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Patogenicidade de fungos hifomicetos aos pulgões Aphis gossypii Glover e Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae)

Pathogenicity of hyphomycet fungi to aphids Aphis gossypii Glover and Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae)

Resumos

As espécies de pulgões Aphis gossypii e Myzus persicae são cosmopolitas e polífagas, causando prejuízos em plantas cultivadas. Os efeitos dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana (isolado IBCB 66), Metarhizium anisopliae (isolado IBCB 121), Paecilomyces fumosoroseus (isolado IBCB 141) e Lecanicillium (= Verticillium) lecanii (isolado JAB 02) foram avaliados sobre ninfas de 3º ínstar de A. gossypii e M. persicae. O experimento foi realizado a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12h. Os pulgões foram colocados em disco foliar (algodão/pimentão) com uma camada de 1 cm de espessura de ágar-água, em placas de Petri. A inoculação de 1 ml de suspensões fúngicas foi realizada com concentrações que variaram de 1,0 x 10(6) a 1,0 x 10(8) conídios/ml de cada fungo. No tratamento testemunha foi adicionado 1 ml de água esterilizada sobre os discos foliares. A mortalidade dos pulgões foi avaliada diariamente. B. bassiana e M. anisopliae causaram mortalidade de 100% no 7º dia após a inoculação, para ambas espécies. L. lecanii foi o fungo que provocou mortalidade mais tardia nos pulgões e M. persicae foi mais suscetível aos fungos que A. gossypii.

Controle microbiano; entomopatógeno; afídeo


The aphids Aphis gossypii and Myzus persicae are cosmopolitan, poliphagous and damage cultivated plants. The effects of the entomopathogenic fungi Beauveria bassiana (isolate IBCB 66), Metarhizium anisopliae (isolate IBCB 121), Paecilomyces fumosoroseus (isolate IBCB 141) and Lecanicillium (= Verticillium) lecanii (isolate JAB 02) on third instar nymphs of A. gossypii and M. persicae were evaluated in the laboratory at 25°C, 70 ± 10% RH and 12h photophase. The aphids were transferred to petri dishes with a foliar disk (cotton or pepper) with a layer of 1 cm tick of agar-water. The fungi were applied in a suspension containing 1.0 x 106 to 1.0 x 108 conidia/ml. In the control treatment 1 ml of sterilized water was added to the foliar disks. The mortality of aphids was evaluated daily. B. bassiana and M. anisopliae caused 100% mortality at the seventh day after inoculation, for both species. L. lecanii was the fungus that provided mortality later in the aphids and M. persicae was more susceptible to both fungi than A. gossypii.

Microbial control; entomopatogen; insect pest


BIOLOGICAL CONTROL

Patogenicidade de fungos hifomicetos aos pulgões Aphis gossypii Glover e Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae)

Pathogenicity of hyphomycet fungi to aphids Aphis gossypii Glover and Myzus persicae (Sulzer) (Hemiptera: Aphididae)

Elisângela de S. LoureiroI; Alcides Moino Jr.II

IFaculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Univ. Federal da Grande Dourados, Campus de Dourados. Rod. Dourados–Itahum, km 12, Cidade Universitária. C. postal 533, 79804-970, Dourados, MS, lis_loureiro@yahoo.com.br

IIDepto. Entomologia, Univ. Federal de Lavras, C. postal 37, 37200-000, Lavras, MG, alcmoino@ufla.br

RESUMO

As espécies de pulgões Aphis gossypii e Myzus persicae são cosmopolitas e polífagas, causando prejuízos em plantas cultivadas. Os efeitos dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana (isolado IBCB 66), Metarhizium anisopliae (isolado IBCB 121), Paecilomyces fumosoroseus (isolado IBCB 141) e Lecanicillium (= Verticillium) lecanii (isolado JAB 02) foram avaliados sobre ninfas de 3º ínstar de A. gossypii e M. persicae. O experimento foi realizado a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12h. Os pulgões foram colocados em disco foliar (algodão/pimentão) com uma camada de 1 cm de espessura de ágar-água, em placas de Petri. A inoculação de 1 ml de suspensões fúngicas foi realizada com concentrações que variaram de 1,0 x 106 a 1,0 x 108 conídios/ml de cada fungo. No tratamento testemunha foi adicionado 1 ml de água esterilizada sobre os discos foliares. A mortalidade dos pulgões foi avaliada diariamente. B. bassiana e M. anisopliae causaram mortalidade de 100% no 7º dia após a inoculação, para ambas espécies. L. lecanii foi o fungo que provocou mortalidade mais tardia nos pulgões e M. persicae foi mais suscetível aos fungos que A. gossypii.

Palavras-chave: Controle microbiano, entomopatógeno, afídeo

ABSTRACT

The aphids Aphis gossypii and Myzus persicae are cosmopolitan, poliphagous and damage cultivated plants. The effects of the entomopathogenic fungi Beauveria bassiana (isolate IBCB 66), Metarhizium anisopliae (isolate IBCB 121), Paecilomyces fumosoroseus (isolate IBCB 141) and Lecanicillium (= Verticillium) lecanii (isolate JAB 02) on third instar nymphs of A. gossypii and M. persicae were evaluated in the laboratory at 25°C, 70 ± 10% RH and 12h photophase. The aphids were transferred to petri dishes with a foliar disk (cotton or pepper) with a layer of 1 cm tick of agar-water. The fungi were applied in a suspension containing 1.0 x 106 to 1.0 x 108 conidia/ml. In the control treatment 1 ml of sterilized water was added to the foliar disks. The mortality of aphids was evaluated daily. B. bassiana and M. anisopliae caused 100% mortality at the seventh day after inoculation, for both species. L. lecanii was the fungus that provided mortality later in the aphids and M. persicae was more susceptible to both fungi than A. gossypii.

Key words: Microbial control, entomopatogen, insect pest

Os afídeos Aphis gossypii (Glover) e Myzus persicae (Sulzer) constituem sério problema em várias culturas especialmente por serem transmissores de vírus. São pragas em muitas culturas de importância econômica, principalmente em cultivos protegidos (Van Lenteren 2000). Causam prejuízos devido à sucção da seiva, à depreciação de frutos através do surgimento de fungos sobre o seu excremento (honey dew) e à injeção de substâncias tóxicas nas plantas (Van Lenteren 2000, Karley et al. 2003).

Os danos causados por pulgões são consideravelmente reduzidos pelas epizootias naturais de doenças fúngicas, que podem ser consideradas componentes eficientes do controle biológico natural, principalmente em altas densidades populacionais da praga, e quando existem condições ambientais convenientes (Milner 1997).

Os agentes microbianos de controle de pragas são considerados seguros para o ambiente, homem e outros inimigos naturais. Entretanto, é necessária a realização de estudos que comprovem essa segurança ou o impacto que determinado microrganismo entomopatogênico venha a causar. São de extrema importância e geralmente necessários para o controle de algumas pragas que apresentam alta capacidade reprodutiva e ciclo de vida reduzido como é o caso dos pulgões (Milner 1997, Shah et al. 2004).

Uma alternativa com potencial para o controle de pulgões em cultivos protegidos é a utilização de fungos entomopatogênicos. Determinadas características de alguns hifomicetos, como esporulação e germinação rápida, permitem que o processo de infecção seja completado em poucas horas, com grande produção de conídios, os quais maximizam a dispersão dos patógenos. Algumas formulações comerciais de fungos entomopatogênicos para o controle de pulgões em cultivos protegidos já podem ser encontradas no mercado internacional, reduzindo populações da praga, principalmente em plantas ornamentais (Helyer et al. 1995, Wraight et al. 2000).

Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a patogenicidade dos fungos entomopatogênicos Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, Paecilomyces fumosoroseus e Lecanicillium (= Verticillium) lecanii aos pulgões A. gossypii e M. persicae.

Material e Métodos

Foram utilizadas ninfas de 3º ínstar de A. gossypii e M. persicae, separadas sob microscópio estereoscópico. Os pulgões foram transferidos para placas de Petri (9 cm de diâmetro) contendo um disco de 4,5 cm de diâmetro de folha nova de algodão ou pimentão para A. gossypii e M. persicae, respectivamente. Os discos foram colocados sobre uma camada de 1 cm de meio ágar-água (1%), segundo metodologia de Vestergaard et al. 1995, adaptada por Lopes (1999), provendo-se assim, as condições ideais para que os insetos e os fungos se desenvolvessem. As placas de Petri contendo os pulgões foram vedadas com filme plástico (pvc) perfurado e mantidas em sala climatizada a 25 ± 1 °C, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12h. Os fungos B. bassiana (isolado IBCB 66), M. anisopliae (isolado IBCB 121), P. fumosoroseus (isolado IBCB 141) e L. (= Verticillium) lecanii (isolado JAB 02) foram inoculados através de uma suspensão de 1 ml contendo água estéril mais espalhante adesivo (Tween 80) a 0,1%, nas concentrações de 1,0 x 106; 0,5 x 107; 1,0 x 107; 0,5 x 108 e 1,0 x 108 conídios/ml de cada fungo sobre o disco foliar, utilizando pipetas esterilizadas. Após ligeira secagem da suspensão, os pulgões foram transferidos da criação para as placas nos diversos tratamentos. No tratamento testemunha, foi adicionado 1 ml de água destilada esterilizada nos discos foliares.

A mortalidade foi avaliada diariamente e cada inseto morto foi lavado em álcool 70%, hipoclorito de sódio a 2% e água destilada esterilizada, para desinfestação superficial. Em seguida, os insetos foram transferidos para novas placas de Petri (9 cm de diâmetro), com papel filtro esterilizado e umedecido para confirmação da mortalidade causada pelo patógeno, via observação do crescimento micelial e conidiogênese no cadáver.

O experimento foi conduzido com cinco repetições por tratamento, sendo cada repetição constituída de uma placa de Petri com dez insetos, perfazendo o total de cinqüenta insetos por tratamento, para cada espécie de pulgão, num delineamento experimental inteiramente casualizado. Os dados obtidos foram submetidos à análise de Probit para obtenção dos valores de TL50 (em dias) para os diversos tratamentos.

Resultados e Discussão

A atividade patogênica exercida pelos fungos foi observada através dos tempos letais e estes foram decrescentes à medida que aumentou a concentração (Tabela 1). Os pulgões A. gossypii foram infectados pelo fungo B. bassiana e não ocorreu diferença significativa entre as concentrações testadas, com base na sobreposição dos intervalos de confiança obtidos. Nessa avaliação foi verificada pequena diferença no tempo letal da menor concentração (3,1 dias), quando comparado com o proporcionado pela maior concentração (2,4 dias) (Tabela 1). A mortalidade diária confirmada, representada pelo número de cadáveres nos quais se observou a emergência e reprodução do patógeno, variou de 65% a 95% no 4º dia após a infecção com B. bassiana (Fig. 1). Os maiores índices de mortalidade confirmada (100%) foram obtidos sete dias após a infecção. Feng et al. (1990) observaram alta virulência sobre Diuraphis noxia (Mordviko) (Hemiptera: Aphididae) de um isolado de B. bassiana isolado de pulgão, testado em seis espécies de pulgões dos cereais, em laboratório. Fêmeas do pulgão Schizaphis graminum Rondani (Hemiptera: Aphididae) foram tratadas com beauvericina e observadas por três gerações consecutivas. As fêmeas da 2ª e 3ª gerações produziram grande número de embriões mortos (abortados). A bovericina é um metabólito tóxico presente no fungo B. bassiana (Ganassi et al. 2002).


O fungo M. anisopliae foi o mais virulento, com diferenças significativas entre as concentrações testadas. Os tempos letais observados foram menores que os encontrados por Chandler (1997) para o pulgão da alface Pemphigus bursarius (Hemiptera: Aphididae) infectado pelo isolado 391.93 de M. anisopliae, mesmo nas concentrações mais baixas testadas no presente trabalho, indicando que a virulência entre os isolados é diferente. Quanto às concentrações utilizadas, 100% de mortalidade ocorreu logo após os cinco dias da infecção no tratamento 1,0 x 108 conídios/ml (Fig. 1). Dezesseis isolados de Pandora neoaphidis (Remaudière & Hennebert) Humber (Zygomycetes: Entomophthorales) causaram mortalidade de 40% a 100% para sete espécies de pulgões que ocorrem na Ucrânia (Shah et al. 2004).

As concentrações de 0,5 x 108 e 1,0 x 107 conídios/ml de P. fumosoroseus causaram tempos letais de 1,95 e 2,81, respectivamente, valores menores que o obtido para a concentração de 1,0 x 108 conídios/ml, que foi de 3,45 dias. Esses dados estão de acordo aos trabalhos realizados por Vandenberg (1996), segundo o qual foram descobertos alguns isolados de fungos com TL50 abaixo de 3,3 dias para o pulgão do trigo D. noxia.

A dose de 0,5 x 108 conídios/ml de L. lecanii foi a mais eficiente, com TL50 de 2,59 dias, seguida da concentração de 1,0 x 108 conídios/ml com TL50 de 2,81 dias, ocorrendo diferenças significativas entre as concentrações testadas. Esses resultados estão de acordo com as observações de Hall (1982) em experimentos com pepino em casa-de-vegetação para o controle de A. gossypii, em que foi utilizada a formulação comercial chamada Vertalec. Resultados semelhantes foram obtidos para P. fumosoroseus e L. lecanii com 100% de mortalidade de para as cinco concentrações testadas oito dias após a infecção (Fig. 2). Em três anos de avaliação da dinâmica populacional de M. persicae e Macrosiphum euphorbiae (Hemiptera: Aphididae) em cultivos comerciais de batata, Karley et al. (2003) observaram redução de até 68% no número de afídeos devido à ocorrência de fungos entomopatogênicos.


Verificou-se diferença significativa entre as concentrações de B. bassiana testadas contra M. persicae, com base nos intervalos de confiança obtidos. Observou-se, ainda, pequena diferença entre o tempo letal da menor concentração (2,40 dias) e o da maior concentração (1,90 dias) (Tabela 2). Todas as concentrações apresentaram comportamento semelhante; apenas na concentração 1,0 x 108 conídios/ml de B. bassiana não se obteve 100% de mortalidade seis dias após a infecção (Fig. 3). Esses dados concordam com os encontrados por Wraigth et al. (2000) sobre ninfas de 3º e 4º ínstares de Bemisia argentifolli (Bellows & Perring) (Hemiptera: Aleyrodidae) concentrações variando de 1,0 a 2,5 x 103 conídios/mm2 de B. bassiana e P. fumosoroseus, obtendo-se porcentagem de mortalidade ao redor de 90%, quatro e cinco dias após a pulverização, respectivamente.


Fato semelhante ao encontrado com B. bassiana ocorreu com M. anisopliae, para o qual se verificou homogeneidade nos tempos letais (TL50) ao longo das concentrações. Notou-se TL50 menor para a concentração 1,0 x 108 conídios/ml, quando comparado com os TL50 dos demais fungos estudados. Quanto ao parâmetro mortalidade, no 8º dia após a avaliação as concentrações testadas proporcionaram alta mortalidade a M. persicae (Fig. 3). Cinco espécies de fungos entomopatogênicos foram testadas contra mosca-branca e pulgões, demonstrando alta patogenicidade (81%) nas espécies estudadas. Cladosporium uridenicola (Link ex Gray) (Ascomycota: Ascomycotina) foi o patógeno predominante encontrado em ambas as espécies de pulgões durante os anos 1998 e 1999 no Egito (Abdel-Baky & Abdel-Salam 2003).

A diferença nos valores de TL50 do gradiente de concentração foi pequena (Tabela 2), com mortalidade crescente ao longo dos dias (Fig. 4).


Dentre os fungos estudados, L. lecanii foi o mais lento no seu efeito contra M. persicae. A concentração de 1,0 x 108 conídios/ml causou TL50 maior (3,26) dentre os TL50 (da concentração 1,0 x 106 conídios/ml) de B. bassiana, M. anisopliae e P. fumosoroseus, com valores menores, de 2,40, 2,91 e 3,11 dias, respectivamente e também proporcionou mortalidade mais tardia (11 dias) (Fig. 4). Esses dados estão de acordo com aqueles encontrados por Milner & Lutton (1986), que obtiveram resultados 96h após a inoculação de Vertalec em M. persicae, com mortalidade de 94,5%, em experimentos de laboratório com umidade relativa ao redor de 100%. Esses dados foram semelhantes aos encontrados por Fournier & Brodeur (1999), em experimentos em casa-de-vegetação para três espécies de pulgão; Van der Schaaf et al. (1990) observaram o controle de mosca-branca e tripes por Mycotal em cultivos de tomate e pepino, ocorrendo pequena diferença entre as concentrações testadas. Além disso, Williams et al. (2000) testaram uma formulação de L. lecanii contendo 14 adjuvantes, e observaram alta virulência a M. persicae comparada à formulação comercial existente no mercado.

As porcentagens de mortalidade obtidas com a infecção de B. bassiana, M. anisopliae, P. fumosorosesus e V. lecanii sobre as espécies A. gossypii e M. persicae confirmaram os resultados obtidos pela análise de Probit, com maior suscetibilidade para a espécie M. persicae. A suscetibilidade de M. persicae é atribuída à grande mobilidade dessa espécie em relação a outras com menor atividade, facilitando a transmissão da doença para os demais indivíduos da colônia (Fournier & Brodeur 1999).

Concluindo, as espécies de pulgões A. gossypii e M. persicae são suscetíveis aos isolados dos fungos entomopatogênicos estudados, em condições de laboratório, sendo M. persicae mais suscetível que A. gossypii.

Received 29/XII/04.

Accepted 26/I/06.

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    11 Dez 2006
  • Data do Fascículo
    Out 2006

Histórico

  • Aceito
    26 Jan 2006
  • Recebido
    29 Dez 2004
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