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Comparação entre o uso de bocal e máscara facial na avaliação de volumes pulmonares e capacidade vital em indivíduos saudáveis

Comparison between the use of mouthpiece and facemask in assessing lung volumes and vital capacity in healthy subjects

Resumos

Testes de função pulmonar são usados para determinar a gravidade, as conseqüências funcionais e o progresso de disfunções pulmonares e neuromusculares. As variações metodológicas com o bocal e a máscara facial e a cooperação do paciente podem interferir no desempenho das manobras e afetar as medidas. O objetivo deste estudo foi comparar os valores de volumes pulmonares (volume corrente [Vc], volume-minuto [Vm]), freqüência respiratória (FR) e capacidade vital (CV) em indivíduos saudáveis quando avaliados por meio do bocal e da máscara facial. Participaram do estudo 60 voluntários saudáveis, 14 homens e 46 mulheres, com média de idade de 22,9±7,1 anos. Para a avaliação com bocal, utilizou-se uma peça semirrígida descartável e clipe nasal; a máscara usada foi facial plástica com borda pneumática inflável. As medidas obtidas foram comparadas estatisticamente (nível de significância 5%). Os valores obtidos com o bocal e com a máscara facial foram, respectivamente: FR, 15 rpm x 13 rpm (p<0,01); Vm, 14,87 l/min x 10,02 l/min (p<0,01); Vc, 0,93 l x 0,8 l (p<0,01); CV, 3,85 l x 3,52 l (p<0,01). Os valores de volumes pulmonares e capacidade vital mostraram-se pois significativamente inferiores quando avaliados com a máscara facial em comparação ao bocal.

Capacidade vital; Medidas de volume pulmonar; Testes respiratórios


Respiratory function tests are used to determinate severity, functional consequences and progress of pulmonary and neuromotor dysfunctions. Methodological variations - by means of a mouthpiece or a facemask - and patient's cooperation may interfere in manoeuvre performance and affect measures. The aim of this study was to compare lung volume values (tidal volume [VT] and minute volume [Vm]), respiratory rate (RR), and vital capacity (VC) in healthy individuals when assessed by using a mouthpiece and a facemask. A total of 60 healthy subjects (14 men and 46 women), mean aged 22.86±7.14 years, were evaluated. Items used were a disposable, semi-rigid mouthpiece, with a nose clip, and a plastic facemask with pneumatic inflatable sealing. Measures obtained were statistically compared, with significance level set at 5%. Mean values obtained with the mouthpiece and the facemask were, respectively: RR, 15 rpm x 13 rpm (p<0.01); Vm, 14.87 l/min x 10.02 l/min (p<0.01); VT, 0.93 l x 0.8 l (p<0.01); and VC, 3.85 l x 3.52 l (p<0.01). Lung volumes and vital capacity values were thus shown to be significantly lower when assessed by means of a facemask than with a mouthpiece.

Breath tests; Lung volume measurements; Vital capacity


PESQUISA ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH

Comparação entre o uso de bocal e máscara facial na avaliação de volumes pulmonares e capacidade vital em indivíduos saudáveis

Comparison between the use of mouthpiece and facemask in assessing lung volumes and vital capacity in healthy subjects

Patrícia FregadolliI; Ana Beatriz SasseronII; Kelly Cristiane LanzoniI; Luciana Castilho de FigueiredoIII; Andrea Luciana CardosoIV; Núbia Maria Freire Vieira LimaV

IFisioterapeutas Especialistas em Fisioterapia Respiratória Adulto e Infantil

IIFisioterapeuta; Profa. Especialista do Curso de Especialização (C.E.) em Fisioterapia Respiratória Adulto e Infantil do Uniararas

IIIFisioterapeuta; Profa. Dra. do C.E. em Fisioterapia Respiratória Adulto e Infantil do Uniararas

IVFisioterapeuta; Profa. Ms. do C.E. em Fisioterapia Respiratória Adulto e Infantil do Uniararas

VProfa. Ms. do C.E. em Neurologia Adulto da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Patricia Fregadolli R. 1-B n.412 Cidade Nova 13506-813 Rio Claro SP e-mail: paty_dolli@yahoo.com.br

RESUMO

Testes de função pulmonar são usados para determinar a gravidade, as conseqüências funcionais e o progresso de disfunções pulmonares e neuromusculares. As variações metodológicas com o bocal e a máscara facial e a cooperação do paciente podem interferir no desempenho das manobras e afetar as medidas. O objetivo deste estudo foi comparar os valores de volumes pulmonares (volume corrente [Vc], volume-minuto [Vm]), freqüência respiratória (FR) e capacidade vital (CV) em indivíduos saudáveis quando avaliados por meio do bocal e da máscara facial. Participaram do estudo 60 voluntários saudáveis, 14 homens e 46 mulheres, com média de idade de 22,9±7,1 anos. Para a avaliação com bocal, utilizou-se uma peça semirrígida descartável e clipe nasal; a máscara usada foi facial plástica com borda pneumática inflável. As medidas obtidas foram comparadas estatisticamente (nível de significância 5%). Os valores obtidos com o bocal e com a máscara facial foram, respectivamente: FR, 15 rpm x 13 rpm (p<0,01); Vm, 14,87 l/min x 10,02 l/min (p<0,01); Vc, 0,93 l x 0,8 l (p<0,01); CV, 3,85 l x 3,52 l (p<0,01). Os valores de volumes pulmonares e capacidade vital mostraram-se pois significativamente inferiores quando avaliados com a máscara facial em comparação ao bocal.

Descritores: Capacidade vital; Medidas de volume pulmonar; Testes respiratórios/instrumentação

ABSTRACT

Respiratory function tests are used to determinate severity, functional consequences and progress of pulmonary and neuromotor dysfunctions. Methodological variations - by means of a mouthpiece or a facemask - and patient's cooperation may interfere in manoeuvre performance and affect measures. The aim of this study was to compare lung volume values (tidal volume [VT] and minute volume [Vm]), respiratory rate (RR), and vital capacity (VC) in healthy individuals when assessed by using a mouthpiece and a facemask. A total of 60 healthy subjects (14 men and 46 women), mean aged 22.86±7.14 years, were evaluated. Items used were a disposable, semi-rigid mouthpiece, with a nose clip, and a plastic facemask with pneumatic inflatable sealing. Measures obtained were statistically compared, with significance level set at 5%. Mean values obtained with the mouthpiece and the facemask were, respectively: RR, 15 rpm x 13 rpm (p<0.01); Vm, 14.87 l/min x 10.02 l/min (p<0.01); VT, 0.93 l x 0.8 l (p<0.01); and VC, 3.85 l x 3.52 l (p<0.01). Lung volumes and vital capacity values were thus shown to be significantly lower when assessed by means of a facemask than with a mouthpiece.

Key words: Breath tests/instrumentation; Lung volume measurements; Vital capacity

INTRODUÇÃO

A monitoração da função respiratória é comumente utilizada para determinar a gravidade, as conseqüências funcionais e o progresso de diversas disfunções pulmonares, neuromusculares e outras condições1-6. Os volumes pulmonares e a capacidade vital são freqüentemente mensurados, e sua redução é uma anormalidade bastante evidente em pacientes com alterações da mecânica respiratória1. Entretanto, valores abaixo do padrão são comuns e podem refletir, além da própria disfunção respiratória, interferência da técnica de mensuração utilizada7; podendo afetar as medidas8.

A avaliação dos volumes pulmonares e da capacidade vital é realizada geralmente com o uso de uma peça bocal rígida achatada, ou circular semirrígida, acoplada entre os lábios do indivíduo9,10. O escape de ar ao redor do bocal foi um problema encontrado em alguns estudos, principalmente quando eram avaliados pacientes com presença de alterações dentárias, que afetavam a oclusão labial8,10. De acordo com a literatura11-13; além do bocal, a máscara facial pode ser utilizada, para reduzir o risco de escape de ar durante a mensuração, podendo assim tornar as avaliações mais fidedignas. A máscara facial tem como vantagem o melhor controle sobre o vazamento, porém tem um espaço morto maior que o do bocal; este, por sua vez, apresenta maior risco de vazamento, se o indivíduo não comprimir seus lábios contra o mesmo13.

Outro problema encontrado nas avaliações de função respiratória que pode levar a baixos valores nas medidas, é que o padrão respiratório pode ser facilmente influenciado pelo próprio ato de mensuração da função pulmonar, podendo causar aumentos no volume corrente, uma vez que afeta o volume-minuto e freqüência respiratória, dependendo do tipo de instrumentação utilizada14,15.

Torna-se pois justificável verificar se a máscara facial é um recurso viável quanto à questão metodológica e se existe diferença entre os dados obtidos com esse método em relação ao uso do bocal. O objetivo deste estudo foi comparar os valores de volumes pulmonares (volume corrente e volume-minuto), freqüência respiratória e capacidade vital em indivíduos saudáveis quando avaliados usando o bocal e a máscara facial.

METODOLOGIA

Participaram deste estudo 60 voluntários saudáveis, de ambos os sexos, com média de idade de 22,86±7,14 anos. Os critérios de inclusão foram: indivíduos de ambos os sexos, saudáveis, com idade superior a 18 anos e inferior a 30 anos, ausência de doença cardiorrespiratória, neuromuscular ou de via aérea alta (gripes ou resfriados) e com capacidade de compreender as instruções dadas para a realização dos testes de avaliação da função pulmonar.

Os testes foram realizados no período de novembro a dezembro de 2007, após assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido e prévia aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário Hermínio Ometto - Uniararas.

Procedimentos

Previamente à obtenção das medidas de volumes pulmonares, freqüência respiratória e capacidade vital, foi feita uma entrevista com perguntas padronizadas relacionadas aos hábitos de vida (nível de atividade física e hábitos tabagísticos), a fim de caracterizar a amostra, e a doenças prévias e atuais, para assegurar se os indivíduos estavam de acordo com os critérios de inclusão do estudo. Os indivíduos foram submetidos à medição de volumes pulmonares e capacidade vital utilizando-se bocal descartável e máscara facial.

Para as avaliações realizadas com o bocal descartável (diâmetro interno de 20,5 mm e externo de 22,2 mm) foi solicitado ao participante que realizasse uma preensão labial suficiente para evitar escape de ar ao redor do bocal. Um clipe nasal evitou o escape de ar pelo nariz 16. Para as avaliações feitas com a máscara facial, foi utilizada uma máscara plástica com borda pneumática inflável e os voluntários foram instruídos a certificar-se de que esta se encontrava bem acoplada a sua anatomia facial, evitando assim o escape aéreo. As variáveis foram medidas com os indivíduos sentados e o avaliador foi responsável por evitar qualquer tipo de vazamento, otimizando o ajuste do bocal nos lábios do indivíduo ou o acoplamento da máscara sobre sua face.

A ordem de aplicação do bocal e da máscara facial foi randomizada, assim como a seqüência de avaliação das variáveis estudadas. Os intervalos foram de aproximadamente um minuto entre cada manobra e todas as medidas foram realizadas pelo mesmo avaliador, com comando verbal padronizado.

Para obtenção das medidas de volumes pulmonares, freqüência respiratória e capacidade vital, foi utilizado um ventilômetro Wright Mark 8 analógico (Ferraris), com visor de 35 mm, dois mostradores de 0-1 l/min e 0-100 l/min.

A CV foi medida com o ventilômetro conectado ao bocal descartável semi-rígido ou à máscara facial, e determinada a partir de uma inspiração até a capacidade pulmonar total (CPT), seguida de expiração até o volume residual (VR). As medidas foram tomadas por três vezes e obtida a média entre elas2. Os volumes pulmonares e a freqüência respiratória foram medidos com o ventilômetro conectado ao bocal descartável semi-rígido ou à máscara facial. O indivíduo foi orientado a respirar tranqüilamente dentro do aparelho por um minuto para a leitura do volume-minuto (Vm). Durante esse tempo, o avaliador contou o número de respirações (freqüência respiratória, FR), para o cálculo do volume corrente (Vc), dado pela fórmula Vc = Vm/FR (litros)2.

Análise estatística

Foi utilizado o programa estatístico SPSS 15.0. Foi considerado erro amostral de 5%. De acordo com o erro amostral, a amostra ideal seria composta por 67 indivíduos, considerando uma população de 80 estudantes do quarto ano do curso de graduação. Sessenta deles aceitaram participar do estudo. Das variáveis numéricas e categóricas da amostra foi feita análise descritiva. Não foi encontrada distribuição normal das variáveis pelo teste de Kolgomorov-Smirnov. A correlação entre as variáveis foi calculada pelo teste de Wilcoxon. O nível de significância adotado foi de 5%.

RESULTADOS

Participaram deste estudo 60 indivíduos saudáveis, sendo 14 do sexo masculino e 46 do feminino, com média de idade de 22,86±7,14 anos. Destes, 12 eram fumantes e 48 não-fumantes; 23 praticavam exercícios físicos e 37 eram sedentários.

Na Tabela 1 encontram-se os valores obtidos com a máscara facial e com o bocal da freqüência respiratória (FR), volume-minuto (Vm), volume corrente (Vc) e capacidade vital (CV). Em todas as variáveis, a diferença entre os dois métodos foi significativa.

DISCUSSÃO

A literatura é bastante controversa quando se trata de indicar o melhor aparato (bocal ou máscara facial) para a avaliação da função pulmonar, seja pela espirometria ou por ventilometria.

Os testes de função respiratória requerem o entendimento e a participação ativa do indivíduo durante as manobras. Segundo Wohlgemuth et al.12; o uso do bocal é adequado apenas para os indivíduos capazes de acoplar bem os lábios ao redor do mesmo. O recrutamento de indivíduos saudáveis no presente estudo teve por finalidade, evitar que algum fator, como grau de cooperação17 ou alterações dentárias8; influenciasse de maneira negativa a mensuração dos parâmetros estudados, tornando-a pouco fidedigna.

No presente estudo, em todas as variáveis estudadas (FR, Vm, Vc e CV) os valores obtidos com o bocal foram maiores do que com a máscara facial (p<0,01).

Quanto à FR, no estudo de Schneider et al.18; que compararam o uso da máscara facial e do bocal para ventilação mecânica não-invasiva (VMNI), houve um decréscimo na FR, quando comparados aos valores iniciais, somente quando utilizada a máscara facial (p=0,000014): com o bocal não houve esse decréscimo da FR após a sessão de VMNI. Os autores explicam que a não-redução da FR com o uso do bocal pode ser atribuído à grande ansiedade do paciente.

Rameckers et al.19 afirmam que o padrão respiratório pode ser facilmente influenciado pelo próprio ato de mensuração da função respiratória, e depende do tipo de instrumentação utilizada. Para Askanazi et al.11; os aparatos respiratórios são conhecidos por influenciar a respiração, com acréscimos no Vc, mais com a máscara do que com o bocal e o clipe nasal. Machado14 diz que a ansiedade ou claustrofobia durante a utilização da máscara facial pode ser responsável pelo aumento do trabalho respiratório e em virtude do pânico do paciente. Em contrapartida, Gilbert et al.19 mostraram que o uso do bocal com o clipe nasal resultou em aumento no Vc, porém em um decréscimo na FR e mudanças variáveis no Vm. No presente estudo, como se viu, foram verificados maiores Vc, Vm e FR e quando avaliados com o bocal do que com a máscara facial. Quanto aos valores do Vc, pode ser explicado pelo alto valor de FR e do Vm quando avaliados com o bocal, sendo que o Vc é inversamente proporcional à FR e diretamente proporcional ao Vm.

Também no estudo de Wohlgemuth et al.12; que avaliaram a capacidade vital forçada por espirometria usando bocal e máscara facial, os valores obtidos com o bocal foram significativamente maiores que aqueles obtidos com a máscara facial (p<0,001), tal como no presente estudo (p<0,01). Em contrapartida, Fiore Jr. et al.10; que também compararam valores obtidos da CV pelo bocal e pela máscara facial, não encontraram diferença estatística significante entre os dois modos de avaliação. Wohlgemuth et al.12 sugerem que, ao realizarem-se as manobras de CVF com a máscara facial, em que era o pesquisador que a segurava contra o rosto dos indivíduos, alguns destes pareciam segurar o fluxo de ar durante as manobras, possivelmente pelo fato de eles próprios quererem evitar o escape de ar, falsificando assim os valores reais da CV do indivíduo. No presente estudo, os próprios indivíduos foram responsáveis por manter a máscara facial bem acoplada à face, não sendo possível observar se seguraram o fluxo de ar ou não, para tentar evitar esse escape aéreo; note-se que, nas medidas de CV, ocorre um aumento da pressão dentro da máscara (positivação da pressão), tendendo a ocorrer um deslocamento da máscara da face do indivíduo.

Uma limitação deste estudo foi a utilização de um único tamanho de máscara facial na avaliação das variáveis respiratórias de todos os voluntários. A utilização do bocal e da máscara facial não são métodos questionados apenas em relação à espirometria, mas também como modo de intervenção terapêutica seja a aerossolterapia, oxigenioterapia ou VMNI. Diversos estudos também buscam o melhor método a ser utilizado nessas e outras intervenções terapêuticas18,20-22.

A literatura é bastante controversa quando se trata de indicar o melhor aparato (bocal ou máscara facial) para a avaliação da função pulmonar e, apesar da interferência das variações metodológicas nas medidas, muitas vezes a escolha da interface é restrita às limitações de cada indivíduo.

CONCLUSÃO

Neste estudo, em todas as medidas dos volumes pulmonares, capacidade vital e freqüência respiratória, obtiveram-se valores significantemente maiores com o uso do bocal do que com máscara facial.

Apresentação: maio 2009

Aceito para publicação: jan. 2010

Estudo desenvolvido no Setor de Fisioterapia Cardiorrespiratória do Uniararas - Centro Universitário Hermínio Ometto, Araras, SP, Brasil

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  • Endereço para correspondência:

    Patricia Fregadolli
    R. 1-B n.412 Cidade Nova
    13506-813 Rio Claro SP
    e-mail:
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      05 Abr 2012
    • Data do Fascículo
      Mar 2010

    Histórico

    • Recebido
      Maio 2009
    • Aceito
      Jan 2010
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