precipitação de 170 mm.

Foram avaliados cinco genótipos de Pennisetum sp., três de capim-elefante (CE 08 A.D., Venezuela, Elefante B) e dois híbridos do capim-elefante com milheto (HV-241 e Hexaplóide). Esses genótipos foram selecionados das Fases I (Mello et al., 2002) e II (Freitas et al., 2004) do Programa de Melhoramento Genético do capim-elefante, realizado pelo IPA/UFRPE, segundo metodologia proposta por Valle & Souza (1995).

O experimento foi realizado em uma área de 5 ha, dividida em 12 piquetes, subdivididos em cinco áreas de aproximadamente 833 m2. Cada subdivisão foi ocupada por um genótipo de Pennisetum sp. A pastagem foi implantada no início do segundo semestre de 2003. Por ocasião da implantação, o solo foi arado, gradeado e recebeu 1,0 t de calcário dolomítico/ha, conforme resultados da análise do solo (pH (água) = 5,3; P= 3,83 ppm; K+ = 0,3; Ca++ = 3,1; Mg++ =1,5; e Al+++ = 0,3 cmolc/dm3). No plantio, foram utilizadas frações de colmo e espaçamento de 1 m entre linhas.

Antes do início do período experimental, as pastagens apresentavam aproximadamente 100 dias de crescimento e 2,5 m de altura. Visando à quebra da dominância apical e à uniformização, as pastagens foram submetidas a um pastejo durante 15 dias. Após a rebrotação, um ciclo de pastejo de 48 dias (44 dias de descanso e quatro dias de ocupação) antecedeu o início do experimento.

No período experimental, a pastagem foi manejada com ciclo de pastejo de 48 dias (44 dias de descanso e quatro dias de ocupação) utilizando-se vacas mestiças Holandês x Zebu, com peso vivo médio de 470 kg, em lotação de dois animais/ha para cada genótipo. Os animais recebiam suplementação (30 kg/animal da mistura cana-de-açúcar enriquecida com 1% de uréia + sulfato de amônio) no cocho, após a única ordenha pela manhã, e retornavam à pastagem às 14h.

As avaliações, realizadas alternadamente a cada dois piquetes, durante dois ciclos de pastejo, ocorreram antes da entrada (pré-pastejo) e após a saída dos animais no piquete (pós-pastejo), em dois piquetes consecutivos. No primeiro piquete, as avaliações da massa e das perdas de lâmina foliar foram realizadas diariamente durante o período de ocupação. Foram avaliadas as massas de lâmina foliar total, verde e senescente e a biomassa aérea pré e pós-pastejo, as perdas de biomassa aérea, o mantilho, o acúmulo e a eficiência de pastejo de lâmina foliar verde.

A massa de lâmina foliar total, constituída de lâmina foliar verde e senescente, pré e pós-pastejo, foi estimada pela colheita manual das lâminas foliares em três pontos amostrais representativos da variação na massa de lâmina foliar (maior, menor e massa de lâmina foliar média). Considerou-se em cada ponto uma área correspondente a 1 m2, delimitada por um quadrado de PVC. O material colhido foi separado em lâminas verdes e senescentes. Após a pesagem de cada componente, foi retirada uma amostra para determinação da MS em estufa a 55ºC. Em seguida, foram determinados, visualmente, 30 pontos amostrais de 1 m2 no piquete, conforme a variação estipulada na massa de lâmina foliar. A freqüência de cada ponto amostral, dentro dos 30 pontos, multiplicada pelo seu respectivo peso proporcionou a estimativa da massa de lâmina foliar em 30 m2 do piquete. A massa de lâmina foliar total, em kg de MS/ha, foi estimada considerando as proporções de lâminas foliares verde e senescente, com base na MS desses componentes.

Após a colheita manual da massa de lâmina foliar nos pontos amostrais, os colmos foram cortados rente ao solo. Desse modo, as biomassas aéreas pré e pós-pastejo nos genótipos de Pennisetum sp. corresponderam ao somatório massa total de lâminas foliares + colmos.

As perdas de biomassa (lâminas foliares e colmos) pelo pastejo foram estimadas por meio da retirada de todo o material vegetal sobre o solo em três pontos de 1 m2, na linha de plantio. Diariamente, foram coletadas em cada ponto as lâminas foliares e os colmos caídos sobre o solo ou presos à planta, porém danificados, sem condições de recuperação. O material coletado foi separado em lâmina foliar e colmo, sendo pesado e mantido em estufa para determinação da MS a 55ºC. As perdas de biomassa pelo pastejo (perdas total, de lâmina foliar, e colmo) foram expressas em porcentagem da biomassa aérea pré-pastejo e em porcentagem da massa de lâmina foliar pré-pastejo, para a qual foram consideradas apenas as perdas de lâmina foliar.

Na avaliação do mantilho em cada genótipo de Pennisetum sp., foi realizada após o período de ocupação do piquete a colheita de todo o material vegetal sobre o solo no interior de um quadrado de PVC (1 m de lado), lançado duas vezes, aleatoriamente, na área de cada genótipo. Em seguida, o material coletado foi pesado e amostrado para determinação da MS em estufa a 55ºC.

O acúmulo de lâmina foliar verde (kg de MS/ha/44 dias) foi calculado considerando a diferença entre a massa de lâmina foliar verde pré-pastejo do segundo ciclo de pastejo e a massa de lâmina foliar verde pós-pastejo do primeiro ciclo.

A eficiência de pastejo, em porcentagem da massa de lâmina foliar verde acumulada, foi obtida pela fórmula (Adaptada de Stuth et al., 1981):

em que MLVPRE = massa de lâmina foliar verde pré-pastejo (kg de MS/ha); MLVPOS = massa de lâmina foliar verde pós-pastejo (kg de MS/ha); e P = perdas de lâmina foliar pela ação do pastejo (kg de MS/ha).

Utilizou-se delineamento experimental em blocos ao acaso com parcelas subdivididas e quatro repetições (blocos), à exceção das massas de lâmina foliar total, verde e senescente, nas quais foram utilizadas seis repetições. Os genótipos de Pennisetum sp. corresponderam às parcelas e os dois ciclos de pastejo, às subparcelas. Apenas para o acúmulo e a eficiência de pastejo das lâminas foliares verdes, foi utilizado delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Os piquetes representaram os blocos experimentais, em razão da heterogeneidade do terreno (inclinação e características químicas do solo).

As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o pacote estatístico SAS (SAS, 1999). A normalidade dos dados foi testada pelo procedimento UNIVARIATE do SAS e a homogeneidade da variância, pelo teste de Bartlett. Quando esses pré-requisitos da análise de variância não foram atendidos, os dados foram transformados. Para realização da análise de variância, foi utilizado o procedimento GLM (General Linear Models) do SAS. As médias entre genótipos foram comparadas pelo teste Tukey, a 5 ou 10% de significância, conforme a significância do teste F na análise de variância. As médias entre ciclos de pastejo foram comparadas pelo teste F, considerando 5 ou 10% de significância.

As análises de regressão da massa de lâmina foliar verde e das perdas de lâmina foliar em função do dia de pastejo foram realizadas utilizando-se o software SigmaPlot para Windows, versão 9.01.

Resultados e Discussão

A massa de lâmina foliar total pré-pastejo diferiu (P = 0,0255) entre os genótipos de Pennisetum sp (o CE 08 A.D. e o Elefante B foram superiores ao HV-241 e ao Hexaplóide), enquanto a massa de lâmina foliar pré-pastejo do Venezuela não diferiu da obtida nos demais genótipos (Tabela 1).

As diferenças na massa de lâmina foliar total pré-pastejo podem ser atribuídas à massa de lâmina foliar verde, que foi diferente (P<0,0001) entre os genótipos. A massa de lâmina foliar senescente, no entanto, não diferiu (P = 0,7355) e apresentou média de 612 kg/ha de MS. Quanto à massa de lâmina foliar verde pré-pastejo, o Elefante B e o CE 08 A.D. foram superiores ao Venezuela, ao Hexaplóide e ao HV-241, cuja massa foi a menor.

Os genótipos Elefante B e CE 08 A.D. apresentaram, em média, 1.374 kg de MS/ha de massa de lâmina foliar total. Lima et al. (2004), em estudo com capim-elefante manejado sob lotação rotacionada (período de ocupação de dois dias e de descanso, de 40 dias), verificaram média de 1.713 kg de MS/ha de massa de lâmina foliar total para o cv. Guaçu no período seco do ano. Restle et al. (2002), utilizando capim-elefante sob lotação contínua, verificaram massa de lâmina foliar de 1.160 kg de MS/ha para o cv. Taiwan A-146, também no período seco do ano.

No período seco do ano, Neumann et al. (2005), em pastagem de capim-elefante manejada sob lotação contínua, verificaram massa de lâmina foliar verde pré-pastejo de 800 kg de MS/ha. Apesar de a média dos genótipos de Pennisetum sp. ter sido menor, os genótipos CE 08 A.D. e Elefante B apresentaram médias próximas à relatada por esses autores.

A oferta de lâmina foliar total nos genótipos de Pennisetum sp. variou de 14 a 9 kg de MS de lâmina foliar/vaca/dia (correspondente a 3 e 2% do PV, respectivamente), considerando o peso vivo médio das vacas, equivalente a 470 kg. Segundo Mott (1984), quando a oferta de forragem é inferior a 5% do PV, o consumo de MS pelo animal pode ser afetado. Oferta de lâmina foliar menor (representando 1% do PV) foi registrada por Aroeira et al. (1999) em pastagem de capim-elefante durante o período seco do ano.

As massas de lâmina foliar total e senescente pré-pastejo diminuíram (P = 0,0091 e P<0,0001, respectivamente) do primeiro para o segundo ciclo de pastejo, como resultado da intensa redução da massa de lâmina foliar senescente, provavelmente pelo pastejo animal e pela deiscência durante o período de descanso das pastagens. Possivelmente, houve estímulo para que a massa de lâmina foliar verde pré-pastejo fosse maior (P = 0,0064) no segundo ciclo de pastejo (Tabela 1). Parsons et al. (1988) afirmaram que, quando determinada proporção de lâmina foliar senescente é removida de um perfilho, ocorre durante a rebrota aumento na proporção de lâminas foliares verdes, de alta capacidade fotossintética.

Não houve efeito da interação genótipo ´ ciclo de pastejo sobre as massas de lâminas foliares total, verde e senescente pré-pastejo (P = 0,3963; 0,3247; 0,9797, respectivamente). No pós-pastejo, as massas de lâminas foliares total e senescente não foram diferentes (P = 0,9151 e 0,9156, respectivamente) entre os genótipos de Pennisetum sp. e apresentaram valores médios de 458 e 422 kg de MS/ha, respectivamente (Tabela 2). A massa de lâmina foliar senescente correspondeu a 92% da massa total de lâmina foliar pós-pastejo, o que representa incremento de 32 pontos percentuais em relação ao pré-pastejo, indicando a preferência dos animais pelas lâminas verdes.

As massas de lâminas foliares total e senescente pós-pastejo foram menores (P = 0,0012 e 0,0007, respectivamente) no segundo ciclo de pastejo (Tabela 2), o que pode estar relacionado às menores massas de lâminas foliares total e senescente pré-pastejo no segundo ciclo de pastejo. Não houve efeito da interação genótipo ´ ciclo de pastejo sobre estas variáveis (P = 0,2129 e 0,1486, respectivamente). Verificou-se, no entanto, efeito significativo (P = 0,0007) dessa interação sobre a massa de lâmina foliar verde pós-pastejo. Neste sentido, apenas no genótipo Elefante B, a quantidade de lâminas verdes aumentou do primeiro para o segundo ciclo de pastejo (Figura 1), possivelmente em decorrência da maior quantidade de perfilhos aéreos novos neste genótipo (Cunha, 2006).


A massa de lâmina foliar verde diminuiu de forma exponencial durante o período de ocupação do piquete (Figura 2). Essa redução na massa de lâmina foliar verde foi mais expressiva nos dois primeiros dias de pastejo.


Segundo Sollenberger et al. (2005), a afirmação de que a massa de forragem declina a taxas constantes durante o período de ocupação do piquete está quase sempre incorreta, pois não considera a incompleta utilização da pastagem e as mudanças estruturais no dossel durante o período de ocupação do piquete. Assim, é possível que, no período seco do ano, o período de ocupação do piquete seja menor, resultando em dieta de melhor qualidade, que poderá refletir sobre a suplementação e a resposta animal.

Considerando que a massa de lâmina foliar total pré-pastejo foi diferente e que as massas de lâminas foliares pós-pastejo entre os genótipos foram próximas, é possível que haja um limite no qual as lâminas não sejam mais consumidas durante o período de ocupação da pastagem. Esse limite provavelmente seria imposto por áreas no perfil da pastagem que afetariam a acessibilidade da forragem em oferta. De acordo com Brâncio et al. (2003), à medida que os animais selecionam as partes mais palatáveis das plantas, (em geral as folhas verdes), a pastagem apresenta proporção crescente de material não preferido ou recusado, como colmos e material morto, ao longo do período de ocupação, dificultando a seleção e a ingestão de forragem.

A biomassa aérea pré-pastejo diferiu entre os genótipos de Pennisetum sp. (P = 0,0853). O genótipo HV-241 apresentou menor biomassa aérea em comparação ao CE 08 A.D., ao Venezuela e ao Elefante B. A biomassa aérea pré-pastejo do Hexaplóide não diferiu da obtida nos demais genótipos. No pós-pastejo, a biomassa aérea (média de 10.770 kg de MS/ha) não diferiu (P = 0,1198) entre os genótipos de Pennisetum sp. (Tabela 3).

As biomassas aéreas pré e pós-pastejo diminuíram (P = 0,0007 e 0,0026, respectivamente) do primeiro para o segundo ciclo (Tabela 3). Os resultados sugerem que o dano promovido à touceira pelos animais, decorrente da quebra de colmos e da desfolhação, associado ao estresse ambiental do período de seca, são possíveis fatores para a redução da biomassa aérea dos genótipos de Pennisetum sp. entre os ciclos de pastejo.

A biomassa aérea pré-pastejo do segundo ciclo foi menor que a biomassa aérea pós-pastejo do primeiro ciclo, o que comprova a ocorrência de perdas de biomassa durante o período de descanso das pastagens de Pennisetum sp.

A biomassa aérea pré e pós-pastejo não foi influenciada (P = 0,4174 e 0,4168) pela interação genótipo ´ ciclo de pastejo. Apesar de a biomassa aérea pré-pastejo não ter variado conforme o genótipo, as perdas relativas (ou seja, em porcentagem da biomassa aérea pré-pastejo) de biomassa pelo pastejo não diferiram (P = 0,1627; 0,1302 e 0,2211 para perdas total, de lâmina foliar, e colmo, respectivamente) entre os genótipos. Em média, essas perdas representaram apenas 5% da biomassa aérea, sendo 2% relativo às perdas de lâminas foliares e 3% às perdas de colmos (Tabela 4).

As perdas total, de lâmina foliar e de colmo pelo pastejo foram menores (P<0,0001; 0,0290 e 0,0001, respectivamente) no segundo ciclo de pastejo (Tabela 4), provavelmente em razão da menor biomassa aérea nos genótipos de Pennisetum sp. As perdas de biomassa não foram influenciadas pela interação genótipo ´ ciclo de pastejo (P = 0,2208; 0,1561 e 0,1914, para perdas total, de lâmina foliar e de colmo, respectivamente).

As perdas de lâmina foliar pelo pastejo, em porcentagem da massa de lâmina foliar total pré-pastejo, diferiram (P = 0,0421) entre os genótipos de Pennisetum sp. As perdas de lâmina foliar nos genótipos Venezuela e Hexaplóide foram maiores que as do HV-241, mas não diferiram das perdas do CE 08 A.D. e do Elefante B (Tabela 4).

Lopes et al. (2003) observaram perdas de lâmina foliar pela ação do pastejo de 20 a 18% da massa de lâmina foliar pré-pastejo em pastagem de capim-elefante. Neste estudo, as perdas de lâmina foliar nos genótipos Venezuela e Hexaplóide foram superiores (em média, de 31%), entretanto, o HV-241 apresentou perdas menores que as observadas por esses autores. Ressalta-se que a intensidade na qual as perdas ocorrem depende das condições climáticas, do estádio de desenvolvimento e da arquitetura da planta, bem como da lotação animal e da massa de forragem na pastagem (Hillesheim, 1988).

Não houve efeito do ciclo de pastejo (P = 0,7054), nem da interação genótipo ´ ciclo de pastejo (P = 0,9672), sobre as perdas de lâmina foliar em porcentagem da massa total de lâmina foliar pré-pastejo.

As perdas de lâmina foliar pelo pastejo, em porcentagem da massa de lâmina foliar total pré-pastejo, durante o período de ocupação do piquete tiveram comportamento quadrático (Figura 3); as perdas aumentaram até o segundo dia de pastejo e diminuíram do 3º para o 4º dia de pastejo. Quadros et al. (2002) sugeriram que as perdas são mais elevadas no início do período de pastejo, quando a quantidade de MS verde é maior.


O intervalo de maior perda de lâmina foliar ocorreu após diminuição mais expressiva na quantidade de lâminas foliares verdes (Figura 2), sugerindo que a procura do animal pelas lâminas foliares verdes à medida que este componente se tornava menos disponível contribuiu para aumentar as perdas de lâmina foliar.

O mantilho nos genótipos de Pennisetum sp. foi diferente (P = 0,0020). O mantilho representa substrato para a fauna e os microrganismos do solo, tornando-se fonte importante de nutrientes, tanto em ecossistemas naturais quanto agrícolas, nos quais a interação crescimento da planta ´ decomposição do mantilho é essencial para fertilidade do solo (Dilly et al., 2004).

O mantilho foi maior no Venezuela, quando comparado ao HV-241, Elefante B e Hexaplóide, enquanto o CE 08 A.D. não diferiu dos demais genótipos (Tabela 4). Apesar de as perdas relativas não terem variado entre os genótipos, possivelmente contribuíram de modo diferenciado na formação do mantilho, considerando as perdas absolutas e a diferenças na biomassa aérea pré-pastejo entre os genótipos.

O mantilho foi maior (P = 0,0326) no segundo ciclo de pastejo, no qual houve acúmulo de 1.105 kg de MS/ha em relação ao primeiro ciclo (Tabela 4), provavelmente em decorrência do tombamento e da quebra de plantas ou de partes da planta no processo de pastejo do animal e das perdas por senescência durante o período de descanso. O mantilho não foi influenciado (P = 0,8574) pela interação genótipo ´ ciclo de pastejo.

Cecato et al. (2001) consideraram alta a produção de mantilho em pastagem de capim-tanzânia (Panicum maximum Jacq.), ao verificarem produção média de 2.179 kg de MS/ha de mantilho. Embora a produção média de mantilho nos genótipos de Pennisetum sp. tenha sido maior que a observada por esses autores, esta produção é resultado do acúmulo das perdas de biomassa e de sua decomposição ao longo do tempo de utilização da pastagem.

O acúmulo de lâmina foliar verde diferiu (P = 0,0115) entre os genótipos de Pennisetum sp. (Tabela 5). O CE 08 A.D. e Elefante B, em comparação ao HV-241, apresentaram maior acúmulo. O Venezuela e o Hexaplóide, no entanto, não diferiram dos demais genótipos.

A taxa de acúmulo de lâmina foliar variou de 15 a 4 kg de MS/ha/dia. Paciullo et al. (2003) reportaram acúmulo de lâmina foliar em pastagem de capim-elefante de 126 a 9 kg de MS/ha/dia, conforme a período do ano. Carvalho et al. (2001) estudaram o efeito do período do ano sobre a taxa de acúmulo de forragem em pastagens de Cynodon spp. e verificaram que os genótipos responderam de forma diferente nos períodos estudadas. Desse modo, a baixa taxa de acúmulo de lâminas foliares nos genótipos de Pennisetum sp. pode ter decorrido das condições ambientais desfavoráveis, notadamente a baixa precipitação, no período seco do ano.

A eficiência de pastejo, ou seja, a proporção de lâmina foliar verde acumulada consumida pelos animais (Hodgson, 1979) diferiu (P = 0,0122) entre os genótipos (Tabela 5). Os genótipos CE 08 A.D., Elefante B e HV-241 apresentaram maior eficiência de pastejo em comparação ao Hexaplóide, enquanto o Venezuela não diferiu dos demais.

A alta eficiência de pastejo no HV-241 decorre do baixo acúmulo de lâmina foliar verde durante o período de descanso da pastagem, da alta pressão de pastejo (55 kg de PV/100 kg de lâmina foliar total) e das baixas perdas de lâmina foliar pelo pastejo. Apesar da alta eficiência de pastejo no HV-241, a quantidade de lâmina foliar verde aproveitada pelos animais foi muito menor que no CE 08 A.D. e no Elefante B, sugerindo que os animais consumiram maior quantidade de lâminas foliares senescentes ou do suplemento. A baixa massa de lâmina foliar verde pré-pastejo e o baixo acúmulo de lâminas foliares verdes no HV-241 sugerem que este genótipo foi mais afetado pelos efeitos do período seco e do pastejo.

O Hexaplóide, híbrido do capim-elefante com milheto, cujo genoma foi duplicado, mesmo sob alta pressão de pastejo (55 kg de PV/100 kg de lâmina foliar total), apresentou baixa eficiência de pastejo, possivelmente em virtude das altas perdas de lâmina foliar durante o pastejo. Esse resultado sugere que as características estruturais e morfológicas, notadamente a baixa densidade de lâmina foliar verde pré-pastejo e a alta proporção de material morto na biomassa aérea deste genótipo (Cunha, 2006), dificultaram a apreensão das lâminas foliares verdes acumuladas. Assim, a grande quantidade de lâmina foliar verde residual pode ter comprometido sua qualidade, como resultado das perdas por senescência e acúmulo de material morto. De acordo com Teixeira et al. (1999), a massa de forragem após o pastejo deve ser a mínima necessária para permitir rebrota vigorosa e perenidade da pastagem, porém, sem comprometer o desempenho animal por limitações na qualidade da forragem disponível.

Na Venezuela, embora as perdas de lâmina foliar durante o pastejo tenham sido altas, a eficiência de pastejo foi intermediária. A alta eficiência de pastejo nos genótipos CE 08 A.D. e Elefante B pode ser atribuída às baixas perdas de lâmina foliar pelo pastejo associadas à estrutura e morfologia desses genótipos (Cunha, 2006). Segundo Pedreira et al. (2005), a morfologia e o padrão de perfilhamento podem explicar, em parte, a alta eficiência de pastejo no capim-elefante cv. Guaçu.

Os resultados deste trabalho sugerem que o manejo de genótipos de Pennisetum sp. sob pastejo no período seco do ano deve ser diferenciado, tendo em vista as diferenças entre os genótipos quanto aos fatores relacionados à eficiência de pastejo. Ressalta-se, no entanto, que a conversão do tecido foliar produzido e acumulado em produto animal depende, além da eficiência de pastejo, também da composição química e da digestibilidade das lâminas foliares desses genótipos.

Considerando a resposta plástica dos genótipos ao pastejo e às variações climáticas, trabalhos com maior período de avaliação devem ser realizados visando à maior segurança na seleção de genótipos de capim-elefante e de seus híbridos com milheto para utilização sob pastejo.

Conclusões

A massa de lâmina foliar verde diminuiu mais acentuadamente até o segundo dia de pastejo. As perdas de lâmina foliar total, no entanto, foram maiores no 2º e 3º dias de pastejo.

As perdas de lâmina foliar total e a eficiência de pastejo variaram entre os genótipos de Pennisetum sp.

Os genótipos CE 08 A.D. e Elefante B apresentam potencial para serem utilizados em sistema de lotação rotacionada na Zona da Mata pernambucana.

Literatura Citada

Recebido: 15/02/06

Aprovado: 23/10/06

Correspondências devem ser enviadas para: marciocunha@ipa.br

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  • 1
    Parte da dissertação do primeiro autor. Trabalho realizado pelo Acordo IPA/UFRPE, com apoio do CNPq e da Promata.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      24 Abr 2007
    • Data do Fascículo
      Abr 2007

    Histórico

    • Aceito
      23 Out 2006
    • Recebido
      15 Fev 2006
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