Acessibilidade / Reportar erro

QUANTIFICAÇÃO DA BIOMASSA ACIMA DO SOLO DE Acacia mearnsii DE WILD., PROCEDÊNCIA BATEMANS BAY - AUSTRÁLIA

QUANTIFICATION OF ABOVE-GROUND BIOMASS IN STAND OF Acacia mearnsii DE WILD., BATEMANS BAY PROVENANCE - AUSTRALIA

RESUMO

Foi quantificada a biomassa acima do solo de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.), procedência Australiana Batemans Bay, aos 2,4 anos de idade. O povoamento encontra-se estabelecido em solos de baixa fertilidade, com acidez elevada e localiza-se na Fazenda Menezes, no Distrito de Capão Comprido, município de Butiá/RS. A área pertencente à Empresa Florestal Agroseta S.A. Foram selecionadas no total 9 árvores para comporem as amostras. A amostragem destrutiva constituiu na individualização dos compartimentos da biomassa acima do solo (folhas, galhos vivos, galhos mortos, casca e madeira). A coleta de amostras, teve como objetivo a determinação da matéria seca nos diferentes componentes da Acácia-negra. A produção de biomassa acima do solo de Acácia-negra, procedência Australiana Batemans Bay, foi 36,1 Mg ha-1 apresentando o seguinte percentual de distribuição: 20% nas folhas; 19,5% nos galhos vivos; 2,8% nos galhos mortos; 11,8% na casca e 45,9% na madeira.

Palavras-chave:
Biomassa; Acacia mearnsii

ABSTRACT

The above-ground biomass of the Australian provenance Batemans Bay of black wattle (Acacia mearnsii De Wild.), at 2.4 years after planting was quantified. The provenance was established in soils of low fertility, with high acidity, at Fazenda Menezes, District of Capão Comprido, County of Butiá/RS. Nine trees were selected to form a sample. The destructive sampling comprised the individualization of the compartments of the above-ground biomass (leaves, live branches, dead branches, bark, and wood), and the determination of the dry matter allocated in each of these compartments. The production of above-ground biomass of the Australian provenance Batemans Bay was 36,1 Mg ha-1 with the following distribution: 20% in the leaves; 19,5% in the live branches; 2,8% in the dead branches; 11,8% in the bark and 45,9% in the wood.

Key words:
Biomass; Acacia mearnsii

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text available only in PDF format.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

  • ANDRADE, U.R.A. Situação do setor florestal do sul do Brasil. In: SIMPÓSIO FLORESTAL DO RIO GRANDE DO SUL: PRODUÇÃO E MERCADO DE PRODUTOS FLORESTAIS, UMA PROJEÇÃO PARA O ANO 2000, 3. 1993. Porto Alegre. Anais... Santa Maria: UFSM: CEPEF, 1993. p.6-19.
  • ANDRAE, F.H. Washstum, wasser-und nahrost ffhaushalt von Araucaria angustifolia O. Kuntze, Cordia trichotoma Arrab und Eucalyptus saligna Smith. Wien: Universitat fur Bodenkultur, 1976. 140p.
  • BURKART, A. Las leguminosas argentinas silvestres y cultivadas. Buenos Aires: ACME Agency, 1952. 569 p.
  • CALDEIRA, M.V.W. Quantificação da biomassa e do conteúdo de nutrientes em diferentes procedências de acácia-negra (Acacia mearnsii De Wild.). 1998. 96p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Santa Maria, 1998.
  • CALDEIRA, M.V.W. et al. Quantifizierung der oberirdischen biomasse der australischen herkunft Lake George Bunge Dore von Acacia mearnsii De Wild. Forstarchiv, Göttingen, Germany, p.160-165, 2000.
  • CAMILLO, S.B.A. Influencia dos fatores de sítio, espaçamento e idade na concentração e produção de tanino em povoamentos de Acacia mearnsii De Wild. 1997. 47p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Santa Maria, 1997.
  • CAMPOS, J.C.C.; VALENTE, O.F. Considerações sobre o inventário de povoamentos florestais, com ênfase na biomassa e na sua transformação em carvão vegetal. Viçosa: SIF, 1993. 19p. (Boletim Técnico, 1).
  • CANADELL, J.; RIBA, M.; ANDRÉS, P. Biomass equations for Quercus ilex L. in the Montseny, northeastern Spain. Forestry, Rome, v.61, n.2, p.137-147, 1988.
  • CHATURVEDI, A.N.; BEHL, H.M. Biomass production on a sodic site. Indian Forester, v.122, n.6, p.439-455, 1996.
  • EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Levantamento de reconhecimento dos solos do Estado do Rio Grande do Sul. Recife, 1973. (Boletim Técnico, 30).
  • EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. Sistema brasileiro de classificação levantamento de solos: Rio de Janeiro, 1999.
  • FINGER, C.A.G. Fundamentos de biometria florestal. Santa Maria: UFSM/CEPEF/FATEC, 1992. 292p.
  • FORESTRY COMMISSION OF NEW SOUTH WALES. Trees and shrubs for eastern Australia. Sydney: Univ. Press: 1980.
  • GURUMURTI, K.; BHANDARI, H.C.S.; MEENA, D. Studies of yield, nutrients and energy conversion efficiency in energy plantations of Acacia nilotica Journal of Tree Sciences, v.5, n.1, p.36-42, 1986.
  • HALENDA, C.J. The ecology of an Acacia mangium plantation established after shifting cultivation in Niah Forest Reserve. F. Ecol., n.1, p.1-59, 1988.
  • HARRIS, T.Y. Gardening with Australian plants: shrubs. Nelson: Melbourne, 1977.
  • HARRIS, T.Y. Gardening with Australian plants: trees. Nelson: Melbourne , 1980.
  • INSTITUTO DE PESQUISAS AGRONÔMICAS. Seção de Ecologia Agrícola. Atlas agroclimático do Estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 1989. v..3.
  • KALIL FILHO, A.N. et al. Variação genética entre origens e procedências de Acacia decurrens e Acacia mearnsii: relatório científico do laboratório de genética. Piracicaba, 1980.
  • KIMMINS, J.P. Forest Ecology. New York: Collier Macmillan Canada, 1987. 531p.
  • KRAMER, R.J.; KOZLOWSKI, T.T. Fisiologia das árvores. Lisboa: Fundação Kalouste Goulbenkian, 1972. 745p.
  • LAMPRECHT, H. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas espécies arbóreaspossibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. Instituto de Silvicultura da Universidade de Göttingen, 1990. 343p.
  • MIGUEL, A.S.; CANCIO, A.F. Ecuaciones para estimar la biomasa en pie en tallares de chopo a turno corto. Investigación Agraria. Producción y Protección Vegetales, v.3, n.1, p.85-97, 1988.
  • MORENO, J.A. Clima do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Secretaria da Agricultura, 1961.
  • OLIVEIRA, H.A. Acacia-negra e tanino no Rio Grande do Sul. Canoas: La Salle, 1968. v.2.
  • OLIVEIRA, H.A. Acacia-negra e tanino no Rio Grande do Sul . Porto Alegre: Tipografia Mercantil, 1960. v.1.
  • PEREIRA, J.C. et al. Produção de biomassa em um povoamento de Acacia mearnsii De Wild. no Estado do Rio Grande do Sul. Revista Árvore, v.21, n.4, p.521-526, 1997.
  • POLLOCK, K.M.; GREER, D.H.; BULLOCH, B.T. Frost tolerance of Acacia seedlings. Australian Journal Research, v.16, n.4, p.337-346, 1986.
  • POYNTON, R.J. Characteristics and uses of trees and shrubs. 3 ed. Pretória: Forest Department, Republic of South Africa, 1971.
  • RAMBO, B. A Fisionomia do Rio Grande do Sul. 3ed. São Leopoldo: Ed. Unisinos. 1994. 473p.
  • SCHNEIDER, P.R. Introdução ao manejo florestal. Santa Maria: CEPEF/FATEC/UFSM, 1993. 348p.
  • SCHUMACHER, M.V. Naehrstoffkreislauf in verschiedenen Bestaenden von Eucalyptus saligna (Smith), Eucalyptus dunnii (Maiden) und Eucalyptus globulus (Labillardière) in Rio Grande do Sul, Brasilien. 1995. 167p. Tese (Doutorado em Ecologia e Nutrição Florestal) - Universitäet für. Bodenkultur, Wien, Áustria,1995 .
  • SEARLE, S.D. Acacia mearnsii De Wild. (Black Wattle) in Australia. In: BROWN, A.G.; KO, H.C. (Eds.). Black Wattle and its utilization. Barton: ACT, 1997. P.1-10. (Australia, RIRDC Publication, n. 97/72, n.35).
  • SHERRY, S.P. The black wattle (Acacia mearnsii). Pietermaritzburg: University of Natal Press, 1971. 402p.
  • TANDON, V.N. et al. Organic matter production and distribution of nutrients in plantations of Acacia mearnsii in Nilgiris, Tamil Nadu. Indian Forester , v.115, n.5, p.286-295, 1989.
  • YOUNG, H.E., CARPENTER, P.N. Sampling variation of nutrient element content within and between on trees of the same species. In: International Congress of IUFRO. OSLO biomass studies. XVIth, Oslo, 1976. Conference Proceedings … Oslo, Norway, 1976, p.75-90.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    Jul-Dec 2001
Universidade Federal de Santa Maria Av. Roraima, 1.000, 97105-900 Santa Maria RS Brasil, Tel. : (55 55)3220-8444 r.37, Fax: (55 55)3220-8444 r.22 - Santa Maria - RS - Brazil
E-mail: cienciaflorestal@ufsm.br