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Enxerto aorto bi-ilíaco com veia femoral superficial: uma opção nas infecções de próteses e endopróteses aórticas - relato de caso

Aorto biiliac bypass with superficial femoral vein: an option in aortic grafts and endografts infection - a case report

Resumos

Uma das complicações mais temidas na cirurgia vascular é a infecção do enxerto sintético. Afeta 2% dos procedimentos cirúrgicos convencionais e 0,3 a 6% dos procedimentos endovasculares. Relatamos o caso de paciente tratada de aneurisma de aorta abdominal por ambos os métodos e que, após seis anos, foi submetida a retirada das próteses devido à infecção. A veia femoral superficial bilateral foi usada como substituto, com sucesso.

Infecção; próteses e implantes; aneurisma


One of the most feared complications in vascular surgery is the infection of synthetic graft. It affects 2% of conventional surgery procedures and about 0.3 to 6% of endovascular procedures. We report the case of a patient treated for abdominal aortic aneurysm with both methods; after six years, this patient had the prosthesis removed because of infection. Bilateral superficial femoral vein were used as substitute with success.

Infection; prostheses and implants; aneurysm


RELATO DE CASO

Enxerto aorto bi-ilíaco com veia femoral superficial: uma opção nas infecções de próteses e endopróteses aórticas - relato de caso

Aorto biiliac bypass with superficial femoral vein: an option in aortic grafts and endografts infection - a case report

Patrick Bastos MetzgerI; Heraldo Antonio BarbatoII; Fernanda Maria Resegue AngelieriI; Bruno Lourenção de AlmeidaI; Frederico Augusto de Carvalho Linhares FilhoI; Eduardo da Silva JordãoI; Antonio Massamitsu KambaraIII; Fabio Henrique RossiII; Nilo Mitsuru IzukawaIV

IMédicos Residentes da Seção Médica de Cirurgia Vascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo (SP), Brasil

IICirurgião Vascular da Seção Médica de Cirurgia Vascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo (SP), Brasil

IIIChefe da Seção Médica de Radiologia do Instituto Dante Pazanesse de Cardiologia, São Paulo (SP), Brasil

IVChefe da Seção Médica de Cirurgia Vascular do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo (SP), Brasil

Correspondência Correspondência: Patrick Bastos Metzger Rua Maestro Callia, 271 − Vila Mariana CEP 04012-100 − São Paulo (SP), Brasil E-mail: patrickvascular@gmail.com

RESUMO

Uma das complicações mais temidas na cirurgia vascular é a infecção do enxerto sintético. Afeta 2% dos procedimentos cirúrgicos convencionais e 0,3 a 6% dos procedimentos endovasculares. Relatamos o caso de paciente tratada de aneurisma de aorta abdominal por ambos os métodos e que, após seis anos, foi submetida a retirada das próteses devido à infecção. A veia femoral superficial bilateral foi usada como substituto, com sucesso.

Palavras-chave: Infecção; próteses e implantes; aneurisma.

ABSTRACT

One of the most feared complications in vascular surgery is the infection of synthetic graft. It affects 2% of conventional surgery procedures and about 0.3 to 6% of endovascular procedures. We report the case of a patient treated for abdominal aortic aneurysm with both methods; after six years, this patient had the prosthesis removed because of infection. Bilateral superficial femoral vein were used as substitute with success.

Keywords: Infection; prostheses and implants; aneurysm.

Introdução

Uma das complicações mais temidas na cirurgia vascular é a infecção de enxerto com prótese sintética. Ocorre em torno de 2% dos procedimentos e pode provocar deiscência das suturas arteriais, promovendo hemorragias de difícil controle, fístulas entre a prótese e as alças intestinais, fistulas aortoentéricas (FAE) e, se não resolvidas em tempo hábil, são invariavelmente fatais1-5.

Os procedimentos endovasculares para implante de endoprótese aórtica apresentam incidência de infecção que pode variar de 0,3 a 6%. Em trabalho de revisão de literatura, foram identificados 62 casos de infecção de próteses endovasculares aortoilíacas, perfazendo incidência de 0,4%5.

Em caso de infecção de prótese, o objetivo do tratamento consiste habitualmente em remover o enxerto infectado e restabelecer a continuidade vascular com derivações extra-anatômicas ou novo enxerto in situ6. A partir da década de 1980, a cirurgia com bypass extra-anatômico e retirada total do enxerto infectado foi o tratamento mais utilizado7-9. Essa técnica apresenta taxa de infecção entre 5 a 8 %1-5,10. Recentemente, a substituição do material infectado por enxertos venosos in situ tem sido empregada com sucesso, com a vantagem de ser material autógeno e diminuir a chance de sangramento da sutura no coto aórtico remanescente, com perspectiva de maior taxa de salvamento de membro11,12. A utilização da veia femoral superficial para enxerto arterial foi inicialmente descrita por Schulman13-15 no território femoropoplíteo. A partir de 1997, foram publicadas pequenas séries de casos, em outros territórios arteriais, com resultados satisfatórios12,16,17.

Apesar dos grandes avanços do peri e pós-operatórios e da terapia antimicrobiana, a taxa de mortalidade e morbidade operatória do tratamento das infecções de próteses e endopróteses aórticas (IPEA) permanece elevada6.

Relato de caso

Trata-se de paciente de 64 anos, sexo feminino, com história de correção de Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA) infrarrenal, submetida a enxerto aorto-aórtico com prótese de Dacron de 23 mm, sem intercorrências. Após 9 anos, apresentou dilatação do colo proximal da aorta infrarrenal com diâmetro máximo de 43 mm. Foi submetida a correção endovascular com colocação de endoprótese revestida tubular aorto-biíliaca Apolo-Nano endoluminal de 28 x 14 x 150 mm. A via de acesso foi a artéria femoral comum, por dissecção bilateral. O procedimento foi realizado com sucesso, sem intercorrências e sem vazamento na arteriografia de controle.

Retornou após seis anos, com história de sete dias de dor lombar com irradiação para fossa ilíaca esquerda, associada a febre, anorexia e queda do estado geral. No exame físico, apresentava abdomen doloroso à palpação profunda, sem sinais de irritação peritoneal. Apresentava exames laboratoriais dentro da normalidade. Realizada tomografia computadorizada, que evidenciou presença de coleção gasosa e líquida periprótese aórtica (Figuras 1 e 2), confirmando a infecção de prótese e endoprótese aórtica. Iniciada antibioticoterapia com Tazobactam + Vancomicina. A hemocultura e a urocultura colhidas na admissão foram negativas para fungos e bactérias.



Os antibióticos foram mantidos por 28 dias sem melhora clínica, persistindo quadro de febre diária e calafrios esporádicos.

A paciente foi submetida, então, à cirurgia para retirada de prótese e endoprótese aórtica com reconstrução in situ, utilizando-se veia femoral superficial bilateral. Foi realizado enxerto aortoilíaco comum à direita e ilíaco externo à esquerda (Figuras 3 e 4). No mesmo ato, foi realizado desbridamento extenso e lavagem copiosa do retroperitônio, com solução salina. Ainda durante o intraoperatório, foram observadas aderências enteroaórticas que foram desfeitas e suturadas primariamente (Figura 5).




A evolução pós-operatória foi satisfatória, apresentando-se afebril durante todo o período, com pulsos normais em membros inferiores, sem edema e sem leucocitose. O uso de vancomicina e tazobactam foi mantido por cinco dias no pós-operatório. Recebeu alta hospitalar no sétimo dia pós-operatório com prescrição apenas de estatina e ácido acetil salicílico. Atualmente, encontra-se em acompanhamento ambulatorial, com evolução favorável. Nova angiotomografia de controle demonstrou enxerto pérvio e sem sinais de infecção.

A cultura de secreção colhida durante o intraoperatório e semeada em Agar sangue chocolate e MacConckey teve resultado negativo para crescimento de bactérias e fungos após 48 horas de cultivo.

A cultura da prótese e endoprótese aórtica também foi negativa para bactérias e fungos após sete dias.

O exame anatomopatológico da peça retirada na cirurgia mostrou extensa reação inflamatória e supurativa, com presença de múltiplos cocos gram-positivos (Figuras 6 e 7).



Discussão

A retirada de prótese aórtica infectada e reconstrução do fluxo arterial com enxerto axilobifemoral é a cirurgia tradicional para as IPEA, apesar de as taxas de morbidade e mortalidade não serem baixas1,2,10. Observa-se atualmente o uso crescente de reconstruções in situ com materiais autógenos, sendo a veia femoral superficial um dos condutos preferenciais devido ao seu maior diâmetro, à sua maior resistência a infecção, além de possuir superficie não trombogênica, apropriada para as revascularizações arteriais6.

O uso da veia safena magna no território aortofemoral tem apresentado resultado pobre, provavelmente devido à hiperplasia intimal e seu baixo calibre, com taxas de perviedade de apenas 40% em algumas casuísticas18,19. Por outro lado, os condutos utilizando as veias femoral superficial e poplítea apresentam baixa incidência de desenvolvimento de estenoses e baixo potencial de degeneração aneurismática20.

Ali et al., em acompanhamento de 187 pacientes submetidos a reconstruções aórticas com enxertos autógenos de seguimentos venosos femoropoplíteos, demonstraram peviedade primária assistida e secundária de 81 e 91%, respectivamente, em 7 anos. A taxa de mortalidade até 30 dias foi de 10% e a sobrevida em 1 ano, de 87%, com taxa de salvamento de membro de 92,6%6. Destacaram ainda como fatores preditores independentes de mortalidade a idade e as complicações gastrointestinais, especialmente as FAE6,21,22.

Enxertos sintéticos embebidos com rimfampicina têm sido relatados na literatura com bons resultados em infecções pouco virulentas e limitadas a infecções de S. epidermidis, apesar do baixo seguimento desses pacientes11.

Estudo recente sugere que o uso de próteses revestidas com prata pode ser tão efetivo e seguro quanto o uso de aloenxertos arteriais, associado a um menor custo. Esta deve ser uma opção nos pacientes que não possuem enxertos homólogos disponíveis23.

No caso de nossa operação, observamos aderências aortoentéricas que foram desfeitas e suturadas primariamente. Não foi observada qualquer complicação gastrointestinal durante o pós-operatório. As experiências de alguns autores na literatura mostram que a reconstrução gastrointestinal é um determinante primário do desfecho dessa cirurgia e preconizam o isolamento do reparo das FAE com interposição de omento, para melhor isolamento das alças intestinais com o novo enxerto6.

O insucesso terapêutico dessas reconstruções está diretamente relacionado a algumas variáveis, como perda sanguínea maior que 3 L no intraoperatório, presença de insuficiência renal, risco clínico elevado (escore preconizado pela Sociedade Americana de Anestesia − ASA > 4 ) e presença de sepse5,6.

Na operação de nossa paciente, houve perda de 1.300 mL de sangue sem descompensação hemodinâmica durante o intra e pós-operatório, apresentando diurese satisfatória e mantendo níveis de creatinina sérica dentro da normalidade.

Uma manobra cirúrgica importante nesses casos é o desbridamento extenso dos tecidos aórticos e periaórticos infectados, assim como a lavagem copiosa com solução salina do leito de implante do novo enxerto. O tempo estimado dessas reconstruções varia de 6 a 11 horas segundo a literatura, sendo que a nossa cirurgia foi realizada em 6 horas21.

Quanto ao perfil bacteriológico das IPEAs, sabe-se que o Staphylococcus aureus é o agente etiológico preponderante nos casos das infecções de prótese, principalmente as precoces, enquanto que o Staphylococcus epidermidis tem apresentado aumento de incidência nas infecções mais tardias, no decorrer de vários meses e até anos. Além disso, devido a sua menor agressividade, são comumente associadas a culturas negativas da prótese, dos tecidos e das secreções periaórticas5. As infecções por bactérias anaeróbicas são mais graves, sendo associadas a sepsis e toxicidade sistêmica severa6.

Infeções fúngicas por Candida glabrata estão associadas a curso prolongado de múltiplos antibióticos, apresentando-se clinicamente como infecções crônicas, ocasionando sinais de desnutrição e debilidade geral. Está associada, frequentemente, à FAE e a desfechos desfavoráveis. Infecções por Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus meticilina-resistentes são graves e podem estar vinculadas à ruptura aguda ou deiscência da linha de sutura dos enxertos com material autólogo24.

Em nosso caso, as culturas das secreções peri-prótese, além das culturas da prótese de Dacron e da endoprótese aórtica, mostraram-se negativas. Esse fato pode ser explicado devido à baixa virulência do micro-organismo e ao curso prolongado de antibióticos recebido pela paciente durante o período pré-operatório, uma vez que foram encontrados múltiplos cocos gram-positivos no exame anatomopatológico que não cresceram em meio de cultivo apropriado. Dados da literatura demostram que 15% das culturas das IPEAs são negativas para o crescimento de micro-organismos6.

A piora da insuficiência venosa crônica após a retirada da veia femoral superficial tem se mostrado pouco prevalente nas descrições dos estudos clínicos, uma vez que a perviedade da veia femoral comum, profunda e poplítea infra-articular mantém o retorno venoso do membro acometido, não havendo edema importante ou aumento significativo da estase venosa25.

As veias femorais superficiais são adequadas para reconstruções aorto-femorais, porém não devem ser utilizadas nos pacientes com histórico de trombose venosa profunda. Apesar disso, até 80% dos pacientes com IPEA são candidatos a esse tipo de reconstrução19.

Conclusão

Consideramos a reconstrução aortoilíaca com veia femoral superficial autógena uma boa opção nas IPEAs, pois a veia femoral superficial, além de ser um bom conduto, tem maior resistência à infecção; há também o fato de apresentar boa perviedade a longo prazo e taxa de morbimortalidade comparável aos enxertos extra-anatômicos.

Submetido em: 23.08.2010

Aceito em: 12.04.2011

Não foram declarados conflitos de interesse associados à publicação deste artigo.

Contribuições dos autores:

Concepção e desenho do estudo: PBM, NMI, HAB.

Análise e interpretação dos dados: PBM, NMI, FHR, AMK

Coleta de dados: PBM, FOL, FMRA

Redação do artigo: PBM, FMRA

Revisão crítica do texto: PBM, NMI, AMK

Aprovação final do artigo*: PBM, HAB, FMRA, FOL, BLA, ESJ, FHR, AMK, NMI

Análise estatística: PBM, ESJ, BLA

Responsabilidade geral pelo estudo: PBM, NMI

Informações sobre financiamento: PBM, NMI

* Todos os autores leram e aprovaram a versão final submetida ao J Vasc Bras.

Trabalho realizado no Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, São Paulo (SP), Brasil.

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  • Correspondência:
    Patrick Bastos Metzger
    Rua Maestro Callia, 271 − Vila Mariana
    CEP 04012-100 − São Paulo (SP), Brasil
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      17 Ago 2011
    • Data do Fascículo
      Jun 2011

    Histórico

    • Recebido
      23 Ago 2010
    • Aceito
      12 Abr 2011
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