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Conhecimentos e atitudes sobre aleitamento materno em primíparas da cidade do Recife, Pernambuco

Knowledge and attitudes on breastfeeding among mothers of first-born babies in Recife, Pernambuco

Resumos

OBJETIVOS: verificar os conhecimentos das mães sobre amamentação, sua opinião em relação ao uso da mamadeira e chupeta e a participação dos profissionais de saúde na orientação pré e pós-natal sobre aleitamento materno. MÉTODOS: estudo descritivo de tipo transversal, envolvendo 143 primíparas de 19 maternidades da cidade do Recife, Pernambuco, no período de março de 1997 a outubro de 1998. As mães responderam a um questionário padronizado, contendo informações relativas à amamentação. RESULTADOS: verificou-se uma elevada prevalência de mães jovens (43% abaixo dos 19 anos). Apenas 4,2 % não tinham escolarização e 32,2% possuíam segundo grau completo ou nível superior. De uma forma geral, 61,6% das mães tinham pelo menos quatro a sete visitas pré-natais e 51,8% relataram terem recebido orientação sobre aleitamento durante esse período. Entretanto, com relação às chupetas e mamadeiras, os achados revelaram que respectivamente 80% e 60% das mães tinham intenção de comprar e usar esses dois utensílios. Além disso, quase 10% introduziram chupetas e mamadeiras ainda na maternidade. CONCLUSÕES: este estudo mostra a necessidade de um trabalho multidisciplinar com a finalidade de motivar as mães para promover o aleitamento materno. Isso requer um esforço dos profissionais de saúde no sentido de concientizar as mães que o leite humano é o mais importante alimento para a criança.

Amamentação; Cuidado do lactente; Alimentação artificial


OBJECTIVES: to verify maternal knowledge on breastfeeding as well as mother's opinion on pacifiers and bottles use as well as the involvement in pre-natal and postnatal breastfeeding orientations by healthcare professionals. METHODS:a cross-sectional study was designed involving 143 mothers of first-born babies in 19 maternity hospitals in Recife, Pernambuco, from March 1997 to October 1998. The mothers filled a standardized questionnaire on breastfeeding. RESULTS: the study presented a high prevalence of young mothers (43% under 19 years old). Only 4,2% of the respondents were illiterate and 32,2% had completed high school or college. In general, 61,6% of the mothers had made at least four to seven prenatal visits and 51,8% had received information on breastfeeding at the time. Concerning pacifiers and bottles the findings showed that respectively 80% and 60% of the mothers intended to buy and to use them. Besides almost 10% of the mothers introduced pacifiers and bottles to their babies even in the hospital. CONCLUSIONS: this study shows the necessity of a interdisciplinary work to motivate mothers to promote breastfeeding. This requires an effort by health care professionals to suggest mothers that the human milk is the most important infant's food.

Breastfeeding; Infant care; Bottle feeding


ARTIGOS ORIGINAIS ORIGINAL ARTICLES

Conhecimentos e atitudes sobre aleitamento materno em primíparas da cidade do Recife, Pernambuco

Knowledge and attitudes on breastfeeding among mothers of first-born babies in Recife, Pernambuco

Ana Maria de Carvalho Albuquerque MeloI; Poliana Coelho CabralII; Elina AlbinoIII; Lúcia Maria Duque MouraIV; Ana Elizabete Burle de MenezesII; Luciana Gonçalves WanderleyV

ILaboratório de Nutrição Clínica. Departamento de Nutrição. Centro de Ciências da Saúde. Universidade Federal de Pernambuco. Av. Prof. Moraes Rego, 123. Cidade Universitária. Recife, Pernambuco, Brasil. CEP 50.670-901

IIHospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco

IIILaboratório Central de Saúde Pública da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco

IVHospital da Restauração, Recife, Pernambuco

VDepartamento de Nutrição. Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Pernambuco

RESUMO

OBJETIVOS: verificar os conhecimentos das mães sobre amamentação, sua opinião em relação ao uso da mamadeira e chupeta e a participação dos profissionais de saúde na orientação pré e pós-natal sobre aleitamento materno.

MÉTODOS: estudo descritivo de tipo transversal, envolvendo 143 primíparas de 19 maternidades da cidade do Recife, Pernambuco, no período de março de 1997 a outubro de 1998. As mães responderam a um questionário padronizado, contendo informações relativas à amamentação.

RESULTADOS: verificou-se uma elevada prevalência de mães jovens (43% abaixo dos 19 anos). Apenas 4,2 % não tinham escolarização e 32,2% possuíam segundo grau completo ou nível superior. De uma forma geral, 61,6% das mães tinham pelo menos quatro a sete visitas pré-natais e 51,8% relataram terem recebido orientação sobre aleitamento durante esse período. Entretanto, com relação às chupetas e mamadeiras, os achados revelaram que respectivamente 80% e 60% das mães tinham intenção de comprar e usar esses dois utensílios. Além disso, quase 10% introduziram chupetas e mamadeiras ainda na maternidade.

CONCLUSÕES: este estudo mostra a necessidade de um trabalho multidisciplinar com a finalidade de motivar as mães para promover o aleitamento materno. Isso requer um esforço dos profissionais de saúde no sentido de concientizar as mães que o leite humano é o mais importante alimento para a criança.

Palavras-chave: Amamentação, Cuidado do lactente, Alimentação artificial

ABSTRACT

OBJECTIVES: to verify maternal knowledge on breastfeeding as well as mother's opinion on pacifiers and bottles use as well as the involvement in pre-natal and postnatal breastfeeding orientations by healthcare professionals.

METHODS:a cross-sectional study was designed involving 143 mothers of first-born babies in 19 maternity hospitals in Recife, Pernambuco, from March 1997 to October 1998. The mothers filled a standardized questionnaire on breastfeeding.

RESULTS: the study presented a high prevalence of young mothers (43% under 19 years old). Only 4,2% of the respondents were illiterate and 32,2% had completed high school or college. In general, 61,6% of the mothers had made at least four to seven prenatal visits and 51,8% had received information on breastfeeding at the time. Concerning pacifiers and bottles the findings showed that respectively 80% and 60% of the mothers intended to buy and to use them. Besides almost 10% of the mothers introduced pacifiers and bottles to their babies even in the hospital.

CONCLUSIONS: this study shows the necessity of a interdisciplinary work to motivate mothers to promote breastfeeding. This requires an effort by health care professionals to suggest mothers that the human milk is the most important infant's food.

Key words: Breastfeeding, Infant care, Bottle feeding

Introdução

O consumo de fórmulas infantis e o uso de mamadeiras e chupetas pelo lactente, fatos que acarretam sérios danos a sua saúde, ainda são freqüentes no Brasil.1

No nosso país, a prática da amamentação está muito aquém da preconizada pela World Health Organization (WHO),2 que recomenda o aleitamento exclusivo até os quatro a seis primeiros meses, devendo ser prolongado até o segundo ano de vida do lactente. Em Pernambuco, os resultados da II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição3 revelaram que a taxa de amamentação no total da amostra, no interior urbano e rural, foi de 106, 88 e 109 dias respectivamente, enquanto na região metropolitana do Recife (RMR) foi de 124 dias. Em relação ao aleitamento exclusivo na RMR, 36,4% das crianças mamaram no primeiro mês decrescendo para 8,4% no quarto mês e 3,6% no sexto mês. No interior urbano e rural, os percentuais foram bastante inferiores: 15,1% e 9,6% respectivamente no primeiro mês de vida, reduzindo-se para 1,0% e 0,4% a partir do quarto mês.

É sabido que nos países do Terceiro Mundo, onde são maiores as desigualdades sociais e desfavoráveis as condições ambientais, a criança de zero a um ano alimentada com fórmulas infantis apresenta risco 14 vezes maior de morrer por diarréia, quando comparada aquela aleitada ao seio.4

Alguns estudos têm destacado que o conhecimento das mães sobre amamentação é um dos fatores que contribuem para a adoção dessa prática.5,6 Jenners,7 em estudo com primíparas, constatou que a taxa de amamentação exclusiva nos três primeiros meses de vida do bebê, foi significativamente maior entre aquelas que receberam orientação sobre aleitamento materno.

Outro aspecto importante é que o reduzido conhecimento da mãe sobre amamentação implica também em maiores oportunidades para o uso de mamadeiras e chupetas. Esses objetos, quando inadequadamente higienizados, tornam-se veículos de agentes causadores de enteropatias, tais como bactérias, cistos e ovos de parasitos que provocam problemas de má-absorção, anemia e diarréia, levando à desnutrição e muitas vezes, à morte.8,9

Partindo do pressuposto de que o conhecimento sobre amamentação interfere categoricamente na prevalência e duração dessa prática, os objetivos principais desse estudo foram: 1) verificar os conhecimentos das primíparas participantes do estudo sobre amamentação; 2) conhecer a intenção das primíparas em usar mamadeira e chupeta no período de aleitamento exclusivo e 3) verificar a participação dos profissionais de saúde na orientação pré e pós- natal sobre amamentação.

Métodos

Desenho do estudo e amostragem

É um estudo descritivo do tipo transversal realizado com 143 primíparas, atendidas de março de 1997 a outubro de 1998, em 19 das 22 maternidades das redes pública e privada da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil, correspondendo a uma cobertura de 90,5% dos hospitais com este tipo de atendimento.

Considerando o estudo de Victora et al.,1 realizado na cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul, no qual 70% das crianças recém-nascidas fizeram uso de chupeta nos primeiras sete dias de vida, a amostra foi estimada adotando-se um erro de 8% e um nível de significância de 5% o que resultou numa amostra mínima de 126 primíparas.

A amostra foi selecionada através de amostragem aleatória sistemática, onde de posse da relação das enfermarias, por pavimento e ala de cada maternidade, procedia-se a escolha da primeira mulher alternando-se sempre uma a partir dela e realizando a entrevista, no caso da mulher ser primípara. Adotando tal critério, ficou determinado como amostra para o estudo, o valor mínimo de 50% ou mais do número de leitos de cada maternidade (Tabela 1).

É importante salientar que cada primípara selecionada recebia explicações sobre o estudo e só era entrevistada se concordasse em participar. Não houve casos de rejeição em participar da pesquisa.

Coleta e processamento dos dados

O questionário aplicado constou de 34 itens, que abordaram as características pessoais, a história reprodutiva, os conceitos maternos sobre o aleitamento e a atitude da mãe em relação ao uso de mamadeira e chupeta. Todos os questionários foram aplicados pelos autores, no dia seguinte ao parto.

No processamento e análise dos dados, foi utilizado o software Epi-info versão 6.04.10

Resultados

As características da amostra encontram-se descritas na Tabela 2. Observa-se que 43,4% das mães tinham menos de 19 anos, sendo classificadas como adolescentes. Por outro lado, apenas 4,2% das mulheres não sabiam ler nem escrever e 39,2% tinham nível de instrução igual ou superior ao segundo grau completo.

Quanto à atenção ao pré-natal (Tabela 3), 96,5% das primíparas tiveram acesso a esse serviço, com um número médio de consultas em torno de 6,4 ± 2,1. Cerca de 46,4% dessas mulheres iniciaram o pré-natal até o terceiro mês de gestação. No entanto, apesar da elevada freqüência a esse serviço, quase 60% do total de mães (n = 58), relataram não ter recebido nenhum tipo de informação sobre aleitamento materno, e das que receberam (n = 85) cerca de 30,6% a obtiveram já na maternidade (Tabela 4).

Quanto às orientações sobre aleitamento dada pelos profissionais dos serviços 52,9% referiram que a obtiveram através do médico, 21,2% com enfermeiras e 10,6% com nutricionistas (Tabela 4).

No que se refere à intenção das mulheres em adquirir e utilizar mamadeiras e chupetas, verifica-se percentuais superiores a 80% para aquisição desses dois utensílios e 60% para o seu uso (Tabela 5).

Discussão

O interesse pelo aleitamento materno ressurgiu na década de 70, a partir de estudos que mostravam aumento da morbimortalidade infantil, em conseqüência ao uso indiscriminado de fórmulas na alimentação nos primeiros meses de vida.11

No entanto, apesar do estímulo a essa prática, segundo dados da II Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição, realizada pelo Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição (INAN),12 em 1989, cerca de 43% das mães abandonavam a amamentação antes do terceiro mês de vida do bebê e apenas 6% realizavam aleitamento exclusivo até o segundo mês.

Estudos realizados no Brasil sugerem que esse impacto negativo na duração do aleitamento é acarretado pela falta de informação das mães e da sociedade em geral, inclusive dos profissionais de saúde.5-7,11 Sendo assim, é interessante constatar que apesar de muito jovens (43% adolescentes, faixa etária adequada para assimilação e modificação de condutas) quase 40% das mulheres estudo tinham nível de instrução igual ou superior ao segundo grau completo, o que reconhecidamente é um fator que contribui para o aprendizado e a motivação para a prática da amamentação.6,9,13

Estudo realizado em Porto Alegre,5 revelou que mães com um melhor conhecimento sobre aleitamento materno, tinham maior escolaridade e realizaram, no mínimo, cinco consultas pré-natais. Estes resultados são semelhantes aos do presente estudo, no qual além de uma maior escolaridade, as mães tiveram em média cinco consultas pré natais.

Como conseqüência a escolaridade materna representa um dos fatores que mais exercem influência na saúde da criança.14,15 Contudo, Susin et al.,6 avaliando o conhecimento de 405 mães de Porto Alegre sobre aleitamento materno, demonstraram que, apesar da escolaridade ter tido importante influência nos conhecimentos das mães, foi possível através de orientação clara e segura, minimizar a desvantagem das mulheres com baixo grau de instrução. No que se refere à freqüência ao pré-natal, os resultados deste estudo são superiores aos encontrados pela II Pesquisa Estadual de Saúde e Nutrição,3 onde aproximadamente 85% das mães de menores de cinco anos referiram essa prática. Porém, enquanto cerca de 2/3 das mulheres, da área urbana ou rural iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gestação, no nosso estudo esse valor ficou em torno de 46%.

Quanto à orientação sobre o aleitamento, apesar da elevada freqüência ao pré-natal, quase 60% das mães relataram não terem recebido qualquer tipo de informação, e das que receberam, quase um terço a obteve somente na maternidade. Com base nesses dados, pode-se sugerir que a deficiência dos serviços de saúde com relação a promoção do aleitamento ao seio, pode ser responsável, em grande parte, pelo desmame precoce, pois a escolaridade das mães e a freqüência ao pré-natal não foram empecilhos para uma adequada orientação.

Uma outra questão que merece atenção é saber como essa orientação pode e deve ser realizada bem como decidir qual o profissional mais indicado para assumir tal tarefa. Nesse estudo, das mães que receberam esse tipo de informação, 52,9% referiram que a obtiveram através do médico e apenas 10,6% com nutricionistas. Vale salientar a importância do trabalho multidisciplinar nesses casos, no qual cada profissional deve abordar os aspectos mais ligados a sua área, e o mais importante, isso deve ser feito com uma linguagem única e acessível ao grupo de mães a que se destinam as orientações.16

Essa baixa freqüência de orientação refletiu-se na intenção das mulheres em adquirir e utilizar mamadeiras e chupetas, com percentuais bem superiores a 80% para aquisição desses dois utensílios e de 60% para o seu uso. A recomendação de se evitar a chupeta e a mamadeira foi incluída como um dos dez passos para o sucesso da amamentação na Declaração de Innocenti, publicada pelo United Nations Children's Fund (UNICEF),17 em 1990. A associação entre o uso de chupeta e duração da amamentação foi documentada no início da década de 90 por Victora et al.,18 e tem sido confirmada desde então por outros autores.19 Contudo, em 1997, Victora et al.,1 levantaram a questão de que nenhum desses estudos foi desenhado especificamente para testar essa associação, e dados relevantes para essa interpretação poderiam não ter sido coletados.

Vários estudos realizados no Brasil mostram que a freqüência do uso de chupeta foi elevada e a da amamentação foi curta.1,19,20 No presente estudo, 60,8% e 77,6% das mães referiram a intenção de uso de chupeta e mamadeira, respectivamente, na chegada em casa. No entanto, dado mais grave, foi o fato de cerca de 10% das mulheres terem burlado a vigilância das equipes de saúde e introduzido esses utensílios já na maternidade. Conduta que, segundo Victora et al.,15 pode levar à diminuição da freqüência e intensidade da sucção, com conseqüente redução da produção de leite, além do risco de infecções pela contaminação desses utensílios.

Outro fator que merece ser comentado, é que a introdução precoce de outros alimentos através de chucas e mamadeiras, pode interferir na absorção de nutrientes, levando a carências nutricionais. Uma das conseqüências dessa prática é o desmame precoce, com a utilização de alimentos inadequados para o lactente, o que pode levar a alergias alimentares e a longo prazo, a doenças como hipertensão, arteriosclerose, obesidade e diabetes mellitus.21-23

Em síntese, os dados do presente estudo, são indicativos da necessidade de um trabalho de conscientização e esclarecimento junto às mães, que realizado de forma competente e persistente, por uma equipe de pré-natal multidisciplinar, levará as mães a ter maior consciência da importância do aleitamento materno para a saúde de seus filhos.

Recebido em 2 de outubro de 2001

Versão final representada em 2 de julho de 2002

Aprovado em 14 de julho de 2002

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    19 Maio 2006
  • Data do Fascículo
    Ago 2002

Histórico

  • Aceito
    14 Jul 2002
  • Revisado
    02 Jul 2002
  • Recebido
    02 Out 2001
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