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Contribuição ao conhecimento e conservação da laranjinha

Contribution à la connaissance et la conservation des laranjinha

Contribution to knowledge and conservation of laranjinha

Contribución al conocimiento y conservación de laranjinha

Resumos

A laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Humb. Ex Roem. Schult.) T.D. Penn. é uma arvore frutífera, adaptada as condições do Pantanal, Semi Árido nordestino e vales do rio São Francisco, de importância ecológica, alimentícia e medicinal. S. obtusifolium é sensível ao desaparecimento por destruição de seu habitat e uso extrativista na medicina popular. A casca é usada para feridas, dores, ulcera duodenal, gastrite, azia, inflamação crônica, problemas genitais, inflamação ovariana, cólica, problema renal, cardíaco, diabetes, febre e como expectorante. Nessa revisão são abordados aspectos etnobotanicos, ecológicos, químicos e de conservação desta espécie.

Plantas medicinais; Etnobotânica; Pantanal


Le Laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Roem Humb. Ex. Schult.) TD Penn. est un arbre fécond, adaptées aux conditions du Pantanal, semi-arides du nord de la rivière et les vallées de San Francisco, l'importance écologique, l'alimentation et la médecine. S. obtusifolium est sensible à la disparition de la destruction des habitats et l'utilisation extractive dans la médecine populaire. L'écorce est utilisée pour des blessures, des douleurs, ulcère duodénal, gastrite, brûlures d'estomac, inflammation chronique, problèmes génitales, de l'inflammation, de l'ovaire, du colon, des problèmes rénaux, des maladies cardiaques, le diabète, la fièvre et comme expectorant. Cette revue aborde des sujets ethnobotanique, écologique, chimique et de la conservation de cette espèce.

Plantes médicinales; L'ethnobotanique; Pantanal


The laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Roem Humb. Ex. Schult.) TD Penn. is a fruitful tree, adapted to the conditions of the Pantanal, Semi-Arid Northeast of the river valleys and San Francisco, ecological importance, food and medicine. S. obtusifolium is sensitive to the disappearance of habitat destruction and extractive use in folk medicine. The bark is used for wounds, pain, duodenal ulcer, gastritis, heartburn, chronic inflammation, genital problems, inflammation, ovarian, colon, kidney problems, heart disease, diabetes, fever and as an expectorant. This review covers topics ethnobotanical, ecological, chemical and conservation of this species.

Medicinal plants; Etnobotany; Pantanal


El Laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Roem Humb. Ex. Schult.) TD Penn. es un árbol fructífero, adaptadas a las condiciones del Pantanal, semi-áridas del Noreste de los valles de los ríos y San Francisco, su importancia ecológica, alimentos y medicinas. S. obtusifolium es sensible a la desaparición de la destrucción del hábitat y el uso extractivo en la medicina popular. La corteza se utiliza para las heridas, el dolor, úlcera duodenal, gastritis, acidez estomacal, inflamación crónica, problemas genitales, inflamación, cáncer de ovario, colon, problemas renales, enfermedades cardíacas, diabetes, fiebre y como expectorante. Esta revisión se refiere a temas etnobotánica, química ecológica y la conservación de esta especie.

Plantas medicinales; Etnobotánica; Pantanal; Introdução


ARTIGOS

Contribuição ao conhecimento e conservação da laranjinha

Contribution to knowledge and conservation of laranjinha

Contribution à la connaissance et la conservation des laranjinha

Contribución al conocimiento y conservación de laranjinha

Renan da Cruz PaulinoI; Gabrielly Paula de Sousa Azevedo HenriquesII; Maria de Fátima Barbosa CoelhoIII; Sandra Sely Silveira MaiaIV; Rodrigo Aleixo Brito de AzevedoV

IBolsista de mestrado de Fitotecnia da Capes, Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Vegetais, BR 110, Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN, 59625-900, E-mail: renanesam@hotmail.com

IIBolsista de graduação da Petrobrás. Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Vegetais, BR 110, Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN, 59625-900

IIIProfessora, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Av. da Abolição, 7, Redenção, Ceará , Brasil, 62790-000, E-mail: coelhomfstrela@gmail.com, Autora para correspondência

IVBolsista CNPq/FAPERN Federal Rural do Semi-Árido, Departamento de Ciências Vegetais, BR 110, Km 47, Bairro Presidente Costa e Silva, Mossoró, RN, 59625-900

VProfessor, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Av. da Abolição, 7. Redenção, Ceará , Brasil, 62790-000

RESUMO

A laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Humb. Ex Roem. Schult.) T.D. Penn. é uma arvore frutífera, adaptada as condições do Pantanal, Semi Árido nordestino e vales do rio São Francisco, de importância ecológica, alimentícia e medicinal. S. obtusifolium é sensível ao desaparecimento por destruição de seu habitat e uso extrativista na medicina popular. A casca é usada para feridas, dores, ulcera duodenal, gastrite, azia, inflamação crônica, problemas genitais, inflamação ovariana, cólica, problema renal, cardíaco, diabetes, febre e como expectorante. Nessa revisão são abordados aspectos etnobotanicos, ecológicos, químicos e de conservação desta espécie.

Palavras-chave: Plantas medicinais. Etnobotânica. Pantanal.

ABSTRACT

The laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Roem Humb. Ex. Schult.) TD Penn. is a fruitful tree, adapted to the conditions of the Pantanal, Semi-Arid Northeast of the river valleys and San Francisco, ecological importance, food and medicine. S. obtusifolium is sensitive to the disappearance of habitat destruction and extractive use in folk medicine. The bark is used for wounds, pain, duodenal ulcer, gastritis, heartburn, chronic inflammation, genital problems, inflammation, ovarian, colon, kidney problems, heart disease, diabetes, fever and as an expectorant. This review covers topics ethnobotanical, ecological, chemical and conservation of this species.

Key words: Medicinal plants. Etnobotany. Pantanal.

RÉSUMÉ

Le Laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Roem Humb. Ex. Schult.) TD Penn. est un arbre fécond, adaptées aux conditions du Pantanal, semi-arides du nord de la rivière et les vallées de San Francisco, l'importance écologique, l'alimentation et la médecine. S. obtusifolium est sensible à la disparition de la destruction des habitats et l'utilisation extractive dans la médecine populaire. L'écorce est utilisée pour des blessures, des douleurs, ulcère duodénal, gastrite, brûlures d'estomac, inflammation chronique, problèmes génitales, de l'inflammation, de l'ovaire, du colon, des problèmes rénaux, des maladies cardiaques, le diabète, la fièvre et comme expectorant. Cette revue aborde des sujets ethnobotanique, écologique, chimique et de la conservation de cette espèce.

Mots-clés: Plantes médicinales. L'ethnobotanique. Pantanal.

RESUMEN

El Laranjinha Sideroxylon obtusifolium (Roem Humb. Ex. Schult.) TD Penn. es un árbol fructífero, adaptadas a las condiciones del Pantanal, semi-áridas del Noreste de los valles de los ríos y San Francisco, su importancia ecológica, alimentos y medicinas. S. obtusifolium es sensible a la desaparición de la destrucción del hábitat y el uso extractivo en la medicina popular. La corteza se utiliza para las heridas, el dolor, úlcera duodenal, gastritis, acidez estomacal, inflamación crónica, problemas genitales, inflamación, cáncer de ovario, colon, problemas renales, enfermedades cardíacas, diabetes, fiebre y como expectorante. Esta revisión se refiere a temas etnobotánica, química ecológica y la conservación de esta especie.

Palabras clave: Plantas medicinales. Etnobotánica. Pantanal.Introdução.

Introdução

A quixabeira Sideroxylon obtusifolium (Humb. Ex Roem. Schult.) T.D. Penn. é uma espécie da família Sapotaceae utilizada não só para curar enfermidades, mas também como forrageira, frutífera e possui boa madeira para construção, tecnologia e artesanato (ALBUQUERQUE; ANDRADE, 2002; FERRAZ et al., 2007). Apesar de todas essas características é pouco conhecida do ponto de vista científico.

Esta espécie tem se revelado como muito importante em algumas comunidades do nordeste brasileiro, apresentando diversas utilidades e propriedades medicinais (ALBUQUERQUE; ANDRADE, 2002; SILVA; ALBUQUERQUE, 2005; ALBUQUERQUE et al., 2007). Muitas propriedades rurais no ensolarado sertão nordestino possuem o nome de "Quixabeira" ou "Quixaba" (denominação de S. obtusifolium no nordeste brasileiro) demonstrando também seu valor cultural e a grande estima do sertanejo por esta planta (ANDRADE-LIMA, 1989).

S. obtusifolium é uma das espécies vegetais que têm se tornando escassa no semi-árido nordestino (ALVES et al., 2008). A predação por caprinos tanto na fase adulta como na fase de plântula, torna-a uma planta vulnerável em áreas de caprinocultura extensiva (LEAL et al., 2007a). O seu uso através da retirada de cascas, alta versatilidade das propriedades medicinais e uso pela indústria têm tornado a espécie sensível ao desaparecimento e por isso é prioritária para a conservação (MELO et al., 2009).

No pantanal matogrossense a situação não é menos preocupante, pois em estudo realizado em áreas remanescentes com mata decídua próximas à cidade de Corumbá, a laranjinha ocorreu em apenas algumas áreas, onde antes foi observada com alta densidade, algumas já não existem mais porque a área foi loteada para assentamento agrário (SALIS et al., 2004)

A laranjinha pertence à família Sapotaceae e está incluída na ordem Ericales. A família possui distribuição pantropical, incluindo cerca de 50 gêneros e 1000 espécies, no Brasil ocorrem 14 gêneros e cerca de 200 espécies. Compreende diversas frutíferas como o sapoti (Manilkara spp.) e plantas de madeira de boa qualidade como a maçaranduba (Manilkara spp.) (SOUZA; LORENZI, 2008).

O objetivo deste trabalho foi realizar revisão bibliográfica compreendendo o período de 1994 a 2010, adotando como critério a pesquisa documental a partir de teses, dissertações, monografias, livros, artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, que permitissem melhor entendimento dos aspectos etnobotânicos, ecológicos e químicos de Sideroxylon obtusifolium (Humb. Ex Roem. Schult.) T.D. Pen. As buscas foram realizadas em bases de dados científicas como o Scielo, Scopus, Scirus utilizando-se palavras-chaves.

A espécie

S. obtusifolium é uma espécie da América tropical e subtropical com registros no México, Belize, Costa Rica, Venezuela, Bolívia, Argentina Brasil, Paraguai e Uruguai (BURKART, 1979; MISSOURI BOTANICAL GARDEN, 2003a, b; THE NEW YORK BOTANICAL GARDEN, 2003). No Brasil ocorre na caatinga, costa litorânea do Ceará ao Rio Grande do Sul, vale do São Francisco e na mata chaquenha do Pantanal Matogrossense (LORENZI, 2002). A árvore é decídua ou semi-decídua, heliófita e seletiva higrófita. Possui como sinonímias Bumelia obtusifolia Roem. & Schult. e variedades, B. sartorum Mart., B. sartorum var. latifolia Miq., B, rotundifolia Swartz senso Kunth, B. rhamnoides Casar., B. excelsa DC., B. fragans Ridley, B. buxifolia Roem. & Schult., B. sartarum Fr. All., B. obtusifolia Roem. & Schult. subsp. buxifolia (Roem. & Schult.) Cronq., B. dunatii DC., B. cruegerii Griseb., B. nicaraguensis Loes., B. conglobata Standl., Lyciodes buxifolia (Roem. & Schult) Kuntze, L. dunantii (DC) Kuntze, L. obtusifolium Roem. & Schult., L. sartorum (Mart.) Kuntze (LORENZI, 2002).

No Brasil verificam-se os seguintes nomes vulgares: quixaba, quixabeira, rompe-gibão, no nordeste brasileiro (AGRA et al., 2008; ALBUQUEQUE et al., 2007), no Rio Grande do Sul é conhecida como coronilha (OLIVEIRA, 2007) e sombra-de-touro (LONGHI, 2000), coca na Bahia (LORENZI, 2002), sapotiquiaba no Rio de Janeiro (FONSECA-KRUEL; PEIXOTO, 2004), no Pantanal é conhecida por laranjinha, laranjinha-brava, laranjinha--preta, leiteiro-preto e guajuviraí (POTT; POTT, 1994), maçaranduba-da-praia, miri, sacutiaba, sapotiaba, são nomes reportados para outros locais no Brasil (LORENZI, 2002). É chamada de molle no noroeste do chaco argentino (SCARPA, 2004), em outras regiões da argentina é conhecida por 'guaraniná' e 'ibirá-niná' (DELFINO et al., 2005).

S. obtusifolium é uma árvore espinhenta (Figura 1) alcançando desde 2 m até 18 m de altura, dotada de copa ovalada e densa (DELFINO et al., 2005; LORENZI, 2002). Tronco curto e cilíndrico, com casca rugosa e superficialmente fissurada, de 30-60 cm de diâmetro (LORENZI, 2002).


Folhas subcoriáceas, elípticas a elíptico-lanceoladas, base cuneada e ápice obtuso ou emarginado, opostas cartáceas, glabras e brilhantes na face superior de 1,5-6,5 cm de comprimento por 0,5-3,5 cm de largura, sobre pecíolo de 3-9 mm de comprimento (DELFINO et al., 2005; LORENZI, 2002).

Flores hermafroditas, branco-amareladas, pediceladas, dispostas em umbelas axilares, muito perfumadas. Pedúnculo comprimido lateralmente, 0,2-0,4 cm comprimento. Cálice pubescente e estrigoso, cinco sépalas livres com bordos ondulados, ovais, persistentes, imbricadas, 0,1-0,2 cm de comprimento. Corola gamopétala, 5 lobulada 0,1-0,3 cm de comprimento. Estilete grosso de cor marrom escuro e 0,1cm larg. Estames 5, 0,1 cm comp. Anteras ditecas, oblongas com filamentos curtos. Fruto drupa negra globosa ou subglobosa de 0,5-0,7 cm de diâmetro, com apículo de 0,3-0,5 cm comp. (DELFINO, 2005).

Polinização e dispersão

S. obtusifolium é uma espécie hermafrodita protógina (Figura 2) com abertura diurna (GOMES et al., 2010; LEITE; MACHADO, 2010; MACHADO et al., 2006).


Um estudo na Argentina observou que os insetos visitaram as flores na fase de abertura completa. O período de maior visita foi entre 7 e 10h e os visitantes mais frequentes foram Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) e a Morfoespecie 1 e 2 de Syrphidae (Diptera). As formigas (Hymenoptera: Formicidae) visitaram as flores ocasionalmente (FRANCISCHINI, 2010). Em Maricá, RJ as flores foram visitadas por abelhas, borboletas, besouros, moscas e Thysanoptera, sendo polinizadas pelas abelhas Xylocopa ordinaria e Apis mellifera, pela vespa Brachygastra lecheguana e pela borboleta Isanthrene incendiaria (GOMES et al., 2010). Na Bahia a abelha nativa munduri (Melípona asilvai Moure) utiliza bastante os troncos de quixabeira para construir seus ninhos (SOUZA et al., 2008).

A dispersão é zoocórica (diásporos adaptados a dispersão por animais, como aves e mamíferos), a liberação dos grãos de pólen ocorre na forma de nuvem por um mecanismo explosivo proveniente do acionamento do dispositivo lacínio-estame (GOMES et al., 2008; FOMES et al., 2010; NOGUCHI et al., 2009). Segundo Andrade-Lima (1989) veados e diversas aves, entre as quais os Columbidae "asa-branca" e "arribação", buscam quando maduros os seus frutos. Lorenzi (2002) confirma a ampla distribuição pela avifauna. Na Argentina frutos da espécie S. obtusifolium fazem parte da dieta alimentar dos primatas da espécie Aotus azarai azarai (ROTUNDO et al., 2005). Espécies de formigas, Dorymyrmex thoracicus (Gallardo), Crematogaster spp., Pheidole sp., Dinoponera quadríceps podem também estar relacionados com a dispersão de S. obtusifolium (LEAL et al., 2007).

Em um estudo na Restinga de Maricá, RJ, S. obtusifolium apresentou tempo de floração de aproximadamente 60 dias, coincidindo com a transição do período menos úmido para o chuvoso. Os primórdios florais foram emitidos cerca de um mês antes do início da floração, e apresentaram desenvolvimento rápido e sincrônico. A frutificação ocorreu durante a estação com maior pluviosidade e temperaturas mais elevadas levando cerca de 80 dias para alcançar a maturidade com um alto índice de aborto dos frutos (±70%) (GOMES et al., 2008).

Nos "Cariris Velhos" na Paraíba a quixabeira encontrou-se florada de julho a novembro, ou seja, na época seca (LEITE; MACHADO, 2010). Essa característica é importante por ser uma fonte de néctar e pólen pras abelhas na época seca, além dos frutos para os animais.

Etnobotânica

No nordeste brasileiro S. obtusifolium é utilizada popularmente para sangramentos, dores em geral, úlcera duodenal, gastrite, queimação do coração, inflamações crônicas, injurias genitais, inflamação ovariana, cólicas, problemas renais e cardíacos, diabetes e como cicatrizante (AGRA et al., 2007b; ALBUQUERQUE et al., 2007).

No cariri paraibano é usada contra diabetes e inflamações, a decocção ou maceração da casca do caule em um litro de água é usada como chá ou tomada "como água" até os sintomas desaparecerem (AGRA et al., 2007a). O termo "água de quixabeira" é utilizado para designar o resultado da ação de deixar de molho a casca da planta dentro de um recipiente com água, de forma que aquela água em que a casca da quixabeira ficou de molho é chamada "água da quixabeira" (PAULINO, 2009).

No seridó do Rio Grande do Norte também é usada contra inflamações (ROQUE et al., 2010), já no alto oeste potiguar além de combater inflamações e diabetes é usada também sozinha ou junto com outras cascas de árvores contra gripe, pancada, feridas, caroço no útero, anticancerígeno, inflamações ovarianas e inflamações em geral (PAULINO, 2009). Ainda nessa região são reconhecidas "etnovariedades" de S. obtusifolium, como, quixabeira-branca, quixabeira viúva, que dependendo do tipo pode ou não apresentar propriedades medicinais.

Na região do Xingó, em Alagoas, a entrecasca é usada para curar gastrites, pancadas, inflamação crônica e ferida genital (ALMEIDA et al., 2006). No Agreste Pernambucano a tintura ou decocto da casca do caule é usado externamente contra inflamações, pancadas e cicatrizante (ALBUQUERQUE; ANDRADE, 2002). Em Sergipe a de cocção da casca da quixabeira também foi citado para tratamento de micoses ("frieiras" e "sapinho"), entretanto testes laboratoriais não encontraram resultados significativos (CRUZ et al., 2007).

Os criollos na argentina utilizam S. obtusifolium como antitussígeno. O chá é feito por decocção de 10 cm da casca em 2 litros de água, e ingerido dois dias consecutivos (SCARPA, 2004).

Na medicina popular a casca é usada para feridas, dor em geral, ulcera duodenal, gastrite, azia, inflamação crônica, problemas genitais, inflamação ovariana, cólica, problemas renais, problemas cardíacos, diabetes, febres e como expectorante (FILIPOY, 1994; ALBUQUERQUE et al., 2007). A planta inteira é usada contra inflamação ovariana e diabetes (BELTRÃO et al., 2008). S. obtusifolium apresenta atividades antinociceptiva e anti-inflamatória, suportando seu uso popular no tratamento da dor e de doenças inflamatórias (ARAUJO-NETO et al., 2010).

Num estudo etnobotânico realizado no município de Alagoinha, PE, numa área conhecida por e Laje do Carrapicho e adjacências, a comunidade identificou e afirmouutilizar 75 espécies vegetais, sendo 48 (64%) com fins medicinais, onde segundo a prioridade de uso medicinal S. obtusifolium ficou em primeiro lugar (ALBUQUERQUE; ANDRADE, 2002). Em uma pesquisa realizada em Campina Grande, Paraíba, com o objetivo de identificar as plantas medicinais mais utilizadas para enfermidades do trato geniturináriofeminino, 25 raizeiros foram entrevistados e foram citadas 38 espécies sendo que S. obtusifolium foi a mais citada, sendo mencionada por 100% dos entrevistados (AGRA; DANTAS, 2004).

No pantanal a casca tem uso medicinal popular contra pressão alta, inflamação e cicatrização (SALIS et al., 2004; POTT; POTT, 1994).

Além desses usos na medicina a espécie esta presente entre os agricultores de Tanquinho na Bahia, na previsão de safras: quando há uma grande quantidade de frutos da quixabeira, haverá também uma farta safra de feijão (OLIVEIRA, 2006).

Composição química

Os dados anatômicos e fitoquímicos são importantes para controle de qualidade, pois funcionam como caracteres marcadores e diagnósticos em todos os órgãos vegetativos (FERREIRA, 2008). Uma análise histoquímica de S. obtusifolium verificou que possui estômatos actinocíticos, tricomas tectores na lâmina foliar e no pecíolo, hipoderme uniestratificada, com idioblastos contendo drusas, esclerídeo no mesófilo, ductos secretores na medula do pecíolo e do caule (SILVA, 2008).

O perfil fitoquímico de S. obtusifolium não diferiu entre indivíduos jovens e adultos, no caule jovem e nas folhas maduras. Foram observados flavonóides, protoantocianidinas condensadas e leucoantocianidinas, triterpenos, esteróides e açúcares (SILVA, 2008). Análises fitoquímicas de sua casca isolaram triterpenos (taraxerona, taraxerol e iritridiol), ácido triterpênico (ácido bássico) e esteróides (LORENZI; MATOS, 2008).

Estudos comprovaram o efeito antioxidante e captura de radicais livres in vitro do extrato das cascas de S. obtusifolium (DESMARCHELIER, 1999). Estudos com ratos visando validar as propriedades atribuídas pela medicina tradicional concluíram que possui propriedades antiinflamatórias e hipoglicemiantes. Adicionalmente, o extrato etanólico usado alterou a tolerância a glucose, aumentou a absorção da glucose nos músculos esqueléticos e inibiu significativamente a glicogenólise no fígado (LORENZI; MATOS, 2008).

O extrato aquoso e etanólico da quixabeira apresentaram atividades antiedematogênica, antinociceptiva e anti-inflamatória em testes experimentais em ratos, suportando seu uso popular no tratamento de edema, dor e de doenças inflamatórias (BISPO et al., 2000; ARAÚJO-NETO et al., 2010).

O fruto apresentou ótimas características agroindustriais 24,13º Brix; pH 4,35; AT 0,4%; relação SS/AT 63,22 (GARRIDO et al., 2007). Uma análise bromatológica feita por Almeida et al. (2006) de folhas e galhos com até 5 cm de diâmetro revelou que apesar de mudar sua composição entre as estações seca e chuvosa, as médias apresentaram-se conforme os dados a seguir: matéria seca (%) 54,41 ± 4,65; proteína bruta (%) 11,67 ± 0,77; FDN (%) 52,96 ± 5,69; FDA (%) 42,00 ± 3,81.

Apesar de já existirem diversos trabalhos abordando a química de S. obtusifolium, consideramos necessários mais estudos em função da importância medicinal da espécie para comunidades tradicionais.

Propagação

Segundo Lorenzi (2002) S. obtusifolium multiplica-se apenas por sementes, e não há informações sobre a propagação vegetativa. Um Kg de sementes contém aproximadamente 2000 unidades e a taxa de germinação é baixa (LORENZI, 2002). Sua baixa taxa de germinação pode estar relacionada à resistência mecânica do tegumento, pois através de imersão em ácido sulfúrico por 30 minutos obteve-se aproximadamente 70% de germinação (REBOUÇAS, 2009).

Em estudo conduzido por Silva (2010) a melhor temperatura para a germinação de S. obtusifolium é 30°C e a protrusão da radícula ocorre após 144h de embebição. Mudas mais vigorosas são obtidas após 100 dias de semeadura, mantidas a 0% sombreamento e produzidas no substrato solo+areia (1:1+ superfosfato simples).

Segundo Salis et al. (2004), o cultivo é feito por sementes, colocadas para germinar logo que colhidas, em canteiros a pleno sol, contendo substrato arenoso. A emergência ocorre em 30 a 50 dias e a taxa de germinação geralmente é baixa. O desenvolvimento das plantas no campo é moderado.

São necessários estudos sobre a propagação por sementes que envolvam pré-tratamentos para a superação da dormência, sobre propagação vegetativa por estacas, e sobre métodos para a formação de mudas.

Conservação

As sementes são classificadas como ortodoxas e a melhor condição para o armazenamento das sementes com umidade de 8,9% e 10,8% é câmara fria com sementes acondicionadas em embalagem plástica. Entretanto, não são informados o tempo de armazenamento e a viabilidade das sementes a médio e longo prazo.

O impacto do extrativismo sobre S. obtusifolium poderá ser reduzido com a melhor escolha das plantas para a extração das cascas. Segundo Cabral et al. (2010), a coleta de cascas do caule das árvores é bastante danosa, pois parte do sistema condutor do vegetal é removido, fazendo com que haja uma deficiência da condução da seiva bruta, diminuído o aporte de nutrientes e água. Quando esse tipo de extrativismo ocorre deforma leve, a planta consegue recompor o tecido lesado, refazendo o sistema condutor extraído. Porém, se a coleta é drástica, ocorrendo o anelamento do tronco a árvore morre, podendo inclusive vir a tombar, pois a seiva bruta não consegue mais ter acesso às folhas a partir do ponto do tronco que o vegetal foi anelado, comprometendo totalmente o metabolismo. Por esta razão, já que os parâmetros biométricos não influenciam a produção de taninos em Sideroxylon obtusifolium, propõe-se que a coleta de cascas do caule seja realizada em indivíduos de maior porte, ou seja, maior diâmetro à altura do peito, já que estes podem suportar melhor a pressão extrativista. Além disso, como a espessura das cascas não explica maiores teores de taninos e plantas com maior diâmetro tendem a apresentar cascas mais espessas, estas podem oferecer maior quantidade de biomassa podendo reduzir a extensão do dano extrativista.

Conhecimento e comunidades

As informações aqui disponibilizadas podem auxiliar de diferentes maneiras o desenvolvimento local das comunidades. Se os parâmetros biométricos não influenciam a quantidade de taninos, os extrativistas podem fazer um manejo das áreas de coleta da casca, retirando cascas apenas de plantas mais desenvolvidas, de tronco mais grosso, e assim dispor de forma sustentável desse recurso. Quando forem produzir mudas, já sabem que é preciso aplicar escarificação para ter maior porcentagem de germinação e uniformidade. A produção de mudas é simples e barata, pois o substrato pode ser areia e a pleno sol. A coleta de sementes e comercialização de mudas tem sido uma atividade rentável para populações tradicionais da Amazônia (TAVERNAR; LISBOA, 2010) e poderia então ser implementada no Pantanal. Uma forma de divulgar esses conhecimentos será através da rede de ensino, pois os professores agora dispõem de informação organizada e referenciada, que poderão passar para seus alunos e trazer a discussão sobre o uso, manejo e conservação para a sala de aula. Os usos medicinais já comprovados e aqui informados poderão auxiliar aos programas de saúde da família e programas de farmácias vivas, para incluir de forma segura S. obtusifolium nos cuidados da saúde. Outra forma é utilizar esse conhecimento para compor cartilhas a serem usadas nos programas de extensão rural, facilitando assim a divulgação junto às comunidades. Assim, os conhecimentos aqui disponibilizados poderão contribuir para o desenvolvimento local tanto no Pantanal como no Semi Árido, regiões de ocorrência e tradição de uso de S. obtusifolium.

Conclusão

Sideroxylon obtusifolium é uma espécie muito importante na medicina tradicional no Brasil e apresenta um papel ecológico fundamental por ser uma das poucas espécies frutíferas e de múltiplo uso. São necessários mais estudos químicos, agronômicos e de conservação que visem dar suporte ao seu uso seguro e sustentável.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    27 Jul 2012
  • Data do Fascículo
    Dez 2011

Histórico

  • Revisado
    10 Abr 2011
  • Recebido
    10 Out 2010
  • Aceito
    17 Abr 2011
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