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Adubação fosfatada na cultura da soja na microrregião do Alto Médio Gurguéia

Phosphorus fertilization in the soybean crop at the micro region of Alto Médio Gurguéia

Resumos

O objetivo deste trabalho foi avaliar algumas características biométricas e o rendimento de grãos de soja, cultivada em solo com baixo teor de fósforo e submetida a diferentes níveis de adubação fosfatada. Foi instalado um experimento no município de Gilbués-PI, na microrregião do Alto Médio Gurguéia, no Sul do Estado do Piauí, no período de dezembro de 2007 a abril de 2008, em um Latossolo Amarelo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, sendo os tratamentos constituídos por seis doses de fósforo (0; 40; 60; 100; 120 e 140 kg ha-1 de P2O5) com quatro repetições. Foram avaliados três caracteres: altura de plantas, altura de inserção da primeira vagem e rendimento de grãos. As doses de fósforo influenciaram de forma quadrática a altura das plantas, sendo que a altura máxima estimada foi de 56,69 cm, obtida com a dose de 95,60 kg ha-1 de P2O5. A altura de inserção da primeira vagem não respondeu à adubação fosfatada e sua média foi estimada em 10,64 cm. Houve resposta quadrática da produtividade de grãos às doses de fósforo, sendo que o rendimento máximo estimado foi de 2.614,7 kg de grãos de soja para a dose de 94,8 kg ha-1 de P2O5.

Cerrado; Glycine max; Rendimento de grãos


The objective of this work was to evaluate some biometric characteristics and the soybean grain yield, cultivated in a soil with low content of phosphorus and submitted to different rates of phosphorus fertilization. The experiment was located in Gilbués-PI, South of the Piauí state, from December 2007 until April 2008, in an Oxisoil. The experiment followed a randomized blocks design, with the treatments arranged as six doses of phosphorus (0; 40; 60; 100; 120 and 140 kg ha-1 of P2O5) with four replications. It was evaluated the height of plants, height of first pod insertion and the grain yield. The levels of P had influenced as a quadratic response the height of the plants, being the maximum height estimated as 56.69 cm for the quantity of 95.60 kg ha-1 of P2O5. The height of insertion of the first soybean pod was had not influenced by the P fertilization and had a mean estimated as 10.64 cm. A quadratic response of the grains productivity to the rates of P was observed, being the maximum productivity estimated as 2.614.7 kg of grains of soybean for 94.8 kg ha-1 of P2O5.

Cerrado; Glycine max; Grain yield


ARTIGO CIENTÍFICO

Adubação fosfatada na cultura da soja na microrregião do Alto Médio Gurguéia1 1 Pesquisa financiada pela Fazenda São Marcos

Phosphorus fertilization in the soybean crop at the micro region of Alto Médio Gurguéia

Francisco de Alcântara NetoI,* * Autor para correspondência ; Geraldo de Amaral GravinaII; Nara Oliveira Silva SouzaIII; Antônio Aécio de Carvalho BezerraIV

IDepartamento de Agronomia, CPCE/UFPI, Bom Jesus-PI, Brasil, fneto@ufpi.edu.br

IILaboratório de Engenharia Agrícola, CCTA/UENF, Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil, gravina@uenf.br

IIIFaculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, UNB, Brasília-DF, Brasil, narasouza@unb.br

IVDepartamento de planejamento e políticas agrícolas, CCA/UFPI, Teresina-PI, Brasil, aecio@ufpi.br

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar algumas características biométricas e o rendimento de grãos de soja, cultivada em solo com baixo teor de fósforo e submetida a diferentes níveis de adubação fosfatada. Foi instalado um experimento no município de Gilbués-PI, na microrregião do Alto Médio Gurguéia, no Sul do Estado do Piauí, no período de dezembro de 2007 a abril de 2008, em um Latossolo Amarelo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, sendo os tratamentos constituídos por seis doses de fósforo (0; 40; 60; 100; 120 e 140 kg ha-1 de P2O5) com quatro repetições. Foram avaliados três caracteres: altura de plantas, altura de inserção da primeira vagem e rendimento de grãos. As doses de fósforo influenciaram de forma quadrática a altura das plantas, sendo que a altura máxima estimada foi de 56,69 cm, obtida com a dose de 95,60 kg ha-1 de P2O5. A altura de inserção da primeira vagem não respondeu à adubação fosfatada e sua média foi estimada em 10,64 cm. Houve resposta quadrática da produtividade de grãos às doses de fósforo, sendo que o rendimento máximo estimado foi de 2.614,7 kg de grãos de soja para a dose de 94,8 kg ha-1 de P2O5.

Palavras-chave: Cerrado. Glycine max. Rendimento de grãos.

ABSTRACT

The objective of this work was to evaluate some biometric characteristics and the soybean grain yield, cultivated in a soil with low content of phosphorus and submitted to different rates of phosphorus fertilization. The experiment was located in Gilbués-PI, South of the Piauí state, from December 2007 until April 2008, in an Oxisoil. The experiment followed a randomized blocks design, with the treatments arranged as six doses of phosphorus (0; 40; 60; 100; 120 and 140 kg ha-1 of P2O5) with four replications. It was evaluated the height of plants, height of first pod insertion and the grain yield. The levels of P had influenced as a quadratic response the height of the plants, being the maximum height estimated as 56.69 cm for the quantity of 95.60 kg ha-1 of P2O5. The height of insertion of the first soybean pod was had not influenced by the P fertilization and had a mean estimated as 10.64 cm. A quadratic response of the grains productivity to the rates of P was observed, being the maximum productivity estimated as 2.614.7 kg of grains of soybean for 94.8 kg ha-1 of P2O5.

Key words: Cerrado. Glycine max. Grain yield.

Introdução

O surgimento de cultivares de soja adaptadas às regiões de baixas latitudes promoveu o aproveitamento de áreas inexploradas, comumente chamadas de cerrado (GUARESCHI et al., 2008; PALUDZYSZYN FILHO et al., 1993). Nessas áreas, apesar de apresentarem solos com baixa fertilidade química, as condições de relevo e clima são extremamente adequadas ao cultivo (OLIVEIRA JÚNIOR et al., 2008).

A soja (Glycine max (L.) Merrill) cultivada no cerrado da microrregião do Alto Médio Gurguéia, ao Sul do estado do Piauí, teve seu desenvolvimento iniciado na década de 80. O fortalecimento dos incentivos econômicos e a perspectiva de construção de corredores viários de exportação, na década de 90, destinados ao escoamento da produção aos grandes portos do Nordeste, especialmente ao complexo portuário de Itaqui/Ponta da Madeira, em São Luis (MA), propiciaram o aumento de novas áreas de cultivo nessa região (ARAÚJO, 2006). Na safra 2007/2008 a área cultivada com soja no Piauí alcançou o patamar de 253.700 ha, atingindo uma produtividade média de 3.240 kg ha-1 (CONAB, 2008).

Os solos sob vegetação de cerrado apresentam elevada acidez, alta saturação de alumínio e baixa saturação de bases (SILVEIRA et al., 2000; WATANABE et al., 2005). No caso do fósforo, além de se encontrar em baixas concentrações nesses solos, sua disponibilidade para as plantas depende das reações de adsorção pelos óxidos e de precipitação com ferro e alumínio (BEDIN et al., 2003; NOVAIS; SMYTH, 1999; SILVA et al., 2007). Nestes solos, a maior parte do fósforo se encontra na forma de P não lábil, necessitando aumentar a fração do fósforo disponível para as plantas. Dobermann et al. (2002), observaram aumento da proporção das frações mais lábeis de P inorgânico à medida que foi adicionado fósforo ao solo, por meio da aplicação de adubos minerais solúveis. Segundo os mesmos autores, isto ocorreu, possivelmente devido à saturação de sítios de adsorção. A adição de fertilizantes pouco solúveis, como fosfatos naturais, pouco contribuíram para o aumento das frações de P lábil.

Segundo Piaia et al. (2002), Corrêa et al. (2004), Santos e Kliemann (2005), Oliveira Júnior et al. (2008) e Valadão Júnior et al. (2008) dos macronutrientes essenciais às plantas, o fósforo é o elemento que limita mais freqüentemente a produção das culturas na região dos cerrados. Sem o fósforo, a produtividade da cultura da soja é baixa, há redução no porte da planta e na altura de inserção das primeiras vagens (TANAKA; MASCARENHAS, 1992; VENTIMIGLIA et al., 1999).

Um bom suprimento de fósforo para a planta, por outro lado, promove incrementos significativos na produção de soja, em áreas de cerrado, mesmo no primeiro ano de cultivo (ARAÚJO et al., 2005).

Estudos com fósforo, em condições de campo e em solos de cerrado, foram conduzidos, em sua maioria, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (COUTINHO et al., 1991; MOTOMIYA et al., 2004). Entretanto, não se tem relatos de estudos desta natureza, em condições de campo, no Cerrado da Microrregião do Alto Médio Gurguéia. Não há parâmetros de adubação fosfatada para esta microrregião, haja vista que do início da abertura deste cerrado até os dias atuais utilizam-se de parâmetros técnicos empregados nos cerrados do Sudoeste da Bahia. Segundo Sediyama et al. (1996) os resultados de adubação não devem ser extrapolados para ambientes diferentes do experimental. Mudanças no solo, clima ou variedade, muda também a aplicação de nutrientes a nível econômico (TERUEL et al., 2001) e, daí a necessidade de se conduzir testes regionais de adubação.

Este trabalho teve por objetivo avaliar algumas características biométricas e o rendimento de grãos de soja cultivada no cerrado da microrregião do Alto Médio Gurguéia, quando submetida a diferentes níveis de adubação fosfatada.

Material e métodos

O ensaio foi conduzido na Serra do Quilombo, em área da Fazenda São Marcos, município de Gilbués-PI, no período de dezembro de 2007 a abril de 2008. A área experimental encontra-se a 481 m de altitude, latitude 9º49'54'' S e longitude 45º20'38'' W. Esta foi desmatada em 2005 e cultivada com arroz na safra 2005/2006, entretanto nenhuma correção da acidez e/ou aplicação de fontes de fósforo foram realizadas.

A análise textural do solo, na camada de 0-20 cm apresentou 230 g kg-1 de argila, 100 g kg-1 de silte, 670 g kg-1 de areia e 23 g kg-1 de matéria orgânica. As características químicas são apresentadas na Tabela 1.

Para o cálculo da necessidade de calagem, foi utilizado o método de saturação de bases (CFSEMG, 1999), objetivando uma saturação de 50%. Fez-se a correção, três meses antes da semeadura, com calcário (PRNT 88%, 31,5% CaO e 17,5% MgO).

O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de seis doses de fósforo (0; 40; 60; 100; 120 e 140 kg ha-1 de P2O5), na forma de superfosfato triplo aplicado ao lado da linha de plantio. As doses foram aplicadas na cultivar Msoy 9350, a qual possui ciclo tardio e está adaptada às condições edafoclimáticas locais, sendo a variedade mais cultivada na maioria das propriedades da região.

A unidade experimental foi composta por sete fileiras de 5,0 m de comprimento, com espaçamento de 0,45 m, com 10 plantas por metro linear conforme especificação da cultivar, perfazendo uma população de 222.222 plantas ha-1. A área útil foi representada pelas três fileiras centrais de cada parcela, excluindo-se as plantas na extremidade (1 m) das fileiras.

As sementes foram tratadas com Standak na dosagem de 200 mL 100 kg-1 de sementes e inoculadas com Bradyrhizobium japonicum utilizando inoculante líquido Cell Tech HC, na dosagem de 300 mL ha-1.

Durante todo o ciclo da cultura o controle de plantas daninhas, pragas e doenças foi realizado mediante incidência, com uso de produtos recomendados para a cultura.

As variáveis analisadas foram: altura de plantas, altura de inserção da primeira vagem e rendimento de grãos.

A altura de plantas e de inserção da primeira vagem foram quantificadas, uma semana após atingido o estádio R8, medindo-se com auxilio de uma trena milimetrada 10 plantas dentro da área útil. Sendo a altura das plantas medida a partir da superfície do solo até a extremidade da haste principal e a altura de inserção da primeira vagem a partir da superfície do solo até a inserção da primeira vagem.

O rendimento de grãos foi contabilizado em kg ha-1 com um percentual de 13% de umidade.

Os dados foram submetidos aos testes preliminares para verificação da normalidade e homogeneidade de variância dos mesmos, aos testes de Lilliefors e teste de Bartlett, respectivamente. Posteriormente, os dados foram submetidos à análise de variância com regressão polinomial.

Para auxiliar na escolha do modelo, foi considerada a significância dos coeficientes da equação de regressão ajustada, testados pelo teste "t" de Student, bem como os valores do coeficiente de determinação (R2) associado a cada modelo de regressão.

As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do aplicativo computacional SAEG (Sistema para Análises estatísticas e Genéticas), versão 8.0, desenvolvido pela FUNARBE, da Universidade Federal de Viçosa - UFV, Viçosa-MG.

Resultados e discussão

Observa-se pelo teste "F" (Tabela 2) que não houve significância para a altura de inserção da primeira vagem, sendo altamente significativo para as demais características. Isso mostra que houve efeito da adubação fosfatada sobre a altura de plantas e rendimento de grãos, mas não afetou a altura de inserção da primeira vagem. Rosolem e Tavares (2006) estudando os sintomas de deficiência de fósforo (P) em soja verificaram que houve diferença significativa para os tratamentos com e sem fósforo, em várias características estudadas, dentre elas a produtividade da soja. Os mesmos autores inferiram que a deficiência de P prejudicou basicamente a formação de vagens e que as plantas de soja foram sensíveis à deficiência de fósforo após o florescimento, particularmente no pegamento de vagens, com maior percentagem de abscisão.

A altura máxima estimada das plantas foi de 56,69 cm, sendo a dose de 95,60 kg ha-1 de P2O5 aquela que promoveu este ponto de máxima altura (Figura 1). Esse resultado está de acordo com os encontrados por Valadão Júnior et al. (2008), os quais também encontraram um modelo quadrático na resposta da altura de plantas de soja submetidas a cinco níveis de fósforo. O valor de altura de planta, encontrado no presente ensaio, ficou dentro do recomendado por Sediyama et al. (2005), os quais citam que a altura mínima desejável para a colheita mecanizada em solos de topografia plana está em torno de 50 a 60 cm.


Na Figura 2, observa-se que os níveis de fósforo aplicados no solo não promoveram incremento significativo na altura de inserção da primeira vagem. Não houve regressão significativa ao nível de 5% de probabilidade, indicando que a inclinação da reta não difere de zero e que não houve aumento dessa característica com o aumento das doses de P aplicadas no solo. A média de altura de inserção da primeira vagem encontrada neste trabalho foi de 10,64 cm. Além da regressão linear não significativa, a amplitude de variação desta característica foi muito pequena (apenas 0,5 cm), variando de 10,6 a 11,1 cm. Tais resultados encontram-se dentro do recomendado por Sediyama et al. (2005), para terrenos planos, que segundo os autores varia de 10 a 11 cm acima da superfície do solo.


Este resultado também é concordante com aqueles encontrados por Valadão Júnior et al. (2008), os quais não observaram influência dos níveis de fósforo sobre a altura de inserção da primeira vagem. De acordo com Rezende et al. (2005), apesar de o fósforo ser exigido durante todo o ciclo da cultura, apenas 60% do total é absorvido após o florescimento (estádio R1); dessa forma a altura de inserção da primeira vagem já foi definida, não tendo, portanto, influência dos níveis de fósforo sobre a altura de inserção da primeira vagem.

A altura de inserção da primeira vagem é uma característica importante por estar relacionada à colheita mecanizada (LANA et al., 2003).

O rendimento estimado de grãos de soja (kg ha-1) apresentou uma resposta quadrática às doses de fósforo aplicadas (Figura 3). A partir do modelo de regressão adotado verificou-se que o rendimento de máxima eficiência agronômica foi de 2.614 kg ha-1, obtido com a dose de 94,8 kg ha-1 de P2O5.


Estes resultados estão de acordo com aqueles obtidos por Novais e Smyth (1999). Segundo esses autores, a recomendação média de fósforo para culturas anuais, em solos com baixos teores de "P-disponível" varia de 90 a 120 kg ha-1 de P2O5. Entretanto, com os sucessivos cultivos numa mesma área, essa recomendação tende a aumentar, é o que reportam Gianluppi et al. (2000), sugerindo uso de pelo menos 120 kg ha-1 de P2O5.

Schlindwein e Giannello (2005) também encontraram resposta quadrática quanto ao rendimento de grãos de soja à aplicação de doses de P, em solos de cerrado. Respostas a doses muito altas de P são comuns em solos com baixos teores de fósforo disponível. Esses valores podem ser explicados pelo fato da resposta da cultura ao uso de fertilizantes dependerem do estado de fertilidade do solo. Logicamente, solos de baixa fertilidade apresentam alta probabilidade de resposta ao uso de nutrientes.

Conclusões

1. As alturas das plantas de soja apresentaram resposta quadrática às doses de fósforo aplicadas no solo, sendo que a altura máxima estimada pelo modelo de regressão foi de 56,69 cm, obtida com a dose de 95,60 kg ha-1 de P2O5.

2. A altura de inserção da primeira vagem de soja não foi influenciada pelas doses de fósforo aplicadas e sua média estimada foi de 10,64 cm.

3. O rendimento de grãos de soja apresenta curva de resposta quadrática à adubação fosfatada. A produtividade máxima estimada foi de 2.614,7 kg ha-1 de grãos de soja, obtida com a dose de 94,8 kg de P2O5.

Recebido para publicação em 10/03/2009; aprovado em 23/03/2010

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  • *
    Autor para correspondência
  • 1
    Pesquisa financiada pela Fazenda São Marcos
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      12 Nov 2010
    • Data do Fascículo
      Jun 2010

    Histórico

    • Recebido
      10 Mar 2009
    • Aceito
      23 Mar 2010
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