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Artesanato de etnias indígenas: patrimônio cultural de Mato Grosso do Sul

Indigenous groups handicraft: Mato Grosso do Sul cultural heritage

Artisanat des ethnies autochtones: patrimoine culturel du Mato Grosso Sul

Artesania de los grupos indígenas: herencia cultural de Mato Grosso do Sul

A iconografia é uma palavra de origem grega que significa eykon, imagem, e graphia, descrição, escrita - é uma forma de linguagem visual que utiliza imagens para representar aspectos da vida cotidiana de um povo. A iconografia estuda a origem e a formação das imagens. Assim, a preservação de iconografias pode ser feita por meio da mémória visando à continuidade das manifestações culturais de uma determinada comunidade, e é essa a verdadeira responsável e guardiã de seus valores culturais (FERNANDES, 2009FERNANDES, Hélènemarie Dias. A (re)territorialização do patrimônio cultural tombado do Porto Geral de Corumbá-MS no contexto do desenvolvimento Local. 2008. 148 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, 2009.).

A arte se destaca, portanto, como elemento fundamental da iconografia, e o artista passa a ser seu mediador, o qual permeia o processo, “ao construir um canal para a expressão, de uma linguagem própria que conta a história de uma comunidade” (PENTEADO, s/d, p. 19PENTEADO, Iara. Uma abordagem antropológica da Arte. In: ROSA, M. G. Sá et al. (Org.). Artes plásticas em Mato Grosso do Sul. Campo Grande: FCMS, [s.d.].).

Assinala-se que o patrimônio pode ser conceituado como a herança de uma sociedade no conjunto das realizações construídas ao longo de sua história, no que se refere à sua cultura.

O termo patrimônio, no Houaiss, significa bens de família, herança, posses. Em suma, patrimônio, na perspectiva cultural, refere-se aos relatos materiais e imateriais que compõem a memória coletiva de um povo. Todavia signos materiais ou imateriais (objetos, construções, costumes, vestimentas) só podem ser considerados patrimônio se a comunidade ou alguém lhes conferir valor (SANTOS, 2011SANTOS, Maria Christina de Lima Félix. Patrimônio cultural no contexto territorial da Noroeste do Brasil - NOB: perspectivas de desenvolvimento local das comunidades estabelecidas na rota do trem do pantanal, 2011. 122f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2011.).

É nesse contexto que as iconografias das etnias indígenas (5) de Mato Grosso do Sul foram desenvolvidas entre 2002 e 2010, a partir de um projeto da Fundação de Cultura de MS em conjunto com a artista plástica Araci Marques Vendramini. As imagens das estátuas, em tamanho natural, dos indígenas da iconografia de MS se encontram em exposição permanente na sala de entrada, à direita, da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

A trajetória da artista reflete de forma contundente aspectos do desenvolvimento local, no tocante ao capital humano, solidariedade, incentivo ao desenvolvimento local propriamente dito.

Araci Marques Vendramini, em 1982, teve contato com a argila, moldando o barro e deixando-o secar de forma natural. A seguir, começou a desenhar os rostos das filhas, materializando cada expressão facial na própria argila. Em sua oficina, encontram-se peças recém construídas e também de restauro. Em 2000, começou a esculpir estátuas de franciscanos, objetivando angariar fundos para o grupo assistencial no município onde mora -Sete Quedas, MS. Anos mais tarde, começou a produzir peças de indígenas, negros, anjos, boiadeiros e outros objetos do cotidiano desses personagens. Logo depois, teve a ideia de contar a história dos povos (indígenas e negros) por meio de estátuas, sendo a maioria de tamanho natural. “A expressão dos olhos e da face é o foco de suas obras de arte. Tais peças são extremamente detalhadas, grandes e suntuosas que remetem à realidade e à vivência do cotidiano” (GABOARDI, 2011GABOARDI, Josiane; VENDRAMIN, Araci Marques. In: PELEGRINI, Fábio (Org.). Vozes do artesanato. Campo Grande: FCMS, 2011., p. 71).

A argila utilizada na composição das estátuas é proveniente do município de Rio Verde de Mato Grosso (distante 1.400 km da residência da artista), ficando armazenada em uma tulha e depois é colocada em um tanque com água, onde fica por dois meses. “Depois vai para uma maromba, um triturador, espécie de amassadeira, onde passa pela máquina por quatro vezes até ficar plástica. Em seguida, é empacotada e armazenada no depósito, pronta para ser trabalhada” (GABOARDI, 2011GABOARDI, Josiane; VENDRAMIN, Araci Marques. In: PELEGRINI, Fábio (Org.). Vozes do artesanato. Campo Grande: FCMS, 2011., p. 72). Tal técnica exige quarenta dias de modelagem e, depois, mais 25 a 30 dias para secar, antes de ser levada ao forno para iniciar o processo de queima. Ao sair do forno, a peça é lixada e fixada sobre uma base de madeira. A pintura em tinta óleo leva mais três meses para secar e depois são colocados os adornos e acessórios que dão o toque final. Portanto uma peça leva de 120 a 150 dias para ser construída.

A artista trabalha sempre na intenção de preservar os costumes e especificidades das vestimentas, pinturas, cocares, colares, arcos, potes, entre outros objetos, por meio da elaboração das esculturas em tamanho natural das etnias indígenas de MS. Nesse contexto, Tuan (1976)TUAN, Yi-Fu. Geografia humanística. Associação Americana de Geográfos, v. 66, n. 2, junho, 1976. assevera que o exercício de produzir a história de um local implica o reconhecimento de processos de identificação dependentes de sistemas culturais que articulam relações de vizinhança, territorialização e sentimento de pertença. Esse autor também assinala a abordagem humanista, ou seja, com um recorte na psicologia, em que o território, principalmente onde os indígenas vivem seu cotidiano1 1 A artista foi até as aldeias para verificar in loco como era a vida cotidiana na aldeia indígena para depois poder retratar tal realidade nas imagens que passou a produzir. , pode ser visto como uma porção do espaço, em relação ao qual se desenvolvem afetos, por intermédio de experiências individuais e/ou coletivas (TUAN, 1976TUAN, Yi-Fu. Geografia humanística. Associação Americana de Geográfos, v. 66, n. 2, junho, 1976.). Ao contemplar nas estátuas, as vestimentas, pinturas, cocares, colares, arcos, potes, Araci Marques Vendramini tenta proteger o patrimônio cultural e a história étnica desses povos em Mato Grosso do Sul.

Funari e Pelegrini (2006, p. 55)FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio histórico e cultura. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. expõem que:

Há muito por fazer, mas podemos afirmar que a experiência patrimonial no Brasil tem sido assimilada no seu sentido mais completo, em sintonia com a coletividade e a partir de conhecimentos antropológicos, sociológicos, históricos, artísticos e arqueológicos orientados por especialistas. A implantação de cursos de educação patrimonial, a organização de oficinas-escola e serviços em mutirão constituem em ações de importância fundamental no processo de envolvimento da população. Esse esforço, articulado com o estímulo à responsabilidade coletiva, contribuirá para consolidar políticas de inclusão social, reabilitação e sustentabilidade do patrimônio em nosso país.

O patrimônio cultural brasileiro está constituído não apenas pelas obras do passado, mas também por uma cultura viva e variada graças à rica diversidade do país (IPHAN, 1994INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN. Patrimônio cultural. Brasília: Ministério da Cultura, 1994.). Assim, as obras em tela procuram de maneira intrínseca e extrínseca revelar, neste mundo globalizado, parte da diversidade cultural sul-mato-grossense.

A identificação e a análise das estátuas se fazem necessárias neste início de século (XXI), conforme descrito por Lody (1998, p. 47)LODY, R. Patrimônios culturais tradicionalmente não consagrados. In: SEMINÁRIO DE PATRIMÔNIO CULTURAL DE MATO GROSSO DO SUL, 2., Campo Grande, jul. 1998. Anais... Campo Grande: UCDB, 1998., no II Seminário de Patrimônio Cultural de Mato Grosso do Sul2 2 O II Seminário de Patrimônio Cultural de Mato Grosso do Sul: cultura, desenvolvimento e preservação foi realizado pela Universidade Católica Dom Bosco e Secretaria de Estado de Cultura e Esportes, no período de 8 a 10 de julho de 1998, em Campo Grande, MS. , quando aponta que:

Num mundo cada vez mais globalizado, interativo, on line, os valores pessoais, individuais, ganham destaque e persegue-se, ao mesmo tempo, um verdadeiro ideal de singularidade. Pode-se, inicialmente, unir os conceitos de singular, peculiar, próprio, com o de identidade, identidades. Planos de expressão do homem, do seu grupo, da sua coletividade.

Não se pode também deixar de lado que a história, a arquivologia revelam um processo de permanente diálogo multicultural e traçam a cultura local como a construção histórica um produto coletivo da vida humana.

Dessa forma, de acordo com Lima (2007, p. 5)LIMA, Maria Margareth Escolar Ribas. Patrimônio histórico cultural do MS. Campo Grande: FCMS, 2007., atual superintendente da 18ª SR IPHAN:

A relevância cultural de Mato Grosso do Sul não se inicia com a criação do Estado em 1977, mas revela-se desde os primórdios da ocupação de nossas terras que, segundo estudos arqueológicos comprovados por processos científicos de datação, data de aproximadamente 11 mil anos atrás. É a partir daí que nossa herança cultural começa a ser construída fundindo caracteres portugueses, espanhóis e indígenas que geraram nossa cultura, fortemente caracterizada por essa miscigenação e pela infl uência desses povos, o que definiu, ao longo dos tempos, nossa peculiar identidade cultural.

As obras expostas na FCMS constituem um patrimônio cultural podendo ser destacado como a herança de uma sociedade, apresentando um conjunto das realizações construído ao longo de vários anos, sendo um produto individual e, ao mesmo tempo, coletivo. Os bens materiais dependem do conhecimento acumulado pela sociedade, dos meios e instrumentos disponíveis, da criatividade de seus autores3 3 Como é o caso das estátuas criadas por Araci Marques Vendramini ao longo de décadas. . Nesse aporte, valer ressaltar os aspectos identitários dos povos indígenas e seus valores culturais, cuja preservação deve permear todos os olhares da população brasileira.

Na visão de Fernandes (2009, p. 20-21)FERNANDES, Hélènemarie Dias. A (re)territorialização do patrimônio cultural tombado do Porto Geral de Corumbá-MS no contexto do desenvolvimento Local. 2008. 148 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, 2009.:

O patrimônio cultural de um povo lhe confere identidade e orientação, pressupostos básicos para que se reconheça como comunidade, inspirando valores ligados à pátria, à ética e à solidariedade e estimulante para o exercício da cidadania, através de um profundo senso de lugar e de continuidade histórica. [...] Os sentimentos que o patrimônio evoca são transcendentes, ao mesmo tempo em que sua materialidade povoa o cotidiano e referencia fortemente a vida das pessoas. Patrimônio cultural é, portanto, a soma dos bens culturais de um povo.

Tais bens culturais devem ser preservados para a garantia da perpetuação da memória que possibilita a narrativa da história local, regional e nacional.

O desenvolvimento trazido ao Estado de MS por meio da atividade turística, precisa ser visto como desenvolvimento econômico sustentável. Sendo assim, a preservação do patrimônio cultural4 4 A preservação cultural não é somente do patrimônio material, mas também o imaterial de um povo. ocorre se a localidade assumir seu papel determinante na definição de suas metas e efetivar um processo de planejamento integrado e contextualizado5 5 Como foi o caso da artista em questão; houve um planejamento, que foi desenvolvido de acordo com o previsto. (SANTOS, 2011, p. 26SANTOS, Maria Christina de Lima Félix. Patrimônio cultural no contexto territorial da Noroeste do Brasil - NOB: perspectivas de desenvolvimento local das comunidades estabelecidas na rota do trem do pantanal, 2011. 122f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2011.).

As fotos aqui apresentadas são de autoria de Daniel Reino, fotógrafo da FCMS, datadas de dezembro de 2012, com as seguintes discriminações étnicas: Nãndeva-guarani; Quató; Kaiowá; Terena e Kadiwéu6 6 Os dados sobre as cinco etnias foram retirados de FCMS (2010). .

Etnia Nãndeva-Guarani

Povo que conhece o valor do cooperativismo rudimentar e heterogêneo, dentro de uma boa concepção de beneficiamento geral. Na agricultura, esses indígenas conheciam a influência lunar para a semeadura, a colheita, o corte e o labor da madeira. Habitavam desde os confins da Colômbia e da Venezuela, toda a América até a parte central da Argentina e do Oceano Atlântico ao pé da Cordilheira Andina, chegando ao Brasil.

Foto 1
Simbolicamente a mãe está amamentando o filho, usando adornos diversifi cados.
Foto 2
Usa adornos que enfeitam o personagem, são utilizados em seu cotidiano na aldeia.

Etnia Guató

Viviam em canoas e habitavam à beira das lagoas, rios e ilhas no Nordeste da Bacia Platina. Cultivavam o milho, abóbora, batadoce, banana e algodão, também caçavam e pescavam. As mulheres eram exímias tecelãs, fabricando tecidos de algodão.

Os Guató, considerados o povo do Pantanal por excelência, ocupavam praticamente toda a região sudoeste de Mato Grosso, abarcando terras que hoje pertencem àquele estado, ao estado de Mato Grosso do Sul e à Bolívia (SILVA, 2008SILVA, Givani José. Guató. Povos indígenas no Brasil, nov. 2008. Disponível em: <http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guato>. Acesso em: 3 mar. 2013.
http://pib.socioambiental.org/pt/povo/gu...
).

Foto 3
Mulher com colares cuidando do filho e fazendo artesanato.
Foto 4
Indígena segurando peixes, os quais fazem parte de sua alimentação tradicional.

Etnia Kaiowá

Os Kaiwá são os que mais conservam seus costumes tribais, ataduras nos punhos e tornozelos, pintam o rosto com urucum e usam um cinto – o kuákuahá – exclusivo para rituais nos quais se utilizam flores e penas de tucanos.

Foto 5
Criança no colo da mãe que usa vários braceletes e colar, manuseando espigas de milho, base de sua alimentação.
Foto 6
Personagem sentado usando cocar, braceletes, colares e uma lança, disposta no sentido vertical com enfeites na ponta.

Etnia Terena

Pertencente ao grupo dos Guará, que, a partir do século XVIII no antigo estado de Mato Grosso, destacam-se como terena. São excelentes agricultores e ceramistas. Cultivavam milho, mandioca, fumo, batata-doce, algodão e abóbora. O Naati era composto pelo cacique e seus familiares, uma espécie de nobreza.

Foto 7
Personagem empunhando uma lança, usando adereços, tais como: colares, pulseiras e braceletes no alto dos braços.
Foto 8
Mulher sentada com o filho no colo, apresentando vários adornos na cabeça, em volta do pescoço, nos braços e no pé esquerdo.

Etnia Kadiwéu

Os Kadiwéu, antigos Guaicurus, foram os primeiros a usar os cavalos. Na guerra do Paraguai, foram chamados de cobra-coral, pela cor de suas pinturas corporais (branca, preta e vermelha). Carregam o emblema do clã nas pinturas corporais. As mulheres foram as primeiras a empunhar o maracá.

Foto 9
Indígena com o corpo desenhado, segurando lança na mão direita e um cocar enfeitado, sentado sobre uma onça pintada. Ao lado, observa-se um vaso utilizado na culinária da aldeia.
Foto 10
Mulher indígena com chocalho na mão e enfeites coloridos (na cabeça, nas orelhas, envolta do pescoço). A criança em seu colo também tem adornos. Percebe-se que mãe e filho estão com o corpo todo pintado.
  • 1
    A artista foi até as aldeias para verificar in loco como era a vida cotidiana na aldeia indígena para depois poder retratar tal realidade nas imagens que passou a produzir.
  • 2
    O II Seminário de Patrimônio Cultural de Mato Grosso do Sul: cultura, desenvolvimento e preservação foi realizado pela Universidade Católica Dom Bosco e Secretaria de Estado de Cultura e Esportes, no período de 8 a 10 de julho de 1998, em Campo Grande, MS.
  • 3
    Como é o caso das estátuas criadas por Araci Marques Vendramini ao longo de décadas.
  • 4
    A preservação cultural não é somente do patrimônio material, mas também o imaterial de um povo.
  • 5
    Como foi o caso da artista em questão; houve um planejamento, que foi desenvolvido de acordo com o previsto.
  • 6
    Os dados sobre as cinco etnias foram retirados de FCMS (2010)FUNDAÇÃO DE CULTURA DE MATO GROSSO DO SUL - FCMS. Projeto: etnias de MS. Campo Grande, MS, 2010. (Folder)..

Referências

  • FERNANDES, Hélènemarie Dias. A (re)territorialização do patrimônio cultural tombado do Porto Geral de Corumbá-MS no contexto do desenvolvimento Local 2008. 148 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, 2009.
  • FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra C. A. Patrimônio histórico e cultura Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.
  • FUNDAÇÃO DE CULTURA DE MATO GROSSO DO SUL - FCMS. Projeto: etnias de MS. Campo Grande, MS, 2010. (Folder).
  • GABOARDI, Josiane; VENDRAMIN, Araci Marques. In: PELEGRINI, Fábio (Org.). Vozes do artesanato Campo Grande: FCMS, 2011.
  • LIMA, Maria Margareth Escolar Ribas. Patrimônio histórico cultural do MS Campo Grande: FCMS, 2007.
  • LODY, R. Patrimônios culturais tradicionalmente não consagrados. In: SEMINÁRIO DE PATRIMÔNIO CULTURAL DE MATO GROSSO DO SUL, 2., Campo Grande, jul. 1998. Anais... Campo Grande: UCDB, 1998.
  • INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - IPHAN. Patrimônio cultural Brasília: Ministério da Cultura, 1994.
  • PENTEADO, Iara. Uma abordagem antropológica da Arte. In: ROSA, M. G. Sá et al. (Org.). Artes plásticas em Mato Grosso do Sul Campo Grande: FCMS, [s.d.].
  • SANTOS, Maria Christina de Lima Félix. Patrimônio cultural no contexto territorial da Noroeste do Brasil - NOB: perspectivas de desenvolvimento local das comunidades estabelecidas na rota do trem do pantanal, 2011. 122f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Local) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, 2011.
  • SILVA, Givani José. Guató. Povos indígenas no Brasil, nov. 2008. Disponível em: <http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guato>. Acesso em: 3 mar. 2013.
    » http://pib.socioambiental.org/pt/povo/guato
  • TUAN, Yi-Fu. Geografia humanística. Associação Americana de Geográfos, v. 66, n. 2, junho, 1976.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Dec 2015

Histórico

  • Recebido
    15 Abr 2015
  • Revisado
    24 Jul 2015
  • Aceito
    29 Jul 2015
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