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Aspectos da associação forética dos ácaros Myialges spp. (Astigmata: Epidermoptidae) e Ornitocheyletia hallae Volgin (Prostigmata: Cheyletidae) com a mosca Pseudolynchia canariensis (Macquart) (Diptera: Hippoboscidae)

Phoretic association of the Mites Myialges spp. (Astigmata: Epidermoptidae) and Ornitocheyletia hallae Volgin (Prostigmata: Cheyletidae) with the Fly Pseudolynchia canariensis (Macquart) (Diptera: Hippoboscidae)

Resumos

O presente estudo avaliou aspectos da associação forética de ácaros em moscas Pseudolynchia canariensis (Macquart) de pombos-domésticos, Columba livia, em Juiz de Fora, MG. O total de 236 ácaros foréticos foram encontrados em 74 das 156 moscas analisadas (47,4%). A prevalência para Myialges anchora Sergent & Trouessart foi de 23,7%, com intensidade média de 1,5 ± 0,90 e abundância média de 0,4 ± 0,76 presentes no abdome (n = 51); 75,9% desses ácaros (n = 41) estavam circundados por ovos, com média de 21,6 ± 12,90 ovos por fêmea ovígera. Para M.lophortyx (Furmann & Tharshis), a prevalência foi de 13,5% (n = 21), com 62 indivíduos (intensidade média de 3,0 ± 2,75) e abundância média de 0,4 ± 1,41); 41,9% destes na asa direita (n = 26) e 58,1%, na asa esquerda (n = 36); 72,6% (n = 45) apresentavam massas ovígeras, com média de 6,3 ± 3,04 ovos por fêmea ovígera. A prevalência de Ornithocheyletia hallae Volgin foi de 23,7% (n = 37), com 120 indivíduos (intensidade média de 3,2 ± 4,47 e abundância média de 0,8 ± 2,56). Em 28,4% (n = 21) das moscas ocorreram infestações simultâneas, principalmente por M.anchora e O.hallae, presentes em 66,7% (n = 14) das moscas com incidência mista. Os ácaros apresentaram distribuição agregada. Ornithocheyletia hallae apresentou-se mais agregada, enquanto M.anchora e M.lophortyx apresentaram o mesmo valor de K.

Foresia; prevalência; abundância; intensidade; agregação


This study evaluated aspects of population ecology and community component of mites in Pseudolynchia canariensis (Macquart) of domestic pigeons Columba livia in Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. A total of 236 forest mites were found in 74 out of 156 fl ies (47.4% infestation). The prevalence for Myialges anchora Sergent & Trouessart was 23.7%, with average intensity 1.5 ± 0.90 and average abundance 0.4 ± 0.76, mostly (94.4%) located on the abdomen; 75.9% of the mites (n = 41) surrounded by eggs, with a mean of 16.4 ± 14.60 eggs per individual and 21.6 ± 12.90 eggs per ovigerous female. The prevalence for M.lophortyx (Furmann & Tharshis) was 13.5% (n = 21) with 62 individuals, mean intensity 3.0 ± 2.75 average abundance 0.4 ± 1.41; 41.9% (n = 26) located at the right wing and 58.1% (n = 36) were in the left wing; 72.6% (n = 45) showed ovigerous mass, with 4.56 ± 3.42 per each individual and 6.3 ± 3.04 per ovigerous female. The prevalence of Ornithocheyletia hallae Volgin was 23.7% (n = 37) with 120 individuals, with mean intensity of 3.2 ± 4.47, and mean abundance of 0.8 ± 2.56. In 28.4% (n = 21) of flies occurred simultaneous mite infestations, mainly for M.anchora and O.hallae, present in 66.7% (n = 14) of flies with mixed effect. The component communities showed an aggregate distribution. The mite species O.hallae was more agregate, while M.anchora and M.lophortyx showed the same K value.

Phoresy; prevalence; abundance; intensity; aggregation


ECOLOGY, BEHAVIOR AND BIONOMICS

Aspectos da associação forética dos ácaros Myialges spp. (Astigmata: Epidermoptidae) e Ornitocheyletia hallae Volgin (Prostigmata: Cheyletidae) com a mosca Pseudolynchia canariensis (Macquart) (Diptera: Hippoboscidae)

Phoretic association of the Mites Myialges spp. (Astigmata: Epidermoptidae) and Ornitocheyletia hallae Volgin (Prostigmata: Cheyletidae) with the Fly Pseudolynchia canariensis (Macquart) (Diptera: Hippoboscidae)

Valter J F C Marcelino; Alessandro R Arcoverde; Erik Daemon

Univ. Federal de Juiz de Fora, Instituto de Ciências Biológicas, Campus Universitário s/n, Bairro Martelos, 36036-900, Juiz de Fora, MG; vejota_marcelino@yahoo.com.br

RESUMO

O presente estudo avaliou aspectos da associação forética de ácaros em moscas Pseudolynchia canariensis (Macquart) de pombos-domésticos, Columba livia, em Juiz de Fora, MG. O total de 236 ácaros foréticos foram encontrados em 74 das 156 moscas analisadas (47,4%). A prevalência para Myialges anchora Sergent & Trouessart foi de 23,7%, com intensidade média de 1,5 ± 0,90 e abundância média de 0,4 ± 0,76 presentes no abdome (n = 51); 75,9% desses ácaros (n = 41) estavam circundados por ovos, com média de 21,6 ± 12,90 ovos por fêmea ovígera. Para M.lophortyx (Furmann & Tharshis), a prevalência foi de 13,5% (n = 21), com 62 indivíduos (intensidade média de 3,0 ± 2,75) e abundância média de 0,4 ± 1,41); 41,9% destes na asa direita (n = 26) e 58,1%, na asa esquerda (n = 36); 72,6% (n = 45) apresentavam massas ovígeras, com média de 6,3 ± 3,04 ovos por fêmea ovígera. A prevalência de Ornithocheyletia hallae Volgin foi de 23,7% (n = 37), com 120 indivíduos (intensidade média de 3,2 ± 4,47 e abundância média de 0,8 ± 2,56). Em 28,4% (n = 21) das moscas ocorreram infestações simultâneas, principalmente por M.anchora e O.hallae, presentes em 66,7% (n = 14) das moscas com incidência mista. Os ácaros apresentaram distribuição agregada. Ornithocheyletia hallae apresentou-se mais agregada, enquanto M.anchora e M.lophortyx apresentaram o mesmo valor de K.

Palavras-chave: Foresia, prevalência, abundância, intensidade, agregação

ABSTRACT

This study evaluated aspects of population ecology and community component of mites in Pseudolynchia canariensis (Macquart) of domestic pigeons Columba livia in Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil. A total of 236 forest mites were found in 74 out of 156 fl ies (47.4% infestation). The prevalence for Myialges anchora Sergent & Trouessart was 23.7%, with average intensity 1.5 ± 0.90 and average abundance 0.4 ± 0.76, mostly (94.4%) located on the abdomen; 75.9% of the mites (n = 41) surrounded by eggs, with a mean of 16.4 ± 14.60 eggs per individual and 21.6 ± 12.90 eggs per ovigerous female. The prevalence for M.lophortyx (Furmann & Tharshis) was 13.5% (n = 21) with 62 individuals, mean intensity 3.0 ± 2.75 average abundance 0.4 ± 1.41; 41.9% (n = 26) located at the right wing and 58.1% (n = 36) were in the left wing; 72.6% (n = 45) showed ovigerous mass, with 4.56 ± 3.42 per each individual and 6.3 ± 3.04 per ovigerous female. The prevalence of Ornithocheyletia hallae Volgin was 23.7% (n = 37) with 120 individuals, with mean intensity of 3.2 ± 4.47, and mean abundance of 0.8 ± 2.56. In 28.4% (n = 21) of flies occurred simultaneous mite infestations, mainly for M.anchora and O.hallae, present in 66.7% (n = 14) of flies with mixed effect. The component communities showed an aggregate distribution. The mite species O.hallae was more agregate, while M.anchora and M.lophortyx showed the same K value.

Key words: Phoresy, prevalence, abundance, intensity, aggregation

A maior parte do ciclo de vida dos ácaros em moscas Hippoboscidae ocorre na superfície corporal do vertebrado, mas a oviposição ocorre sobre as moscas. Assim, uma mosca infestada pode transferir larvas de ácaros a uma nova ave (Macchioni et al 2005). Os estudos de ácaros foréticos em Hippoboscidae referem-se principalmente a espécies provenientes de coleções ou coletados de aves silvestres. Apenas dois trabalhos foram realizados sobre ácaros foréticos em moscas Pseudolynchia canariensis (Macquart), coletadas diretamente de hospedeiros vertebrados vivos, naturalmente infestados por P. canariensis (Figueredo & Barbosa 1944, Feres & Flechtmann 1991).

Pseudolynchia canariensis, assim como outros Hippoboscídae, é um díptero hematófago que possui o corpo largo e achatado dorsoventralmente, apresentando a cabeça pequena e justaposta intimamente ao protórax (Bequaert 1953). Possui ampla distribuição, sendo frequentemente encontrado em pombais no Brasil, causando irritação nas aves e atuando como potencial transmissor do hematozoário Haemoproteus columbae (Gredilha et al 2008).

O objetivo do presente estudo foi avaliar as infestações de P.canariensis por ácaros em pombos-domésticos, Columba livia (Aves, Columbiformes), capturados no município de Juiz de Fora, MG.

Material e Métodos

Vinte e sete pombos, cedidos por criadores de Juiz de Fora, MG, foram inspecionados à procura de P.canariensis. Uma vez verificada sua presença, as moscas foram removidas manualmente do hospedeiro, anestesiadas com éter e acondicionadas em frascos contendo álcool 70ºGL, tendo sido coletados 156 exemplares no total. Posteriormente, cada mosca foi transferida para uma placa de Petri com cera escura ou fragmentos de isopor para ser observada ao microscópio estereoscópico. As moscas foram identificadas segundo Graccioli & Carvalho (2003).

Ovos e estágios móveis dos ácaros foram quantifi cados e removidos com o auxílio de pinças de relojoeiro e alfinetes entomológicos. Os estágios móveis dos ácaros foram clarificados e montados em lâminas (segundo Flechtmann 1975) para identificação, feita sob microscópio fotônico com contraste de fases, usando-se as chaves de Furmann & Tharshis (1953), Smiley (1970) e Fain (1981).

A prevalência e demais índices parasitológicos foram baseados nas definições de Bush et al (1997). Os índices populacionais e de agregação espacial foram calculados com o auxílio do software Quantitative Parasitology 3.0, com P < 0,05.

Resultados e Discussão

Foram coletadas 156 moscas P.canariensis nos pombos examinados, sendo encontrados 236 ácaros foréticos adultos; nenhuma larva ou ninfa foi encontrada. A prevalência (proporção de moscas infestadas) foi de 47,4% (n = 74). Esse resultado é semelhante ao relatado por Macchioni et al (2005), que observaram prevalência de 54% (n = 51) em 95 P.canariensis provenientes da coleção Departamento de Patologia Animal da Universidade de Pisa, Itália.

Foram encontrados os ácaros Myialges anchora Sergent & Trouessart e M.lophortyx (Furmann & Tharshis), assim como Ornithocheyletia hallae Volgin.

A prevalência de M.anchora foi de 23,7% (n = 37), tendo-se encontrado 54 indivíduos, com intensidade média (número de ácaros por mosca infestada) de 1,5 ± 0,90 e abundância média (número de ácaros pelo total de moscas da amostra) de 0,4 ± 0,76. Destes, 94,4% encontravam-se no abdome (n = 51), 3,7% na cabeça (n = 2) e 1,9% na perna (n = 1). Cerca de 75,9% (n = 41) desses ácaros estavam circundados por massas ovígeras, com média de 21,6 ± 12,90 ovos por fêmea ovígera.

A prevalência de M.lophortyx foi de 13,5% (n = 21), tendo-se encontrado 62 indivíduos com a intensidade média de 3,0 ± 2,75 e abundância média de 0,4 ± 1,41. Desses, 41,9% estavam na asa direita (n = 26) e 58,1%, na asa esquerda (n = 36). Dos indivíduos encontrados nas asas, 46,8% (n = 29) estavam aderidos à base da nervura M1+2, 19,4% (n = 12) estavam aderidos à base da M3+Cu1, 12,9% (n = 8) estavam aderidos à R3, 11,3% (n = 7) estavam aderidos à R1 e 4,8% (n = 3) estavam aderidos à Cu2. A clara preferência pela base da M1+2 é indicada não só pela maior prevalência, mas também porque, quando encontrados em outras nervuras, ácaros desta espécie também eram vistos aderidos à base da M1+2. Cerca de 72,6% (n = 45) destes ácaros apresentaram massas ovígeras, conferindo média de 6,3 ± 3,00 ovos por fêmea ovígera. As proporções relativamente próximas de ácaros em cada asa de P.canariensis poderiam causar menor desequilíbrio para o vôo da mosca, fato também observado por Collart (1934) em infestações por Myialges (= Microlichus) uncus (Vitzthum) em Ornithomyia fringillina Curtis (Hippoboscidae).

Ao analisarem 95 P.canariensis, Macchioni et al (2005) encontraram 34 fêmeas ovígeras e seis não-ovígeras de M.anchora e 21 fêmeas ovígeras e cinco não-ovígeras de M.lophortyx. No trabalho de Feres & Flechtmann (1991) foi relatada a presença de exemplares de M. lophortyx em asas de P. canariensis. Valim & Gazeta (2007), após análise de 45 P.canariensis provenientes de pombos domésticos da região metropolitana do Rio de Janeiro, encontraram prevalência de 37,8%, abundância de 0,89 e intensidade de 2,35 para M.anchora e prevalência de 20%, abundância de 0,82 e intensidade de 4,11 para O.hallae; no total, encontraram prevalência de 51,1%, com abundância de 1,71 e intensidade de 3,35.

Para a espécie O.hallae, a prevalência foi de 23,7% (n = 37), tendo-se encontrado 120 indivíduos desta espécie, correspondendo à intensidade média de 3,2 ± 4,47 e à abundância média de 0,8 ± 2,56. Todos os exemplares foram encontrados entre o metatórax e o primeiro tergito da região abdominal. Não foram observadas desovas. A ausência de desovas de O.halle parece indicar que a interação com P.canariensis não é similar às espécies do gênero Myialges e a sua presença está relacionada apenas com estratégias de dispersão e não de reprodução e dispersão ou é, simplesmente, ocasional (Macchioni et al 2005). A prevalência relativamente alta desta espécie sugere que a infestação não seria acidental. A ocorrência de O.hallae em P.canariensis foi citada por Feres & Flechtmann (1991). Macchioni et al (2005) encontraram nove espécimes de O.hallae numa amostra de 95 P.canariensis.

Ocorreram infestações simultâneas em 28,4% (n = 21) das moscas infestadas. A ocorrência simultânea de M.anchora e O.hallae foi observada em 66,7% (n = 14) dos espécimes; a ocorrência simultânea de M.lophortyx e M.anchora foi registrada em 19,1% (n = 4) das moscas, sendo esse o mesmo valor registrado para a ocorrência simultânea de M.lophortyx e O.hallae. A ocorrência simultânea das três espécies foi observada em apenas uma mosca (4,8%).

As três espécies de ácaros apresentaram distribuição agregada (índice de dispersão, id > 1) (Zuben 1997). A espécie O.hallae apresentou infrapopulações mais agregadas (expoente da binomial negativa, K = 0,145); M.anchora e M.lophortyx apresentaram o mesmo valor K (0,552), o que corresponde a uma distribuição menos agregada que a encontrada em O.hallae, cujo expoente K foi mais próximo do zero. A diferença de tamanho, adesão e sítios de localização no hospedeiro, além da finalidade da adesão (deposição de ovos no caso de M.anchora e M.lophortyx, e transporte de adultos para O.hallae), também contribuem para a menor agregação apresentada pelos ácaros Epidermoptidae.

Dos fatores reguladores da distribuição agregada de parasitos, propostos por Zuben (1997), apenas a heterogeneidade na habilidade dos hospedeiros em eliminar os parasitos poderia ser aplicado como influência nessa agregação populacional, levando em conta o comportamento de limpeza dos insetos (Basibuyuk & Quicke 1999). Tal comportamento pode apresentar variações qualitativas, como tempo desprendido e consequente eficiência na auto-limpeza (Farish 1972), e que também são exibidos por P.canariensis (Arcoverde 2005, comun. pes.), podendo o nível das infestações variar consideravelmente, conduzindo à distribuição agregada apresentada pelas três espécies encontradas no presente estudo, pois o comportamento de limpeza pode resultar na redução de corpos estranhos associados ao tegumento, inclusive de ácaros.

Como a foresia, a princípio, não causa danos ao hospedeiro foronte, não pode ser avaliada como relação parasitária. A espécie O.hallae é, definitivamente, forética e não parasítica, pois o mesmo não se fi xa em P. canariensis com nenhuma estrutura particular, como ocorre em M.anchora, que penetra a cutícula do hospedeiro, causando injúria e deixando marcas no tegumento da mosca. Porém, como a relação tem como finalidade principal o transporte e a consequente dispersão dos ácaros, deve mesmo ser considerada como foresia.

As infestações por ácaros foréticos em P.canariensis é modalidade comum de dispersão de ovos e larvas para Myialges spp., e de adultos, para O.hallae, e a agregação espacial das populações de ácaros foréticos em P.canariensis é uma possível estratégia de controle populacional, evitando maior densidade de ectoparasitos nos hospedeiros vertebrados.

Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo apoio financeiro.

Received 11/IV/08.

Accepted 17/VIII/09.

Edited by Gilberto J de Moraes - ESALQ/USP

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    18 Nov 2009
  • Data do Fascículo
    Out 2009

Histórico

  • Recebido
    11 Abr 2009
  • Aceito
    17 Ago 2009
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