INTRODUÇÃO
O bicudo-do-algodoeiro Anthonomus grandis (Boheman, 1843) (Coleoptera: Curculionidae) é uma praga de grande importância econômica para a cotonicultura brasileira face à elevada capacidade de reprodução e de destruição dos botões florais, flores e maçãs do algodoeiro. Se não combatido, os prejuízos causados pela praga podem chegar a 100% da produção (Santos, 2001). Ovos, larvas e pupas ficam no interior destas estruturas reprodutivas das plantas, ficando protegidos da ação da maioria dos agentes de controle, como inimigos naturais e inseticidas; já no estádio adulto, o inseto abandona o abrigo vegetal começando sua vida livre (Degrande, 1991), quando se alimenta e reproduz. O controle efetivo do inseto é feito principalmente por meio do uso de inseticidas sintéticos (Wolfenberger et al. 1997; Miranda, 2006), aliados a métodos culturais, legislativos e comportamentais e, segundo Ventura; Neves (1995), a adoção do controle químico é imprescindível no manejo dessa praga. De acordo com Degrande (1991), o nível tolerável de injúria econômica do bicudo-do-algodoeiro é 5% de botões florais atacados, considerados como ataques a presença do inseto e sinais de alimentação ou oviposição nestas estruturas reprodutivas.
Normalmente, sob condições de infestação que justifique o controle, são encontrados adultos, ovos e larvas nas plantas e larvas, pupas e adultos nas estruturas caídas sobre o solo. Por isso, a aplicação sequencial de três a quatro pulverizações de inseticidas é uma das principais táticas para romper a progressão da praga e reduzir os seus surtos populacionais. Vários trabalhos relatam o sucesso da eficácia de produtos químicos aplicados nesta forma seqüencial, denominada bateria de aplicações, para o controle da praga (Caprioli; Ventura, 1997; Bellettini et al., 1999; Bellettini et al., 2001; Scarpellini et al., 1999; Barros et al., 2005).
Pesquisas para o desenvolvimento de novos produtos inseticidas, menos tóxicos ao usuário e ambiente, eficientes no controle de A. grandis e com modos de ação diferenciados dos produtos convencionais são essenciais para o Manejo Integrado de Pragas, já que estes tratamentos minimizam o dano econômico e riscos ambientais (Santos et al. 2002). Assim, este estudo teve por objetivo avaliar a eficiência de alguns inseticidas químicos do grupo dos neonicotinóides no controle de A. grandis em condições de campo, comparando-os com o ciclodieno endosulfan.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi realizado no Município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul (latitude 22º11’53’’S, longitude de 54º55’59’’W e altitude de 430 m), durante o verão de 2007, em condições de campo, na área experimental da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). O solo da área foi classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, de textura argilosa (65% de argila, 17% de silte e 17% de areia). O clima da região, segundo a classificação de Köppen (Mato Grosso do Sul, 1990) é Mesotérmico Úmido; do tipo Cwa, com temperaturas e precipitações pluviais médias anuais variando de 20º a 24º C e 1.250 a 1.500 mm, respectivamente. A variedade de algodoeiro utilizada foi a NuOpal Bollgard®, cultivada com espaçamento de 0,9 m entre linhas, com a densidade de 10 plantas por metro.
Uma avaliação prévia foi feita um dia antes da primeira pulverização dos tratamentos, quando 25 botões florais ao acaso por parcela foram verificados quanto à presença da praga ou sinais de ataque. O delineamento experimental adotado foi em blocos ao acaso com nove tratamentos e quatro repetições. Cada parcela foi constituída de doze linhas de cultivo com sete metros de comprimento cada, totalizando 75,6 metros quadrados. Os tratamentos utilizados estão descritos na Tabela 1. O inseticida ciclodieno Endosulfan 350 CE (a 2.000 mL/ha) foi o tratamento padrão para as comparações no experimento uma vez que é utilizado pelos cotonicultores brasileiros no controle do bicudo a campo durante a fase inicial da cultura, é citado como eficiente no controle da praga (Ventura; Neves, 1995; Scarpellini et al., 2002; Castro; Armstrong, 2009) e encontra-se devidamente registrado para uso na cultura e praga junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Andrei, 2009). A aplicação dos tratamentos foi feita por meio de um pulverizador costal de pressão constante, pressurizado com gás carbônico, e um conjunto para aplicação em linha composto de quatro bicos cone vazio (J2 amarelo), com pressão constante de 40 lbf/pol2 o que proporcionou um volume de 100 litros de calda por hectare.
Tabela 1 Tratamentos com nomes dos produtos comerciais estudados e o respectivo ingrediente ativo (i.a.). Subgrupo químico de cada inseticida e local primário de ação nos insetos, conforme a classificação do IRAC (2010). Dosagem testada de cada tratamento, expressa em mL ou g do produto comercial (pc) por hectare.
Tratamentos | Nomecomercial | Ingrediente ativo (i.a) | Subgrupoquímico | Local primário de açao | (mL ou g do pc/ha) |
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1 | Provado 200 SC | Imidacloprid | Neonicotinoide | Agonistas de receptores ni-cotínicos de acetilcolina (4A) | 525 |
2 | Provado 200 SC | Imidacloprid | Neonicotinoide | Agonistas de receptores ni-cotínicos de acetilcolina (4A) | 700 |
3 | Provado 200 SC | Imidacloprid | Neonicotinoide | Agonistas de receptores ni-cotínicos de acetilcolina (4A) | 1.050 |
4 | Actara 250 WG | Thiamethoxam | Neonicotinoide | Agonistas de receptores ni-cotínicos de acetilcolina (4A) | 300 |
5 | Mospilan 200 SP | Acetamiprid | Neonicotinoide | Agonistas de receptores ni-cotínicos de acetilcolina (4A) | 300 |
6 | Poncho 600 SC | Clothianidin | Neonicotinoide | Agonistas de receptores ni-cotínicos de acetilcolina (4A) | 262,5 |
7 | Calypso 480 SC | Thiacloprid | Neonicotinoide | Agonistas de receptores ni-cotínicos de acetilcolina (4A) | 300 |
8 | Thiodan 350 CE | Endosulfan | Ciclodieno | Antagonistas de canais de cloro mediados pelo ácido gama-aminobutírico | 2.000 |
9 | Testemunha | - | - | - |
Na totalidade foram realizadas quatro pulverizações sequenciais espaçadas de cinco dias uma da outra (bateria), nas datas de 1, 6, 11 e 16 de fevereiro, no período da manhã para não haver influência do vento e da temperatura do ar nas gotas do produto pulverizado, ou causar derivas indesejáveis. As avaliações foram realizadas aos três (9/2) e seis dias (12/2) dias após a segunda aplicação aos seis dias após a terceira aplicação (17/2), e a última aos quatro dias após a quarta aplicação (20/2). Para avaliar os resultados, foram avaliados 25 botões florais por parcela em cada avaliação, e contabilizado o número de botões atacados, sempre verificando orifícios de alimentação, orifícios de oviposição e/ou adultos. No final do ciclo da cultura, foi efetuada a colheita das parcelas para avaliar a produção e calculado o número médio de capulhos por planta, a partir de 25 plantas amostradas por parcela.
Os dados foram submetidos à análise de variância e ao teste F de significância (a = 0,05). Como proposto por Gomes (2000), quando F calculado foi maior que o F tabelado a análise teve prosseguimento com a aplicação do teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade, obtendo-se as diferenças mínimas significativas entre os tratamentos. Para o cálculo da eficiência dos inseticidas foi utilizada a fórmula de Abbott (1925).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A avaliação prévia à primeira aplicação indicou uma infestação média de 9,8% de botões florais atacados pelo bicudo, cujos dados foram analisados estatisticamente (estudo da variância e teste F de significância com a = 0,05) e demonstraram uma população uniforme na área por ocasião da primeira aplicação da bateria, o que permitiu calcular as porcentagens de eficiência dos tratamentos pela fórmula de Abbott (1925). Durante o experimento, o crescimento populacional da praga foi progressivo, devido à vinda de adultos dispersantes de áreas algodoeiras vizinhas em maturação e os multiplicados na própria área experimental, fato que contribuiu para submeter os tratamentos do estudo a uma condição prática de alta população imigrante; aliás, esta situação freqüentemente ocorre a campo quando inicia o combate tardio da praga. A infestação do inseto no final do experimento promoveu mais de 55% dos botões florais atacados, nos diferentes tratamentos. As variáveis respostas expressas em número de botões atacados por parcela em cada avaliação, a análise de variância e as respectivas porcentagens de eficiência estão apresentadas na Tabela 2.
Tabela 2 Botões florais atacados pelo bicudo-do-algodoeiro (presença do inseto, orifício de oviposição e de alimentação) e porcentagem de eficiência (Ef. %) dos tratamentos inseticidas testados (dose em mL ou g do produto comercial por hectare) nas quatro avaliações (Av.). Dourados, MS.
Tratamentos (dose/ha) | (3da2a)1 | (6da2a)2 | (6da3a)3 | (4da4a)4 | |||||||
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1a Av. | Ef. % | 2a Av. | Ef. % | 3a Av. | Ef. % | 4a Av. | Ef. % | ||||
Imidacloprid 200 SC (525 mL) | 2,145 ab6 | 14,3 | 2,39 a | 8,3 | 3,29 abc | 28,3 | 3,70 abcd | 33,8 | |||
Imidacloprid 200 SC (700 mL) | 2,38 ab | 0,0 | 2,04 a | 37,5 | 3,07 abc | 40,0 | 3,82 bcd | 28,8 | |||
Imidacloprid 200 SC (1.050 mL) | 1,59 a | 57,1 | 1,79 a | 54,2 | 3,44 bc | 23,3 | 4,19 cd | 13,8 | |||
Thiamethoxam 250 WG (300 g) | 1,96 ab | 33,3 | 1,95 a | 41,7 | 2,55ab | 60,0 | 3,37 abc | 45,0 | |||
Acetamiprid 200 SP (300 g) | 2,71 b | - | 2,23 a | 25,0 | 3,10 abc | 38,3 | 3,64 abc | 36,3 | |||
Clothianidin 600 SC (262,5 mL) | 1,54 a | 61,9 | 1,94 a | 41,7 | 2,09 a | 73,3 | 2,89 a | 60,0 | |||
Thiacloprid 480 SC (300 mL) | 1,93 ab | 38,1 | 2,29 a | 20,8 | 2,79abc | 48,3 | 3,22 ab | 50,0 | |||
Endosulfan 350 CE (2.000 mL) | 1,99 ab | 33,3 | 2,10 a | 33,3 | 2,95abc | 41,7 | 3,95 bcd | 22,5 | |||
Testemunha | 2,39 ab | - | 2,53 a | - | 3,93 c | - | 4,52 d | - | |||
C.V.% | 21,81 | 19,65 | 16,87 | 9,87 |
1Avaliação realizada três dias após a segunda aplicação.
2Avaliação realizada seis dias após a segunda aplicação.
3Avaliação realizada seis dias após a terceira aplicação.
4Avaliação realizada quatro dias após a quarta aplicação.
5Os dados originais das médias do número de botões florais atacados por parcela, transformados em raiz quadrada de (x.+.0,5) para fins de análise estatística.
6As médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Nenhum produto, entre os tratamentos testados, obteve eficiência de controle superior a 80%, no conjunto das avaliações; este percentual é considerado um índice mínimo e satisfatório, segundo Garcia (1999), para fins de controle. De acordo com Corso et al. (1999), uma redução de 80% da população de uma praga por uma tática de controle representa a melhor relação entre a necessidade de controlar e a preservação de inimigos naturais. Apesar da ineficácia dos tratamentos para fins de registro de produtos junto aos órgãos regulatórios do País, segue a apresentação dos resultados (Tabela 2) e discussão dos comportamentos dos diferentes tratamentos no presente trabalho, que poderá contribuir para pesquisas futuras em outras condições, bem como para recomendações de uso prático.
Na primeira avaliação, realizada aos três dias após a segunda aplicação (3da2a), Clothianidin 600 SC (262,5 mL p.c./ha) e Imidacloprid 200 SC (1050 mL do p.c./ha) foram os inseticidas mais eficientes, com 61,9 e 57,1% de controle, respectivamente.
Na segunda avaliação, realizada aos seis dias após a segunda aplicação (6da2a), todos os tratamentos foram estatisticamente semelhante entre si, e, apenas Imidacloprid 200 SC na dose de 1050 mL do p.c./ha apresentou eficiência acima de 50,0%, resultado semelhante àquele da primeira avaliação para este produto. Ainda nesta avaliação, Thiamethoxam 250 WG (300 g do p.c./ha) e Clothianidin 600 SC (262,5 mL do p.c./ha) apresentaram 41,7% de eficiência. Thiacloprid 480 SC (300 mL do p.c./ha) com somente 20,8% de eficiência, e Imidacloprid 200 SC na dose de 525 g do p.c./ha apresentaram menor percentual de eficiência (8,3%). Endosulfan 350 CE (2.000 mL do p.c./ha) – tratamento padrão de controle - apresentou nas duas avaliações iniciais percentuais de 33,3% de eficiência.
Na avaliação aos seis dias após a terceira aplicação (6da3a), Clothianidin 600 SC (262,5 mL do p.c./ha) e Thiamethoxam 250 WG (300 g do p.c./ha) diferiram estatisticamente da testemunha, com 73,3 e 60,0% de eficiência, respectivamente, valor próximo ao encontrado por Belletini et al. (2007) que obtiveram eficiência em torno de 80% de controle do bicudo quando aplicaram uma dose maior (400 g/ha) da formulação comercial Thiamethoxam 250 WG. A eficiência do Clothianidin 600 SC (262,5 mL do p.c./ha), nesta avaliação, foi a maior entre aquelas dos tratamentos de todo experimento. Ainda nesta avaliação, o Thiacloprid 480 SC (300 mL do p.c./ha) promoveu 48,3% de eficiência; e, contrariando a avaliação anterior, o Imidacloprid 200 SC 1050 mL do p.c./ha teve a sua eficiência reduzida (23,3%).
Na avaliação realizada quatro dias após a quarta aplicação (4da4a) houve um incremento generalizado do número de botões atacados pela praga, em todas as parcelas, devido ao aumento expressivo da infestação da praga na área, o que contribuiu para a perda de eficácia dos tratamentos. Clothianidin 600 SC (262,5 mL do p.c./ha) apresentou maior eficiência (60%) nessas condições extremas de infestação, o que indica o seu potencial de uso aos tratamentos convencionais.
Numa sumarização dos resultados, durante todas as avaliações o Clothianidin 600 SC (262,5 mL do p.c./ha) se manteve como o produto mais eficiente entre os testados, apesar de não atingir 80% de eficiência, mínimo e satisfatório. Imidacloprid 200 SC 1050 mL do p.c./ha teve sua eficiência máxima de 57,1% sendo gradativamente reduzida no decorrer das avaliações e com o aumento da população da praga na área, e quando utilizado nas doses de 525 e 700 mL do p.c./ ha não obteve eficiência superior a 40%. Thiacloprid 480 SC (300 mL do p.c./ha) atingiu 50,0% de eficiência. Endosulfan 350 CE (2.000 mL do p.c./ha) em nenhuma avaliação apresentou controle superior a 41,7%, contrariando os trabalhos de Ramiro et al. (1992), Palhares et al. (2005), Belletini et al. (2007), Garcia et al. (2007) e Castro; Armstrong (2009) que testaram este produto e obtiveram controle satisfatório do bicudo-do-algodoeiro, assim como Dias Neto et al. (1992) que constataram a eficácia do endosulfan no controle da praga sob condições de alta pressão populacional da praga. Sob o ponto de vista do histórico de uso de inseticidas, Davich (1992) relatou que o extensivo uso de organoclorados após a Segunda Guerra Mundial fez com que populações de bicudo se tornassem resistentes inclusive a ciclodienos, incluindo os exemplos do aldrin, chlordane, dieldrin e endrin, este autor cita ainda que o problema foi detectado em 1955 na Louisiana e depois ele se difundiu por todo o cinturão do algodão estadunidense; isto suscita a hipótese da população brasileira de bicudo ter evoluído à resistência para este grupo de produtos também, fato que deverá ser comprovado através de bioensaios. Outra hipótese para a reduzida eficiência dos produtos neste estudo pode estar relacionada à crescente e intensa infestação da praga das condições experimentais, cujo início do controle foi sob uma infestação de 9,8% de botões atacados, simulando um combate tardio da praga, infestação esta considerada acima do nível (5%) de controle do bicudo-do-algodoeiro. Barros et al. (2005), estudando eficiência de inseticidas no controle desta praga, em diferentes locais, constatou diminuição no controle da praga com o aumento do nível populacional. Dessa forma, parece ser razoável que, em condições práticas de campo sob infestação elevada, os produtores utilizem produtos mais eficientes que estes experimentados neste trabalho, e que se empenhem para combater a praga no momento correto.
As médias da produção de algodão em caroço e do número médio de capulhos por planta não apresentaram diferenças mínimas significativas entre os tratamentos estudados (Tabela 3), diferentemente de um estudo de avaliação do controle químico da praga, conduzido por Scarpellini et al. (2002), onde o acréscimo na produção de algodão em caroço em relação à testemunha não tratada variou de 38 a 85% dependendo do inseticida estudado. Esta diferença entre os trabalhos nos resultados de produtividade também pode ser explicada pela alta e contínua infestação de adultos da praga no presente estudo, os quais se distribuíram de modo generalizado e contínuo no campo, homogeneizando os danos; outro aspecto que talvez possa ter contribuído para a inexistência de diferenças estatísticas significativas nos índices de produtividade foram porcentagens de eficiência inferiores a 80% em todos os tratamentos, portanto um controle insatisfatório, segundo Garcia (1999).
Tabela 3 Produção de algodão em caroço (kg) por parcela e número médio de capulhos por planta. Dourados, MS.
Tratamentos | Peso médio1 de uma parcela | Número médio de capulhos por planta |
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Imidacloprid 200 SC | 1,25 a | 9,29 a |
Imidacloprid 200 SC | 1,18 a | 9,74 a |
Imidacloprid 200 SC | 1,22 a | 8,80 a |
Thiamethoxam 250 WG | 1,15 a | 9,76 a |
Acetamiprid 200 SP | 1,19 a | 9,86 a |
Clothianidin 600 SC | 1,13 a | 9,90 a |
Thiacloprid 480 SC | 1,12 a | 9,79 a |
Endosulfan 350 CE | 1,20 a | 9,36 a |
Testemunha | 0,94 a | 9,68 a |
C.V.% | 28,62 | 7,70 |
F | 0,287 n.s. | 0,211 n.s. |
1As médias seguidas de mesma letra na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
CONCLUSÕES
O inseticida Clothianidin 600 SC 262,5 mL p.c./ha foi o produto neonicotinoide que apresentou a maior eficiência de controle do bicudo-do-algodoeiro, com 73,3% de eficácia aos seis dias após a terceira aplicação. O ciclodieno Endosulfan 350 CE 2.000 mL do p.c./ha, convencionalmente referido como tratamento padrão, não controlou a praga, pois atingiu a eficiência máxima de 41,7%.