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Un perfil profesional para el gestor de desarrollo local rural e indígena

A professional profile for the manager of local development in rural and indigenous zones

Un profil professionnel pour le manager de développement local dans les zones ruraux et indigènes

Um perfil profissional para o gerente do desenvolvimento local em zonas rurais e indígenas

Resúmenes

El presente artículo tiene por objetivo plantear un perfil de lo que podría ser la formación de un gestor en desarrollo local en zonas rurales e indígenas para Latinoamérica. Se presentan los rasgos teóricos conceptuales del desarrollo local como estrategia trans-disciplinaria. En el marco de la globalización se supone un territorio inmerso en un proceso de identidad y participación social para el cambio, donde se toman en cuenta tres momentos en la persona, que tienen un efecto directo sobre la productividad de la comunidad: adquisición, formación corporativa y consolidación de actitudes. Estas se presentan a través de cualidades como: compromiso cívico, normas colectivas e integración social, no solo geográficas, sino, de saberes, fortalezas, necesidades y políticas. Invitando a las universidades a generar objetivos que mejoren la competitividad centralizando los intereses sobre el desarrollo local. Se concluye con un modelo de evaluación de tipo cuantitativo para estimar en el egresado: actitudes y habilidades de cooperación e integración y obtener soluciones eficientes y eficaces a los problemas sociales y económicos.

gestor de desarrollo local; universidad; globalización


The present article has the objective of presenting a profile of what might be the formation of an agent in local development in rural and indigenous zones for Latin America. The theoretical conceptual features of local development as a trans-disciplinary strategy are presented. In the frame of globalization there is supposedly a territory immersed in a process of identity and social participation for change, where three moments are taken in account, which have a direct effect on the productivity of the community: acquisition, corporate formation and consolidation of attitudes. These appear like qualities: civic commitment, collective procedure and social integration, not only geographical, also, knowledge, strengths, needs and policies. Inviting universities to generate objectives that improve competitiveness focusing on the interests of local development. We conclude with a quantitative type model of evaluation to estimate in graduates: attitudes, cooperation and integration skills, to obtain efficient and effective solutions to the social and economic problems.

manager of local development; university; globalization


Cet article a le but de présenter un profil pour la formation d'un agent de développement local dans les zones ruraux et indigènes en Amérique Latin. Les caractéristiques conceptuelles du développement local comme une stratégie transdisciplinaire sont présentées. Dans le contexte de la mondialisation, nous conjecturons dans un processus de l'identité et de la participation sociale pour le changement, dans lequel trois moments ont un effet direct dans la productivité de la communauté: l'acquisition, la formation corporative et la consolidation des attitudes. Conçu comme qualité: le compromis de la societé civil, les règles collectives et l'intégration sociale, non seulement géografiques, mais aussi la connaissance, les forces, les necessités et les politiques. Nous avons invité les Universités pour définir les objectifs qui améliorent la compétitivité, focalisant les intérêts du développement local. Nous avons conclu avec un type quantitatif d'évaluation pour être appliquée sur les gradués: les habilités et les attitudes pour la coopération et l'intégration, pour obtenir des solutions efficientes et efficaces pour les problèmes sociaux et économiques.

manager du développement local; université; mondialisation


O artigo atual tem o objetivo de apresentar um perfil de o que pôde ser a formação de um agente no desenvolvimento local nas zonas rurais e indígenas para América Latina. As características conceptuais teóricas do desenvolvimento local como uma estratégia trans-disciplinaria são apresentadas. No contexto da globalização conjeturamos um território dentro de um processo da identidade e na participação social para a mudança, onde três momentos têm um efeito direto na produtividade da comunidade: aquisição, formação corporativa e consolidação das atitudes. Aparecem como qualidades: compromisso civil, regras coletivas e integração social, não somente geográficos, também, conhecimento, forças, necessidades e políticas. Convidamos as Universidades para gerar os objetivos que melhorem a competitividade focalizando interesses do desenvolvimento local. Nós concluímos com um tipo quantitativo de avaliação para estimar nos graduados: habilidades e atitudes para lá cooperação e integração, tentando obter soluções eficientes e eficazes aos problemas sociais e econômicos.

gerente do desenvolvimento local; universidade; globalização


ARTIGOS

Un perfil profesional para el gestor de desarrollo local rural e indígena* * Este trabajo forma parte de la producción académica de la Maestría en Desarrollo Regional. Agradecemos al Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología la beca otorgada al coautor para llevar a cabo esta investigación.

Um perfil profissional para o gerente do desenvolvimento local em zonas rurais e indígenas

A professional profile for the manager of local development in rural and indigenous zones

Un profil professionnel pour le manager de développement local dans les zones ruraux et indigènes

Dr. José Ángel Vera Noriega1 1 Dirección: Centro de Investigación en Alimentación y Desarrollo A.C., Carretera a la Victoria km. 0.6, Hermosillo, Sonora, CP 83000, C.P. 1735 Teléfono: (662) 289 2400 e-mail: avera@cascabel.ciad.mx, claudiak@estudiantes.ciad.mx ; MC. Claudia Karina Rodríguez Carvajal

RESUMEN

El presente artículo tiene por objetivo plantear un perfil de lo que podría ser la formación de un gestor en desarrollo local en zonas rurales e indígenas para Latinoamérica. Se presentan los rasgos teóricos conceptuales del desarrollo local como estrategia trans-disciplinaria. En el marco de la globalización se supone un territorio inmerso en un proceso de identidad y participación social para el cambio, donde se toman en cuenta tres momentos en la persona, que tienen un efecto directo sobre la productividad de la comunidad: adquisición, formación corporativa y consolidación de actitudes. Estas se presentan a través de cualidades como: compromiso cívico, normas colectivas e integración social, no solo geográficas, sino, de saberes, fortalezas, necesidades y políticas. Invitando a las universidades a generar objetivos que mejoren la competitividad centralizando los intereses sobre el desarrollo local. Se concluye con un modelo de evaluación de tipo cuantitativo para estimar en el egresado: actitudes y habilidades de cooperación e integración y obtener soluciones eficientes y eficaces a los problemas sociales y económicos.

Palabras clave: gestor de desarrollo local; universidad; globalización.

RESUMO

O artigo atual tem o objetivo de apresentar um perfil de o que pôde ser a formação de um agente no desenvolvimento local nas zonas rurais e indígenas para América Latina. As características conceptuais teóricas do desenvolvimento local como uma estratégia trans-disciplinaria são apresentadas. No contexto da globalização conjeturamos um território dentro de um processo da identidade e na participação social para a mudança, onde três momentos têm um efeito direto na produtividade da comunidade: aquisição, formação corporativa e consolidação das atitudes. Aparecem como qualidades: compromisso civil, regras coletivas e integração social, não somente geográficos, também, conhecimento, forças, necessidades e políticas. Convidamos as Universidades para gerar os objetivos que melhorem a competitividade focalizando interesses do desenvolvimento local. Nós concluímos com um tipo quantitativo de avaliação para estimar nos graduados: habilidades e atitudes para lá cooperação e integração, tentando obter soluções eficientes e eficazes aos problemas sociais e econômicos.

Palavras-chave: gerente do desenvolvimento local; universidade; globalização.

ABSTRACT

The present article has the objective of presenting a profile of what might be the formation of an agent in local development in rural and indigenous zones for Latin America. The theoretical conceptual features of local development as a trans-disciplinary strategy are presented. In the frame of globalization there is supposedly a territory immersed in a process of identity and social participation for change, where three moments are taken in account, which have a direct effect on the productivity of the community: acquisition, corporate formation and consolidation of attitudes. These appear like qualities: civic commitment, collective procedure and social integration, not only geographical, also, knowledge, strengths, needs and policies. Inviting universities to generate objectives that improve competitiveness focusing on the interests of local development. We conclude with a quantitative type model of evaluation to estimate in graduates: attitudes, cooperation and integration skills, to obtain efficient and effective solutions to the social and economic problems.

Keywords: manager of local development; university; globalization.

RÉSUMÉ

Cet article a le but de présenter un profil pour la formation d'un agent de développement local dans les zones ruraux et indigènes en Amérique Latin. Les caractéristiques conceptuelles du développement local comme une stratégie transdisciplinaire sont présentées. Dans le contexte de la mondialisation, nous conjecturons dans un processus de l'identité et de la participation sociale pour le changement, dans lequel trois moments ont un effet direct dans la productivité de la communauté: l'acquisition, la formation corporative et la consolidation des attitudes. Conçu comme qualité: le compromis de la societé civil, les règles collectives et l'intégration sociale, non seulement géografiques, mais aussi la connaissance, les forces, les necessités et les politiques. Nous avons invité les Universités pour définir les objectifs qui améliorent la compétitivité, focalisant les intérêts du développement local. Nous avons conclu avec un type quantitatif d'évaluation pour être appliquée sur les gradués: les habilités et les attitudes pour la coopération et l'intégration, pour obtenir des solutions efficientes et efficaces pour les problèmes sociaux et économiques.

Mots-clés: manager du développement local; université; mondialisation

Introducción

El presente artículo tiene por objetivo plantear un perfil de lo que podría ser la formación de un gestor en desarrollo local en zonas rurales e indígenas para Latinoamérica. El artículo inicia planteando los rasgos teórico-conceptúales del desarrollo local como estrategia transdisciplinaria en el orden de un territorio inmerso en un proceso de identidad y participación social para el cambio.

El contexto del desarrollo local: Cooperación, capital social, liderazgo y gobernabilidad

Un concepto fundamental al desarrollo local es de cooperación y su relación con la participación dentro de un territorio. La cooperación en lo social es una respuesta racional a la propia lógica de cada uno de los agentes y actores de un territorio en la cual se pueden distinguir tres momentos: un primer momento de adquisición, el cual, tiene como fundamento la motivación de encontrar o hacer posible una serie de expectativas para generar una estrategia común bajo condiciones que operan en el contexto y no como una motivación preexistente. De tal forma, que debe entenderse que las estrategias para el inicio de este proceso de cooperación tendrán diferentes objetivos dependiendo del territorio y del nivel base de relación que tengan los actores. En un segundo momento que podríamos llamar de "formación cooperativa" las relaciones aparecen de manera más acabada y consciente con el objeto de gestionar intercambios y sinergias para lograr mayor competitividad en el territorio. Un tercer momento que podríamos llamar de "consolidación" es cuando nos referimos al concepto de cooperación estratégica el cual implica un fuerte liderazgo por parte de las organizaciones locales (Barreiro, 2000).

Así pues, no se entiende cooperación como una respuesta puntual hacia una amenaza o hacia una oportunidad, sino mas bien como un proceso que inicia con la necesidad de una relación entre los actores vinculadas a una planeación a largo plazo, que no tiene una racionalidad que indique cuál será el proceso que se habrá de seguir para lograr la consolidación del proceso cooperativo, ni tampoco requiere de la enumeración de pasos. Esta imposibilidad de dibujar un conjunto de pasos y reglas para lograr el avance en cada una de las etapas genera una problemática al momento de intentar formar un gestor local , ya que no existen condiciones para la reproducibilidad de experiencias, ni datos que permitan predecir un final bajo una serie de pasos.

Por otro lado, es importante señalar que la cooperación tiene diferentes modalidades basadas principalmente en los intereses y se establecen a través de las reglas y el tipo de cooperación que se propone. Esto quiere decir que se establecen nexos cooperativos no solo con fines productivos sino como alianzas para la asesoría, la transferencia de información, el apoyo social y político.

La cooperación desde este punto de vista, es un aprendizaje social que resulta de las relaciones de confianza que aunadas a la calidad de las formas o modos con los que se transfieren los intereses entre los participantes conforman una acumulación de capital social.

Las redes sociales de compromiso cívico y sus normas colectivas tienen un efecto directo sobre la productividad de la comunidad, generando así una relación condicional entre el concepto de capital social y el de cooperación, colocando así al capital social como un determinante del desarrollo local.

Esto implica que a mayor cambios en la cantidad y densidad de las interacciones sociales (cooperación) mayor será el capital social y en consecuencia la construcción de un patrón de desarrollo local.

Aunque puede parecer una actitud reduccionista, esta posición lineal entre cooperación y capital social tiene un trasfondo evolutivo porque siempre es visto como un proceso de largo plazo que genera un alto nivel de confianza y hace que los mercados se vuelvan cada vez más eficaces, siempre y cuando, las reglas y normas de cooperación se mantengan dentro de un ámbito de alto nivel de honestidad y responsabilidad, proximidad y convivencia entre los actores. En general lo que necesita un proyecto de gestión local es un movimiento de los miembros del territorio hacia la formación de sus habitantes, con conocimientos técnicos y sociales , con el objeto de acumular capital social dentro y fuera del territorio y a su vez estudiar las condiciones de producción, participación, cooperación y desarrollo local existente, con el objeto de trazar un plan entre las entidades civiles, estatales y privadas para lo que será la fuente base para el desarrollo local.

Territorio e identidad

Un factor que resulta básico en los procesos de adquisición, para el entramado cooperativo dentro de un territorio, esta relacionado con las identidades colectivas y como ellas construyen sentidos de pertenencia facilitando la participación y la integración de las diferentes visiones individuales. Como el territorio en la mayoría de los casos no es una geografía sino una red compleja de relaciones e intereses, es preciso construir o reforzar identidades. En un mundo local y global a la vez, las personas y colectivos construyen identidades múltiples y requieren ir transformando los criterios de pertenencia a los nuevos contextos, por lo que las nuevas identidades nacen mas bien de objetivos y necesidades compartidas mas allá del amor por la tierra o por el pueblo (Parker, 1995).

Las identidades son múltiples, no son únicas y se documenta un proceso en el cual las personas se identifican con lo local en momentos en los cuales se vuelve difícil construir una identidad global fundamentalmente para aquellos que viven en la pobreza.

Esta es una fortaleza empírica de la que parte la metodología de desarrollo local integrado y sostenible. La idea de lo local no sólo como geográfico sino como integración de saberes, fortalezas, necesidades, políticas rebasa el ámbito geográfico y nos coloca frente a un modelo innovador que entiende lo local como comunidad que de manera endógena puede construir y desarrollare un futuro alternativo, se habla de un "ethos" de la comunidad desligado de comunidad y sociedad (Franco, 2000). El modelo supone que las personas son capaces de lograr por su fuerza política y de asociación, creatividad e innovación, acceso a la renta, riqueza, conocimiento y poder pero para esto hace falta promover a través de las políticas públicas un capital humano, social y natural a través no solo de la dimensión económica sino de la cultural, social, ambiental y política (Harvey, 1993)

Una perspectiva actual errónea de lo local implica resguardarse en un discurso de lo local como parte de las políticas macroeconómicas que pretenden con fórmulas exógenas y con un "altruismo mesiánico" rescatar a las comunidades pobres de su atraso (Allende, 1998)

En un segundo momento que llamaremos proceso de consolidación, los conceptos de liderazgo y de gobernabilidad adquieren un papel central en el análisis de los procesos de desarrollo local pues se hacen evidentes empíricamente cuando las relaciones de cooperación están consolidadas, Esto es, cuando existe capacidad para formular e implementar estrategias locales de desarrollo y reposicionamiento territorial. Esto requiere capacidad para formular e implementar políticas públicas, un tejido institucional y cultural, y un liderazgo eficaz y los tres implican un proceso de consolidación social entre los actores y los agentes del desarrollo local. De aquí que sea necesario entender la gobernabilidad como una estrategia de construcción de capacidades de los actores políticos, económicos y sociales y a su vez, de un liderazgo eficaz, capaz de articular la diversidad de visiones. Gobernar en este sentido, es hacer que se respeten las reglas del juego que fueron desarrollándose durante el proceso mismo de las alianzas y asociaciones y a su vez, promover los procesos de aprendizaje y adaptación social. Esto requiere un liderazgo plural, participativo y orientado al futuro. Para lo cual es importante la comprensión de los diversos intereses a corto y largo plazo, la percepción clara de los equilibrios en las relaciones entre agentes y actores y una clara conciencia de los impactos que tienen las tendencias y transiciones sobre el territorio y sus actores.

En este interaccionismo complejo que tiene una forma lineal y a largo plazo, el liderazgo y la gobernabilidad son categorías analíticas que están presentes conjuntamente con las de capital social y cooperación en los diferentes intentos para identificar los objetivos de desarrollo para movilizar las organizaciones e impulsar proyectos y seleccionar aquellos que contribuyen a los objetivos. Todos ellos, tienen una construcción sinérgica y poco predecible que pueden ser útiles como indicadores de un proceso, pero difícilmente se conoce como éstos se promueven, instrumentan, o desarrollan, o responden más a una actitud colectiva en una red compleja de relaciones entre actores y agentes de desarrollo que a una determinación personal o grupal, sistemática, guiada por una expectativa única e inamovible.

La universidad y su papel en la formación de gestores de desarrollo local

En el contexto de un modelo de desarrollo local, la universidad es un elemento conceptual e instrumental que tiene un papel fundamental en la mediación del proceso entre las diferentes Empresas y sus intereses, el sector público a través de sus organismos no gubernamentales y el sector gubernamental. Su objetivo es crear y transferir conocimiento y a partir del conocimiento básico generar tecnología útil en la solución de problemas que mejoren la competitividad de los procesos productivos y de servicios del territorio. Se propone multiplicar la universalidad del conocimiento pero centralizar los intereses de la universidad sobre los del territorio. O sea que la misión y visión de la universidad tengan como objetivo estratégico el desarrollo local. El desarrollo local como se describió anteriormente es un proceso de planeación conjunta y paralela entre las instancias de la sociedad. Así pues, sin dejar de producir conocimientos básicos se privilegia el desarrollo de carreras técnicas relacionadas con los procesos productivos locales (Castells, 1989).

En un primer momento con la formación de recursos como gestores de desarrollo local, después, como especialistas no solo en las técnicas fisicoquímicas sino en las de tipo social, la universidad se convierte en mediador entre los productores, el gobierno y las instituciones y el sistema científico tecnológico y finalmente, como sistema que organiza el desarrollo y ajusta los conocimientos científicos al sistema territorio. Es decir, en principio la Universidad deberá formar sujetos profesionales que sean capaces de rebasar los modelos reduccionistas de tipo macroeconómico y global y asumir la concepción de desarrollo como algo generado a partir de capacidades de los actores locales. Dejar de creer que el asunto del desarrollo local es un asunto "técnico", sino que se trata de uno de tipo sociopolítico cultural.

La Universidad y los Centros de Investigación deberán ser capaces de llevar a cabo relaciones de cooperación entre el sistema gobierno, productivo y científico tecnológico a través de selección y traducción de modelos, expresiones y teorías que puedan ajustarse a las condiciones del contexto. Algunos casos de desarrollo endógeno demuestran que los proyectos mas exitosos son aquellos que operan, se desarrollan y retornan al contexto propio del territorio. Las nuevas enseñanzas y técnicas a aprender en la Universidad deberán centrarse en un trabajo de interpretación educando cada fenómeno en una red conceptual de esquemas, expectativas, memorias y sistemas sociales, siendo éstos quienes asuman un sentido relacional específico en el contexto de la acción. La Universidad deberá partir de un enfoque basado en los "activos relacionales" que se refiere a la interacción de roles entre persona y organizaciones en la creación de un entorno económico, social y político que derive un desarrollo sostenible y acelere así el proceso de cambio territorial (Madoery, 2001)

El profesional deberá ser una persona con capacidad de intervención y habilidades de gobernar o controlar los procesos de gestión y relación entre los sistemas que se relacionan, asumiendo la postura de un animador económico - social. Estas personas deberán formarse como emprendedores (estrategias para definir proyectos, delimitando riesgos) y operadores territoriales que conozcan y operen eficazmente sobre el territorio, desde los diferentes sistemas y subsistemas y manejar didácticas activas como el aprendizaje por competencias, colaborativo y significativo. La enseñanza deberá tener lugar en el contexto y será necesario enseñar a la persona especialista en desarrollo local a elaborar ajustes o transferencias de conocimiento abstracto a concreto a través de diferentes escenarios. Además, se requiere establecer competencias de gestión y sectoriales. Las competencias de gestión para desarrollar habilidades en el estudiante para su relación con agentes y actores institucionales productivos, de investigación; y sectoriales, vinculados a los procesos y prácticas medulares en las especializaciones productivas territoriales.

Algunos elementos para el currículo de enseñanza para la gestión local

Uno de los problemas que enfrenta la enseñanza de los gestores locales tiene que ver con las características propias del evento que se aborda. Por la complejidad de su naturaleza y los tiempos en los que tiene lugar resulta difícil generar modelos explicativo-causales y su re generalización como conocimiento es muy poco probable ya que las circunstancias contextuales de los escenarios locales tienen una diversidad considerable desde arreglos políticos institucionales hasta aquellos de tipo social y cultural. Segundo, existe una resistencia natural al cambio, más aún cuando los nuevos métodos no han sido totalmente probados y tercero, en algunos lugares existen aún estructuras institucionales que deben desarrollarse antes de que cualquier proceso quiera ser transferido.

Los componentes del desarrollo local vinculados principalmente a las ideas, principios filosóficos y de acción, tienen pocas posibilidades de ser objetivizados, organizados, y sistematizados por lo cual, su visibilidad es muy baja y su capacidad de transferencia es casi nula. Estos componentes teórico-conceptuales en la formación del gestor son fundamentales pues constituyen las capacidades de análisis y discusión teórica que requiere el alumno para contribuir con su pensamiento al desarrollo propio de conocimiento en el área. En esta área de preparación se incluye además los procesos de desarrollo histórico y social del territorio.

Por otro lado los componentes operativos o instrumentales que abarcan métodos, técnicas y reglas de operación, aún cuando presentan un nivel de objetivación importante, su nivel de visibilidad es intermedio, pues se refiere a prácticas muy analíticas que si se logran extraer tienen un alto grado de transferencia. Este grupo de objetivos que llamaremos procedimentales en la formación del gestor representan la parte más instrumental o metodología que se instituye como un entrenamiento tanto en técnicas de mediación, negociación, socialización, conocimiento jurídico y normativo además de aquellos de tipo administrativo y contable. Finalmente, los componentes mas macro que se refieren a los programas, proyectos conjuntos y modos de organización que son altamente visibles pues constituyen el centro neurálgico del desarrollo local pero su especificidad los hace muy poco transferibles. Esta parte conforma, un componente esencial de la formación en la cual se conocen las experiencias nacionales e internacionales y se analizan en base a los modelos de conocimiento teórico y metodológico. Podríamos entender esta parte como la de adquisición de habilidades técnicas para entender, más que para manipular a los colectivos.

Para la enseñanza de las técnicas se incluyen dos tipos de experiencias, primero aquella experiencia de tipo planificado las cuales derivan de un proceso de intercambio lineal. Se inicia con una evaluación de la naturaleza del problema seguido por una investigación nacional e internacional en aquellas áreas en las que se han tenido experiencias por el mismo problema y las soluciones han ayudado a resolverlo. Esta investigación provee al alumno de un inventario de diferentes respuestas al mismo problema y la tarea siguiente es identificar la más apropiada y evaluar sus características.

Una vez seleccionada, el proceso de transferencia de esa respuesta puede requerir el uso de diferentes mecanismos como la asistencia técnica, la asesoría, etc.

Un segundo tipo de experiencias tiene que ver con el modelo de ensayo y error que se caracteriza por un período muy largo de enseñanza-aprendizaje a través de la exploración de diferentes posibilidades en el área o territorio y ajustes sucesivos de las prácticas que se van a transferir a través de un proceso en el que se trata de enfocarse hacia aquellos elementos que comienzan a generar resultados positivos en el contexto y abandonando a aquellos que no trabajan.

Se pretende que el alumno adquiera el conocimiento posible para deslindar los tres elementos circunstanciales que facilitan o inhiben una transferencia: primero, la existencia de colectivos o individuos en el territorio local que sean capaces de transferir los elementos del intercambio. Segundo, la existencia de nichos de actividades que se ajusten a los objetivos, principios y métodos de organización de los usuarios locales. Por ejemplo, en algunas localidades, estas actividades pueden ser la construcción, en otras puede ser los servicios de limpieza, en otra los tejidos y bordados, etc. Tercero, es necesaria la existencia de un desarrollo local base que permita a las innovaciones contar con los recursos y servicios requeridos como un insumo necesario para llevar a cabo la transferencia.

Como evaluar al egresado

Una vez formado el alumno nos enfrentamos con la necesidad de evaluar al egresado más allá de sus conocimientos, sino sobre su papel en el desarrollo local. El desarrollo local como objeto y sujeto de evaluación, tiene algunas características que lo hacen de difícil acceso, la primera de ellas es que las variables y mecanismos que dan cuenta del éxito o fracaso del desarrollo local, sólo se pueden observar una vez que se producen los resultados. En este sentido, se vuelve casi imposible la evaluación del proceso, pues no conocemos, los valores que adquieren los indicadores en diferentes momentos y por tanto, no podemos generar normas que permitan resolver una desviación, pues no se tienen los datos suficientes que nos indiquen cuales son los valores promedio que se deben alcanzar en cada una de las medidas para suponer que el desarrollo local esta siguiendo una evolución "adecuada".

Lo anterior establece un grave problema de reproducibilidad pues sin las medidas de proceso, no hay verdaderas lecciones útiles que puedan ser aprovechadas. Existe un final "feliz" que debe tratar de provocarse, algunos problemas que deben preverse, pero muy poco se puede constatar, por lo tanto, el desarrollo local no constituye científicamente un modelo y en consecuencia no se pueden llevar a cabo comparaciones con ningún otro modelo. En esta misma línea de argumentación, la medición del éxito o fracaso del desarrollo local, no puede plantearse de una vez y para siempre como si tuviera objetivos metas, lo cual hace complicado el uso de cuantificaciones y coloca a la evaluación siempre como una actitud parcial frente a un ciclo sin reconocer etapas finales convirtiendo a la evaluación en un proceso de retroalimentación de un sistema complejo de relaciones y diluyendo así el concepto de éxito o fracaso, haciendo más importante el uso de tendencias y rangos de evaluación.

Partiendo de lo anterior, la formación de gestores solo se puede evaluar como el impacto del colectivo universitario sobre los procesos de desarrollo local. El modelo de evaluación que se propone, se centra fundamentalmente en indicadores de comportamiento social de los colectivos, los cuales requieren medidas cualitativas adicionales a las que puedan crearse de tipo cuantitativo para medir habilidades, conocimientos, actitudes y competencias de liderazgo, organización, control, cooperación e integración. Un segundo grupo de indicadores vinculados al desarrollo económico, se refieren a técnicas de costo beneficio, sostenibilidad ambiental, transferencia de tecnologías, gestión, calidad y asistencia técnica. Y finalmente un tercer grupo de indicadores de tipo sociológico para medir el impacto de las acciones colectivas sobre las políticas públicas.

La descripción de los diferentes factores a medir, se encuentran a un nivel meramente propositivo y para cada uno de ellos se puede suponer una gran cantidad de medidas cualitativas y cuantitativas. El problema se refiere a los criterios para seleccionar estas medidas, según el tipo de proceso y el momento de evolución en que se encuentra, lo cual seguramente requerirá de grandes esfuerzos para la construcción de indicadores y a su vez, de mayor documentación empírica para evaluar la validez y confiabilidad de cada uno de ellos en el contexto específico.

Propuestas para los objetivos profesionales del gestor local

a) De los objetivos profesionales que deberán hacerse explícitos en el currículo de los gestores es de primordial importancia el establecimiento de habilidades para llevar a cabo regionalizaciones con el objeto de que sean capaces de hacer propuestas para la reestructuración territorial de los municipios pues en Latinoamérica los criterios para promover y definir un espacio como municipio están fundamentalmente relacionados con el número de habitantes y posiblemente esto no sea la mejor manera de establecer condiciones para una participación social y para un sistema de gobierno que permita a largo plazo desarrollar propuestas para la reforma de estado.

b) Un segundo grupo de objetivos profesionales estarían dirigidos no solo al conocimiento de los alumnos de la reforma de estado para involucrar a la sociedad civil para cumplir con los requerimientos del desarrollo, sino al entendimiento de la importancia de que las soluciones eficientes a los problemas sociales y económicos se derivan de una eficiencia adaptativa que no es mas que esa capacidad social para aprender a resolver problemas y estar retroalimentando un sistema complejo de adaptación al entorno, y por otro lado, el aprendizaje colectivo el cual, es un elemento involucrado en este proceso de eficiencia adaptativa que permite convertir en experiencia acumulada la solución a viejos y nuevos problemas. El gestor preparado en la universidad debe asumir que la sociedad juega un papel importante y sus organizaciones colectivas son los actores fundamentales de un desarrollo local endógeno y se comprometen a los procesos de cambio de manera responsable (Jiménez, 1996).

c) Un tercer grupo de objetivos profesionales se deberán dirigir al establecimiento de competencias para ofrecer alternativas, entender y ser capaz de incidir sobre: las prácticas de interacción dentro de las organizaciones gubernamentales y civiles para la descentralización de la información, estimular la participación y hacer más eficiente la coordinación. Segundo, con estas prácticas, incrementar la eficiencia adaptativa pública y privada y de esta manera darle entrada al aprendizaje social y tercero, asegurar la credibilidad de las autoridades y la gobernabilidad social. Se propone entonces que los objetivos profesionales vinculados a la competitividad, el desarrollo social y la reforma de estado, pueden impulsar desde el trabajo de los gestores en el ámbito municipal o regional transformaciones de los procesos democráticos haciéndolos mas eficientes y transparentes en los sistemas de gobernabilidad y en los procesos de descentralización y transferencias de competencias.

d) Se requiere un gestor que sea capaz de establecer prácticas, rutinas y estilos de gestión que privilegien la transición y recepción de información entre gobierno y ciudadanos. Lo anterior requiere no sólo de modernizar la estructura administrativa sino adquirir habilidades de gestión en el sentido estratégico, lo cual requiere capacidad para articular potencialidades sociales del territorio, capacidad para organizar y administrar los recursos públicos, dispositivos que vinculan al gobierno local de manera eficiente con su comunidad y herramientas de gestión para definir, procesar, seleccionar y desarrollar las demandas de los usuarios.

e) Finalmente es fundamental formar un gestor del desarrollo local creativo e innovativo en sus propuestas y soluciones sobre todo en sus estrategias y conocimientos para promover, desarrollar e implementar metodologías ofreciendo alternativas novedosas para estimular: el derecho a la información, la transparencia y cuentas claras, la simplificación de trámites, los sistemas normativos de carácter general para evitar la interpretación y sistemas de toma de decisiones; capacidad de respuesta: eficiencia y efectividad (dispositivos para flexibilizar estructuras, procedimientos y normas, organizar procesos y rutinas para racionalizar tiempo y recursos).

Recebido em 20/9/2006; revisado e aprovado em 28/5/2007; aceito em 31/7/2007.

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  • *
    Este trabajo forma parte de la producción académica de la Maestría en Desarrollo Regional. Agradecemos al Consejo Nacional de Ciencia y Tecnología la beca otorgada al coautor para llevar a cabo esta investigación.
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    Dirección: Centro de Investigación en Alimentación y Desarrollo A.C., Carretera a la Victoria km. 0.6, Hermosillo, Sonora, CP 83000, C.P. 1735 Teléfono: (662) 289 2400 e-mail:
  • Fechas de Publicación

    • Publicación en esta colección
      26 Nov 2007
    • Fecha del número
      Set 2007

    Histórico

    • Revisado
      28 Mayo 2007
    • Recibido
      20 Set 2006
    • Acepto
      31 Jul 2007
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