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Diabetes mellitus auto-referido e sua associação com excesso de peso em idosos

Resumos

O objetivo do estudo foi identificar a prevalência de diabetes mellitus auto-referida em idosos de Florianópolis e sua relação com excesso de peso. Participaram do estudo 875 idosos. Foram coletadas informações sociodemográficas (sexo, grupo etário, escolaridade, renda mensal), antropométricas (massa corporal, estatura), atividade física habitual, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Adotou-se o Índice de Massa Corporal para diagnosticar o excesso de peso. As variáveis de ajuste foram: sociodemográficas, atividade física habitual e hipertensão arterial. A prevalência de diabetes mellitus foi de 13,5% (masculino = 12,1%; feminino = 14,8%; p<0,05) e a de excesso de peso foi de 59,4% (masculino = 58,0%; feminino = 60,7%; p=0,40). Maior prevalência de diabetes mellitus foi observada nos idosos com excesso de peso. O excesso de peso foi positivamente associado à diabetes, independentemente do sexo, idade, escolaridade, renda mensal, atividade física habitual e hipertensão arterial. Conclui-se que o excesso de peso em idosos de Florianópolis foi fator independente e positivamente associado à diabetes mellitus.

Diabetes mellitus; Estado nutricional; Idoso; Índice de massa corporal; Sobrepeso


This study aimed to identify the prevalence of self-reported diabetes mellitus in the older adults in Florianópolis and its relationship with being overweight. 857 older adults took part in the study. Sociodemographic (sex, age group, schooling, monthly income), anthropometric (weight, height), usual physical activity, arterial hypertension and diabetes mellitus information was collected. The Body Mass Index (BMI) was adopted to diagnose the overweight. The adjustment variables were: sociodemographic, usual physical activity and arterial hypertension. The prevalence of diabetes mellitus was 13.5% (male = 12.1%; female = 14.8%; p<0.05) and the overweight was 59.4% (male = 58.0%; female = 60.7%; p=0.40). A higher prevalence of diabetes mellitus was observed in the older adults who were overweight. The overweight was positively associated with diabetes, regardless of sex, age, schooling, monthly income, usual physical activity and arterial hypertension. One can conclude that overweight in the older adults in Florianopolis was an independent factor and positively associated with diabetes mellitus.

Aged; Body Mass Index; Diabetes Mellitus; Nutritional Status; Overweight


ARTIGO ORIGINAL

Diabetes mellitus auto-referido e sua associação com excesso de peso em idosos

Andreia PelegriniI; Raildo da Silva CoqueiroII; Edio Luiz PetroskiIII; Tania R. Bertoldo BenedettiIII

IUniversidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Departamento de Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil

IIUniversidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Departamento de Educação Física. Jequié, BA. Brasil

IIIUniversidade Federal de Santa Catarina. Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. Florianópolis, SC. Brasil

Endereço para correspondência Endereço para correspondência: Andreia Pelegrini Universidade do Estado de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde e do Esporte. Rua Pascoal Simone, 358, Coqueiros 88080-350 - Florianópolis, SC. E-mail: a.pelegrini@yahoo.com

RESUMO

O objetivo do estudo foi identificar a prevalência de diabetes mellitus auto-referida em idosos de Florianópolis e sua relação com excesso de peso. Participaram do estudo 875 idosos. Foram coletadas informações sociodemográficas (sexo, grupo etário, escolaridade, renda mensal), antropométricas (massa corporal, estatura), atividade física habitual, hipertensão arterial e diabetes mellitus. Adotou-se o Índice de Massa Corporal para diagnosticar o excesso de peso. As variáveis de ajuste foram: sociodemográficas, atividade física habitual e hipertensão arterial. A prevalência de diabetes mellitus foi de 13,5% (masculino = 12,1%; feminino = 14,8%; p<0,05) e a de excesso de peso foi de 59,4% (masculino = 58,0%; feminino = 60,7%; p=0,40). Maior prevalência de diabetes mellitus foi observada nos idosos com excesso de peso. O excesso de peso foi positivamente associado à diabetes, independentemente do sexo, idade, escolaridade, renda mensal, atividade física habitual e hipertensão arterial. Conclui-se que o excesso de peso em idosos de Florianópolis foi fator independente e positivamente associado à diabetes mellitus.

Palavras-chave: Diabetes mellitus; Estado nutricional; Idoso; Índice de massa corporal; Sobrepeso.

INTRODUÇÃO

A adoção de um estilo de vida com hábitos alimentares inadequados e baixos níveis de atividade física em concomitância ao envelhecimento populacional são um dos fatores responsáveis pelas doenças crônicas serem consideradas a principal causa de mortalidade no mundo1. Dentre as doenças crônicas, o diabetes mellitus representa um grave problema de saúde pública em países desenvolvidos e em desenvolvimento, o qual acarreta elevados gastos, ao Sistema Único de Saúde, devido o número de hospitalizações, principalmente, pelo acréscimo mundial em sua prevalência2.

Segundo dados publicados, o número de diabéticos no mundo passará de 171 milhões em 2000 para 366 milhões em 2030. No que tange ao cenário brasileiro, observa-se que aproximadamente 11,3 milhões de pessoas serão diabéticas3. Esse aumento ocorrerá principalmente nas faixas etárias mais avançadas1. Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2003 apontaram, na população brasileira, prevalência de diabetes mellitus de 12% nos homens e 16% nas mulheres, na faixa etária de 70 a 79 anos4. Segundo dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), nos anos de 2006 e 2007, a prevalência de diabetes mellitus auto-referida em indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos atingiu 18,6%5,6. E em 2010, mais de 20% dos indivíduos com 65 ou mais anos de idade apresentaram diabetes mellitus7. Em relação aos estudos regionais, observou-se uma prevalência de, aproximadamente, 15% de diabetes mellitus em idosos8,9.

Indivíduos com excesso de peso apresentam maior prevalência de doenças metabólicas e cardiovasculares10,11. Assim, aumenta cada vez mais a necessidade de investigações que incidam sobre a prevalência das doenças crônicas não-transmissíveis associadas ao estado nutricional, principalmente envolvendo indivíduos idosos, que são mais vulneráveis a problemas nutricionais devido a fatores funcionais, fisiológicos, psicológicos e problemas sociais12. A prevalência de diabetes mellitus e sua relação com excesso de peso na população idosa de países desenvolvidos está bem documentada13,14,15, porém são escassos os estudos conduzidos em amostras representativas dos países em desenvolvimento, como o Brasil. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo identificar a prevalência de diabetes mellitus auto-referida em idosos residentes em uma capital brasileira e sua relação com o excesso de peso.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O estudo foi desenvolvido no município de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Em 2000, esse município possuía 28.816 idosos – 11.979 homens e 16.837 mulheres – distribuídos em 12 distritos e 460 setores censitários16. Todos os setores censitários foram pesquisados, à exceção de 20, do tipo: quartéis e bases militares (dois); penitenciárias (dois); asilos (dois); setor sem domicílios (três) e setor com menos de 50 moradores (11). A seleção da amostra foi aleatória sistemática, entrevistando-se um idoso no início de cada setor censitário e outro na metade. Foram registradas 19 recusas. Desta forma, a amostra foi composta por 875 idosos, 437 homens e 438 mulheres. A coleta de dados foi realizada no período de agosto a dezembro de 2002.

A formação da equipe de entrevistadores para a coleta de dados foi procedida selecionando 50 pessoas, todas universitárias ou já formadas. Os entrevistadores foram treinados por uma das autoras e por técnicos do IBGE, em seis encontros semanais de quatros horas. O conteúdo do treinamento consistia de informações acerca da pesquisa, a importância do papel do entrevistador, conceitos utilizados, como percorrer o setor censitário e localizar os idosos, como abordar o idoso no seu domicílio e treinamento específico na aplicação da entrevista: como iniciar, conduzir e encerrá-la. Todo o material de coleta de dados e identificação foi fornecido aos entrevistadores. Estes atuaram em determinado número de setores censitários e respeitaram os limites territoriais legalmente definidos e estabelecidos pelo IBGE, conforme os mapas e as descrições dos setores utilizados no censo de 2000. Os entrevistadores eram remunerados por entrevista realizada, recebiam vale-transporte e poderiam realizar no máximo quatro entrevistas por dia. Dentre as principais dificuldades encontradas pelos entrevistadores, citam-se o medo da violência nos bairros com menor poder aquisitivo e o receio do entrevistado em receber o entrevistador em casa, além da distância e o difícil acesso a determinadas regiões do município.

O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa para Seres Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina (Parecer 051/2001).

O diabetes mellitus (variável dependente) foi auto-referido pelos idosos (sim ou não), após serem indagados pelos entrevistadores se eram portadores da doença.

Estado nutricional (variável independente)

Os dados antropométricos (massa corporal e estatura) foram mensurados segundo procedimentos padronizados17. A medida da massa corporal foi realizada utilizando-se balança digital (Plenna), com capacidade de 150 kg e sensibilidade de 0,1 kg. Para a aferição da estatura, foi utilizada uma fita métrica de aço flexível fixada a parede. O excesso de peso foi definido como o índice de massa corporal [IMC = massa corporal (kg) / estatura (m)2], maior ou igual a 25 kg/m², de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde18.

Variáveis de ajuste

Sócio-demográficas: sexo, grupo etário (60-69, 70-79 e ≥ 80 anos), escolaridade (nenhuma, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior) e renda mensal (≤ 600; 601-1000; 1000-2000; > 2000 reais).

Atividade física habitual (ativo e insuficientemente ativo): o instrumento utilizado foi o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), versão longa19. Foi considerado insuficientemente ativo quem realizava menos de 150 minutos por semana em atividades físicas moderadas ou vigorosas e mais ativos quem realizava 150 minutos ou mais por semana20.

Hipertensão arterial (sim e não): foi auto-referida pelos idosos, após serem indagados pelos entrevistadores se eram portadores da doença.

Procedimento estatístico

As análises incluíram cálculos de prevalências com respectivos intervalos de confiança de 95%. A associação entre diabetes mellitus auto-referida e excesso de peso foi testada usando a técnica de regressão de Poisson. Foram calculados modelos simples e ajustado para estimar as razões de prevalência, com os seus respectivos intervalos de confiança. A análise estatística foi realizada, utilizando-se os software SPSS versão 15.0 e o nível de significância adotado foi de 5%.

RESULTADOS

A idade dos participantes do estudo variou de 60 a 101 anos, com uma média de 71,6 ± 7,9 anos. A idade média foi de 71,4 ± 7,6 anos (variação 60 - 94) em homens e 71,7 ± 8,2 anos em mulheres (p = 0,578). As características da amostra segundo as variáveis de ajuste são apresentadas na Tabela 1. Houve uma distribuição similar de acordo com o sexo. A maioria dos indivíduos estudou até o ensino fundamental, eram ativos fisicamente e não tinham hipertensão arterial. Houve uma alta porcentagem de idosos com idade inferior a 70 anos e com baixa renda mensal (até R$ 600,00).

Sexo 875 Masculino 437 49,9 Feminino 438 50,1 Idade (anos) 875 <70 403 46,1 70-79 323 36,9 ≥80 149 17,0 Escolaridade 875 Nenhuma 175 20,0 Ensino fundamental 476 54,4 Ensino médio 120 13,7 Ensino superior 104 11,9 Renda mensal 841 ≤ R$ 600,00 292 34,7 R$ 601,00 a R$ 1000,00 148 17,6 R$ 1000,00 a R$ 2000,00 189 22,5 >R$ 2000,00 212 25,2 Atividade física habitual 875 Ativo 519 59,3 Insuficientemente ativo 356 40,7 Hipertensão arterial 639 Sim 273 42,7 Não 366 57,3

As prevalências de diabetes mellitus auto-referido e de excesso de peso são apresentadas na Tabela 2. Uma alta prevalência de excesso de peso foi observada; a de diabetes ficou dentro da esperada para idosos. Em ambas as variáveis, não foram encontradas diferenças significativas entre homens e mulheres.

A prevalência de diabetes mellitus auto-referido, de acordo com o estado de peso, é apresentada na Figura 1. Maior prevalência de diabetes mellitus foi observada nos indivíduos com excesso de peso.


No que se refere à relação entre diabetes mellitus auto-referido e excesso de peso, foi verificado uma associação positiva entre a variável independente e o desfecho (Figura 2). O modelo ajustado demonstrou que o excesso de peso foi positivamente associado ao diabetes mellitus em idosos, independentemente do sexo, idade, escolaridade, renda mensal, atividade física habitual e hipertensão arterial.


DISCUSSÃO

Esse é o primeiro estudo de base populacional e domiciliar realizado com idosos catarinenses a investigar a prevalência de diabetes mellitus e sua associação com excesso de peso. Os dados foram derivados de amostra representativa, o que sugere que os resultados podem ser extrapolados para a população idosa geral da cidade de Florianópolis.

A estimativa de diabetes mellitus auto-referida em idosos foi de 13,5%. Esse valor é inferior ao observado em países como Estados Unidos (19,7%)15 e Israel (18,9%)21 e superior ao verificado no Canadá (9,9%)22. Estudos multicêntricos que compilaram pesquisas de vários países reportaram prevalências que variaram de 6,7% a 24,7% na Ásia13 e de 8,5% a 22,4% na Europa14, a depender do sexo e grupo etário. Outro estudo multicêntrico envolvendo amostras representativas de sete grandes cidades da América Latina e Caribe verificou prevalência de 15,7%10. Em comparação com dados nacionais, foi notado que a prevalência de diabetes mellitus auto-referida em Florianópolis foi inferior a observada em idosos de São Paulo (15,4%)23 e de 16 capitais brasileiras (17,8%)24.

Apesar da prevalência do diabetes mellitus apresentar-se em menor escala quando comparado as demais morbidades, este é considerado uma doença altamente limitante, pois pode causar cegueira, amputações, nefropatias, complicações cardiovasculares e encefálicas que acarretam prejuízos à capacidade funcional, autonomia e qualidade de vida23. Em estudo conduzido em uma cidade do interior paulista, os idosos revelaram que não ser portador de diabetes mellitus foi associado à satisfação com a vida25.

Foi verificado que, seis em cada 10 idosos de Florianópolis apresenta excesso de peso corporal. Esses achados corroboram o último levantamento realizado pela VIGITEL nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, o qual apontou que 58,4% dos idosos com idade igual ou superior a 65 anos apresentam excesso de peso7.

Pesquisas têm revelado que a obesidade aumenta de forma significativa a morbi-mortalidade por outras doenças, tais como hipertensão arterial, dislipidemias, doença coronariana isquêmica, doença da vesícula biliar, doenças ósteo-articulares, diabetes mellitus não-insulinodependente ou tipo 2 e alguns tipos de câncer, sendo observada uma prevalência maior de obesidade nas mulheres, em relação aos homens, inclusive entre os idosos26. Este contexto epidemiológico aponta para a necessidade urgente de estratégias preventivas mais eficazes, voltados para mudanças no estilo de vida dos idosos, com adoção de hábitos alimentares saudáveis e prática regular de atividade física.

Os resultados do presente estudo apontam que o excesso de peso foi fator independente e positivamente associado ao diabetes mellitus. Os dados indicam que a prevalência de diabetes mellitus é 92% (RP = 1,92) maior em idosos com excesso de peso. Resultados similares foram encontrados em idosos de vários países da América Latina e Caribe10, sugerindo que o excesso de peso é um fator de risco importante para diabetes mellitus e doenças cardiovasculares em idosos, o que já foi confirmado em estudos analíticos com delineamento de coorte11. A literatura reconhece a obesidade como um fator de risco à incidência da doença e recomenda a redução e o controle do peso como uma das principais estratégias de tratamento não farmacológico do diabetes27. Atrelados a esse contexto, a Sociedade Brasileira de Diabetes27 presume que a diminuição de 5 a 10% do peso corporal poderia diminuir os níveis de glicemia, adiar a progressão da doença, reduzir as necessidades insulínicas e, inclusive, permitiria retirar o tratamento farmacológico.

Evidências apontam que o diabetes mellitus permanece assintomático por um longo período de tempo antes do seu diagnóstico. Neste sentido, o diagnóstico precoce e as intervenções preventivas deveriam ser priorizadas, o que permitiria a redução dos casos dessa doença. Ademais, o sistema de saúde acessível, a qualidade no tratamento garantida, a educação e a adesão das pessoas com diabetes mellitus diminuiriam a carga da doença28.

Algumas limitações podem ser feitas em relação à interpretação dos dados apresentados neste estudo: (i) a prevalência de diabetes mellitus auto-referida não indica a proporção de indivíduos portadores da doença em determinada população, mas apenas a estimativa de casos conhecidos. Diversos estudos13,21,22 mostram que a proporção de diabetes mellitus não diagnosticada em populações idosas é bastante significativa e pode variar com a idade e sexo, além de ser influenciada pela disponibilidade de serviços de saúde; (ii) o delineamento transversal não permite afirmar que a associação encontrada indica relação de causalidade.

CONCLUSÕES

O presente estudo mostrou que os idosos com excesso de peso referem mais diabetes, independentemente de fatores sócio-demográficos, prática de atividade física e presença de hipertensão. De acordo com esses resultados recomenda-se programas e campanhas sociais com o intuito de incentivar mudanças comportamentais que favoreçam a redução da prevalência ou incidência do diabetes mellitus e de suas complicações na população idosa.

Recebido em 05/08/11

Revisado em 10/09/11

Aprovado em 11/10/11

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  • Endereço para correspondência:
    Andreia Pelegrini
    Universidade do Estado de Santa Catarina.
    Centro de Ciências da Saúde e do Esporte.
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  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      06 Dez 2011
    • Data do Fascículo
      Dez 2011

    Histórico

    • Revisado
      10 Set 2011
    • Recebido
      05 Ago 2011
    • Aceito
      11 Out 2011
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