Acessibilidade / Reportar erro

Classificações e questionários de qualidade de vida na doença venosa: quais são, por que e quando utilizar?

A complexidade que envolve a doença venosa pode ser observada na multiplicidade de siglas e conceitos utilizados. O termo doença venosa crônica (DVC) abrange os diversos sinais e sintomas da doença venosa11 Beebe-Dimmer JL, Pfeifer JR, Engle JS, Schottenfeld D. The epidemiology of chronic venous insufficiency and varicose veins. Ann Epidemiol. 2005;15(3):175-84. http://dx.doi.org/10.1016/j.annepidem.2004.05.015. PMid:15723761.
http://dx.doi.org/10.1016/j.annepidem.20...
,22 Maffei FHA, Castro Santos MER. Insuficiência Venosa Crônica: Conceito, prevalência, etiopatogenia e fisiopatologia. In: Maffei FHA, Yoshida WB, Rollo HA, et al. editores. Doenças vasculares periféricas. 5ª ed. vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016. p. 2020-37.. Já insuficiência venosa crônica (IVC) remonta a doença de maior gravidade, quando a classificação CEAP está entre C3-C6, desde o edema até a ulceração11 Beebe-Dimmer JL, Pfeifer JR, Engle JS, Schottenfeld D. The epidemiology of chronic venous insufficiency and varicose veins. Ann Epidemiol. 2005;15(3):175-84. http://dx.doi.org/10.1016/j.annepidem.2004.05.015. PMid:15723761.
http://dx.doi.org/10.1016/j.annepidem.20...
,22 Maffei FHA, Castro Santos MER. Insuficiência Venosa Crônica: Conceito, prevalência, etiopatogenia e fisiopatologia. In: Maffei FHA, Yoshida WB, Rollo HA, et al. editores. Doenças vasculares periféricas. 5ª ed. vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016. p. 2020-37.. No entanto, alguns autores utilizam o termo IVC apenas quando há alterações de pele e tecido subcutâneo, considerando IVC as classes entre C4 e C633 Bergan JJ, Schmid-Schönbein GW, Smith PD, Nicolaides AN, Boisseau MR, Eklof B. Chronic venous disease. N Engl J Med. 2006;355(5):488-98. http://dx.doi.org/10.1056/NEJMra055289. PMid:16885552.
http://dx.doi.org/10.1056/NEJMra055289...
. Para estudar melhor a doença venosa, seu diagnóstico, tratamento e acompanhamento, foram propostas algumas classificações. A classificação CEAP, revisada em 2004, inclui os diversos sinais de comprometimento venoso e traz as dimensões C (clinical signs); E (etiologic classification); A (anatomic distribution) e P (pathophysiologic dysfunction)44 Beebe HG, Bergan JJ, Bergqvist D, et al. Classification and grading of chronic venous disease in the lower limbs. A consensus statement. Eur J Vasc Endovasc Surg. 1996;12(4):487-92. http://dx.doi.org/10.1016/S1078-5884(96)80019-0. PMid:8980442.
http://dx.doi.org/10.1016/S1078-5884(96)...
,55 Eklöf B, Rutherford RB, Bergan JJ, et al. Revision of CEAP classification for Chronic Venous disorders: Consensus statement. J Vasc Surg. 2004;40(6):1248-52. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09.027. PMid:15622385.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09....
(Tabela 1). Os autores discutem o termo “doença”, propondo que as classificações iniciais do CEAP sejam denominadas desordens venosas crônicas (chronic venous disorders)55 Eklöf B, Rutherford RB, Bergan JJ, et al. Revision of CEAP classification for Chronic Venous disorders: Consensus statement. J Vasc Surg. 2004;40(6):1248-52. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09.027. PMid:15622385.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09....
. O Venous Clinical Severity Score (VCSS), revisado em 2010, é utilizado para acompanhar os sintomas e mensurar a gravidade da DVC e não inclui no escore telangiectasias e veias reticulares66 Rutherford RB, Padberg FT Jr, Comerota AJ, Kistner RL, Meissner MH, Moneta GL. Venous severity scoring: An adjunct to venous outcome assessment. J Vasc Surg. 2000;31(6):1307-12. http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.107094. PMid:10842165.
http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.10709...
,77 Vasquez MA, Rabe E, McLafferty RB, et al. Revision of the venous clinical severity score: Venous outcomes consensus statement: Special communication of the American Venous Forum Ad Hoc Outcomes Working Group. J Vasc Surg. 2010;52(5):1387-96. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06.161. PMid:20875713.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06....
(Tabela 2). As classificações clínicas da DVC são utilizadas para nortear a investigação diagnóstica, acompanhar a evolução da doença e avaliar os resultados do tratamento. No entanto, um doente classificado como CEAP 5 pode, apesar da sua melhora clínica, manter-se na mesma classificação inicial após o tratamento. Pensando na complexidade da doença venosa, percebemos a multiplicidade de situações em que precisamos de outros critérios para avaliar a evolução da doença. A literatura propõe a utilização conjunta do VCSS e do CEAP, e sugere que sejam associados questionários de qualidade de vida (QV)77 Vasquez MA, Rabe E, McLafferty RB, et al. Revision of the venous clinical severity score: Venous outcomes consensus statement: Special communication of the American Venous Forum Ad Hoc Outcomes Working Group. J Vasc Surg. 2010;52(5):1387-96. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06.161. PMid:20875713.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06....
. Seja desordem, doença ou insuficiência, o termo aplicado, os sintomas e sinais decorrentes do comprometimento do sistema venoso influenciam na QV das pessoas88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.,99 Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003. PMid:26992316.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09...
. A preocupação com aspectos relacionados à QV vem crescendo nas discussões do campo da saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu QV como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”1010 World Health Organization. Division of Mental Health and Prevention of Substance Abuse. WHOQOL: measuring quality of life. Introducing the WHOQOL instruments. Geneva: WHO; 1997. p. 1-13.. Sendo assim, além das classificações mencionadas, quais seriam os questionários de QV propostos para a doença venosa? A QV em saúde pode estar relacionada a condições gerais, estudadas por meio de questionários genéricos, ou a algumas doenças, avaliada por meio de instrumentos específicos88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.,99 Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003. PMid:26992316.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09...
,1111 Moura RMF, Gonçalves GS, Navarro TP, Britto RR, Dias RC. Adaptação transcultural do questionário VEINES/QOL-SYM: avaliação da qualidade de vida e sintomas na doença venosa crônica. J Vasc Bras. 2011;10(1):17-25. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492011000100004.
http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492011...
. Os questionários World Health Organization Instrument to Assess Quality of Life (WHOQOL) e 36-item Short-Form Health Survey (SF-36) são instrumentos genéricos para estudar a QV, enquanto o Chronic Venous Insufficiency Questionnaire (CIVIQ), o Venous Insufficiency Epidemiological and Economic Study/Quality of Life-Symptoms (VEINES/QoL-Sym), o Aberdeen Varicose Vein Questionnaire (AVVQ) e o Charing Cross Venous Ulceration Questionnaire (CXVUQ) são específicos para a QV na DVC88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.,99 Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003. PMid:26992316.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09...
,1212 Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, et al. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100). Rev Saude Publica. 1999;33(2):198-205. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999000200012. PMid:10413938.
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999...
,1313 Jenkinson C, Coulter A, Wright L. Short form 36 (SF 36) health survey questionnaire: normative data for adults of working age. BMJ. 1993;306(6890):1437-40. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.306.6890.1437. PMid:8518639.
http://dx.doi.org/10.1136/bmj.306.6890.1...
(Tabela 3). O WHOQOL-100 contém 100 questões distribuídas em seis domínios: físico, psicológico, nível de independência, relações sociais, meio ambiente e espiritualidade/religiosidade/crenças pessoais1010 World Health Organization. Division of Mental Health and Prevention of Substance Abuse. WHOQOL: measuring quality of life. Introducing the WHOQOL instruments. Geneva: WHO; 1997. p. 1-13.,1212 Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, et al. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100). Rev Saude Publica. 1999;33(2):198-205. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999000200012. PMid:10413938.
http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999...
,1414 Fleck MPA, Leal OF, Louzada S, et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr. 1999;21(1):19-28. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44461999000100006.
http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44461999...
. O SF-36 é um questionário genérico que avalia capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental, além de comparar a saúde atual e há 1 ano1515 Ciconelli RM. Tradução para o português e validação do questionário de avaliação de qualidade de vida “Medical Outcomes Study 36-ItemShort- Form Health Survey (SF-36)” [tese]. São Paulo: Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo; 1997.,1616 Ware JE, Gandek B. Overview of the SF-36 health survey and the International Quality of Life Assessment (IQOLA) project. J Clin Epidemiol. 1998;51(11):903-12.. A partir dos questionários genéricos, foi identificada a necessidade de avaliar o impacto de doenças específicas na QV. Os questionários específicos para a doença venosa são: CIVIQ, VEINES, AVVQ e CXVUQ88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.,99 Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003. PMid:26992316.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09...
. O CIVIQ e o VEINES/QoL-Sym avaliam a doença venosa de maneira geral, e o AVVQ e o CXVUQ tratam de aspectos específicos da DVC88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.,99 Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003. PMid:26992316.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09...
. O CIVIQ-20 enfoca as dimensões física, psicológica, social e dor, com perguntas que incluem atividades diárias, sono, dor e irritabilidade88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.,99 Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003. PMid:26992316.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09...
,1717 Launois R, Mansilha A, Lozano F. Linguistic validation of the 20 item-chronic venous disease quality-of-life questionnaire (CIVIQ-20). Phlebology. 2014;29(7):484-7. http://dx.doi.org/10.1177/0268355513479582. PMid:23563648.
http://dx.doi.org/10.1177/02683555134795...
. O questionário VEINES/QoL-Sym é composto de dois escores: o VEINES-QoL, que trata da QV na DVC, e o VEINES-Sym, que diz respeito aos sintomas de DVC1818 Kahn SR, Lamping DL, Ducruet T, et al. VEINES QOL/Sym questionnaire was a reliable and valid disease-specific quality of life measure for deep venous thrombosis. J Clin Epidemiol. 2006;59(10):1049-56. http://dx.doi.org/10.1016/j.jclinepi.2005.10.016. PMid:16980144.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jclinepi.200...
, tendo sido traduzido e adaptado no Brasil1111 Moura RMF, Gonçalves GS, Navarro TP, Britto RR, Dias RC. Adaptação transcultural do questionário VEINES/QOL-SYM: avaliação da qualidade de vida e sintomas na doença venosa crônica. J Vasc Bras. 2011;10(1):17-25. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492011000100004.
http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492011...
. O AVVQ foi desenvolvido para avaliar a QV em doentes com varizes e conta com um diagrama dos membros inferiores, para que o paciente as desenhe88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.,99 Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003. PMid:26992316.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09...
,1919 Garratt AM, Macdonald LM, Ruta DA, Russell IT, Buckingham JK, Krukowski ZH. Towards measurements of outcome for patients with varicose veins. Qual Health Care. 1993;2(1):5-10. http://dx.doi.org/10.1136/qshc.2.1.5. PMid:10132081.
http://dx.doi.org/10.1136/qshc.2.1.5...
,2020 Leal FJ, Couto RC, Pitta GBB, et al. Tradução e adaptação cultural do Questionário Aberdeen para Veias Varicosas. J Vasc Bras. 2012;11(1):34-42. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000100007.
http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012...
. O CXVUQ é voltado para avaliar a QV em doentes com úlcera venosa ativa2121 Smith JJ, Guest MG, Greenhalgh RM, Davies AH. Measuring the quality of life in patients with venous ulcers. J Vasc Surg. 2000;31(4):642-9. http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.104103. PMid:10753271.
http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.10410...
,2222 Couto RC, Leal FJ, Pitta GBB, Bezerra RCB, Segundo WSS, Porto TM. Tradução e adaptação cultural do Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire – Brasil. J Vasc Bras. 2012;11(2):102-7. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000200006.
http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012...
. Questionários específicos fornecem informações mais detalhadas quando utilizados em conjunto com os genéricos88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.. Embora aplicar uma classificação clínica, acrescentando um questionário de QV genérico e um específico, possa dificultar o uso rotineiro desses instrumentos, conhecer as diferentes classificações e questionários nos permite avaliar qual adotar em benefício da nossa prática. Atualmente, as classificações clínicas são as mais utilizadas quando se discute DVC, mostrando associação com a QV88 Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.. No Brasil, questionários específicos de QV foram traduzidos, adaptados e validados. Se pensarmos em utilizar esses instrumentos, o questionário de QV pode ser respondido pelo doente enquanto aguarda o atendimento, e durante a consulta já aplicamos uma das classificações clínicas. Ou seja, temos a possibilidade de acompanhar a doença venosa, que tratamos na nossa rotina, conhecendo o impacto que ela tem no dia a dia dos nossos pacientes.

Tabela 1
ClassificaçãoClinical-Etiology-Anatomy-Pathophysiology (CEAP) revisada55 Eklöf B, Rutherford RB, Bergan JJ, et al. Revision of CEAP classification for Chronic Venous disorders: Consensus statement. J Vasc Surg. 2004;40(6):1248-52. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09.027. PMid:15622385.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09....
.
Tabela 2
EscoreVenous Clinical Severity Score (VCSS) revisado77 Vasquez MA, Rabe E, McLafferty RB, et al. Revision of the venous clinical severity score: Venous outcomes consensus statement: Special communication of the American Venous Forum Ad Hoc Outcomes Working Group. J Vasc Surg. 2010;52(5):1387-96. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06.161. PMid:20875713.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06....
.
Tabela 3
Resumo dos questionários de qualidade de vida genéricos e específicos para DVC.
  • Fonte de financiamento: Nenhuma.
  • O estudo foi realizado no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (UFBA), Salvador, BA, Brasil.

Referências

  • 1
    Beebe-Dimmer JL, Pfeifer JR, Engle JS, Schottenfeld D. The epidemiology of chronic venous insufficiency and varicose veins. Ann Epidemiol. 2005;15(3):175-84. http://dx.doi.org/10.1016/j.annepidem.2004.05.015 PMid:15723761.
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.annepidem.2004.05.015
  • 2
    Maffei FHA, Castro Santos MER. Insuficiência Venosa Crônica: Conceito, prevalência, etiopatogenia e fisiopatologia. In: Maffei FHA, Yoshida WB, Rollo HA, et al. editores. Doenças vasculares periféricas. 5ª ed. vol. 2. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2016. p. 2020-37.
  • 3
    Bergan JJ, Schmid-Schönbein GW, Smith PD, Nicolaides AN, Boisseau MR, Eklof B. Chronic venous disease. N Engl J Med. 2006;355(5):488-98. http://dx.doi.org/10.1056/NEJMra055289 PMid:16885552.
    » http://dx.doi.org/10.1056/NEJMra055289
  • 4
    Beebe HG, Bergan JJ, Bergqvist D, et al. Classification and grading of chronic venous disease in the lower limbs. A consensus statement. Eur J Vasc Endovasc Surg. 1996;12(4):487-92. http://dx.doi.org/10.1016/S1078-5884(96)80019-0 PMid:8980442.
    » http://dx.doi.org/10.1016/S1078-5884(96)80019-0
  • 5
    Eklöf B, Rutherford RB, Bergan JJ, et al. Revision of CEAP classification for Chronic Venous disorders: Consensus statement. J Vasc Surg. 2004;40(6):1248-52. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09.027 PMid:15622385.
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2004.09.027
  • 6
    Rutherford RB, Padberg FT Jr, Comerota AJ, Kistner RL, Meissner MH, Moneta GL. Venous severity scoring: An adjunct to venous outcome assessment. J Vasc Surg. 2000;31(6):1307-12. http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.107094 PMid:10842165.
    » http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.107094
  • 7
    Vasquez MA, Rabe E, McLafferty RB, et al. Revision of the venous clinical severity score: Venous outcomes consensus statement: Special communication of the American Venous Forum Ad Hoc Outcomes Working Group. J Vasc Surg. 2010;52(5):1387-96. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06.161 PMid:20875713.
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.jvs.2010.06.161
  • 8
    Leal J, Mansilha A. Como avaliar o impacto da doença venosa crónica na qualidade de vida. Angiol Cir Vasc. 2010;6(4):173-87.
  • 9
    Catarinella FS, Nieman FHM, Wittens CHA. An overview of the most commonly used venous quality of life and clinical outcome measurements. J Vasc Surg: Venous and Lym Dis. 2015;3(3):333-40. http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003 PMid:26992316.
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.jvsv.2014.09.003
  • 10
    World Health Organization. Division of Mental Health and Prevention of Substance Abuse. WHOQOL: measuring quality of life. Introducing the WHOQOL instruments. Geneva: WHO; 1997. p. 1-13.
  • 11
    Moura RMF, Gonçalves GS, Navarro TP, Britto RR, Dias RC. Adaptação transcultural do questionário VEINES/QOL-SYM: avaliação da qualidade de vida e sintomas na doença venosa crônica. J Vasc Bras. 2011;10(1):17-25. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492011000100004
    » http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492011000100004
  • 12
    Fleck MPA, Louzada S, Xavier M, et al. Aplicação da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (WHOQOL-100). Rev Saude Publica. 1999;33(2):198-205. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999000200012 PMid:10413938.
    » http://dx.doi.org/10.1590/S0034-89101999000200012
  • 13
    Jenkinson C, Coulter A, Wright L. Short form 36 (SF 36) health survey questionnaire: normative data for adults of working age. BMJ. 1993;306(6890):1437-40. http://dx.doi.org/10.1136/bmj.306.6890.1437 PMid:8518639.
    » http://dx.doi.org/10.1136/bmj.306.6890.1437
  • 14
    Fleck MPA, Leal OF, Louzada S, et al. Desenvolvimento da versão em português do instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS (WHOQOL-100). Rev Bras Psiquiatr. 1999;21(1):19-28. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44461999000100006
    » http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44461999000100006
  • 15
    Ciconelli RM. Tradução para o português e validação do questionário de avaliação de qualidade de vida “Medical Outcomes Study 36-ItemShort- Form Health Survey (SF-36)” [tese]. São Paulo: Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo; 1997.
  • 16
    Ware JE, Gandek B. Overview of the SF-36 health survey and the International Quality of Life Assessment (IQOLA) project. J Clin Epidemiol. 1998;51(11):903-12.
  • 17
    Launois R, Mansilha A, Lozano F. Linguistic validation of the 20 item-chronic venous disease quality-of-life questionnaire (CIVIQ-20). Phlebology. 2014;29(7):484-7. http://dx.doi.org/10.1177/0268355513479582 PMid:23563648.
    » http://dx.doi.org/10.1177/0268355513479582
  • 18
    Kahn SR, Lamping DL, Ducruet T, et al. VEINES QOL/Sym questionnaire was a reliable and valid disease-specific quality of life measure for deep venous thrombosis. J Clin Epidemiol. 2006;59(10):1049-56. http://dx.doi.org/10.1016/j.jclinepi.2005.10.016 PMid:16980144.
    » http://dx.doi.org/10.1016/j.jclinepi.2005.10.016
  • 19
    Garratt AM, Macdonald LM, Ruta DA, Russell IT, Buckingham JK, Krukowski ZH. Towards measurements of outcome for patients with varicose veins. Qual Health Care. 1993;2(1):5-10. http://dx.doi.org/10.1136/qshc.2.1.5 PMid:10132081.
    » http://dx.doi.org/10.1136/qshc.2.1.5
  • 20
    Leal FJ, Couto RC, Pitta GBB, et al. Tradução e adaptação cultural do Questionário Aberdeen para Veias Varicosas. J Vasc Bras. 2012;11(1):34-42. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000100007
    » http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000100007
  • 21
    Smith JJ, Guest MG, Greenhalgh RM, Davies AH. Measuring the quality of life in patients with venous ulcers. J Vasc Surg. 2000;31(4):642-9. http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.104103 PMid:10753271.
    » http://dx.doi.org/10.1067/mva.2000.104103
  • 22
    Couto RC, Leal FJ, Pitta GBB, Bezerra RCB, Segundo WSS, Porto TM. Tradução e adaptação cultural do Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire – Brasil. J Vasc Bras. 2012;11(2):102-7. http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000200006
    » http://dx.doi.org/10.1590/S1677-54492012000200006

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    28 Nov 2019
  • Data do Fascículo
    2019

Histórico

  • Recebido
    23 Ago 2019
  • Aceito
    05 Set 2019
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) Rua Estela, 515, bloco E, conj. 21, Vila Mariana, CEP04011-002 - São Paulo, SP, Tel.: (11) 5084.3482 / 5084.2853 - Porto Alegre - RS - Brazil
E-mail: secretaria@sbacv.org.br