Acessibilidade / Reportar erro

Filosofia da ciência e ensino da ciência: uma analogia

Resumos

Neste trabalho, inicialmente explicitaremos nossa compreensão do debate entre Kuhn, Popper, Lakatos e Feyerabend na Conferencia Internacional sobre Filosofia da Ciência (1965), delineando as diferenças nas posições de nossos filósofos. Em seguida apresentaremos um quadro das posições sobre o ensino de ciências, assim como nos parecem caracterizar os último 30 anos de pesquisas na área. Finalmente tentaremos uma aproximação dos dois campos, procurando salientar as implicações que a problemática filosófica teve e tem para uma maior compreensão do ensino de ciências e matemática.

Filosofia da Ciência; Mudança Conceitual; Ensino de Ciências


In this work, initially we will make explicit our understanding of the debate among Kuhn, Popper, Lakatos and Feyerabend in the International Conference on Philosophy of Science (1965), by outlining the differences in the positions of these philosophers. Afterwards, we will present a chart of positions about the teaching of science, the way they seem for us to characterize the last 30 years of research in this field. Finally, we will try to put the two fields closer together, while attempting to highlight the implications of the philosophical problematic for a better understanding of the Science and Mathematics Education.

Philosophy of Science; Conceptual Change; Science Education


ARTIGOS

Filosofia da ciência e ensino da ciência: uma analogia

Alberto Villani

Professor titular - Instituto de Física. Universidade de São Paulo (e-mail: avillani@if.usp.br)

RESUMO

Neste trabalho, inicialmente explicitaremos nossa compreensão do debate entre Kuhn, Popper, Lakatos e Feyerabend na Conferencia Internacional sobre Filosofia da Ciência (1965), delineando as diferenças nas posições de nossos filósofos. Em seguida apresentaremos um quadro das posições sobre o ensino de ciências, assim como nos parecem caracterizar os último 30 anos de pesquisas na área. Finalmente tentaremos uma aproximação dos dois campos, procurando salientar as implicações que a problemática filosófica teve e tem para uma maior compreensão do ensino de ciências e matemática.

Unitermos: Filosofia da Ciência, Mudança Conceitual, Ensino de Ciências

ABSTRACT

In this work, initially we will make explicit our understanding of the debate among Kuhn, Popper, Lakatos and Feyerabend in the International Conference on Philosophy of Science (1965), by outlining the differences in the positions of these philosophers. Afterwards, we will present a chart of positions about the teaching of science, the way they seem for us to characterize the last 30 years of research in this field. Finally, we will try to put the two fields closer together, while attempting to highlight the implications of the philosophical problematic for a better understanding of the Science and Mathematics Education.

Keywords: Philosophy of Science, Conceptual Change, Science Education

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

Referências bibliográficas

BACHELARD, G. La formation de l'esprit scientifique. 13. ed. Paris: P.U.F. 1980.

BAIRD, J. R. Orientaciones para um efectivo desarrollo professional del docente: Leciones basadas en investigaciones realizadas en escuelas australianas. In: Seminario Internacional de Formación de Profesores. Santiago: Ministerio de Educación de Chile, UNESCO/OREALC, 1997.

BAIRD, J. R.; MITCHELL, I. J. (Eds.).Improving the quality of teaching and learning: an Australian Case Study-The PEEL Project. Melborne: Monash. 1986.

BALDINO, R. R.; CABRAL, T. C. B. A Pulsão em um caso de dificuldade especial em cálculo. Educação e Sociedade, v. 49, p. 485-499 dez. 1994.

BEZERRA, V. A Q. Estruturas em busca do equilíbrio: o lugar da metametodologia e o papel da coerência no modelo reticulado de racionalidade científica.1999. Tese(Doutorado)- Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo, São Paulo.

BROWN, E.D. Using examples and analogies to remediate misconceptions in physics: factors influencing conceptual change. Journal of Research in Science Teaching, v. 29, n. 1, p. 18-28, 1992.

CHINN, A. C.; BREWER, W. F. The role of anomalous data in knowledge acquisition: a theoretical framework and implications for science instruction. Review of Educational Research, v. 63, n. 1, p. 1-49, 1993.

COBERN, W.W. Worldview theory and conceptual change in science education, Science Education, v. 80, n. 5, p. 579-610, 1996.

CONFREY, J. A review of the research on student conceptions in mathematicas, science and programming. Review of Research in Education, v. 16, p. 3-56, 1990.

DREYFUS, A.; JUNGWIRTH, E.; ELIOVITCH, R. Applying the cognitive conflict strategy for conceptual change: some implications, difficulties and problems. Science Education, v. 74, n. 5, p. 555-569, 1990.

DUIT, R. On the Role of analogies and metaphors in learning science. Science Education,v. 78, n. 3, p. 649-672, 1991.

DUSCHL, R. A.; GITOMER, D. H. Epistemological perspective on conceptual change: implications for educational practice. Journal of Research in Science Teaching, v. 28, n. 9, p. 839-858, 1991

FEYERABEND, P. K. Consolando o especialista In: I. Lakatos; A. Musgrave (Org.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 244-284. 1979.

GILBERT, J. K.; SWIFT, D. J. Towards a lakatosian analysisof the Piagetian and alternative conceptions research programs. Science Education,v. 69, n. 5, p. 691-696, 1985.

GIL-PEREZ, D. Contribución de la história y de la filosofía de las ciencias al desarrollo de un Modelo de Enseñanza/Aprendizaje como investigación. Ensenãnza de las Ciencias, v. 11, n. 2, p. 197-212, 1993.

GUNSTONE, R. F. Constructivism and metacognition: theoretical issue and classroom studies. In: R. Duit; F. Goldberg; H. Niedderer (Eds.) Research in Physics Learning:Theoretical Issues and Empirical Studies. Kiel: IPN, p. 29-140, 1992.

HEWSON, P.W.; HENNESSEY, M.G. Making status explicit: a case study of conceptual change. In: R. Duit; F.Goldberg; H. Niedderer (Eds.) Research in Physics Learning: Theoretical Issues and Empirical Studies. Kiel; IPN, p. 176-187, 1992.

HEWSON, P.W.; THORLEY, N.R. The conditions of conceptual change in the classroom. International Journal of Science Education, v. 11, n. 5, p. 541-553, 1989.

KUHN, T. S. Lógica da descoberta ou psicologia da pesquisa. In: I. Lakatos; A Musgrave (Org.). A Crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix,EDUSP, p. 5-32. 1979.

______. Respondendo a meus críticos. In: I. Lakatos; A. Musgrave (Org.) A Crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 285-343. 1979.

LAKATOS, I. O Falseamento e a Metodologia dos Programas de Pesquisa Científica. In: I. Lakatos; A Musgrave (Org.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conheciment. São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 109-243. 1979.

LAKATOS, I.; MUSGRAVE, A. A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. São Paulo: Cultrix, EDUSP. 1979.

MORTIMER, E. F. Conceptual change or conceptual profile change. Science & Education, v. 4, n. 3, p. 267-285, 1995.

NIEDDERER, H. A teaching strategy based on students'alternative frameworks: theoretical conceptions and examples. International Seminar: Misconceptions in Science and Mathematics, 2. 1987, Ithaca, New York. Proceedings... New York: Cornell University. 1987, p. 360-367.

NOLA, R. Saving kuhn from sociologist of science. Science & Education, v. 9, 2000.

PACCA, J. L.A.; VILLANI, A.La competencia dialógica del profesor de ciencias en Brasil. Enseñanza de las Ciencias, v. 18, n. 1, p. 95-104, 2000.

PINTRICH, P. R.; MARX, R.W.; BOYLE, R.A. Beyond Cold Conceptual Change: the role of motivational beliefs and classroom contextual factors in the process of conceptual change. Review of Educational Research, v. 63, n. 2, p. 167-199, 1993.

POPPER, K. R. A ciência normal e seus perigos. In: I. Lakatos; A Musgrave(Org.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento. São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 63-71. 1979.

POSNER, G. J. Accomodation of a scientific conception: toward a theory of conceptual change. Science Education, v. 66, n. 2, p. 211-227, 1982.

SCOTT, P.H.; ASOKO, H.M.; DRIVER, R. H. Teaching for conceptual change: a review of strategies. In: R.Duit; F.Goldberg; H.Niedderer (Eds.) Research in Physics Learning: Theoretical Issues and Empirical Studies. Kiel: IPN. p. 310-329, 1992.

STRIKE, K. A.; POSNER, G. J. A revisionistic theory of conceptual change.In: Duschl; Hamilton (Eds.): Philosophy of Science, Cognitive Science and Educational Theory and Practice. SUNY Press, p. 47-176. 1992.

VILLANI, A. Cognição e ensino de ciências: o papel da subjetividade. Reunião Anual da SBPC, 48. 1996, São Paulo. Atas... São Paulo, 1996. 1 CD.

______.O professor de ciências é como um analista?: Ensaio, Pesquisa em Ensino de Ciências, v. 1, n. 1, p. 5-31, 1999.

VILLANI, A.; CABRAL, T. C. B. Mudança conceitual, subjetividade e psicanálise. Investigações em Ensino de Ciências, v. 2, n. 1, p. 43-64, 1997.

VILLANI, A.; ORQUIZA, L.C. Conflictos cognitivos, experimentos cualitativos y actividades didácticas. Enseñanza de las Ciencias, v. 13, n. 3, p. 279-294, 1995.

WOOD, T.; COBB, P.; YACKEL, E. Change in teaching Mathematics: a case study. American Educational Research Journal, v. 28, n. 3, p. 587-616, 1991.

Artigo Recebido em: 12/07/00

Artigo Aceito para Publicação em: 21/08/01

* Com auxílio parcial CNPq – Conselho Nacional de Pesquisa.

1 Neste trabalho utilizaremos somente as Atas do Congresso, pois elas nos parecem suficientes para os questionamentos que queremos colocar.

2 As Atas do evento, que foram organizadas por I. Lakatos e A. Musgrave em um livro: "A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento" (1979), apresentam as versões escritas do trabalho de Kuhn, das críticas dos debatedores e da resposta final do autor

3 Como descritas por Kuhn, Lakatos e Toulmin

4 As teses de Kuhn e Feyerabend não são idênticas a esse respeito, pois para Kuhn no interior de um paradigma há evidência de evolução, assim como a adequação entre teorias e resultados empíricos também é progressivamente melhor ao longo da história. Entretanto, para ele, isso não é suficiente para caracterizar que o último paradigma é objetivamente melhor ou mais próximo da verdade do que o anterior. Em trabalhos posteriores ele parece diluir essa tese (Nola, 2000).

5 Vários autores criticam as teses construtivistas no ensino de ciência por entender que elas não auxiliam a aprendizagem das ciências (por ex. Science & Education, 1997). Alguns dos argumentos utilizados focalizam de maneira pertinente a necessidade de uma proposta e de uma autoridade externa capaz de sustentar o processo de aprendizagem. Entretanto isso não parece estar em conflito com a idéia que o aprendiz tem que (re)construir de maneira própria o conhecimento que ele assume como válido.

6 Acenando apenas minha opinião, baseada numa visão de ciência próxima da de Laudan (Bezerra, 1999) e numa visão de aprendizagem específica (Villani, 1999), diria que as duas posições são ambas sustentáveis em contextos específicos e que o ensino deveria sempre revelar uma tensão entre as duas.

  • BACHELARD, G. La formation de l'esprit scientifique 13. ed. Paris: P.U.F. 1980.
  • BAIRD, J. R. Orientaciones para um efectivo desarrollo professional del docente: Leciones basadas en investigaciones realizadas en escuelas australianas. In: Seminario Internacional de Formación de Profesores Santiago: Ministerio de Educación de Chile, UNESCO/OREALC, 1997.
  • BAIRD, J. R.; MITCHELL, I. J. (Eds.).Improving the quality of teaching and learning: an Australian Case Study-The PEEL Project. Melborne: Monash. 1986.
  • BALDINO, R. R.; CABRAL, T. C. B. A Pulsão em um caso de dificuldade especial em cálculo. Educação e Sociedade, v. 49, p. 485-499 dez. 1994.
  • BEZERRA, V. A Q. Estruturas em busca do equilíbrio: o lugar da metametodologia e o papel da coerência no modelo reticulado de racionalidade científica1999. Tese(Doutorado)- Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas - Universidade de São Paulo, São Paulo.
  • BROWN, E.D. Using examples and analogies to remediate misconceptions in physics: factors influencing conceptual change. Journal of Research in Science Teaching, v. 29, n. 1, p. 18-28, 1992.
  • CHINN, A. C.; BREWER, W. F. The role of anomalous data in knowledge acquisition: a theoretical framework and implications for science instruction. Review of Educational Research, v. 63, n. 1, p. 1-49, 1993.
  • COBERN, W.W. Worldview theory and conceptual change in science education, Science Education, v. 80, n. 5, p. 579-610, 1996.
  • CONFREY, J. A review of the research on student conceptions in mathematicas, science and programming. Review of Research in Education, v. 16, p. 3-56, 1990.
  • DREYFUS, A.; JUNGWIRTH, E.; ELIOVITCH, R. Applying the cognitive conflict strategy for conceptual change: some implications, difficulties and problems. Science Education, v. 74, n. 5, p. 555-569, 1990.
  • DUIT, R. On the Role of analogies and metaphors in learning science. Science Education,v. 78, n. 3, p. 649-672, 1991.
  • DUSCHL, R. A.; GITOMER, D. H. Epistemological perspective on conceptual change: implications for educational practice. Journal of Research in Science Teaching, v. 28, n. 9, p. 839-858, 1991
  • FEYERABEND, P. K. Consolando o especialista In: I. Lakatos; A. Musgrave (Org.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 244-284. 1979.
  • GILBERT, J. K.; SWIFT, D. J. Towards a lakatosian analysisof the Piagetian and alternative conceptions research programs. Science Education,v. 69, n. 5, p. 691-696, 1985.
  • GIL-PEREZ, D. Contribución de la história y de la filosofía de las ciencias al desarrollo de un Modelo de Enseñanza/Aprendizaje como investigación. Ensenãnza de las Ciencias, v. 11, n. 2, p. 197-212, 1993.
  • GUNSTONE, R. F. Constructivism and metacognition: theoretical issue and classroom studies. In: R. Duit; F. Goldberg; H. Niedderer (Eds.) Research in Physics Learning:Theoretical Issues and Empirical Studies. Kiel: IPN, p. 29-140, 1992.
  • HEWSON, P.W.; HENNESSEY, M.G. Making status explicit: a case study of conceptual change. In: R. Duit; F.Goldberg; H. Niedderer (Eds.) Research in Physics Learning: Theoretical Issues and Empirical Studies. Kiel; IPN, p. 176-187, 1992.
  • HEWSON, P.W.; THORLEY, N.R. The conditions of conceptual change in the classroom. International Journal of Science Education, v. 11, n. 5, p. 541-553, 1989.
  • KUHN, T. S. Lógica da descoberta ou psicologia da pesquisa. In: I. Lakatos; A Musgrave (Org.). A Crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix,EDUSP, p. 5-32. 1979.
  • ______. Respondendo a meus críticos. In: I. Lakatos; A. Musgrave (Org.) A Crítica e o desenvolvimento do conhecimento. São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 285-343. 1979.
  • LAKATOS, I. O Falseamento e a Metodologia dos Programas de Pesquisa Científica. In: I. Lakatos; A Musgrave (Org.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conheciment. São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 109-243. 1979.
  • LAKATOS, I.; MUSGRAVE, A. A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento São Paulo: Cultrix, EDUSP. 1979.
  • MORTIMER, E. F. Conceptual change or conceptual profile change. Science & Education, v. 4, n. 3, p. 267-285, 1995.
  • NIEDDERER, H. A teaching strategy based on students'alternative frameworks: theoretical conceptions and examples. International Seminar: Misconceptions in Science and Mathematics, 2. 1987, Ithaca, New York. Proceedings... New York: Cornell University. 1987, p. 360-367.
  • NOLA, R. Saving kuhn from sociologist of science. Science & Education, v. 9, 2000.
  • PACCA, J. L.A.; VILLANI, A.La competencia dialógica del profesor de ciencias en Brasil. Enseñanza de las Ciencias, v. 18, n. 1, p. 95-104, 2000.
  • PINTRICH, P. R.; MARX, R.W.; BOYLE, R.A. Beyond Cold Conceptual Change: the role of motivational beliefs and classroom contextual factors in the process of conceptual change. Review of Educational Research, v. 63, n. 2, p. 167-199, 1993.
  • POPPER, K. R. A ciência normal e seus perigos. In: I. Lakatos; A Musgrave(Org.). A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento São Paulo: Cultrix, EDUSP, p. 63-71. 1979.
  • POSNER, G. J. Accomodation of a scientific conception: toward a theory of conceptual change. Science Education, v. 66, n. 2, p. 211-227, 1982.
  • SCOTT, P.H.; ASOKO, H.M.; DRIVER, R. H. Teaching for conceptual change: a review of strategies. In: R.Duit; F.Goldberg; H.Niedderer (Eds.) Research in Physics Learning: Theoretical Issues and Empirical Studies. Kiel: IPN. p. 310-329, 1992.
  • STRIKE, K. A.; POSNER, G. J. A revisionistic theory of conceptual change.In: Duschl; Hamilton (Eds.): Philosophy of Science, Cognitive Science and Educational Theory and Practice. SUNY Press, p. 47-176. 1992.
  • VILLANI, A. Cognição e ensino de ciências: o papel da subjetividade. Reunião Anual da SBPC, 48. 1996, São Paulo. Atas... São Paulo, 1996. 1 CD.
  • ______.O professor de ciências é como um analista?: Ensaio, Pesquisa em Ensino de Ciências, v. 1, n. 1, p. 5-31, 1999.
  • VILLANI, A.; CABRAL, T. C. B. Mudança conceitual, subjetividade e psicanálise. Investigações em Ensino de Ciências, v. 2, n. 1, p. 43-64, 1997.
  • VILLANI, A.; ORQUIZA, L.C. Conflictos cognitivos, experimentos cualitativos y actividades didácticas. Enseñanza de las Ciencias, v. 13, n. 3, p. 279-294, 1995.
  • WOOD, T.; COBB, P.; YACKEL, E. Change in teaching Mathematics: a case study. American Educational Research Journal, v. 28, n. 3, p. 587-616, 1991.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    05 Jan 2012
  • Data do Fascículo
    2001

Histórico

  • Aceito
    21 Ago 2001
  • Recebido
    12 Jul 2000
Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru. Av. Engenheiro Luiz Edmundo Carrijo Coube, 14-01, Campus Universitário - Vargem Limpa CEP 17033-360 Bauru - SP/ Brasil , Tel./Fax: (55 14) 3103 6177 - Bauru - SP - Brazil
E-mail: revista@fc.unesp.br