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Suplementação de Treonina em Dietas de Frangos de Corte, Variando a Energia e as Relações Energia: Proteína

Threonine Supplementation in Broiler Diets Varying Energy and Energy: Protein Ratio

Resumos

Dois experimentos (EXP 1 e 2) foram conduzidos para avaliar relações energia metabolizável:proteína bruta (EM:PB) e a adição de treonina (Thr) em dietas com alta (A) (3.200kcal EM/kg) e baixa (B) (2.900kcal EM/kg) energia, sobre desempenho e composição de carcaças de frangos de corte machos. As relações energia:proteína foram 139 e 160 kcal/%, para as dietas iniciais (1 a 21 dias) (EXP 1) e 160 e 181kcal/%, para as de crescimento (22 a 40 dias) (EXP 2), nos dois níveis de energia. As dietas com ampla relação EM:PB foram suplementadas, ou não, com Thr a fim de iguala-las às dietas com menor EM:PB. Os níveis de Met+Cys e de Lys foram constantes. As aves receberam uma dieta única após (EXP1), ou antes (EXP2) do fornecimento das dietas experimentais. Nos dois EXP as dietas A proporcionaram melhor desempenho: ganho de peso (GP),consumo de ração e conversão alimentar (CA) (p<0,01), ao final de cada período experimental. Porém, no EXP 1, as aves que receberam dietas B tiveram melhor conversão calórica (CC, kcal/kg,) (p<0,01) no período total (1 a 40 dias), indicando um período de crescimento acelerado. Os níveis de Thr (0,74 e 0,69% para A e B respectivamente) das dietas com relação EM:PB ampla não foram limitantes no desempenho das aves. No EXP 2, a EM:PB 181 deprimiu o GP (p<0,08) e piorou a CA (p<0,01), nas energias A e B. Portanto, em dietas práticas iniciais, Thr não foi um aminoácido (AA) limitante. Porém, de 22 a 40 dias, a adição de Thr foi necessária, em dietas com EM:PB 181kcal/%(EXP 2). A suplementação de Thr não influenciou a composição das carcaças nos dois EXP.

composição de carcaças; frangos de corte; relação energia:proteína; treonina


Two experiments (EXP) were carried out to investigate the metabolizable energy:crude protein ratios (ME:CP) and threonine addition (Thr) in high-energy (H) (3.200kcal ME/kg) and low-energy (L) (2.900kcal ME/kg) diets, on the performance and carcass composition of male broiler chickens. The ME:CP ratios were: 139 and 160kcal/% for starter diets (1 to 21 days of age) (EXP 1) and 160 and 181kcal/% for grower diets (22 to 40 days)(EXP 2), in both energy levels, keeping Met + Cys and Lys constant. Thr was supplemented to equalize its level to the lower EM:PB ratio. All birds received a unique diet after (EXP 1) or before (EXP 2) been fed with the experimental diets. In both EXP feeding H diets resulted in better performance -weight gain (WG), feed intake (FI) and feed conversion (FC) (p<0,01) at the end of each experimental period. However, in EXP 1, birds fed with L diets during the starter period had better caloric conversion (kcal/kg) (CC) in the total period (1 to 40 days), as an indicative of accelerated growth. The lower levels of Thr (0.74 and 0.69% for H and L diets, respectively) were not limiting for birds' performance. On EXP 2, the 181 ME:CP decreased WG (p<0.08) and increased FC (p<0.01) in both energy levels. Thr was not a limiting amino acid in initial practical diets (1 to 21 days of age). On the other hand, Thr supplementation improved performance of birds at 181 E:CP (22 to 40 days) (EXP2). Thr addition did not influence carcass composition in both EXP.

broilers; carcass composition; energy: protein ratio; threonine


Suplementação de Treonina em Dietas de Frangos de Corte, Variando a Energia e as Relações Energia:Proteína

Threonine Supplementation in Broiler Diets Varying Energy and Energy: Protein Ratio

Autor(es) / Author(s)

Reginatto MF1

Ribeiro AML2

Penz Jr AM2

Kessler AM2

Krabbe EL

1-MSc. em Zootecnia, Nutricionista da Sadia S.A.

2-Professores do Departamento de Zootecnia da Facudade de Agronomia da UFRGS

Correspondência / Mail Address

Andréa M.L. Ribeiro

Depto. de Zootecnia-UFRS

Av. Bento Gonçalves, 7712

91540 - Porto Alegre - RS - Brasil

E-mail: aribeiro@vortex.ufrgs.br

Unitermos / Keywords

composição de carcaças, frangos de corte, relação energia:proteína, treonina

broilers, carcass composition energy: protein ratio, threonine

RESUMO

Dois experimentos (EXP 1 e 2) foram conduzidos para avaliar relações energia metabolizável:proteína bruta (EM:PB) e a adição de treonina (Thr) em dietas com alta (A) (3.200kcal EM/kg) e baixa (B) (2.900kcal EM/kg) energia, sobre desempenho e composição de carcaças de frangos de corte machos. As relações energia:proteína foram 139 e 160 kcal/%, para as dietas iniciais (1 a 21 dias) (EXP 1) e 160 e 181kcal/%, para as de crescimento (22 a 40 dias) (EXP 2), nos dois níveis de energia. As dietas com ampla relação EM:PB foram suplementadas, ou não, com Thr a fim de iguala-las às dietas com menor EM:PB. Os níveis de Met+Cys e de Lys foram constantes. As aves receberam uma dieta única após (EXP1), ou antes (EXP2) do fornecimento das dietas experimentais. Nos dois EXP as dietas A proporcionaram melhor desempenho: ganho de peso (GP),consumo de ração e conversão alimentar (CA) (p<0,01), ao final de cada período experimental. Porém, no EXP 1, as aves que receberam dietas B tiveram melhor conversão calórica (CC, kcal/kg,) (p<0,01) no período total (1 a 40 dias), indicando um período de crescimento acelerado. Os níveis de Thr (0,74 e 0,69% para A e B respectivamente) das dietas com relação EM:PB ampla não foram limitantes no desempenho das aves. No EXP 2, a EM:PB 181 deprimiu o GP (p<0,08) e piorou a CA (p<0,01), nas energias A e B. Portanto, em dietas práticas iniciais, Thr não foi um aminoácido (AA) limitante. Porém, de 22 a 40 dias, a adição de Thr foi necessária, em dietas com EM:PB 181kcal/%(EXP 2). A suplementação de Thr não influenciou a composição das carcaças nos dois EXP.

ABSTRACT

Two experiments (EXP) were carried out to investigate the metabolizable energy:crude protein ratios (ME:CP) and threonine addition (Thr) in high-energy (H) (3.200kcal ME/kg) and low-energy (L) (2.900kcal ME/kg) diets, on the performance and carcass composition of male broiler chickens. The ME:CP ratios were: 139 and 160kcal/% for starter diets (1 to 21 days of age) (EXP 1) and 160 and 181kcal/% for grower diets (22 to 40 days)(EXP 2), in both energy levels, keeping Met + Cys and Lys constant. Thr was supplemented to equalize its level to the lower EM:PB ratio. All birds received a unique diet after (EXP 1) or before (EXP 2) been fed with the experimental diets. In both EXP feeding H diets resulted in better performance -weight gain (WG), feed intake (FI) and feed conversion (FC) (p<0,01) at the end of each experimental period. However, in EXP 1, birds fed with L diets during the starter period had better caloric conversion (kcal/kg) (CC) in the total period (1 to 40 days), as an indicative of accelerated growth. The lower levels of Thr (0.74 and 0.69% for H and L diets, respectively) were not limiting for birds' performance. On EXP 2, the 181 ME:CP decreased WG (p<0.08) and increased FC (p<0.01) in both energy levels. Thr was not a limiting amino acid in initial practical diets (1 to 21 days of age). On the other hand, Thr supplementation improved performance of birds at 181 E:CP (22 to 40 days) (EXP2). Thr addition did not influence carcass composition in both EXP.

INTRODUÇÃO

O uso de aminoácidos sintéticos na produção de rações para aves proporcionou uma redução dos níveis de proteína bruta das dietas, permitindo o emprego de níveis de aminoácidos mais próximos às exigências dos animais. Entretanto, quando os níveis de proteína bruta são reduzidos em dietas isoenergéticas, ocorre um aumento da relação energia:proteína, favorecendo uma maior deposição de gordura corporal (Jackson et al.., 1982, Leeson et al.,1996), fato este que contrasta com a atual preocupação do consumidor de reduzir a quantidade de gordura na dieta. Além disso, existem resultados contraditórios quanto à redução da proteína bruta dietética e o desempenho das aves (Colnago et al. 1991;Han et al.,1992).

A ordem de limitação dos aminoácidos essenciais (AAE) nas dietas de baixa proteína tem sido estudada. metionina + cistina, lisina e treonina são considerados os AA mais críticos em dietas de frangos de corte, quando à base de milho e farelo de soja (Fernandez et al.,1994). É conhecido o fato de existir uma alta exigência de Thr, em relação aos demais AA, para a mantença, devido a sua alta taxa de "turnover" e relativa abundância nas secreções intestinais endógenas (Fernandez et al., 1994). Por outro lado, as exigências de treonina mencionadas na literatura variam consideravelmente (Davis & Austic, 1982; NRC, 1994; Penz et al., 1997).

Este trabalho teve como objetivo contribuir para um maior entendimento das relações entre a energia e a proteína bruta dietéticas, avaliando os efeitos da redução dos níveis de proteína bruta, e da adição de treonina, em dietas de alta e baixa energia, sobre o desempenho e a composição de carcaça de frangos de corte.

MATERIAL E MÉTODOS

Foram realizados dois experimentos na Estação Experimental Agronômica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com frangos de corte, machos. No experimento 1 (EXP 1) as aves receberam as dietas experimentais de 1 a 21 dias de idade e uma dieta basal única de 22 dias até o abate. No experimento 2 (EXP 2) , uma dieta basal única foi oferecida até 21 dias e de 22 a 40 dias foram oferecidas as dietas experimentais. Cada um dos EXP usou 960 aves Hubbard e teve duração de 40 dias.

Foram aplicados seis tratamentos que consistiram no fornecimento de dietas com dois níveis de energia-alta (A) (3.200kcal EM/kg) e baixa (B) (2.900kcal EM/kg)-, duas relações energia:proteína bruta (EM:PB) - 139 e 160 ( EXP 1) e 160 e 181 (EXP 2), e suplementação de treonina (Thr) ou não, no nível mais amplo de EM:PB. Os níveis dos aminoácidos limitantes, Met+ Cys e Lys, foram mantidos constantes, de acordo com o NRC (1994), ajustados para o nível de energia dietético. As dietas basais únicas de crescimento (EXP1) e inicial (EXP2) seguiram os níveis mínimos sugeridos pelo NRC (1994). A composição e os níveis nutricionais das dietas experimentais e das dietas basais utilizadas nos EXP 1 e 2, podem ser observadas nas Tabelas 1 e 2, respectivamente.

As variáveis analisadas foram ganho de peso (GP), consumo de ração (CR), conversão alimentar (CA), conversão calórica (CC) e composição de carcaça. No EXP 1, foram abatidas 2 aves/repetição (REP) no final do período experimental, e 2 aves/REP no abate, aos 42 dias. No EXP 2, 16 aves foram abatidas no início da fase experimental, aos 21 dias, e 2 aves/REP no abate (42 dias), para posterior análise da composição das carcaças. As análises de matéria seca (MS) e de proteína bruta (PB) das rações foram realizadas conforme as técnicas descritas pelo A.O.A.C. (1975). As análises de PB das carcaças usaram amostras úmidas (A.O.A.C, 1975). As análises de MS e de gordura bruta (GB) das carcaças foram realizadas por espectrofotometria do infravermelho proximal (Nir Systems 6500).

Utilizou-se o delineamento completamente casualizado (DCC), com 4 repetições por tratamento. Cada unidade experimental foi composta por 40 aves. Para avaliação independente do efeito da energia, da relação EM:PB e da Thr, os graus de liberdade dos tratamentos foram decompostos em 3 contrastes, cujas médias foram testadas pelo teste F. Também todas médias dos tratamentos foram comparadas pelo Teste de Tukey.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Experimento 1

O desempenho das aves de 1 a 21 dias de idade, pela análise de contrastes, foi afetado pelas dietas iniciais A, que proporcionaram maior GP (p<0,01), menor CR (p<0,01) e melhor CA (p<0,01), quando comparadas com as dietas B (Tabela 3). Estes dados estão bem estabelecidos na literatura (Bertechini et al., 1991a,b; Leeson et al., 1996). Não houve efeito da relação EM:PB sobre as variáveis estudadas (p>0,05), ao contrário de resultados anteriores encontrados em nosso laboratório (Reginatto et al., s/d). Quanto à suplementação de Thr, independente do nível de energia, também não foi verificado qualquer efeito sobre o GP (p< 0,97), CR (p<0,81) e CA (p< 0,78). No entanto, nas dietas de baixa energia, através da comparação das médias pelo teste de Tukey, a redução da PB deprimiu o GP das aves (p<0,14), e piorou a CA (p<0,04). A suplementação com Thr não resultou em efeito benéfico para GP e de CA, tendo sido o consumo de Thr (g/tratamento) entre os tratamentos A-160 e B-160 semelhante (8,8 x 9,1g, respectivamente). De acordo com os resultados de Holsheimer et al. (1994), Smith & Waldroup (1988) e Davis & Austic (1982), para esta idade, todas as dietas continham as exigências mínimas em Thr ou estavam acima destas. No que diz respeito à CC, observa-se que as dietas B foram inferiores às dietas A (p<0,01), tendo consumido mais energia por unidade de peso ganho. Isto se deve, provavelmente, ao maior ganho de peso das aves que receberam dietas com alta energia, numa fase onde o ganho de peso constitui-se essencialmente água e proteína e pouca gordura.

No período total (1 a 40 dias de idade), as aves alimentadas com as dietas iniciais B apresentaram um menor GP (p<0,01), um maior CR (p<0,13) e uma pior CA (p<0,01) aos 40 dias de idade, quando comparadas aquelas que receberam dietas iniciais A, porém uma melhor CC (p<0,01). A aves não foram capazes de recuperar o GP até os 40 dias de idade, à semelhança dos trabalhos de Robinson et al.. (1992). Entretanto, a melhor CC apresentada pelas aves que previamente receberam a dieta B, sugerem a existência de um período de crescimento acelerado, após um período de estresse (Plavnick & Hurwitz, 1985; Ribeiro, 1996), que neste caso, este pode ser interpretado como sendo o período de restrição energética de 1 a 21dias. A melhor CC também encontra explicação no fato de que as aves que receberam baixa energia nos primeiros 21 dias, tiveram ao final do período experimental menos MS e GB na carcaça (Tabela 4). É possível inferir que, a continuar esta vantagem na conversão calórica, as aves previamente alimentadas com dietas B alcançariam o mesmo peso que as demais, ainda numa idade propícia ao abate (Yu & Robinson, 1992). Os prejuízos resultantes do uso das dietas com ampla relação EM:PB, verificados aos 21 dias, desapareceram até a idade de abate.

Com relação à composição de carcaças (Tabela 4), não foi verificado efeito da energia dietética sobre a % de MS, de PB e de GB. Estes resultados contrastam com maioria resultados descritos na literatura (Jackson et al.., 1982). Por outro lado, é sabido que estas variações nutricionais provocam alterações de menor amplitude nas carcaças, quando avaliadas aos 21 dias de idade. Além disso, aos 40 dias, os efeitos dos tratamentos foram diluídos pela dieta única após os 21 dias. As dietas com EM:PB de 160 proporcionaram carcaças com maior teor de MS (p<0,01), porém sem influenciar as percentagens de PB (p<0,68) e GB (p<0,97). Estes resultados são contraditórios, visto que o aumento na % de MS tende a ser uma conseqüência de um aumento na deposição de GB (Boekholt et al..,1994). Da mesma forma, não foi observado nenhum efeito da Thr nem das dietas iniciais sobre a composição das carcaças aos 40 dias de idade.

Experimento 2

Quando as dietas experimentais foram fornecidas de 22 a 40 dias de idade, observou-se que dietas A proporcionaram maior GP (p<0,01), menor CR (p<0,01), melhor CA (p<0,01), e melhor CC (p<0,01), quando comparadas as dietas B (Tabela 4). O uso de relações EM:PB mais amplas tendeu a deprimir o GP das aves, independente da energia da dieta (p=0,08). Não foi verificado efeito significativo do aumento da relação EM:PB sobre o CR (p=0,77), porém as aves alimentadas com as dietas de baixa PB apresentaram uma pior CA e CC (p=0,01), independente do nível de energia. Por ser o resultado de duas variáveis, CA e CC são mais sensíveis à modificação da relação EM:PB do que as variáveis das quais são resultantes.

As rações de baixa proteína, formuladas nesta fase de crescimento, ao contrário do EXP 1, apresentaram deficiência em Thr segundo resultados de Webel et al.(1996) e Penz et al.(1997). Desta forma, entende-se porque a suplementação com Thr exerceu efeito positivo no GP das aves (p<0,07), na CA (p<0,06) e na CC (p<0,02), em ambas as energias. Resultados semelhantes foram encontrados por Kidd et al., (1996) e Penz et al., (1997).

A análise da composição das carcaças demonstrou claramente o efeito da energia da dieta (Tabela 5). As dietas A resultaram em carcaças com maior % de MS (p<0,02), menor % de PB (p<0,03) e maior % de GB (p<0,01). Não foram constatados efeitos da redução da PB dietética e da suplementação com Thr sobre a composição das carcaças. Kidd et al. (1996) também não observaram efeitos da Thr na gordura abdominal, mas observaram maior teor de gordura com diminuição do nível protéico da dieta. Assim como no EXP 1, não foi observado efeito da relação EM:PB sobre a deposição de GB corporal, já que a redução da gordura da carcaça com o aumento do consumo protéico é um efeito bem conhecido em aves (Jackson et al., 1992; Leeson et al., 1996). No presente experimento, a relação EM:PB teve seu efeito sobreposto pelo efeito do nível energético das dietas. Este, seguramente, afetou a quantidade de gordura das carcaças.

CONCLUSÕES

Não há vantagens em diminuir a energia da ração no período de 22 a 40 dias de idade, mesmo mantendo as mesmas relações EM:PB, pois ocorre menor ganho de peso e pior conversão alimentar. Por outro lado, dietas inicias de baixa energia promovem, na fase subsequente, um período de crescimento acelerado, onde as aves apresentam melhor conversão calórica.

De 1 a 21 dias é muito difícil, em dietas à base de milho e farelo de soja, o surgimento de deficiência em Thr, a ponto de justificar sua inclusão, em dietas com baixos níveis de PB. Porém, de 22 a 40 dias, a adição de Thr em dietas de baixa proteína recupera a conversão alimentar ou conversão calórica dos frangos, tanto em dietas de alta como em dietas de baixa energia.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    31 Out 2002
  • Data do Fascículo
    Set 2000
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