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Emissões otoacústicas evocadas em trabalhadores expostos a ruído: uma revisão

Resumos

INTRODUÇÃO: O teste das emissões otoacústicas representa um instrumento fundamental na avaliação da função auditiva, uma vez que possibilita detectar precocemente os danos cocleares de origem ocupacional. OBJETIVO: Realizar uma revisão na literatura para analisar a produção científica sobre a aplicação clínica do teste de emissões otoacústicas evocadas em trabalhadores expostos ao ruído. MÉTODO: Foram realizadas por meio de um levantamento bibliográfico dos artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, indexadas em bases de dados de reconhecimento internacional para as ciências da saúde, LILACS, SCIELO e MEDLINE, pesquisados na Biblioteca Virtual em Saúde, num período de tempo de dez anos, utilizando os termos "emissões otoacústicas; exposição ocupacional/otoacustic emissions; occupational exposure". Foi levado em consideração o tipo de artigo publicado (nacional/internacional); o tipo e intensidade do estímulo da emissão otoacústica evocada mais utilizada; o gênero e a faixa etária idade dos sujeitos; bem como a conclusão dos estudos retrospectivos. COMENTÁRIOS FINAIS: dos 19 artigos científicos analisados, sete eram nacionais e 12 internacionais. Observou-se que o tipo de emissão otoacústica evocada mais utilizada para a pesquisa das emissões foi o produto de distorção (12), abrangendo sujeitos entre a faixa etária de 17 a 77 anos, do gênero masculino, em sua maioria. Assim, por meio dos estudos publicados concluímos que a aplicação das Emissões Otoacústicas Evocadas em trabalhadores expostos a ruído é um importante instrumento na investigação e diagnóstico precoce da perda auditiva induzida por ruído.

saúde do trabalhador; audição; eletrofisiologia; efeitos do ruído; exposição ocupacional


INTRODUCTION: The otoacoustic emissions test is an essential tool in the evaluation of auditory function, since it allows the early detection of cochlear damage of occupational origin. OBJECTIVE: To present a review of the literature and analyze the effectiveness of the clinical application of the otoacoustic emissions test in workers exposed to noise. METHODS: A bibliographical search covering a period of 10 years was performed in the Virtual Health Library including published articles in national and international journals indexed in the internationally recognized databases for the health sciences, LILACS, SCIELO, and MEDLINE, using the terms "otoacoustic emissions" and "occupational exposure." The type of published article (national/international), the type and intensity of the stimulus most commonly used for the evoked otoacoustic emissions, the gender and age of the subjects, and the conclusions from the retrospective studies were all taken into consideration. RESULTS AND CONCLUSIONS: A total of 19 articles were analyzed, 7 national and 12 international, covering subjects from 17 to 77 years of age, mostly men. The type of stimulus most commonly used for the evoked otoacoustic emissions was the distortion method (12). Through this review, we have concluded that testing of evoked otoacoustic emissions in workers exposed to noise is an important tool in the early diagnosis of noise-induced cochlear hearing disorders.

occupational health; hearing; electrophysiology; noise effects; occupational exposure


ARTIGO DE REVISÃO

Emissões otoacústicas evocadas em trabalhadores expostos a ruído: uma revisão

Patrícia Arruda de Souza AlcarásI; Débora LudersI; Denise Maria Vaz Romano FrançaI; Regina Maria KlasII; Cláudia Giglio de Oliveira GonçalvesIII; Adriana Bender Moreira de LacerdaIII

IMestre. Fonoaudióloga – Docente

IIMestre. Fonoaudióloga

IIIDoutora. Fonoaudióloga - Docente

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Patrícia Arruda de Souza Alcarás Rua Manoel Eugênio, 529 - Cidade Universitária Presidente Prudente / SP – Brasil - CEP: 19050-300 E-mail: patricialcaras@hotmail.com

RESUMO

INTRODUÇÃO: O teste das emissões otoacústicas representa um instrumento fundamental na avaliação da função auditiva, uma vez que possibilita detectar precocemente os danos cocleares de origem ocupacional.

OBJETIVO: Realizar uma revisão na literatura para analisar a produção científica sobre a aplicação clínica do teste de emissões otoacústicas evocadas em trabalhadores expostos ao ruído.

MÉTODO: Foram realizadas por meio de um levantamento bibliográfico dos artigos publicados em revistas nacionais e internacionais, indexadas em bases de dados de reconhecimento internacional para as ciências da saúde, LILACS, SCIELO e MEDLINE, pesquisados na Biblioteca Virtual em Saúde, num período de tempo de dez anos, utilizando os termos "emissões otoacústicas; exposição ocupacional/otoacustic emissions; occupational exposure". Foi levado em consideração o tipo de artigo publicado (nacional/internacional); o tipo e intensidade do estímulo da emissão otoacústica evocada mais utilizada; o gênero e a faixa etária idade dos sujeitos; bem como a conclusão dos estudos retrospectivos.

COMENTÁRIOS FINAIS: dos 19 artigos científicos analisados, sete eram nacionais e 12 internacionais. Observou-se que o tipo de emissão otoacústica evocada mais utilizada para a pesquisa das emissões foi o produto de distorção (12), abrangendo sujeitos entre a faixa etária de 17 a 77 anos, do gênero masculino, em sua maioria. Assim, por meio dos estudos publicados concluímos que a aplicação das Emissões Otoacústicas Evocadas em trabalhadores expostos a ruído é um importante instrumento na investigação e diagnóstico precoce da perda auditiva induzida por ruído.

Palavras-chave: saúde do trabalhador, audição, eletrofisiologia, efeitos do ruído, exposição ocupacional.

INTRODUÇÃO

A audição é fundamental no processo de comunicação e, qualquer alteração da percepção auditiva, pode acarretar problemas na comunicação e na socialização do ser humano com seus pares (1,2).

A exposição ao ruído intenso é um dos fatores de risco à saúde do trabalhador, provocando perturbações de ordem geral e auditivas (3,4). No sistema auditivo, o ruído vai afetar principalmente as células ciliadas externas, na cóclea.

O atual conhecimento da fisiologia da audição auditiva, principalmente sobre o funcionamento das estruturas cocleares, vem possibilitando aprofundamentos nos estudos sobre a perda auditiva induzida por ruído (PAIR).

Estudo (5) sugere que o ruído poderia afetar o funcionamento coclear através destes possíveis mecanismos: (1) por lesão mecânica direta, (2) por excesso de glutamato nas sinapses das células ciliadas internas, (3) por excesso de estimulação dos receptores N-metil-D-aspartame que levaria a liberação de óxido nítrico, (4) por radicais livres de oxigênios, (5) pela redução de magnésio que alteraria a atividade intracelular, (6) pelo aumento de cálcio intracelular e (7) por danificar proteínas.

A PAIR é uma lesão neurossensorial coclear, irreversível e progressiva. No estágio inicial da PAIR, o seu portador pode apresentar zumbido fugaz e sensação de plenitude aural, mas pode não ser identificada uma perda auditiva no audiograma. Porém, com a continuidade de exposição ao ruído intenso por alguns anos, haverá uma perda auditiva que poderá ser descrita no audiograma, instalando-se, então, um declínio permanente na audição (6).

Autor (7) descreve que a lesão coclear por ruído pode ser descrita em três fases, de acordo com o tempo de exposição:

1) Inicial: morte das células ciliadas com formação de escaras não perceptível ao exame audiométrico convencional;

2) Após poucos anos de exposição: danos no primeiro terço da cóclea ou a 10 mm da base coclear, por ser uma área mais sensível devido a fatores metabólicos, anatômicos e vasculares, havendo detecção de alteração audiométrica nos limiares tonais de 3 a 6 kHz;

3) Após décadas de exposição: há lesões de uma faixa mais extensa da cóclea comprometendo as frequências médias e baixas.

Legalmente, a avaliação da audição em portadores de PAIR, ocorre por intermédio da realização do exame audiométrico (8). Atualmente, outros testes objetivos são recomendados para o diagnóstico precoce da PAIR, como é o caso das Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) (9,10,11,12).

As EOAE foram realizadas pela primeira vez no final da década de 70 (13), e os resultados do teste demonstraram a redução na amplitude de resposta intensidade das EOAE nos portadores de PAIR quando comparados com o grupo de não expostos.

Pesquisas recentes mostram que o teste das EOAE representa um instrumento fundamental na avaliação da função auditiva, uma vez que possibilita detectar precocemente os danos cocleares de origem ocupacional (14).

O objetivo desse estudo foi analisar a produção científica sobre a aplicação clínica do teste de emissões otoacústicas evocadas em trabalhadores expostos ao ruído.

MÉTODO

O universo de análise estabelecido para a revisão da literatura foram as publicações científicas em revistas nacionais e internacionais indexadas em bases de dados de reconhecimento internacional para as ciências da saúde, LILACS, SCIELO e MEDLINE, pesquisados na Biblioteca Virtual em Saúde, num período de tempo de dez anos, utilizando os termos "emissões otoacústicas; exposição ocupacional / otoacoustic emissions; occupational exposure".

O acesso às publicações foi inicialmente realizado por meio da leitura de resumos da biblioteca virtual BIREME (www.bireme.br) e, quando o resumo atendia aos interesses para este estudo, foi solicitado o texto completo do artigo para análise.

Ao realizarmos o levantamento dos periódicos indexados nas bases de dados, foram incluídos na revisão de literatura os artigos científicos nacionais e internacionais, publicados em língua portuguesa ou inglesa, entre os anos de 2000 a 2010.

Sendo assim, 19 artigos científicos foram selecionados para análise, sendo sete nacionais e 12 internacionais. Apenas um estudo foi excluído por apresentar como sujeito da pesquisa animais expostos ao ruído de banda larga.

REVISÃO DE LITERATURA

Após a seleção e análise das publicações na íntegra, os estudos foram classificados de acordo com a sua natureza (publicação nacional/internacional), caracterizando-os em cinco categorias: base de dados, título do artigo científico, autor, ano e país da publicação.

Em seguida, foram analisados os critérios utilizados pelos autores dos respectivos artigos, levando em consideração as seguintes variáveis: número de participantes, faixa etária (dada pela variação ou média das idades) e gênero.

Por fim, foram feitas as análises dos parâmetros utilizados na investigação das EOA, classificando-as quanto ao tipo de teste: transitório, produto de distorção ou ambos os testes; e intensidade do estímulo.

A Tabela 1 apresenta os estudos classificados de acordo com a sua natureza (nacional/internacional) na base de dados, título do artigo científico, autor, ano e país da publicação.

O Quadro 1 apresenta os critérios das pesquisas, levando em consideração as seguintes variáveis: faixa etária (dada pela variação ou média das idades), gênero e quantidade de sujeitos da pesquisa.


O Quadro 2 apresenta as análises dos parâmetros utilizados na investigação das EOA, de acordo com o tipo de teste: transitório, produto de distorção (11; 57,89%) ou ambos os testes (8; 42,11%); e intensidade do estímulo.


RESULTADOS

Este artigo procurou analisar a produção científica sobre a aplicação clínica do teste de emissões otoacústicas evocadas em trabalhadores expostos ao ruído.

No que se referem à natureza das publicações, as publicações científicas nas revistas internacionais apresentaram-se em maior número, quando comparados com as nacionais (Tabela 1).

Os resultados das publicações científicas analisadas sugerem que o uso das EOAE na saúde do trabalhador tem sido um instrumento valioso de investigação e diagnóstico precoce da PAIR em diferentes categorias profissionais.

As categorias profissionais avaliadas foram: músicos (15,16,17), pescadores (18), agricultores (12), operários da construção civil (19,20), militares (21) 2008, operários de indústria têxteis (22), operários de indústrias de atividade diversas (23,24,25,26,27), funcionários de Universidades expostos ao ruído ocupacional (4), marceneiros (4), trabalhadores aeroviários (28,), marinheiros (29), aviadores (30) e trabalhadores expostos ao ruído (31) (Tabela 1).

Em relação à exposição combinada ruído e contaminantes ambientais (solventes, asfixiantes, metais e agrotóxicos) (31), foram observados a existência de controvérsias sobre o assunto. Enquanto alguns autores demonstram evidências significativas no registro das EOAE nos trabalhadores expostos simultaneamente ao ruído e agentes químicos comparados aos trabalhadores expostos apenas ao ruído (12,24,28) outros autores não concordam com tais evidências (23).

Quanto aos critérios utilizados nos estudos (Quadro 1), o número total de participantes avaliados foi de 3256, sendo 2246 do gênero masculino , 397 do feminino e 612 não especificados. Sendo a participação do gênero masculino superior ao feminino, o que, provavelmente, se refere à inserção de trabalho inferior das mulheres nas categorias profissionais avaliadas.

Em relação à faixa etária estudada, os participantes apresentaram idade mínima relatada de 14 anos (22) e máxima de 77 anos (18). Quanto a variação dos achados das EOAE, um estudo evidenciou que quanto maior fosse a idade do sujeito, maior seria o aumento nos limiares tonais e diminuição dos níveis das EOAEPD (19). Neste estudo, que dividiu os sujeitos em quatro faixas etárias (até 20 anos, de 20 a 29 anos, de 30 a 39 anos e maiores de 40 anos), foi observado que o aumento da idade influencia significativamente (p = < 0,05) na amplitude das EOAE.

Quanto aos parâmetros utilizados nos estudos para investigação das EOAE, em relação ao tipo de teste escolhido, dos sete artigos nacionais disponíveis nas bases de dados do Lilacs, cinco utilizaram EOAPD (4,23,12,22,31) e apenas dois utilizaram ambos os testes (15,16). Já na base Medline, dos 12 artigos internacionais, seis utilizaram EOAPD (24,25,19,20,27,30) e seis utilizaram ambos os testes (18,28,2112,29,1713,26).

Estudo sugere que as emissões otoacústicas por produto de distorção possuem características que possibilitam um diagnóstico mais preciso, por exemplo, é possível realizar análise por bandas de frequência e variação das respostas dependendo da intensidade do estímulo (32). Pode-se variar a intensidade, utilizando-se os protocolos L1=L2= 70 dBNPS ou L1= 65 dBNPS e L2= 55 dBNPS.

Quanto à intensidade do estímulo, na base Lilacs, os artigos nacionais utilizaram intensidades diferentes entre L1 e L2, sendo a mais utilizada a intensidade de L1= 65 dBNPS e L2= 55 dBNPS (12,15-17,20,22,26,28,30,31). Já na base Medline, embora os valores L1=65 dBNPS e L2=55 dBNPS também tenham sido utilizados (26), observa-se uma grande variação destas intensidades de estímulo (21,23,25-27,29).

A análise das EOAPD em diferentes intensidades de estímulo deve ser analisada com bastante cuidado, pois, ao aumento ou diminuição da intensidade sonora, é provável que diferentes mecanismos sejam responsáveis por sua produção. Pesquisas recentes indicam que as maiores amplitudes das EOAPD são obtidas quando L1 é mais intenso que L2 (L1>L2 em até 10 dB) (33).

Os estímulos de menor intensidade serão mais sensíveis e precisos no diagnóstico das perdas auditivas do tipo neurossensorial de graus leve e moderado, podendo a variação da intensidade ser utilizada para diferenciar graus de perdas auditivas leves e moderadas. Ou seja, o protocolo 65/55 parece ser mais sensível para detectar perdas auditivas leves.

Entretanto, cabe ressaltar que na captação das emissões otoacústicas o ajuste adequado da sonda é determinante para o seu registro, pois além de ser um teste sensível a ruídos produzidos pelo ambiente ou pelo próprio paciente é um procedimento altamente sensível para as desordens de orelha externa e média, gerando assim, um possível resultado falso-positivo (35). Além disso, um fato é indubitável, a aplicação desse procedimento não exclui a possibilidade de um resultado falso-negativo, ou seja, integridade da fisiologia coclear em neuropatias auditivas.

Em nossa revisão, apenas um estudo citou a possibilidade de falso-positivo e falso-negativo em seus achados, cujos fatores causais poderiam ter sido problemas de calibração, nível de ruído durante o teste e a variabilidade do teste-reteste (29).

COMENTÁRIOS FINAIS

No Universo analisado pode-se observar que as EOAE vêm sendo utilizadas de forma eficaz na detecção de alterações cocleares e diagnóstico precoce da PAIR.

Os resultados das publicações científicas podem ser considerados como parâmetros importantes para posteriores aplicações das Emissões Otoacústicas Evocadas em trabalhadores expostos a ruído.

Sugerimos estudos epidemiológicos com o objetivo analisar a eficácia das EOAE em trabalhadores expostos simultaneamente ao ruído e a outros contaminantes ambientais (solventes, asfixiantes, metais e agrotóxicos), assim como a utilização do efeito de supressão na área ocupacional.

Artigo recebido em 2 de março de 2012.

Artigo aprovado em 27 de maio de 2012.

Instituição: Trabalho realizado no Programa de Mestrado e Doutorado em Distúrbios da Comunicação Humana, Universidade Tuiuti do Paraná - UTP. Curitiba / PR - Brasil.

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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      07 Nov 2012
    • Data do Fascículo
      Dez 2012

    Histórico

    • Recebido
      02 Mar 2012
    • Aceito
      27 Maio 2012
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