Acessibilidade / Reportar erro

Correlação entre a classificação TNM, gradação histológica e localização anatômica em carcinoma epidermóide oral

Correlation between TNM classification, histological grading and anatomical location in oral squamous cell carcinoma

Resumos

O objetivo deste estudo foi investigar a existência de correlação da classificação clínica TNM com gradação histológica de malignidade e localização anatômica do carcinoma epidermóide oral. Selecionamos 120 casos de carcinoma epidermóide oral retirados dos arquivos do Hospital Dr. Luiz Antonio (Natal - RN). Após a análise dos prontuários, foram obtidos os dados referentes à classificação clínica TNM e localização anatômica da lesão. A gradação histológica de malignidade foi realizada de acordo com os parâmetros estabelecidos por Wahi22 (1971). A análise estatística dos dados foi realizada utilizando-se o teste de correlação de Pearson que demonstrou correlação (r = 0,2993, p = 0,01) estatisticamente significante entre a classificação clínica TNM e gradação histológica de malignidade, como também foi observada correlação (r = 0,4463, p = 0,01) entre a classificação clínica TNM e localização anatômica do carcinoma epidermóide oral. Concluímos que a classificação clínica TNM exibiu correlação com a diferenciação histológica e as diferentes localizações anatômicas.

Neoplasias bucais; Carcinoma de células escamosas; Técnicas histológicas; Condições patológicas anatômicas


The aim of this study was to investigate the existence of correlation between the TNM clinical classification, histologic malignancy grading and anatomical location of oral squamous cell carcinoma. A total of 120 oral squamous cell carcinomas were selected from the files of the Dr. Luiz Antonio Hospital (Natal, Rio Grande do Norte, Brazil). Data concerning TNM clinical classification and anatomical location of lesions were obtained. Histologic malignancy grading was carried out following the criteria defined by Wahi22 (1971). Pearson’s correlation test was applied for the statistical analysis of data. It revealed a statistically significant correlation (r = 0.2993, p = 0.01) between TNM clinical classification and histologic malignancy grading. It also revealed correlation between TNM classification and the anatomical location of oral squamous cell carcinomas (r = 0.4463, p = 0.01). We concluded that TNM classification presented correlation with histological grading and with the different anatomical locations of oral squamous cell carcinomas.

Mouth neoplasms; Carcinoma, squamous cell; Histological techniques; Pathological conditions, anatomical


Patologia

Correlação entre a classificação TNM, gradação histológica e localização anatômica em carcinoma epidermóide oral

Correlation between TNM classification, histological grading and anatomical location in oral squamous cell carcinoma

Antonio de Lisboa Lopes Costa* * Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral; *** Bolsista de Iniciação Científica – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

José Carlos Pereira** * Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral; *** Bolsista de Iniciação Científica – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Angélica Adriana Ferreira Nunes*** * Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral; *** Bolsista de Iniciação Científica – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

Maria de Lurdes da Silva Arruda**** * Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral; *** Bolsista de Iniciação Científica – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

RESUMO: O objetivo deste estudo foi investigar a existência de correlação da classificação clínica TNM com gradação histológica de malignidade e localização anatômica do carcinoma epidermóide oral. Selecionamos 120 casos de carcinoma epidermóide oral retirados dos arquivos do Hospital Dr. Luiz Antonio (Natal - RN). Após a análise dos prontuários, foram obtidos os dados referentes à classificação clínica TNM e localização anatômica da lesão. A gradação histológica de malignidade foi realizada de acordo com os parâmetros estabelecidos por Wahi22 (1971). A análise estatística dos dados foi realizada utilizando-se o teste de correlação de Pearson que demonstrou correlação (r = 0,2993, p = 0,01) estatisticamente significante entre a classificação clínica TNM e gradação histológica de malignidade, como também foi observada correlação (r = 0,4463, p = 0,01) entre a classificação clínica TNM e localização anatômica do carcinoma epidermóide oral. Concluímos que a classificação clínica TNM exibiu correlação com a diferenciação histológica e as diferentes localizações anatômicas.

UNITERMOS: Neoplasias bucais; Carcinoma de células escamosas; Técnicas histológicas; Condições patológicas anatômicas.

ABSTRACT: The aim of this study was to investigate the existence of correlation between the TNM clinical classification, histologic malignancy grading and anatomical location of oral squamous cell carcinoma. A total of 120 oral squamous cell carcinomas were selected from the files of the Dr. Luiz Antonio Hospital (Natal, Rio Grande do Norte, Brazil). Data concerning TNM clinical classification and anatomical location of lesions were obtained. Histologic malignancy grading was carried out following the criteria defined by Wahi22 (1971). Pearson’s correlation test was applied for the statistical analysis of data. It revealed a statistically significant correlation (r = 0.2993, p = 0.01) between TNM clinical classification and histologic malignancy grading. It also revealed correlation between TNM classification and the anatomical location of oral squamous cell carcinomas (r = 0.4463, p = 0.01). We concluded that TNM classification presented correlation with histological grading and with the different anatomical locations of oral squamous cell carcinomas.

UNITERMS: Mouth neoplasms; Carcinoma, squamous cell; Histological techniques; Pathological conditions, anatomical.

INTRODUÇÃO

O câncer oral apresenta uma distribuição geográfica variável nas diferentes regiões do mundo. Em alguns países da Ásia e na Índia, o mesmo é responsável por 40% de todos tumores malignos, enquanto na maioria dos países ocidentais este índice varia de 3% a 5% das neoplasias malignas, estando entre os 10 tipos mais comuns de câncer15. Dentre os cânceres de boca o carcinoma epidermóide representa aproximadamente 90% das neoplasias malignas e cerca de 38% dos tumores malignos de cabeça e pescoço. Predomina no sexo masculino e 75% dos casos ocorrem na faixa etária dos 60 anos8.

O sistema de estadiamento clínico TNM apresenta muitas qualidades, principalmente por avaliar as características fundamentais de um câncer que são: extensão local, disseminação regional e metástases à distância. Os sistemas de gradação histológica de malignidade são importantes, tendo em vista que enfatizam as características histopatológicas e a relação imunológica entre o tumor e o hospedeiro. A localização anatômica da lesão também deve ser considerada como uma indicadora de prognóstico, já que os tumores apresentam comportamentos diferentes dependendo da localização anatômica9,21.

Nas últimas décadas, observa-se que muitas pesquisas visam estabelecer uma correlação das características clínicas e histopatológicas com o prognóstico; entretanto, os resultados não são inteiramente satisfatórios. Assim sendo, estamos nos propondo, a pesquisar se existe correlação da classificação clínica TNM, com a gradação histológica de malignidade e a localização anatômica dos pacientes acometidos pelo carcinoma epidermóide oral.

MATERIAL E MÉTODOS

Amostra, seleção dos casos e análise morfológica

A amostra selecionada para a realização deste estudo foi constituída de 120 casos de carcinoma epidermóide oral de pacientes atendidos e registrados nos arquivos do Hospital Dr. Luiz Antônio, Natal - RN, no período de janeiro de 1989 a dezembro de 1998. Com a análise dos prontuários foram obtidos os dados relativos ao sexo dos pacientes, faixa etária, localização anatômica da lesão e classificação clínica TNM.

Os dados referentes ao estadiamento clínico TNM foram classificados de acordo com os parâmetros estabelecidos pela União Internacional Contra o Câncer (UICC) (Hermanek et al.10, 1996; Neville et al.17, 1998): Estágio T1 = T1N0M0; Estágio T2 = T2N0M0; Estágio T3 = T3N0M0, ou T1, T2, ou T3N1M0; Estágio T4 = qualquer lesão T4, ou qualquer N2 ou N3, ou qualquer lesão M1.

As lâminas referentes aos casos foram obtidas a partir de biópsias incisionais fixadas em formol a 10% e emblocadas em parafina. Foram obtidos cortes de 3 mm de espessura e corados pela hematoxilina-eosina (H. E.). Em seguida foi realizado estudo morfológico em microscopia óptica por dois patologistas que examinaram cinco campos histológicos em cada caso. A avaliação sob o ponto de vista de malignidade foi realizada, de acordo com o sistema de gradação histológica de malignidade, desenvolvido por Wahi22 (1971) publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que consiste de:

  • Grau 1 - numerosas pérolas córneas, importante ceratinização celular com pontes intercelulares, menos de 2 mitoses por campo histológico, observando-se em maior aumento, raras mitoses atípicas e escassas células gigantes multinucleadas, pleomorfismo celular e nuclear muito reduzido.

  • Grau 2 - pérolas córneas escassas ou ausentes, ceratinização celular e pontes intercelulares aparentes, 2-4 mitoses por campo histológico, algumas mitoses atípicas, moderado pleomorfismo celular e nuclear, escassas células gigantes multinucleadas.

  • Grau 3 - raras pérolas córneas, ceratinização celular quase inexistente e ausência de pontes intercelulares, mais de 4 mitoses por campo histológico, freqüentes mitoses atípicas, pleomorfismo celular e nuclear pronunciado, freqüentes células gigantes multinucleadas.

Análise estatística

Para pesquisar a correlação da classificação clínica TNM com gradação histológica de malignidade e localização anatômica da lesão foi aplicado o teste de correlação de Pearson que analisa dados pareados.

RESULTADOS

De acordo com a análise dos dados referentes aos pacientes portadores de carcinoma epidermóide oral, constatamos que dos 120 casos analisados, 78 (65%) foram do sexo masculino (M) e 42 (35%) do sexo feminino (F), com uma relação de M/F de 1,85:1. A idade dos pacientes que compuseram a amostra variou de 21 a 90 anos com uma idade média de 68 anos. As décadas de vida mais acometidas foram: 51-60 anos com 23 casos (19,16%), 61-70 anos com 29 casos (24,16%) e 71-80 anos com 31 casos (25,83%).

De acordo com a classificação clínica TNM, a nossa amostra foi assim distribuída: 29 casos (24,17%) foram classificados como T1, 25 casos (20,83%) como T2, 22 casos (18,33%) como T3 e 44 casos (36,67%) como T4 (Tabela 1).

Quanto à gradação histológica de malignidade, 25 casos (20,83%) foram bem diferenciados (grau 1), 75 (62,50%) moderadamente diferenciados (grau 2) e 20 (16,67%) pobremente diferenciados (grau 3) (Tabela 1).

As localizações anatômicas mais acometidas foram: lábio inferior com 38 casos (31,67%), seguido por língua com 34 casos (28,34%), assoalho bucal com 9 casos (7,5%), palato mole com 8 casos (6,67%) e mucosa jugal com 7 casos (5,83%) (Tabela 2).

O teste de Pearson revelou correlação estatisticamente significante entre classificação clínica TNM e a gradação histológica de malignidade (r = 0,2923, p = 0,01) (Tabela 1). Esta mesma correlação também foi demonstrada entre classificação clínica TNM e localização anatômica da lesão (r = 0,4463, p = 0,01) (Tabela 2).

DISCUSSÃO

De acordo com os nossos resultados, observou-se correlação estatisticamente significante em nível de 1% (p = 0,01) entre o estadiamento clínico TNM e a gradação histológica de malignidade. Observou-se que a maioria dos casos classificados clinicamente como T1 e T2 exibiu gradação histológica de malignidade entre grau 1 e 2. Os casos classificados clinicamente como T3 exibiram gradação histológica de malignidade entre grau 2 e 3. No entanto, é digno de nota que a maioria dos casos classificados clinicamente como T4 exibiu gradação histológica de malignidade grau 2, variando um pouco a tendência que vínhamos observando entre a correlação clínica TNM e gradação histológica de malignidade. Do mesmo modo Neto, Quadros16 (1998); Oliver et al.19 (1996); Wahi22 (1971); Anneroth et al.1 (1987) relataram uma estrita correlação entre classificação clínica TNM e gradação histológica de malignidade em carcinoma epidermóide oral.

Oliver et al.19 (1996) observaram que a mortalidade aumenta em relação ao estágio no qual o diagnóstico é feito, ou seja, pacientes com estadiamento clínico T3 ou T4 têm um prognóstico pior que aqueles com lesões T1 e T2, muito embora os referidos autores não tenham encontrado correlação entre gradação histológica e prognóstico.

Na literatura consultada, muitos autores consideram o estadiamento clínico TNM como um dos melhores indicadores de prognóstico do carcinoma epidermóide oral (Hermaneck et al.10, 1996; Iro, Waldfaherer13, 1998; Costa et al.7, 2000). Outros estudos corroboram a afirmação anterior tendo em vista que demonstraram uma forte correlação da classificação clínica TNM com o prognóstico do carcinoma epidermóide oral (Hosal et al.12, 1998; Carinci et al.5, 1999; Lacy et al.14, 1999).

Para outros autores como Urist et al.21 (1987) e Dib et al.9 (1994) a classificação clínica TNM é um indicador de prognóstico importante apenas nos seus extremos, ou seja, nos estágios T1 e T4, apresentando falhas nos estágios intermediários. Considerando esta afirmação, no presente estudo observou-se que a maioria dos casos classificados como T4 foi graduado histologicamente como grau 2. Entretanto, nos outros estadiamentos clínicos (T1, T2 e T3) observamos uma forte correlação entre a classificação clínica TNM e a gradação histológica de malignidade.

Holm et al.11 (1982) relataram que a gradação histológica de malignidade utilizando-se escores histológicos é um método mais indicado do que o grau de diferenciação convencional de acordo com Wahi22 (1971) para a avaliação do comportamento biológico do carcinoma de língua, já que Holm et al.11 (1982) encontraram uma íntima correlação entre o escore total de malignidade e a evolução final do carcinoma epidermóide. Diferentemente, Costa et al.7 (2000) não encontraram correlação dos escores histológicos de malignidade com a classificação clínica TNM e prognóstico em carcinoma de língua. O presente estudo utilizou o grau de diferenciação histológica convencional de Wahi22 (1971) e demonstrou uma forte correlação da classificação clínica TNM com a gradação histológica de malignidade do carcinoma epidermóide. Nós achamos que os métodos de gradação histológica que utilizam os escores histológicos de malignidade (Anneroth et al.1, 1987; Bryne3, 1998) apresentam falhas pelo fato de não definirem até onde podemos considerar alto e baixo escores.

Relatos de Bryne et al.4 (1992); Odell et al.18 (1994); Bryne3 (1998) sugerem que a gradação histológica do fronte invasivo do tumor fornece uma melhor informação prognóstica, sendo assim, os referidos autores recomendam que a gradação histológica de malignidade seja feita em biópsias incisionais amplas objetivando um melhor planejamento cirúrgico para o paciente. Para os referidos autores não terá sentido fazer a gradação histológica da peça cirúrgica uma vez que o tumor já foi totalmente removido, não proporcionando portanto, um planejamento adequado antes da cirurgia. Concordamos com os autores supracitados uma vez que no presente estudo foram utilizadas biópsias incisionais amplas (diâmetro e profundidade) de forma que fosse possível a observação de cinco campos histológicos para a realização da gradação histológica de malignidade.

De acordo com os nossos resultados, observou-se correlação estatisticamente significante em nível de 1% (p = 0,01) entre estadiamento clínico TNM e localização anatômica da lesão. Observou-se que a maioria dos casos classificados clinicamente como T1 acometeram o lábio inferior e à medida que ia aumentando o estadiamento clínico, o número de casos desta localização diminuiu proporcionalmente, enquanto que a maioria dos casos que acometeram a língua foi classificado clinicamente como T4. Quanto ao assoalho bucal e palato mole, observou-se que a maioria dos casos foi classificada clinicamente como T4. Os nossos achados nos permitem inferir que estas localizações (língua, palato mole e assoalho) são as de maior risco quanto a um pior prognóstico do carcinoma epidermóide oral.

Os resultados do presente estudo estão de acordo com os relatos de Catanzaro Guimarães6 (1982); Shafer et al.20 (1987); Neville et al.17 (1998) que consideram a localização anatômica como um indicador de prognóstico importante, sabendo-se que as lesões que acometem o lábio inferior geralmente são bem diferenciadas quando comparadas com as lesões que acometem a língua e o assoalho bucal.

De acordo com Beltrami et al.2 (1992), os tumores localizados em lábio inferior exibem freqüentemente melhor prognóstico, quando comparado com as demais localizações da cavidade oral. De acordo com Shafer et al.20 (1987) os carcinomas que acometem a língua e assoalho bucal geralmente apresentam um prognóstico reservado devido à freqüente presença de metástases cervicais.

Os nossos resultados chamam a atenção para alguns fatores que devem ser considerados nestes pacientes portadores de carcinoma epidermóide, principalmente, com relação à localização anatômica da lesão, classificação clínica TNM e gradação histológica de malignidade que demonstraram ser importantes indicadores de prognóstico. Por isso, é importante alertar aos cirurgiões-dentistas para que conheçam melhor todos esses indicadores a fim de que possam realizar o diagnóstico precoce desta neoplasia, contribuindo assim para um aumento da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes portadores de carcinoma epidermóide oral.

CONCLUSÕES

Baseado em nossos resultados concluímos que:

1. Existe correlação estatisticamente significante entre o estadiamento clínico TNM e a gradação histológica de malignidade.

2. Existe correlação estatisticamente significante entre o estadiamento clínico TNM e localização anatômica da lesão.

Recebido para publicação em 11/01/02

Enviado para reformulação em 12/06/02

Aceito para publicação em 05/07/02

** Professor Mestre em Patologia Oral da Universidade Tiradentes de Aracaju - SE.

**** Cirurgiã-Dentista do Setor de Oncologia de Cabeça e Pescoço do Hospital Dr. Luiz Antonio de Natal - RN.

  • 1
    Anneroth G, Batsakis J, Luna M. Review of the literature and a recommended system of malignancy grading in oral squamous cell carcinomas. Scand Dent Res 1987;95(3):229-49.
  • 2
    Beltrami CA, Desinan L, Rubini C. Prognostic factors in squamous cell carcinoma of the oral cavity: a retrospective study of 80 cases. Pathol Res Pract 1992;188: 510-6.
  • 3
    Bryne M. Is the invasive front of oral carcinoma the most important area for prognostications? Oral Dis 1988;4(2):70-7.
  • 4
    Bryne M, Koppang HS, Lilleng R, Kjaerheim A. Malignancy grading of the deep invasive margins of oral squamous cell carcinomas has high prognostic value. J Pathol 1992;166(4):375-81.
  • 5
    Carinci F, Farina A, Longhini L, Urso RG, Pelucchi S, Calearo C. Is the new TNM (1997) the best system for predicting prognosis? J Oral Maxillofac Surg 1999; 28(3):203-5.
  • 6
    Catanzaro Guimarães SA. Patologia básica da cavidade bucal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1982.
  • 7
    Costa ALL, Dantas DDL, Ramos CCF, Nunes AAF, Pinto LP. Parâmetros clínico-patológicos em carcinoma epidermóide de língua. Pesqui Odontol Bras 2000;14 supl: 130.
  • 8
    Costa ALL, Souza LB, Arruda MLS, Nunes AAF, Silva LPP. Oral squamous cell carcinoma: retrospective study of 389 cases. J Dent Res 2000;79(5):1094.
  • 9
    Dib LL, Sabba LMB, Marques LA, Araújo NS. Fatores prognósticos em carcinoma de borda de língua: análise clínica e histopatológica. Acta Oncol Bras 1994;14(2): 88-93.
  • 10
    Hermanek P, Sobin HL, Fleming DI. What do we need beyond TNM? Cancer 1996;77(5):815-7.
  • 11
    Holm LE, Lundquist PG, Silversvärd R. Histological grading of malignancy in oral squamous cell carcinoma of the tongue. Acta Otolaryngol 1982;94:185-92.
  • 12
    Hosal AS, Unal OF, Ayhan A. Possible prognostic value of histopathologic parameters in patients with carcinoma of the oral tongue. Eur Arch Otolaryngol 1998;255(4): 216-9.
  • 13
    Iro H, Waldfaherer F. Evaluation of the newly update. TNM classification of head and neck carcinoma with data from 3,247 patients. J Oral Maxillofac Surg 1998;15: 2201-7.
  • 14
    Lacy PD, Spitznagel Jr EL, Piccirillo JF. Development of a new staging system for recurrent oral cavity and oropharyngeal squamous cell carcinoma. Cancer 1999;15(86):1387-95.
  • 15
    Line S, Lopes MA, Zaia AA, Jacks Júnior J. As alterações gênicas e o desenvolvimento do câncer bucal. Rev Assoc Paul Cir Dent 1995;49(1):51-6.
  • 16
    Neto MM, Quadros OF. Associação entre os estadiamentos clínicos T1, T2, T3 e T4 e a graduação histopatológica do carcinoma epidermóide de língua. Rev Odonto Ciência 1998;13(26):51-67.
  • 17
    Neville BW, Damm DD, Allen CM, Bouquot JE. Patologia Oral e Maxilofacial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1998.
  • 18
    Odell EW, Jani P, Sheriff M, Ahluwalia SM, Hibbert J, Levison DA, Morgan PR. The prognostic value of individual histologic grading parametres in small lingual squamous cell carcinomas. The importance of the pattern of invasion. Cancer 1994;74(3):789-94.
  • 19
    Oliver AJ, Helfrick FJ, Gard D. Primary oral squamous cell carcinoma: a review of 92 cases. J Oral Maxillofac Surg 1996;54(8):949-54.
  • 20
    Shafer WG, Hine MK, Levy BM. Tratado de Patologia Bucal. Rio de Janeiro: Interamericana; 1987.
  • 21
    Urist MM, O'Brien CJ, Soong SJ, Visscher DW, Maddoz WA. Squamous cell carcinoma of buccal mucosa; analysis of prognostic factors. Am J Surg 1987;154:411-5.
  • 22
    Wahi PM. Tipos histológicos de tumores orales y orofaringeos. Ginebra: Organización Mundial de la Salud; 1971.
  • *
    Professor Doutor do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral;
    ***
    Bolsista de Iniciação Científica – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      16 Out 2002
    • Data do Fascículo
      Set 2002

    Histórico

    • Aceito
      05 Jul 2002
    • Revisado
      12 Jun 2002
    • Recebido
      11 Jan 2002
    Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica e Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo Avenida Lineu Prestes, 2227 - Caixa Postal 8216, Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, 05508-900 São Paulo SP - Brazil, Telefone/Fax: (55 11) 3091-7855 - São Paulo - SP - Brazil
    E-mail: pob@edu.usp.br