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Anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses: cross-cultural adaptation to Portuguese Como citar este artigo: Bezerra TF, Stamm A, Anselmo-Lima WT, Fornazieri MA, Melo ND, Balsalobre L, et al. Anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses: cross-cultural adaptation to Portuguese. Braz J Otorhinolaryngol. 2018;84:677-86.

Resumo:

Introdução:

A cirurgia endoscópica funcional endonasal é um procedimento cirúrgico frequente entre os otorrinolaringologistas. Em 2014, a Sociedade Europeia de Rinologia publicou o "Documento Europeu para Posicionamento sobre a Terminologia Anatômica Interna do Nariz e das Cavidades Paranasais" com o objetivo de unificar os termos na língua inglesa. Ainda não dispomos de uma terminologia unificada na língua portuguesa.

Objetivo:

Adaptação transcultural dos termos anatômicos do nariz e das cavidades paranasais para o português da "European Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses".

Método:

Um grupo de rinologistas de todo o Brasil, com experiência em cirurgia endoscópica endonasal, foi convidado a participar da elaboração desse posicionamento sobre os termos anatômicos do nariz e das cavidades paranasais para o português conforme metodologia adaptada da previamente descrita por Rudmik e Smith.

Resultados:

Os resultados desse documento foram gerados a partir da concordância da maioria dos participantes conforme as sugestões mais populares entre os rinologistas. Uma adaptação transcultural da terminologia anatômica nasossinusal foi consolidada. Sugerimos que se busque uniformizar termos como "concha inferior", "septo nasal", "porção (óssea/cartilaginosa) do septo nasal", "meato (médio/ inferior) nasal", "via da drenagem do seio frontal", "recesso frontal" e "processo uncinado".

Conclusão:

Consolidamos uma versão adaptada em português da "European Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses" que auxiliará a publicação de comunicados técnicos, publicações científicas e o ensino dos termos anatômicos internos do nariz e das cavidades paranasais no Brasil.

PALAVRAS-CHAVE
Adaptação transcultural; Anatomia; Nariz; Cavidades paranasais; Consenso

Abstract

Introduction:

Functional endonasal endoscopic surgery is a frequent surgical procedure among otorhinolaryngologists. In 2014, the European Society of Rhinology published the "European Position Paper on the Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses", aiming to unify the terms in the English language. We do not yet have a unified terminology in the Portuguese language.

Objective:

Transcultural adaptation of the anatomical terms of the nose and paranasal cavities of the "European Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses" to Portuguese.

Methods:

A group of rhinologists from diverse parts of Brazil, all experienced in endoscopic endonasal surgery, was invited to participate in the creation of this position paper on the anatomical terms of the nose and paranasal sinuses in the Portuguese language according to the methodology adapted from that previously described by Rudmik and Smith.

Results:

The results of this document were generated based on the agreement of the majority of the participants according to the most popular suggestions among the rhinologists. A cross-cultural adaptation of the sinonasal anatomical terminology was consolidated. We suggest the terms "inferior turbinate", "nasal septum", "(bone/cartilaginous) part of the nasal septum", "(middle/inferior) nasal meatus", "frontal sinus drainage pathway", "frontal recess" and "uncinate process" be standardized.

Conclusion:

We have consolidated a Portuguese version of the European Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses, which will help in the publication of technical announcements, scientific publications and the teaching of the internal anatomical terms of the nose and paranasal sinuses in Brazil.

KEYWORDS
Cross-cultural adaptation; Anatomy; Nose; Paranasal sinus; Consensus

Introdução

A cirurgia endoscópica e a tomografia computadorizada nasossinusais impulsionaram a rinologia no início dos anos 1980 para o renascimento da pesquisa no campo da anatomia e da fisiologia do nariz e das cavidades paranasais.11 Lund VJ, Stammberger H, Fokkens WJ, Beale T, Bernal-Sprekelsen M, Eloy P, et al. European position paper on the anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses. Rhinology. 2014;24:1-34. Em 1994, a Conferência Internacional da Doença Sinusal (do inglês International Conference of Sinus Disease) aconteceu com o objetivo de descrever de forma mais detalhada as novas estruturas identificadas, uma vez que a terminologia anatômica apresentava poucos descritores da anatomia nasossinusal.22 Voegels RL, Melo NAD, Bezerra T. Unification of sinonasal anatomical terminology. Int Arch Otorhinolaryngol. 2016;20:1.,33 Stammberger HR, Kennedy DW. Paranasal sinuses: anatomic terminology and nomenclature. Ann Otol Rhinol Laryngol Suppl. 1995;167:7-16.

Em 2014, a Sociedade Europeia de Rinologia publicou o Documento Europeu para Posicionamento sobre a Terminologia Anatômica Interna do Nariz e das Cavidades Paranasais (do inglês European Position Paper on the Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses) para unificar a terminologia anatômica nasossinusal mediante revisão de termos anatômicos e análise da terminologia anatômica oficial.11 Lund VJ, Stammberger H, Fokkens WJ, Beale T, Bernal-Sprekelsen M, Eloy P, et al. European position paper on the anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses. Rhinology. 2014;24:1-34. Eles buscaram respeitar o desenvolvimento embriológico das estruturas, evitar a terminologia em latim, remover os epônimos e simplificar os termos anatômicos.

Lund et al. resumiram na língua inglesa todas as estruturas que poderiam ser encontradas durante a cirurgia endoscópica nasossinusal de rotina. Naquele momento, havia numerosas publicações sobre anatomia clínica e muita discussão sobre os nomes e as definições exatas para as estruturas de relevância cirúrgica.22 Voegels RL, Melo NAD, Bezerra T. Unification of sinonasal anatomical terminology. Int Arch Otorhinolaryngol. 2016;20:1.

Existe uma necessidade evidente de unificar essa terminologia em todos os outros idiomas e que no processo de adaptação transcultural os termos definidos encontrem correspondentes em inglês. Essa publicação em outros idiomas facilitaria informações técnicas, publicações científicas e o ensino dos termos anatômicos internos do nariz e das cavidades paranasais.

O objetivo deste estudo é a adaptação transcultural dos termos anatômicos do nariz e das cavidades paranasais para o português da European Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses e a proposição de uma terminologia anatômica nasossinusal em português.

Método

Estudo prospectivo de adaptação transcultural, feito no Brasil, de 2015 a 2016. Quarenta e quatro reconhecidos rinologistas de todo o território nacional foram convidados para participar (fig. 1). Seguimos uma versão adaptada do método usado por Rudmik e Smith.44 Rudmik L, Smith TL. Development of an evidence-based review with recommendations using an online iterative process. Int Forum Allergy Rhinol. 2011;1:431-7. Todo o processo do estudo foi feito a distância, com auxílio de plataforma, que permitiu a unificação e análise dos resultados.

Figura 1
Desenho do estudo.

Critérios de inclusão para o grupo de rinologistas

  • - Interesse voluntário em participar do estudo;

  • - Otorrinolaringologista com experiência comprovada em cirurgia endoscópica nasossinusal por publicações sobre o tema e/ou por atuar em centros de referências em rinologia.

Critérios de exclusão para o grupo de rinologistas

  • - Não expressar interesse em participar após o convite;

  • - Não ser experiente em cirurgia endoscópica nasossinusal por publicações sobre o tema e/ou por não atuar em centros de referências em rinologia.

Passo 1. Fase de sugestões de termos

A lista final dos 126 termos do Suplemento 24 (1) foi dividida em oito blocos e foi distribuída aleatoriamente cada bloco para um grupo de quatro a cinco autores. Todos os autores receberam por e-mail uma cópia do suplemento original11 Lund VJ, Stammberger H, Fokkens WJ, Beale T, Bernal-Sprekelsen M, Eloy P, et al. European position paper on the anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses. Rhinology. 2014;24:1-34. e foram convidados a sugerir três ou mais termos conhecidos em português para cada termo em inglês do bloco a ele atribuído. Todos os autores também foram encorajados a sugerir mais termos para outros blocos.

Passo 2. Avaliação iterativa

Os termos mais sugeridos foram revisados pelos autores, sob supervisão de autores com experiência em anatomia (G.J. e H.Z.L). Uma lista final com até três termos mais relevantes para cada termo foi escolhida.

Passo 3. Votação final

Uma pesquisa eletrônica por meio de uma plataforma on-line foi enviada a cada rinologista. A pesquisa incluiu opções de múltipla escolha para cada um dos 126 termos, divididos nos mesmos oito blocos previamente definidos. Todos os rinologistas puderam escolher apenas uma opção de termo em português para cada termo em inglês. O termo mais votado em português para cada termo em inglês foi escolhido. Os casos de empate ou em que houvesse divergência de denominação para estruturas similares foram discutidos e decididos consensualmente.

Passo 4. Redação deste artigo

Uma lista resumida de termos em português foi redigida com este artigo para aprovação final pelos autores.

Resultados

Todos os rinologistas aceitaram o convite para participar. A lista final de termos que foram sugeridos e a frequência de votação dos três termos votados posteriormente são apresentadas na tabela 1. Os termos propostos estão sublinhados.

Tabela 1
Resultados final de termos que foram sugeridos e a frequência de votação dos três termos votados

Discussão

Este estudo propõe uma terminologia anatômica nasossinusal unificada por meio do processo de adaptação transcultural dos termos anatômicos definidos para a língua inglesa para o nariz e as cavidades paranasais. A presença de pesquisadores com experiência em termos anatômicos (G.J. e H.Z.L) foi importante para adequação deste projeto.

O histórico de controvérsias quanto à terminologia anatômica nasossinusal existe há muitos anos e pode ser exemplificado com o uso dos termos infundíbulo e hiato semilunar para designar várias estruturas da parede lateral a ponto de ser sugerido no passado o abandono dessa terminologia. Propomos nesta terminologia um uso de termos que auxiliem a diferenciação das estruturas anatômicas para não usar epônimos.55 Layton TB. Preface to Catalogue of the Onodi Collection. Royal College of Surgeons of England; 1934. p. i-xx. Acreditamos que isso favorece o aprendizado e a correta denominação das estruturas.

A grande maioria dos resultados conforme a escolha pelos rinologistas convidados a participar do estudo foi mantida. Contudo, alguns resultados para alguns termos precisaram ser mais bem discutidos para resultar em uma uniformidade de terminologia quanto a estruturas com similaridade na denominação e uma adequação da nomenclatura com enfoque na prática cirúrgica.

O septo nasal é uma estrutura comumente dividida em duas partes, denominadas óssea e membranosa. A uniformização da forma proposta pela maioria dos autores para a membranous portion (of nasal septum) foi "porção membranosa do septo nasal", 53,7% [22/41]). Por outro lado, apesar de o termo mais sugerido para bony septum [terminologia anatômica (TA): pars ossea septi nasi] ter sido "septo nasal ósseo", 48,8% [20/41], sugerimos a opção pelo termo "porção óssea do septo nasal" (34,1% [14/41]) para manter a uniformização em relação à "porção membranosa do septo nasal".

Sugerimos também que para o termo inferior turbinate (TA: concha nasi inferior) optássemos por "concha inferior" (concha inferior 39% [16/41] vs. concha nasal inferior 61% [25/41]). Esse termo é de uso mais frequente e manterá a uniformização em relação às estruturas correlatas: "concha média" [51,2% (21/41)], "lamela basal da concha média" [53,7% (22/41)]; "concha superior" [48,8% (20/41)]; e "concha suprema" [48,8% (20/41)].

Também optou-se, em vez do termo "meato", por "meato nasal", uma vez que existem outras estruturas anatômicas denominadas "meato" em outras partes do corpo humano. Embora essa opção fosse menos votada, seria a mais adequada: "meato inferior" 53,7% (22/41) vs. "meato nasal inferior" 43,9% (18/41); "meato médio" 48,8% (20/41) vs. "meato nasal médio" 17,1% (7/41); "meato superior" 48,8% (20/41) vs. "meato nasal superior" 41,5% (17/41). Outro termo recomendado diferentemente do mais votado foi "meato nasal supremo" em vez de "meato supremo nasal". O termo mais votado, "meato supremo nasal", sugere que meato está acima do nariz.

O termo "fibra(s) olfatória(s)" 48,8% (20/41), embora mais votado, também foi preterido porque é importante indicar que se trata de um "nervo" e adicionar o termo "nervo". Dessa forma optamos por "fibras do nervo olfatório" 46,3% (19/41).

Ao termo "óstio acessório" 87,8% (36/41) foi sugerido referir o local, uma vez que existem outros óstios acessórios no corpo e sugeriu-se o termo "óstio acessório do seio maxilar".

Apesar de votação diversa, foi proposto que o termo "células etmoidais" fosse substituído por "complexo etmoidal" para seguir a designação do termo em inglês, ethmoidal complex. O "complexo etmoidal" subdividir-se-ia em "complexo etmoidal anterior" e "complexo etmoidal posterior"; também divergimos dos termos mais votados, "células etmoidais anteriores" e "células etmoidais posteriores", pelo mesmo motivo.

O termo frontal sinus drainage pathway também foi rediscutido consensualmente e optamos por "via da drenagem do seio frontal" (26,8%; 11/41). Ainda que tenha sido mais sugerido que usássemos o termo "recesso frontal" (63,4%; 26/41) para designar essa estrutura, o termo escolhido ressalta que é uma entidade diferente de frontal recess, cujo termo proposto é "recesso frontal" (97,6%; 40/41). Embora controversos, os termos "recesso frontal" e "via de drenagem do seio frontal" geralmente são entidades distintas. O recesso frontal geralmente é definido como a parte mais anterossuperior do etmoide, inferior à abertura do seio.11 Lund VJ, Stammberger H, Fokkens WJ, Beale T, Bernal-Sprekelsen M, Eloy P, et al. European position paper on the anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses. Rhinology. 2014;24:1-34. Não é adequado o uso como sinônimo de "via de drenagem do seio frontal", uma vez que a via de drenagem do seio frontal através do recesso frontal é complexa, alterada pela configuração das células aéreas dentro dele e pelas diferentes ligações do processo uncinado.11 Lund VJ, Stammberger H, Fokkens WJ, Beale T, Bernal-Sprekelsen M, Eloy P, et al. European position paper on the anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses. Rhinology. 2014;24:1-34. Inclui comumente o recesso frontal, mas não apenas ele. Habitualmente, o recesso frontal é delimitado posteriormente pela parede anterior da bula etmoidal (se essa fixar-se na base do crânio), anteroinferiormente pelo agger nasi, lateralmente pela lâmina papirácea e inferiormente pelo recesso terminal do infundíbulo etmoidal, se presente. O termo "ducto nasofrontal" "(da terminologia anatômica ductus nasofrontalis) foi abandonado porque a via de drenagem do seio frontal não é um ducto verdadeiro. O termo "crista maxilar" (do termo inglês lacrimal buldge) foi definido para essa estrutura importante como ponto de referência para dacriocistorrinostomia endoscópica e formada pela processo frontal da maxila.

Consideração final

Propomos uma versão adaptada em português da European Anatomical Terminology of the Internal Nose and Paranasal Sinuses que auxiliará a publicação de comunicados técnicos, publicações científicas e o ensino dos termos anatômicos internos do nariz e das cavidades paranasais no Brasil.

  • A revisão por pares é da responsabilidade da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial.
  • Como citar este artigo: Bezerra TF, Stamm A, Anselmo-Lima WT, Fornazieri MA, Melo ND, Balsalobre L, et al. Anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses: cross-cultural adaptation to Portuguese. Braz J Otorhinolaryngol. 2018;84:677-86.
  • ERRATA

    No artigo "Anatomical terminology of the internal nose and paranasal sinuses: cross-cultural adaptation to Portuguese", publicado no Braz J Otorhinolaryngol. 2018;84(6):677-686, na página 677, onde lê-se:
    Thiago Freire Pinto Bezerraa,b*, Aldo Stammc, Wilma Teresinha Anselmo-Limad, Marco Aurélio Fornazierie,f, Nelson D'Ávila Melog, Leonardo Balsalobrec, Geraldo Pereira Jotzh, Henrique Zaquia Leãoh, André Alencar Araripe Nunesi, Alexandre Felippuj, Antonio Carlos Cedink, Carlos D. Pinheiro-Netol, Diego Lima Oliveiram, Eulalia Sakanon, Eduardo Macoto Kosugio, Elizabeth Araújoh, Fabiana Cardoso Pereira Valerad, Fábio de Rezende Pinnab, Fabrizio Ricci Romanob, Francine Grecco de Melo Páduap, Henrique Faria Ramosq, João Telles Jr.r, Leonardo Conrado Barbosa de Sár, Leopoldo Marques D'Assunção Filhoa, Luiz Ubirajara Sennesb, Luis Carlos Gregórioo, Marcelo H. Sampaion, Marco César Jorge dos Santoss, Marco Francat, Marcos Mocellinu,s, Marcus Miranda Lessav, Melissa Ameloti G. Avelinow, Miguel Tepedinor,x, Nilvano Alves de Andradey, Otavio B. Piltcherh, Renato Roithmannz, Renata Mendonça Pilanb, Roberto Campos Meirelesaa, Roberto Eustáquio Guimarãesbb, Rodrigo de Paula Santoso, Rogério Pezatob,o, Shirley Pignatario, Tatiana Telles Abdob, Victor Nakajimacc, Washington Almeidadd, Richard L. Voegelsb
    a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
    b Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Medicina (FM), São Paulo, SP, Brasil
    c Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Centro de Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia (COF), São Paulo, SP, Brasil
    d Universidade de São Paulo (USP-RP), Faculdade de Medicina (FM), Ribeirão Preto, SP, Brasil
    e Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
    f Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Londrina, PR, Brasil
    g Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, SE, Brasil
    h Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil
    i Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
    j Instituto Felippu de Otorrinolaringologia e Base do Crânio, São Paulo, SP, Brasil
    k Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
    l Albany Medical Center, Albany, NY, EUA
    m Hospital Memorial Arthur Ramos (HMAR), Maceió, AL, Brasil
    n Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil
    o Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM), São Paulo, SP, Brasil
    p Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
    q Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil
    r Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Ciências Médicas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
    s Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia, Curitiba, PR, Brasil
    t Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FAMENE), João Pessoa, PB, Brasil
    u Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil
    v Universidade Federal da Bahia (UFBA), Faculdade de Medicina, Salvador, BA, Brasil
    w Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil
    x Policlínica Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
    y Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, Salvador, BA, Brasil
    z Universidade Luterana do Brasil, Faculdade de Medicina, Porto Alegre, RS, Brasil
    aa Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
    bb Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
    cc Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
    dd Hospital Otorrinos de Feira de Santana, Feira de Santana, BA, Brasil
    Leia-se:
    Thiago Freire Pinto Bezerra a, b∗, Aldo Stamm c, Wilma Teresinha Anselmo-Lima d, Marco Aurélio Fornazieri e, f, Nelson D'Ávila Melo g, Leonardo Balsalobre c, Geraldo Pereira Jotz h, Henrique Zaquia Leão h, André Alencar Araripe Nunes i, Alexandre Felippu j, Antonio Carlos Cedin k, Carlos D. Pinheiro-Neto l, Diego Lima Oliveira m, Eulalia Sakano n, Eduardo Macoto Kosugi o, Elizabeth Araújo h, Fabiana Cardoso Pereira Valera d, Fábio de Rezende Pinna b, Fabrizio Ricci Romano b, Francine Grecco de Melo Pádua p, Henrique Faria Ramos q, João Telles Jr. r, Leonardo Conrado Barbosa de Sá r, Leopoldo Marques D'Assunção Filho a, Luiz Ubirajara Sennes b, Luis Carlos Gregório o, Marcelo H. Sampaio n, Marco César Jorge dos Santos s, Marco Franca t, Marcos Mocellin u, s, Marcus Miranda Lessa v, Melissa Ameloti G. Avelino w, Miguel Tepedino r, x, Nilvano Alves de Andrade y, Otavio B. Piltcher h, Renato Roithmann z, Renata Mendonça Pilan b, Roberto Campos Meireles aa, Roberto Eustáquio Guimarães bb, Rodrigo de Paula Santos o, Rogério Pezato b, o, Shirley Pignatari o, Tatiana Telles Abdo b, Victor Nakajima cc, Washington Almeida dd, Marcio Nakanishi ee, Richard L. Voegels b
    a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil
    b Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Medicina (FM), São Paulo, SP, Brasil
    c Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Centro de Otorrinolaringologia e Fonoaudiologia (COF), São Paulo, SP, Brasil
    d Universidade de São Paulo (USP-RP), Faculdade de Medicina (FM), Ribeirão Preto, SP, Brasil
    e Universidade Estadual de Londrina (UEL), Londrina, PR, Brasil
    f Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Londrina, PR, Brasil
    g Universidade Tiradentes (UNIT), Aracaju, SE, Brasil
    h Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil
    i Universidade Federal do Ceará (UFC), Fortaleza, CE, Brasil
    j Instituto Felippu de Otorrinolaringologia e Base do Crânio, São Paulo, SP, Brasil
    k Beneficência Portuguesa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil
    l Albany Medical Center, Albany, NY, EUA
    m Hospital Memorial Arthur Ramos (HMAR), Maceió, AL, Brasil
    n Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP, Brasil
    o Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Escola Paulista de Medicina (EPM), São Paulo, SP, Brasil
    p Hospital Israelita Albert Einstein, São Paulo, SP, Brasil
    q Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vitória, ES, Brasil
    r Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Faculdade de Ciências Médicas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
    s Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia, Curitiba, PR, Brasil
    t Faculdade de Enfermagem e Medicina Nova Esperança (FAMENE), João Pessoa, PB, Brasil
    u Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil
    v Universidade Federal da Bahia (UFBA), Faculdade de Medicina, Salvador, BA, Brasil
    w Universidade Federal de Goiás (UFG), Goiânia, GO, Brasil
    x Policlínica Botafogo, Rio de Janeiro, RJ, Brasil
    y Fundação Bahiana para Desenvolvimento das Ciências, Salvador, BA, Brasil
    z Universidade Luterana do Brasil, Faculdade de Medicina, Porto Alegre, RS, Brasil
    aa Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro, RJ, Brasil
    bb Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
    cc Universidade Estadual Paulista (UNESP), Botucatu, SP, Brasil
    dd Hospital Otorrinos de Feira de Santana, Feira de Santana, BA, Brasil
    ee Universidade de Brasília (UnB), Faculdade de Medicina, Programa de Pós-graduação em Ciências Medicas, Brasília, DF, Brasil

References

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  • 5
    Layton TB. Preface to Catalogue of the Onodi Collection. Royal College of Surgeons of England; 1934. p. i-xx.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Nov-Dec 2018

Histórico

  • Recebido
    23 Jul 2018
  • Aceito
    8 Ago 2018
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