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Determinantes sociais de alterações fonoaudiológicas

Social determinants of speech-language disorders

Resumos

OBJETIVO: Verificar a associação entre fatores sócio-econômicos e alterações fonoaudiológicas auto-referidas. MÉTODOS: Este estudo foi realizado por meio de entrevistas domiciliares com 543 adultos residentes na cidade de Salvador (BA). RESULTADOS: Os resultados mostraram associações positivas e estatisticamente significantes entre escolaridade e queixas de alterações auditivas (RP=1,48 com IC95% 1,22-1,81) e de escolaridade e queixas de linguagem (RP=1,69 com IC95% 1,36-2,11). Também foram encontradas associações entre renda e queixas de alterações de motricidade oral (RP=1,34 com IC95% 1,13-1,60) e renda com queixas vocais (RP=1,24 com IC95% 1,08-1,44). CONCLUSÃO: Conclui-se que condições adversas de vida relacionam-se a alta prevalência de distúrbios fonoaudiológicos em comunidades.

Fatores epidemiológicos; Doença; Condições sociais; Meio ambiente; Saúde pública


PURPOSE: To verify the association between socioeconomic factors and self-referred speech-language disorders. METHODS: This study was carried out through home interviews with 543 adults who lived in the city of Salvador (BA), Brazil. RESULTS: Results showed positive statistically significant associations between level of education and hearing loss complaints (RP=1.48 with IC95% 1.22-1.81), and between level of education and language complaints (RP=1.69 with IC95% 1.36-2.11). Associations between income and oral motricity (RP=1.34 with IC95% 1.13-1.60) and between income and vocal complaints (RP=1.24 with IC95% 1.08-1.44) were also found. CONCLUSION: Adverse life conditions were related to high prevalence of speech-language disorders in communities.

Epidemiologic factors; Disease; Social conditions; Environment; Public health


ARTIGO ORIGINAL

Determinantes sociais de alterações fonoaudiológicas

Social determinants of speech-language disorders

Albanita Gomes da Costa de CeballosI; Carla CardosoII

IDoutora, Professora do Curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE e da Universidade do Estado da Bahia – UNEB – Salvador (BA), Brasil

IIDoutora, Professora do Curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE – Salvador (BA), Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Albanita Gomes da Costa de Ceballos R. Almirante Barroso, 248, BM 202, Rio Vermelho Salvador (BA), Brasil, CEP: 41950-350 E-mail : albanitagomes@msn.com

RESUMO

OBJETIVO: Verificar a associação entre fatores sócio-econômicos e alterações fonoaudiológicas auto-referidas.

MÉTODOS: Este estudo foi realizado por meio de entrevistas domiciliares com 543 adultos residentes na cidade de Salvador (BA).

RESULTADOS: Os resultados mostraram associações positivas e estatisticamente significantes entre escolaridade e queixas de alterações auditivas (RP=1,48 com IC95% 1,22-1,81) e de escolaridade e queixas de linguagem (RP=1,69 com IC95% 1,36-2,11). Também foram encontradas associações entre renda e queixas de alterações de motricidade oral (RP=1,34 com IC95% 1,13-1,60) e renda com queixas vocais (RP=1,24 com IC95% 1,08-1,44).

CONCLUSÃO: Conclui-se que condições adversas de vida relacionam-se a alta prevalência de distúrbios fonoaudiológicos em comunidades.

Descritores: Fatores epidemiológicos; Doença; Condições sociais; Meio ambiente; Saúde pública

ABSTRACT

PURPOSE: To verify the association between socioeconomic factors and self-referred speech-language disorders.

METHODS: This study was carried out through home interviews with 543 adults who lived in the city of Salvador (BA), Brazil.

RESULTS: Results showed positive statistically significant associations between level of education and hearing loss complaints (RP=1.48 with IC95% 1.22-1.81), and between level of education and language complaints (RP=1.69 with IC95% 1.36-2.11). Associations between income and oral motricity (RP=1.34 with IC95% 1.13-1.60) and between income and vocal complaints (RP=1.24 with IC95% 1.08-1.44) were also found.

CONCLUSION: Adverse life conditions were related to high prevalence of speech-language disorders in communities.

Keywords: Epidemiologic factors; Disease; Social conditions; Environment; Public health

INTRODUÇÃO

Condições sociais são determinantes dos estados de saúde(1-4). Fatores sociais afetam as condições biológicas individuais, os comportamentos de risco, as exposições ambientais e o acesso a recursos de promoção à saúde.

Pessoas com diferentes níveis de escolarização e renda, diferentes tipos de ocupação e que moram em localidades sem infra-estrutura adequada, têm diferenças na expectativa de vida(5). Historicamente, o baixo status sócio-econômico tem sido referido como associado com altas razões de morbidade como, por exemplo, em casos de doenças infecciosas(6). Mais recentemente, estudos apontam associações entre determinantes socioeconômicos e outras condições de saúde como peso ao nascer(7-8), doenças respiratórias(8), duração do aleitamento materno(8-9) e hábitos orais inadequados(10).

Conhecer os determinantes socioeconômicos das doenças é importante para poder pensar em estratégias de enfrentamento e melhoria das condições de saúde da população(11). A teoria ecossocial apresentada por Krieger(11), aponta que o corpo evidencia o ambiente em que vive por intermédio dos seus padrões de saúde, de doença, de incapacidade e de morte.

Pessoas com piores condições sócio-econômicas têm menor expectativa de vida e mais doenças(5). Além disto, fatores como estresse, condições de vida durante os primeiros anos de idade, exclusão social, desemprego e outros, também contribuem para o adoecimento.

Estudos na área da Fonoaudiologia mostram que existe relação entre condição sócio-econômica e hábitos orais capazes de promover alterações fonoaudiológicas, otorrinolaringológicas e odontológicas(12). O aspecto sócio-econômico está relacionado tanto ao crescimento de bebês quanto ao desenvolvimento da sua linguagem oral, desenvolvimento físico e motor(13-14). Além disso, a perda auditiva mostra-se mais frequente em crianças com menor poder aquisitivo(15). A paracoccidioidomicose, micose causada por fungo, que leva a sintomas de disfonia também aparece na literatura como relacionada a fatores sócio-econômicos como ocupação e renda(16).

Diante do exposto, o objetivo deste estudo foi verificar a associação entre fatores sócio-econômicos e alterações fonoaudiológicas auto-referidas. O mesmo se justifica pela precariedade de literatura sobre o tema e pela relevância do conhecimento para a tomada de decisões de cunho político para o desenvolvimento de práticas preventivas focalizada na realidade do indivíduo em risco.

MÉTODOS

Área do estudo

Este estudo foi realizado em uma comunidade de Salvador (BA). Esta comunidade nasceu a partir de uma ocupação urbana e, posteriormente, consolidou-se como bairro. O bairro atualmente conta com aproximadamente 11 mil domicílios e uma população de 65 mil habitantes. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é considerado um dos piores da capital baiana (0,664) e a esperança de vida é de 62,08 anos(17).

População do estudo e coleta de dados

O estudo foi desenvolvido nos moldes de um estudo transversal analítico dentro da disciplina Práticas em Saúde Pública de um curso de Fonoaudiologia, no primeiro semestre do ano de 2007.

Sendo um estudo exploratório e diante da ausência de dados de prevalência das alterações fonoaudiológicas estudadas, não se realizou cálculo amostral.

Foram selecionadas as ruas residenciais no entorno da unidade de saúde local. A partir daí, foram considerados eletivos ao estudo todos os residentes maiores de 18 anos de idade, excluindo-se apenas os que não se encontravam em aparente condição de responder aos questionamentos (pessoas em estado de embriagues, idosos com sinais de demência* * Dificuldade de orientação espaço-temporal, problemas com o raciocínio abstrato incapacidade de julgar situações, problema com o vocabulário, perda da iniciativa – passividade (18) ou indivíduos com deficiência auditiva incapacitante para compreensão da linguagem oral).

Foram visitados 163 domicílios e responderam aos questionários 543 indivíduos adultos (4,73% de perdas e recusas). As visitas domiciliares foram realizadas por alunos previamente treinados. Os indivíduos pesquisados responderam a um questionário desenvolvido para este estudo, com base nas queixas mais freqüentes encontradas na clínica fonoaudiológica (Anexo 1 Anexo 1 ). O mesmo contém questões sócio-econômicas, de saúde geral e de saúde fonoaudiológica. Este último bloco contém quatro sub-blocos referentes às quatro grandes áreas de atuação da Fonoaudiologia: audição, linguagem, motricidade orofacial e voz.

Considerações éticas

O estudo foi aprovado por Comissão de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE (parecer número 0352008). Os sujeitos foram informados sobre os objetivos e o método do estudo e assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. A pesquisa não representou risco físico ou moral aos sujeitos.

Análise de dados

Os dados coletados foram digitados no programa Epi-Info 6.02 e analisados no programa SPSS versão 9.0. Inicialmente foram verificadas as frequências de cada variável com o objetivo de conhecer a distribuição da população e fazer sua descrição. As variáveis contínuas foram categorizadas ou dicotomizadas e novamente analisadas quanto à frequência. Em seguida, realizou-se a análise bivariada para constatar possíveis associações entre as variáveis sócio-demográficas e cada possível desfecho: (a) queixa de alteração de audição, (b) queixa de alteração de linguagem, (c) queixa de alteração de motricidade e (d) queixa de alteração na voz. Nesta avaliação são apresentados os valores da razão de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança (IC95%).

RESULTADOS

A análise descritiva mostrou que a população se caracteriza por ser formada por uma maioria de mulheres (72,9%), com idade acima de 30 anos (51,9%) e escolaridade fundamental (58,9%). A cor da pele auto-referida pela maioria foi negra ou mulata (71,6%). Quanto à renda média mensal do domicílio, 57,5% dos entrevistados afirmaram que é menor ou igual a um salário mínimo. Em 63,2% dos domicílios residem menos de quatro pessoas e 73% dos sujeitos estavam desempregados no momento da coleta de dados. Quando questionados sobre a nota atribuída a sua saúde, quase 47% dos entrevistados responderam um valor menor do que cinco. Sobre as queixas de alterações fonoaudiológicas, 70,3% afirmou ter queixa auditiva, 59,3% ter queixa vocal, 48,3% ter queixa de linguagem e 34,6%, queixa de motricidade** ** Valores percentuais não passíveis de somatório. Os indivíduos poderiam referir queixa em mais de uma das áreas. (Tabelas 1 e 2).

A Tabela 3 apresenta as razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança para um alfa igual a 5%. A baixa escolaridade mostrou uma associação positiva e estatisticamente significante com as queixas de alteração auditiva e de linguagem. Já a renda igual ou menor que um salário mínimo mostrou-se associada de forma positiva e estatisticamente significante com as queixas de motricidade orofacial e vocal.

DISCUSSÃO

Este estudo mostrou a correlação entre os determinantes sociais, escolaridade, renda e emprego, com as queixas fonoaudiológicas.

O perfil da comunidade mostra uma maior proporção de pessoas do sexo feminino e sem emprego. Sobre esta informação, é preciso ressaltar que as visitas para entrevistas foram feitas nas segundas e terças-feiras, durante os períodos da manhã e da tarde. Nestes horários, é mais fácil encontrar mulheres do que homens, pois, segundo é ditado pela cultura vigente, é delas o dever de cuidar da casa e da família.

Também neste horário, é mais comum encontrar as pessoas que não estavam naquele momento, exercendo alguma atividade de trabalho remunerado. Caso as visitas fossem realizadas em dias e horários diferentes, possivelmente o perfil sofreria alterações.

Quando questionados sobre a sua saúde geral, observou-se ainda uma inconsistência na nota atribuída à saúde. Pessoas que referiam a presença de problemas como hipertensão arterial, diabetes e outros, por vezes, atribuíam altas notas a sua saúde. É possível refletir que fatores religiosos possam ter influenciado na resposta de alguns que, mesmo referindo má saúde, afirmavam que sua saúde poderia ser pior e, por isso, a consideravam digna de receber boa nota ao ser comparada à de outras pessoas.

Verificou-se que a baixa escolaridade está associada às queixas auditivas e de linguagem, ao passo que a baixa renda está associada a alterações da motricidade oral e vocal.

Estes resultados encontram respaldo na literatura consultada que mostra a relação da escolaridade e renda com baixo peso ao nascer e doenças infecciosas e respiratórias(6-8). O baixo peso ao nascer é fator de risco para atrasos no desenvolvimento motor(17), para deficiência auditiva(18) e para algumas doenças infecciosas(19). Tais doenças infecciosas, por sua vez, influenciam nos problemas vocais(20-21). Desta forma, é possível afirmar que as condições sociais de vida contribuem para o adoecimento.

CONCLUSÃO

O surgimento de alterações auditivas, de linguagem, de motricidade orofacial e vocal, bem como a prevalência das mesmas, é afetado pelo ambiente em que se vive. Sugere-se que o instrumento utilizado para a abordagem dos pesquisados seja validado em um estudo futuro.

Recebido em: 24/7/2008; Aceito em: 25/4/2009

Trabalho realizado no Curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Jorge Amado – UNIJORGE – Salvador (BA), Brasil.

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Anexo 1

  • Endereço para correspondência:
    Albanita Gomes da Costa de Ceballos
    R. Almirante Barroso, 248, BM 202, Rio Vermelho
    Salvador (BA), Brasil, CEP: 41950-350
    E-mail
    :
  • *
    Dificuldade de orientação espaço-temporal, problemas com o raciocínio abstrato incapacidade de julgar situações, problema com o vocabulário, perda da iniciativa – passividade
    (18)
  • **
    Valores percentuais não passíveis de somatório. Os indivíduos poderiam referir queixa em mais de uma das áreas.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      11 Jan 2010
    • Data do Fascículo
      2009

    Histórico

    • Aceito
      25 Abr 2009
    • Recebido
      24 Jul 2008
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