Acessibilidade / Reportar erro

Subtidal benthic marine algae of the Marine State Park of Laje de Santos (São Paulo, Brazil)

Abstracts

Laje de Santos Marine State Park has been pointed out as a site of high marine diversity. In spite of its importance to conservation of marine biota no results of investigations about its marine biodiversity have been published. The aim of this work was to characterize the subtidal seaweed flora of this Marine Park. Samplings were performed by scuba diving: a qualitative one that included the subtidal zone down to 26 m depth and other quantitative at two pre-determined depths, 10 and 20 m. Among the 129 taxa identified, 5 species were identified for the first time for the São Paulo State, 3 for the Brazilian coast and 1 for the South Atlantic Ocean. The most abundant algae were Sargassum vulgare and turf composed by geniculate coralline and filamentous groups. The frequency of occurrence of taxa revealed that most of species are restricted to frequencies less than 20 % in all samples. The analyses of the subtidal marine benthic algal flora indicate the Marine State Park of Laje de Santos as a site of elevated species richness and that its floristic composition is related to a benthic community structure dominated by turf-forming groups and population of S. vulgare.

Algal turfs; New records; Species richness; Sargassum vulgare; Seaweeds; Subtidal


O Parque Estadual Marinho da Laje de Santos tem sido apontado como local de elevada diversidade marinha. Apesar de sua importância para a conservação da biota marinha não existem resultados efetivamente publicados. O objetivo deste trabalho é o de caracterizar a flora marinha bentônica desse Parque Marinho. Amostragens foram realizadas por mergulho autônomo: uma qualitativa que incluiu a zona do sublitoral até a profundidade de 26 m e outra quantitativa em duas profundidades pré-determinadas, 10 e 20 m.. Dentre os 129 táxons encontrados, foram identificadas pela primeira vez, 5 espécies para o Estado de São Paulo, 3 espécies para o litoral brasileiro e 1 espécie para o Atlântico sul. As algas mais abundantes foram Sargasum vulgare e tufos compostos de coralináceas geniculadas e algas filamentosas. A freqüência de ocorrência dos táxons revelou que a maioria deles ocorreu em menos de 20 % das amostras. A análise da flora marinha bentônica demonstra que o Parque Estadual Marinho da Laje de Santos é um local de elevada riqueza e que sua composição florística esta relacionada a uma estrutura de comunidade bentônica dominada por populações de S. vulgare e grupos formadores de tufos.

Macroalgas; Novas ocorrências; Sargassum vulgare; Riqueza de espécies; Sublitoral; Tufos de algas


  • Chapin III, F. S.; Walter, B. H.; Hobbs, R. J.; Hooper, D. U.; áLawton, J. H.; Sala, O. E. & Tilman, D. 1997. Biotic control over the functioning of ecosystems. Science, 277: 500–504.
  • Dirzo, R. & Raven, P. H. 2003. Global state of diversity and loss. Annu. Rev. Env. Resour., 28:137–167.
  • Eston, V. R.; Migotto, A. E.; Oliveira Filho, E. C.; Rodrigues S. A. & Freitas, C. 1986. Vertical distribution of benthic marine organisms on rocky coasts of the Fernando de Noronha Archipelago (Brazil). Bolm Inst. ocenaogr., S Paulo, 34:37–53.
  • Hay, M. E. 1981. The functional morphology of turf–forming seaweeds: Persistence in stressful marine habitats. Ecology, á62:739û50.
  • Horta, P. A.; AmÔncio, E.; Coimbra, C. S. & Oliveira, E. C. 2001. Consideraþ§es sobre a distribuiþÒo e origem da flora de macroalgas brasileiras. Hoehnea 28:243–265.
  • Horta, P. A. & Oliveira, E. C. 2002. Algamare–BR, Algas marinhas bÛnticas do Brasil. http://www.ib.usp.br/algamare–br/
  • Littler, M. M. & Littler, D. S. 1980. The evolution of thallus form and survival strategies in benthic marine macroalgae: Field and laboratory tests of a functional form model. Am. Nat. 116:25û44.
  • Neves, T. 1997. DossiÛ de Gerenciamento do Parque Estadual Marinho da Laje de Santos, SÒo Paulo: Instituto Florestal, Secretaria do Meio Ambiente. 2 v. 425 p.
  • Oliveira, E. C. de. 2002. Macroalgas marinhas da costa brasileira – estado do conhecimento, usos e conservaþÒo biol¾gica.In: Ara·jo, E. L. et al., eds. áBiodiversidade, conservaþÒo e uso sustentßvel da flora do Brasil Recife: áSociedade BotÔnica do Brasil & UFRPE. p:122–127.
  • Oigman–Pszczol, S. S.; Figueiredo M. &á Creed, J.C. (2004). Distribution of Benthic Communities on the Tropical Rocky Subtidal of ArmaþÒo dos B·zios, Southeastern Brazil. Marine Ecology 25: 173û190.
  • Soares–Gomes, A. & Pires–Vanin, A. M. 2003. Padr§es de abundÔncia, riqueza e diversidade de moluscos bivalves na plataforma continental ao largo de Ubatuba, SÒo Paulo, Brasil: uma comparaþÒo metodol¾gica.á Rev. Bras. Zool., .20:717–725.
  • Steneck, R. S. & Dethier, M. N. 1994. A functional group approach to the structure of algal – dominated communities. Oikosá 69:476–498.
  • Stewart, J. G. 1983. Fluctuations in the quantity of sediments trapped among algal thalli on intertidal rock platforms in southern California. J. expl mar. Biol. Ecol., 73: 205û11.
  • Szechy, M. T. & Paula, E. J.á 2000. Padr§es estruturais quantitativos de bancos de Sargassum (Phaeophyta, Fucales)á do litoral dos estados do Rio de Janeiro e SÒo Paulo, Brasil. Revta brasil. Bot.,á 23:121–132.
  • Wynne, M. J. 2005. A checklist of benthic marine algae of tropical and subtropical western Atlantic: second revision. Nova Hedwigia, 129:1–152.
  • Horta, P. A. 2000. Macroalgas do infralitoral do sul e sudeste do Brasil: taxonomia e biogeografia. Universidade de SÒo Paulo. PhD Thesis. SÒo Paulo, University of SÒo Paulo. 301 pp.

Publication Dates

  • Publication in this collection
    05 Nov 2007
  • Date of issue
    Dec 2006

History

  • Accepted
    24 Aug 2006
  • Reviewed
    04 Aug 2006
  • Received
    06 June 2006
Universidade de São Paulo, Instituto Oceanográfico Praça do Oceanográfico, 191 , 05508-120 Cidade Universitária, São Paulo - SP - Brasil, Tel.: (55 11) 3091-6501, Fax: (55 11) 3032-3092 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: io@usp.br