A osteorradionecrose dos maxilares é uma das complicações mais sérias da radioterapia para o tratamento de tumores de cabeça e pescoço. O manejo da osteorradionecrose continua sendo discutido e há poucos relatos de casos descrevendo modalidades de tratamento conservadoras. Cirurgiões-dentistas da Faculdade São Leopoldo Mandic, Campinas, SP, têm observado melhora no quadro clínico da osteorradionecrose em pacientes tratados por meio de uma abordagem conservadora. A evolução de um dos casos atendidos na faculdade foi publicada na Revista Gaúcha de Odontologia, sendo abordados os aspectos clínicos e imaginológicos da osteorradionecrose em um paciente de 58 anos de idade, acometido previamente por um carcinoma no lábio inferior e submetido à radioterapia. Os sinais da osteorradionecrose foram evidenciados após a exodontia de um molar inferior e decorridos 5 meses da finalização das sessões de radioterapia. Para o tratamento foram combinadas antibioticoterapia e irrigação diária utilizando clorexidina. Após três anos de acompanhamento, foi possível observar a resolução do caso com sucesso e as imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico e reconstruções 3D tomográficas revelaram remodelação óssea após este período de acompanhamento e sem a presença de osso exposto. É possível inferir que a terapia proposta resultou em sucesso e o paciente continua em acompanhamento periódico.
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RGO - Revista Gaúcha de Odontologia
Print version ISSN 1981-8637On-line version ISSN 1981-8637
RGO, Rev. Gaúch. Odontol. vol.64 no.2 Campinas Aug. 2016
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